Apostila Comissários de Voo WINGS.pdf

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About This Presentation

apostila


Slide Content

Oo

NS

ESCOLA DE AVIAÇAO

Prezado aluno(a},

A Wings Escola de Avlag3o está desde 1997 profssionalizando alunos para a aviagSo
Civ Desde o principio se destaca pela exceléncia na formaräo de seus alunos, e pelos
ótimos resultados destes nas avallagdes da ANAC, muitos excalunos Wings hoje
trabalham em renomadas empresas aéreas do Brasil exterior.

Nosso corpo docente & formado por profisionais graduados por grandes
universidades e possuem ample experiéncia na auiaçäo global, dessa forma as nossas

aulas sdo ricas em conteúdo e aluno sai realmente preparado ao final do seu curso

‘Com imensa satisfagSo estamos Ihe fornecendo esse material didätico para estudos!
Este material fol revisado e é sempre atualzado para que vocé, aluno(a) WINGS,
receba 0 que há de melhor!

Lembrese, esse & um MATERIAL DE APOIO para os seus estudos, ele nio
necessariamente segue igual 20s materials das aulas que 530 passadas no proetor da
sala, portanto aprovelte 20 máximo tanto essa apostila quanto os materials
apresentados em sala de aulat

‘Trabalhamos forte para entregar um material de exceléncia e também contamos com
a sua parceria em nos informar caso encontre algum erro ou algo que possa ser
melhorado nesse material. Dessa forma por gentileza nos envie uma foto ou print da
observaçäo em questáo para o WhatsApp 11 99631-9486 ou se preferir envie para o
email [email protected] com uma breve descriglo do tema encontrado.
través destes canals voct também poderá nos enviar cíicas e sugestöes sobre esse
material didético.

Desejamos excelentes estudos!

WINGS ESCOLA DE AVIAGÁO — DESDE 1997 CRIANDO NOVOS HORIZONTES.

Estamos interessados naquilo que nossos alunos tem
para nos dizer.

Por isso abrimos um canal direto para que vocé, aluno
Wings, possa tratar sobre assuntos de seu interesse.

Somente o Diretor da Wings irá receber o seu email!

Náo esquega de colocar no email o seu nome completo
e turma!

Mande sua mensagem para:

[email protected]

WINGS

DEVS Seja Louvado!

=$
WINGS

ESCOLA DE AVIAÇAO

Regulamento do
Curso de
Comissario(a) de Voo

Regulamento do curso de Comissario(a) de Voo

Este regulamento tem a finalidade de esclarecer e transmitir aos alunos as normas, direitos e deveres do
euro de Comissário de Voo baseado nas normas da ANAC.

Validade da Homologacáo do Curso Pela ANAC.
A valdade da homologagáo do curso de comissário de woo pela ANAC é de 05 (cinco) anos contados a partir:
da data de inicio ou revalidasdo da mesma,

Pré-Requisitos.
dade mínima 18 anos ou a completar até o término do curso.
Escolaridade Ensino médio completo (2° Grau).

Documentacáo Obrigatória Para Matrícula.
(Os candidatos ao curso de Comissário de Voo deverio no ato da matrícula

apresentar:
1 foto 3x

-Cópiasimples do RG, CPF, Ttlo de Eleitor e Certificado de Reservista (para

homens)

Cópia Autenticada do Ceriflcado de Conclusäo do Ensino Médio;

- Cépia do Certficado Médico Aeronáutico (CMA) que deverä ser entregue:

até 30 día após a efetivagdo da matricula.

Cópia do Comprovante de enderego em nome do aluno;
-Preenchimento de ficha de matricula fornecida pela Escola

(Obs. aluno erä prazo máximo de 10 dias a parti da realizado da matrícula para a entrega de tod
documentagäo exigida que ainda estiver pendente, do contráio terá a sua matrícula cancelada. At
‘excesdo será o CMA onde o aluno terá 30 dias após a matrícula paraa entrega do mesmo,

Uniforme.
A Wings Escola de Aviaçäo Civil, seguindo os citriosde todas as Companhias Aéreas, adota uniforme para
05 alunos de Comissário de Voo.

