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Fazer discípulos.
Depois da ressurreição, Jesus se reuniu com os discípulos na Galileia, “no monte
que Jesus designara” Mt 28.16. Não somente os onze, mas também cerca de 500 irmãos
ali estavam reunidos para se encontrar com o Senhor ressuscitado, ICo 15.6. Aquele que
tinha vencido a morte disse a eles: “Toda autoridade me foi dada no Céu e na Terra”,
Mt 28.18. Seu poder e autoridade não mais estavam limitados voluntariamente como
estiveram durante seu ministério terrestre. Ao contrario, como havia sido antes da
encarnação, sua autoridade incluía todo Universo. Com base na sua autoridade
inquestionável, ele confiou aos seus seguidores uma missão.
Segundo o relato de Mateus, ao dar a grande comissão, Jesus disse: Ide, fazei
discípulos de todas as nações, ensinando-os e batizando-os, Mt 28.19. A ordem de Jesus
indica três atividades envolvidas na obra de fazer discípulos. As três atividades não
precisam ocorrer numa sequencia especifica , ao contrario elas se complementam. Ao ir
a lugares diferentes, e finalmente ao mundo inteiro, devem ensinar tudo que Jesus
ensinou, batizando aqueles que o aceitam como Salvador e guardam todas as coisas que
ele ordenou.
Comemoramos quando alguém é batizado, mas o ato do batismo não é o fim da
história, ele é apenas parte do processo de fazer discípulos. A nossa missão é convidar
as pessoas a: seguir Jesus, crer nele, obedecer a seus ensinamentos e adotar seu estilo de
vida. Confiando na autoridade de Jesus, devemos ir a todas as nações, ensinando-as a
observar todas as coisas que dizem respeito à Palavra de Deus, com a certeza de que
Cristo está conosco todos os dias, até o fim dos tempos.
Vigiar e estar pronto.
A nota tônica do sermão profético de Jesus em Mateus 24 é o imperativo para
vigiar e estar pronto. “ficai apercebidos; porque, a hora em que não cuidais; o Filho do
Homem virá”, Mt 24.44. Isso não significa esperar ociosamente, mas estar ativamente
vigilante, como está o proprietário da casa, que permanece atento contra qualquer
possível ladrão, Mt 24.43. Enquanto esperamos de modo vigilante, temos algo a fazer,
como servos fiéis que executam as tarefas que o mestre confiou. Mt 24.48-51.
A parábola do servo mau que negligenciou as suas obrigações durante a ausência
do seu Senhor, tem muito a nos dizer. Esse servo representa os que professam crer que
Cristo virá outra vez, mas não imediatamente. Acreditam que o Senhor está atrasado,
pensam que, ainda a tempo para viver de forma egoísta e desfrutar dos prazeres
pecaminosos que o mundo oferece. Porque, certamente, haverá tempo de sobra para se
preparar para a segunda vinda de Jesus. Infelizmente, essa ideia é uma armadilha
mortal, porque ninguém sabe quando ele virá. Além disso, mesmo que Cristo não venha
logo, qualquer um de nós pode ser chamado para descansar de forma inesperada, o que
acaba com a nossa oportunidade de acertar as contas com Deus. Mas, acima de tudo, a
repetida indulgencia com o pecado endurece gradualmente a consciência, tornando mais
difícil o arrependimento. O diabo não se importa que acreditemos teoricamente na
segunda vinda de Jesus, desde que ele nos leve a adiar nossa preparação para esse dia.
Como podemos estar prontos hoje? Arrependendo nos e confessando os pecados
a Deus, renovando nossa fé na morte expiatória de Jesus na cruz em nosso favor, e
entregando totalmente a nossa vontade em suas mãos. Andando em comunhão com ele,
podemos desfrutar a paz profunda de estar cobertos por seu manto de justiça.
Cristo virá depois das ultimas Grandes Pragas que cairão sobre os ímpios, no
tempo de angustia, para resgatar os santos vivos e mortos. Os pecadores vivos serão
destruídos pelo resplendor da sua Glória, na sua vinda. “Será, de fato, revelado o
iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela