Tal luta quase sempre se processa através de
aviltamento de preços, propaganda enganosa, calúnias,
difamações, tramas, tudo na ânsia de ganhar mercado e subtrair
clientela e oportunidades do colega, reduzindo a concorrência.
Igualmente, para maiores lucros, pode estar o indivíduo tentado
a práticas viciosas, mas rentáveis. Em nome dessas ambições,
podem ser praticadas quebras de sigilo, ameaças de revelação
de segredos dos negócios, simulação de pagamentos de
impostos não recolhidos, etc.
Para dar espaço a ambições de poder, podem ser
armadas tramas contra instituições de classe, com denúncias
falsas pela imprensa para ganhar eleições, ataque a nomes de
líderes impolutos para ganhar prestígio, etc. Os traidores e
ambiciosos, quando deixados livres completamente livres,
podem cometer muitos desatinos, pois muitas são as variáveis
que existem no caminho do prejuízo a terceiros.
A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se
agressiva e inconveniente e esta é uma das fortes razões pelas
quais os códigos de ética quase sempre buscam maior
abrangência. O egoísmo desenfreado de poucos pode atingir um
número expressivo de pessoas e até, através delas, influenciar o
destino de nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de
minorias poderosas, preocupadas apenas com seus lucros.
Portanto, quando nos referimos à classe, ao social, não nos
reportamos apenas a situações isoladas, a modelos particulares,
mas a situações gerais.
O egoísmo desenfreado de poucos pode atingir um
número expressivo de pessoas e até, através delas, influenciar o
destino de nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de
minorias poderosas, preocupadas apenas com seus lucros.
Sabemos que a conduta do ser humano pode tender ao egoísmo,
mas, para os interesses de uma classe, de toda uma sociedade, é
preciso que se acomode às normas, porque estas devem estar
apoiadas em princípios de virtude. Como as atitudes virtuosas
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