(uniforme será entregue a0 aluno, após asolicitasdo e pagamento do mesmo, no prazo medio de 30 (tinta)
is, Au a entrega do mesmo. aluno deverá obrigatoriamente vir com traje social no seguinte pacräo:

Para as alunas: Blazer preto (caso queir retirar o blazer o mesmo,
devers ser usado dobrado junto ao braco esquerdo), blusa ou camisa
branca com manga (sem decote), cala social pret longa, sia preta
abaho dojoelho,sapato pretoliso sem detalhes, fechadocomsalto alto
de no máximo 5 (cinco) centímetros, mei cal fina, fs 15, 20 ou 40,
cabelo devidamente preso em rabo de cavalo ou coque bai, tanga
com comprimento ndo utrapassando a metade das costas (altura do
ut), maquiada, unhas pintadas na cor nude, branco ou vermelho e
brincos no lóbulo da orelha ou no máximo um centímetro da orelha
{6 permitida autiizagio de apenas um brinco em cada orelha). Näo sä0
permitidos piercings nem tatuagens aparentes.

Para alunos: Teno de cor escura (caso queiram retiaro blazer o mesmo deverá ser usado dobrado junto 20
braço esquerdo),cala social preta,sapato social preto fechado, com mela peta, camisa social azul clara e
{ravata preta. O aluno deverá ainda, estar barbeado, com 0 cabelo curo e penteado, sem brinco € piercing,

Todos os trajes deverdo ser utilizados com botton o lado esquerdo do peito e crachá, pois fazem parte do
uniforme da Escola

Em caso de perda ou roubo do crachá o aluno deverá comunicar imediatamente à secretaria da Escola e
<deverd pagara taxa vigente para a reposiso de cada crachá extraviado,

Em caso de perda ou roubo da apostl do curso, aluno deverá comunicar imediatamente secretaría da
Escola e deverá pagar taxa vigente par a reposlgäo de cada apost extraviada,

[Nao é permitida a troca de vestimentas no interior da escola, ou seja, o aluno deverá obrigtoriamente vir
trajando o uniforme antes de adentrar no ambiente interno da enidade.

No é permitido no interior da escola o fora desta, 9 uso de apenas algumas partes do uniforme, ou sea,
ada aluno mesmo estando fora da WINGS deverá rajar o uniforme completo ou trajar qualquer outra
vestimenta que no o uniforme ou parte dele.

Sempre que estverde uniforme o aluno deverá manter os bons costumes, postura, respeto e educasáo para
com todos os seus semelhantes, ndo será tolerado atitudes opostas à estas, dessa forma o aluno concorda
que jamais poderá ingerir bebida alcóoica assim como quaisquer atos que o desabone ou mesmo desabone
escola enquanto ester com o uniforme da WINGS.

Os alunos que descumprirem qualquer exigéncia da escola, acordadas em contrato de prestagdo de servi
educacionais e/ou descritas nesse Regulamento de Curso, estardo sujetos a adverténcia escrita Alertamos
que os alunos reincidentes esardo sujeitos à suspensáo de 03 días de aulas sem reposiclo da mesma; se
mantido o comportamento indisciplinado o aluno poderá a qualquer momento ser expulso a crtério da
Escola

Programaçäo Sequencial
(Oscursos serdo ministrados nos periodos matutino das 09:00 ds 12:0, à noite das 19:30 à 22:30 (So Paulo)
19:00 3s 22:00 (Sorocaba), de segunda à quintafeira com duracáo aproximada de 03 (tré) meses e meio.
Seräo ministradas também turmas aos sábados das 08:00 às 17:00 com duragäo aproximada de 05 (cinco)
‘meses. A critéio da escola o curso poderá ter o seu final prorrogado, respeitando se, no entanto, a carga
horária mínima prevista pela Agéncia Nacional de Aviagdo Chil - ANAC.

Cabe ao aluno respeitar e cumprir o horário de entrada, intervalo e salda das
aulas. A escola tolera 15 (quinze) minutos apds o horário de inicio das aula para
‘alunos que por ventura chegarem atrasados poderem adentrar em sala, mesmo
Ido será permitido para alunos que chegarem no horário e permanecerem fora
da sala sem justo motivo; após esse período de toleráncia aluno devers aguar-
dar o horário de intervalo para poder ingressar em aula; neste caso, o alunoterá
presenga na lista de chamada somente na segunda aula.

