Ao Amor E Ao Destino

complementoindirecto 186 views 1 slides Feb 21, 2010
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Aluno sob anonimato 
 
Ao Amor e ao Destino 
 
 
Há tanto tempo Te conheço, há tanto tempo Te sinto, Te quero, mas apesar 
disso Tu não me conheces, não me sentes, não me queres. 
Já perdi a conta  ao  tempo, àquelas que tomaram  a Tua forma.  Tu não  tens 
conta a fazer pois eu nunca assumi o Teu lugar. 
Já esperei, já desesperei, voltei a esperar, voltei a desesperar. 
Dizem que a esperança é a última a morrer, mas se assim fosse eu já não cá 
estaria. 
Talvez seja por Ti que espero, talvez seja por Ti que sigo, Destino. 
Com o tempo acabei por não Te querer, por não Te sentir, pois amargas eram 
as horas em que Te sentia e sabia que não me sentias, em que Te queria e 
sabia que não me querias. 
Mesmo  assim,  mesmo  tendo  desistido,  doía-me  não  Te sentir,  pois  não 
consegui deixar de Te querer. 
Agora, finalmente entendo, espero-Te a Ti, Amor, mas também a Ti, Destino, e 
consigo, finalmente, deixar de Te querer, tanto, e de Te sentir, de todo, pois sei 
que apenas tenho de esperar, de Te deixar fluir, Destino, pois há de chegar a 
altura, o tempo, em que eu Te conhecerei a Ti, Amor, e sentir-te-ei e querer-te-
ei, e Tu conhecer-me-ás e sentir-me-ás e querer-me-ás, Amor, pois o Destino, 
esse que eu não conheço por completo, mas conhece-me a mim, encontrar-me-
á na devida altura e actuará como está traçado nas estrelas que, tal como os 
olhos do meu Amor brilham, brilham luminosas. 
Espero, tal como a pétala de uma rosa vermelha, arrancada pelo vento, como o 
meu  coração  foi  por  Ti  arrebatado,  Amor,  por  cair  nalgum  poiso,  o  Destino, 
onde Nos conheceremos, Tu e Eu, Nós, Amor. 
 
                                                                  Afinal Há Esperança 
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