período anterior ds primeiras chuvas. Nenbuma renda era co
que havia muitas teras € poucos agricultores, € dies
terra cra dada “pela palha”. Este sistema vigorou até 0 in
século e ainda hoje, nas zonas mais distantes e nas terras
utiva, &, ds vezes, encontrado em vigor,
O trabalho cscravo náo era, porém, o mal paro a cultura
algodocira, O algodäo, sendo uma lavoura de € tivo curto,
ava trabalho 10 negro apenas de malo a dezembro e sun colheita
vgamente feita por mul inka, como a cana, de ser cu
ado todo o amo. Por isto foram o ietétios compres
durante oito ou nove meses, Também os pregos dos escravos passara
elevar muito a parti pois da extingio do tráfico, ©
wos de seca, manté-los cra um problema. Dal item os faze
civos do Agreste gradativamente substituindo o trabalho excravo pelo
livre, chegando mesmo a pagar « poca, quando
6 algodio subia e queriam amplis la no Sen
carense, chegaram a pagar, em 1863, 19280 reis por um día de ti
balho, (1%) enquanto em Pernambuco, em 1873, os salrios oscilavam
e 15000 e $800. (11) Nesse ano, segundo depoimento de test
os nossos problemas rural, (22) o trabalho
cravo desaparecera completamente das nossas culturas de algodio €
legumes, onde dominava a pequena exploracio, continuando, porém, a
compreender perto de 30% dos trabalh canaviais
Na segunda metade de século XIX, quase um século após o surto
algodociro, novo produto viria transformar as paisagens agrestinas
devastar ireas de mata nos brejos e ampliar a contribuicio
a à economia regional — o café —. Ele se desenvolveria
tanto nas dress de brejo, nas enc as e nos planallos de altitudes
saperiores a 300 metros, co cbordos da Borborema, na área
em que o Agreste € a mata se encontram e confundem. Introduzido
mo Nordeste nos últimos anos do século XVIII (19) e inicio
XIX, (04) 0 café foi por algumas dezenas de anos planta de qui
cultivado apenas para uso doméstico. Nos meados do século X
porém, aproveltando o baixo rendimento dado pela c
'deagícar, fol o café introduzido nas áreas de altitude
Millet, Henrique Augusto, Or QuebraKilor e 2 crie de Eatoura
Millet, Henrique Augusto, Allis à Laune e Crédito Rel, pip. 33
Mari, Colo, Cidade € Homent, pig 934
outer, Fenty, Visgns ao Nerdee, ét. 46.
A Tomo e 0 Homem mo Nordeste 135
nas e tradi
kejo paralbano sua
pida © brilhante; introdurido na área de Bananciras
840, se produto rei desde as últimas
écadas do século pussado até 1925, quando foi liquidado pela pra
Toedens parabibensis, Banancles vives neise período. grandes
mouse al uma aristocracia do café, com corondis, comendador
tario — o de Araruana —. À pequena cidade teve igreja grande
adéncia chegar, tario ma praga que os conhecimentos 16
‘da época näo souberam combater. (19) No seu período áureo 0
Brejo paraibano, aproveitando-se de des
ana “caiana” pela praga da gomose, que atingiu o seu climax
© café teria, assim, o seu auge de desenvolvimento na última
«década do século passado € nas duas primeiras deste século, A des
iruigäo dos cafezas, de 1921 a 1925, provocaria uma volta à cana
deagícar, om Areia e municipios vizinhos, com a criagio de engenhos
padureiros a vapor € a posterior instalasdo de usinas — Santa Maria
em 1931 e a S. Francisco em 1948 (19) — e 0 desenvolvimento das
culturas de famo, em Bananciras, © da agave, sobretudo em Areia,(#
vase, asim, que no maior brejo agrestino houve uma suces
clos económicos em poucos séculos de utilizacio da terra.
clos determinados pelo aparccimento de culturas que subsitufam
Outras geralmente devastadas por pr se porém, que a
dear, o café €, modernamente, a aga lavouras feitas
no estilo de grandes culturas que imperialis € afıstavam para
as áreas de solos pobres os outros produtos. Foram lavouras que car
euros, deixando em situagio de miséria a maioria da populagio.
dio näo tinha, af, grande importincia como nas dicas
penas 3,630
escravos, isto 6 1496 dos cativos da Paraíba, e mas os trae
bulhadores rurais levavam e levar, até os nossos dias, vida de eseravo,
Horiclo de Almeida, o asguto escritor arciense, falando sobre os mora
dores dos engenhos € fazendas do Brejo paraibano, alirma que “Os
16) A in Be Os Ra
7) Almeida, Horkcio, Brejo de Ares, págs. 147465.
18) Almeida. José Anético de, A Poraiba € os seus problemas, pág. 208