O horário de intervalo para todos o cursos é de 10 (dez) minutos e a toleráncia limite para regresso em
sala de aula será de mals 05 (cinco) minutos. O aluno que desrespeita esse limite estará dispensado e
ficará com fata na segunda aula, Para turmas de sábado o intervalo de almogo serä de 01 (uma) hora € a
toleráncia imite de atraso permanece em OS (cinco) minutos para o regresso.

O aluno que desrespeitar essatoleränca card com falta no segundo periodo do curso.

Faltas com atestados
CO aluno deverá cumpri no mínimo 75% da carga horária por disciplina de acordo com a expéncia da ANAC,
podendo repor aula sem custo fnanceiro somente mediante atestado médico. O atestado médico original
‘ou cópia autenticada deverä ser entregue na secretaria da escola at 24 horas após a falta, ou no primeiro
dia til subsequente, ndosendo acito declaragBese outros tipos de atestado como de trabalho, etc. O aluno
ddeverd também preencher a solicitacio de reposiçäo de aula.

Faltas sem atestados
Os alunos que näo possuirem atestado médico e necesstarem repor aulas deveráo preencher a slictaçäo
por escrito via formuláro na secretaría da escola e mediante ao pagamento.

Aplicaçäo e Revisäo de Provas e Testes. a
Seräo aplicadas avalaçBes e simulados por matéria ao longo do curso
afım de esta os conhecimentos absorvids pelos alunos.
No final do curso será aplicado 01 (um) EXAME FINAL do curso todo,
com (10 questôes de cada matéria),
© aluno que por ventura no lograr éxito, ter a opçäo de fazer uma
1

prova de recuperagäo, mediante a0 pagamento antecipado descrito em
contrato. Esta prova também possul nota de corte de 7.0 (sete) pontos.

Inteiros,substituindo a média anterior.

[Nao será permitida a realzagäo de uma tercera prova. Ao efetuar o pagamento da prova de recuperaçäo, ©
aluno declara estar ciente e de pleno acordo quanto a essaopgio.

Aprovaçäo Na Parte Teórica do Curso
De acordo com o Manual do Curso Comissärio de Voo expedido pela ANAC, 0 aluno no poderá ter fatas
superiores a 25% (vinte e cinco por cento) do total do número de horas aulas previstas para cada uma das.
disciplinas constantes no Plano de Unidades Didáticas do mesmo manual (tem 73)

O alunofa) deverá ter no mínimo média de 7.0 (sete) pontos intiros em cada disciplina. A Wings Escola de
Aviaçäo Chil no fomece e nem fornecerá informagdes relativas aos dias em que o aluno ter altas, cabe 20
aluno ter controle igoroso de sua presen.

= Certificado de Conclusáo.
Para ofa) aluno(a) será emitido o Certificado de Conclus3o do Curso. Cada certificado
ters numeraçäo própri para controle interno € para controle da ANAC. Para a retirada

» do certificado o aluno ou seu representante legal deverá assinar o livro de entrega de
> certificados, repesentante deser tre procuro reconhecia em caróri para
à read. O cercado srd emo no praro meso de 30 das pds a condus3 do

Certificado Médico Aeronáutico (CMA)
E obrigatöri atodos os alunos realizarem o Exame Médico (CMA) em órgño cre
denciado pela ANAC e entregara cópia do CMA (obtida através do ste da ANAC)
para a Escola em no máximo 30 (tinta) das após a realizagño da matricula.

Reprovagäo do CMA
À no obtengäo do CMA por incapacidade física tem como consequéncia a impossiblidade de obtencio da
licença pretendida inicialmente e isenta a Wings Escola de Aviaçäo Civil e a Agencia Nacional de Aviso
Gil - ANAC de qualquer responsablidade decorrente de uma eventual náo obtençäo do CMA.

Treinamento Prático de Sobrevivencia

ida:

Unidade Sáo Paulo: ds 05:30 da mani (da porta da escola)
Unidade Sorocaba: 5 05:00 da manhä (da porta da escola),

Enderego do Campo Prätic: Estrada dos Corréas Km 7,8, Bairro Corréas, Ars, SP.

“Vp atm FRADE ordem pode variar devido fatores meteorológicos e/ou outros)

Y Café da manha (alimentos levados pelos alunos)
Briefing como Instrutores;
Y Distribuigdo de tarefas;
Y Preparado parao trelnamento;
Y Marinharia
Y Mockup (stuagües de emergéncia em aeronave);
Y Treinamento de combate ao fogo;
Y Treinamento de selva;
Y Primeirossocorros;
Y Casada tumaga;
Y Debriefing.
Er es
Y Alimentos e bebidas para o seu café da manhä e outra alimentacáo somente em horário permitido.
pela coordenagäo: Por exemple: no retorno (no ónibus de vota);
Bond;
Lava;
1 cobertor (sacos de dormir náo s30 permitidos)
Tenis (elho)
Casaco;
Blusa de malha com e sem mangas;
Blusa de fi;

Calga Jeans (sem cito e sem rasgo)
Roupa para piscina (roupa de academia, bermudas, calgas e camiseta). Näo 530 permitidos biquínis
nem shorts;

Um conjunto de roupas Impas para troca no retorno;

Toalha e objetos de higiene pessoal;

Repelente para insetos;

Protetor solar:

‘Agua (1 garrafa pequena);

Canivete (opcional

Capa de chuva descartävel (opcional)

Um coco maduro (opcional; coco marrom (duro)

Cámera fotográfica (opcional e no será permitido o uso de cellar);

Leve roupas velhas, pois as mesmas podem rasgar e manchar durante otreinamento;

Lanterna (opcional).

RR RR

REGRAS DO TREINAMENTO

x

Todos os alunos deveräo apresentar RG e cépia do CMA para a realizagio do treinamento (a
usënela de um dos documentos impedirá aluno de realizar otreinamento);

Respeite os horários de cada atvidade, e os intervalos entre as mesmas;
[Nao será permitido o so de brinco, colare, pulseras, anis, piercings, óculos escuros e cintos
[Nao será permitido o uso de lente de contato—usar ócuos;
MENINAS: Os cabelos deverdo ficar presos em todas as fases do treinamento;
As unhas deverdo ser curtas para a sua seguranga e dos demas participantes;
Em caso de menstruacáo levar absorventes para todo o treinamento;
(Comer alimentos leves e saudáveis 24 horas antes do treinamento e beber bastante líquido (água,
his ou sucos naturals; Probigdo da ingestdo de bebidas alcoölcas, no mínimo, até 8 horas antes da
apresentaçäo na porta da escola;

[Nao é permitido leva bebidas alcoólicas;

Proibido fumar durante TODO o Treinamento Prätco;
Os celulares permanecerdo desligados em todas as fases do treinamento;
[Nao é permitido o uso de equipamentos eletrônics (dios, Pad, tablet;
Os alunos serdo separados em grupos, para melhor execugáo das tareas e ineracio;
Preste tengo, evite conversas paralelas, o bom treinamento depende de voce, da sua
partiipagáo, dedicacio e conhecimento das matéris e procedimentos;

eras

SARK KS

LEMBRE-SE: VOCE SERA AVALIADO EM TODAS AS FASES DO TREINAMENTO, A NAO EXECUCÄO DE
[ALGUMA ATIVIDADE ACARRETARA NA REPROVACAO DO ALUNO.

Jamento Prätico do curso.

Responsabilidade e Seguranga aos alunos no Tr

E de inteia responsabilidade da Wings Escola de Aviacáo Civil a seguranga de todos os seus alunos
e Instrutores no Treinamento Prático do Curso, para tanto a escola contrata para seus alunos e
instrutores seguro de vida e acidentes, invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente com a
seguradora Sompo Seguros, situada à Rua Cubatäo 320, Paraiso, Sáo Paulo, fone grande Sio Paulo (11)
3156-2990 demais loca-Hdades 0800 77 19 1190. Fornecemos o servi de transporte por meio de vans ou
énibus.

Celular
E proibido o uso de celular em sala de aula, cabendo a citério do professor solicitar a
retirada do aluno da sala de aula, caso atrapalhe o aprendizado de outros alunos em
sala de aula. O aluno(a) que desrespeitar essa norma ostará dispensado e fícará
com falta injustificada na aula. O celular poderá ser usado somente para acessar
3 apostia, exceto em dia de provas,testes e ain,

Comportamento e Vocabulério

Io ser aceito conversas em volume exagerado, palavras de cali e linguajarinapropriado.
NV será aceto qualquer tipo de desrespeito com os membros do corpo docente e discente

É proibido mascar chiclete e comer em sala de aula ou local inapropriado dentro da institucio.

E recomentável que osfas) alunos as) verífiquem sempre o quadro de avisos da Escola para se informarem
sobre o calendärio de aula e novos avisos em geral.

A escola nio se responsabliza por objetos de valor, materias, documentos, ou quaisquer outros que ofa)
alunofa) deixar nas dependéncias da mesma,

© presente regimento poderá ser alterado sempre que a experiéncia determinar sendo submetido à apre-
iagdo do órgio competente. Oías)alunos(as), através de seus pais ou responsáveis deveräo declarar no
ato de admissdo, que conhecem o Regimento do curso pretendido e que concordam com os seus termos.

Grade Curricular Minima do Curso

E
onu |MATÉRIA fons,
INSTRUCÁO TEÓRICA
Comino de oo a
Sete to $
O ST 3
rase ce rite gere DT u
Segura devas ‘8
ange ea cna =
re a
ior 7
nn Pocreemenenens | 1
Pal Somos a hago ci D
Eneida D 2
Seite E
eer “=
OE
TREINAMENTO PRATICO
cen a oes a
sobre aa Say en Er Rass a
néon 7
SUBTOTAL 5
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
sears earner cg a
SUBTOTAL 2
TOTAIS 159

A WINGS deseja ótimos estudos!

WINGS ESCOLA DE AVIAGÄO CIVIL
WNGS ‘CURSO COMISSÁRIO DE VOO - CMV

+ Sistema de Avaçäo Ci Intemaconal (SAC)
Sistema de Avaçäo Chi (SAC)

Noces de Drelo Aeronáutico

Seguranga de Vo

Falores Humanos

Regulamentacdo Profssiona (Lei N° 7.183)

Código Brasilero de Aerondutica (CBAer)

Nogôes de Dito Trabalhista e Previdenciärio

19.263

Bloco IL.
‘Anatomia e Fisiología
+ Doencas
+ Modena da Aviagäo
+ Primetos Socorros

Bloco IV.
+ Meteorologia
+ Conhecimentes Gerais de Aeronaves
+ Navegacdo

„Päg.373

IRSO DE COMISSARIO DE voo

WINGS ESCOLA DE AVIACAO CIVIL
UNS ‘CURSO COMISSARIO DE VOD - CMV

ETIQUETA & POSTURA

Introdugáo. a
Regras de Etiqueta.. 14
Etiqueta Corporative

Etiqueta aplicada na profissáo de Comissário de Voo...

Regras da Wings.

<
a
:
2
E
3
5

WINGS ESCOLA DE AVIAGÄO CIVIL
‘CURSO COMISSÁRIO DE VOO - CMV

INTRODUGAO
“ETIQUETA PODE SER RESUMIDA COMO SE PORTAR ADEQUADAMENTE EM
CADA SITUAGAO.”

Tor etiqueta 6 saber sentarse numa mesa de
Jantarrequintadissimo, comer naturalmente com
lodos os taheres dspostos à mesa como se
fesse ito todos os dias.

É também saber se sentar A mesa num
ambiente extemamente simples em que os
talheres disponiveis sejam somente coheres e

deks se ullizar de foma natural sem A
Gonstanger, como se vocé assim o fizesse
¿lriamente na sua casa, >

A palavra etiqueta 6 de origom francesa e significa código social de comportamento. É composta
Por um conjunto de regras, estos, normas e hábtos. Determina o comportamento adequado para
‘ada ipo de ambiente e siuaçäo, sea social, profissonal ou doméstica.

Devese aos gregos Sócrates 0
Aristóteles, no séculoIla.C. o conceto
de educagäo, moral e civismo.

© crisianismo, desde a sua adogáo
como relgido ofcial do Impénio
Romano, no söcub IV, até o fal da
dade Média, deteve © monopólo da
educaçäo. caraterizada por idelas de
comportamento moral Herarquizado e
"iuaizado, amén pea cogmaizaco
do saber,

O século XI 6 o tempo da Cavalaia,
das — Universidades © da Nova
Burguesia. Nessa época, suge o
concako de CORTESIA.

No Renascimento, aparece o
humanismo lberado da representagáo relglosa. Em 1530, Erasmo escreve a “Cvlldade Puen e
Baltazar de Castglone pubica, em 1528, o "Manual do Cortesäo‘, primeras obras a abordar
regras de conesia.

À época Barroca 6 marcada pela iualizacdo da vida em sociedade determinada pelas inuéncias
da cone de Luis XIV. E desse tempo a etiqueta ea poltesse.

No século XVII, Jean Jacques Rousseau publica "Emil", o primero Ivro que reñete sabre a
iança e sua educacio.

DE COISSÁRIO DE OO ETIQUETA E POSTURA - PAGINA 13
none

WINGS ESCOLA DE AVIAGÄO CIVIL
‘CURSO COMISSÁRIO DE VOO - CMV

A Revouçäo Francesa trouxe o concello de
igualdade social, mais tarde alterada no período
apoleónico pelos seus novos eltismos.

No século XIX, tempo da Revolugo Industrial e da
democralzaçäo. assistese as mudancas de
atludes em relagdo acs deals de comporiamento
fam sociedade. Com as novas diisdes policas na
Europa, entra em cena o conceio de protocol.
Prolleram os Ivros sobre etiqueta e saber estar

Nos tempos modemos, as preccupacdes ecológicas vém
juntarse aos principios éticos, estéticos e higiénicos em
"Vigor, recolecados perante ás novas sivacées do mundo

{de hoje, contrabalanceando a rigidez dos sistemas de.
valores passados.

Assim, assísimos nos das atuals a0 nowo
“desenvolvimento de uma entidade socia

REGRAS DE ETIQUETA

‘Sto um conjunto de regras convencionadas para
ajudar o relacionamenio entre as pessoas. Está
dhidéa em Etqueta Corporalva e Etqueta
Social, alóm de oulras subdlvisdes menores,
como Etiqueta à mesa e a recente Neliqueta.

O conceito de etiqueta está nimamento igado ao
ato de Conesia, porém vai além, sendo uma
loma de a pessoa que pratca
determinado código de etiqueta demonstrar esta
(onesia, bom como boas-maneiras.
Nomalmente, a etiqueta ndo & escrta, embora
diversos especialstas em etqueta’tenham
posteiomente escrdo seus ros sobre essas
regras.

A etiqueta usualmente rellete formulas de
Cordula as quis a tado da socedade

DE COMISARIO DE VOO ETIQUETA E POSTURA = PÁGINA 14

WINGS ESCOLA DE AVIACAO CIVIL

Especialistas em etiqueta entendem que ainda que os
conceitos de aducacio e respeto sejam universais, cada
grupo tem sua foma pecular de demonstar esses
Senimentos, e © melhor caminho sera respelar as
Glerenças.

A eïquela enguanto regra, situa-se excusiamente no
‘campo moral, no send regulada por is ou decreos, sendo
as intagóes a determinado código de equeta punidas.
apenas no Ambto socia.

DICAS:

Está de mal humor? Que pena, mas o mundo ndo tem nada com isso! Disarce e tente ser gentl
É pecado sem chance de absolvicao crilear de modo agressivo alguém em público (mesmo
quando a obseracáo for perinente). Tem gente que acredita que isso 6 ser asseriwo. Pura
bobagem! Se precisar chamar a atenço de alguém o aca em particular

WINGS ESCOLA DE AVIAGÄO CIVIL
‘CURSO COMISSÁRIO DE VOO - CMV

Ser elegante na hora de comer 6 dlerente de se

almentar. Exige também o cuidado com a apresentagäo

dos prats. Isso ndo tem nada a ver com ter grana! Saber

para que servem as coisas ajuda a náo pisar na bola.

Por exemplo: O sousplat pronunia-se Supla) 6 um prato
grande de material variado
Que fica embaixo dos pratos
salgados durante a refeiäo.
Happy hour na empresa nao
6 Happy hour com os amigos.
num final de semana... 6
ambiente de — trabalho!
Poranto, compartese de
maneira adequada.

ETIQUETA CORPORATIVA
entes ETIQUETA
OS RENTE

As regras podem variar bastante de acordo com
o ligar e área de aluacdo, mas, ae

independentemente de mais ou menos formal, ©

locas as profssées requorem comporlamenios 4

básicos u
Vestuário feminine

As mulheres tém uma possblidade maior de erar do que os homens, jé que possuem grande
dwersidade de vestuäri. Quando uma empresa acota um unirme este problema $ sanado.
Algumas regras básicas devem ser obedecidas quanto ao uso deste unilome:

O uniforme deverd estar sempre bem conservado, passado e Impo.

Estar unitormizado significa estar vestindo todas as partes que o compée. Se for necessárto tocar
de roupa faga-o ineramente.

O cabelo deve estar sempre bem conservado e límpo. As unhas devem estar sempre bem
paradas e pintadas, pos na aviacáo a unha pintada faz parte da ublzagdo do uniforme.

Evite: saltos muito fos, roupas muito ajustadas que marquem as roupas ínimas e maquiagem
muito carregada.

Maquiagem para rabalhar náo 6 maquiagem para fest, portant, ndo exagero para ndo parecer.
vulgar.

RECOMISSARIODEVOO-ETIQUETAEPOSTURA - PAGINA 16 EN

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Vestuário masculino

O homem deve mostrar, sempre, que est em dia
com a higiene pessoal. G ideal 6 que a roupa tenha,
no final do día, o mesmo aspecio que tinha pela
‘manha. O unilorme geralmente é social, com gravata
e manga longa

© termo 6 obrigatóro © deve estar sempre limpo,
conservado e bem passado, se näo ester vestindo-
o, caregue-o dobrado sobre © braco esquerdo. O
cabelo deve estar sempre Impo, bem corado e
arrumado, lembre-se de que a aviacáo segue
Padröes da aerondutica.

Evite:barba por fazer, gravatas com manchas, uniforme rasgado, desiado ou desbotado, sapatos
mal engraxados,

Horárlos
Soja sempre pontul, lembre-se de que 0 avi decola e atrasos poderdo ser considerados falas.

Um profissionalque chega muito atrasado ou falta demais pode ser considerado Improduivo e por
esta razáo uma empresa poderä oplar por náo mant Jo mals no seu quadro de tuncionários,

(Como os hortios de trabalho podem variar, $ importante balancear via profssional e pessoal

Celulares

Durante as aulas, coloque o collar no silencioso o deine as
Iigagóes para serem recebidas pela caixa postal. Mesmo
quando colocado no modo vibrato, o telefone pode fazer
Baruho, porianto, cheque se el está iotalmente siencioso.

‘Se for um assunto urgente, dasculpe-se com seus colegas e
sala da sala, Ninguém precisa ouvi vocé falando ou vo.
escrevendo torpedos.

Redes Socials
‘Se náo puder izer algo que acrescante, melhor näo dizer. Cuidado com o que vocé escreve ou
comenta em redes sacs. Mutas empresas as utllzam como forma de avalagáo do peril do
candidato.

Primeiras impressoes

CComunique-se com todo o corpo: Quando alguém entra na sala sorta, cumprimente e oe nos

hos. Quando ter que apertar a máo de alguém, terha um aperto de mao Irme sem esmagar.
0s dedos da outra pessoa. Quando requstado, laca uma apresentaçäo de 30 segundos sobre
quem voce $e. que vocs faz. Sempre ouga a oulra pessoa atentamente —náo intorompa e nao
‘monopolize a conversa

RECOMISSARIODEVOO-ETIQUETAEPOSTURA - PAGINA 17

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Apresentacóes

Esquecer nomes 6 um problema comum. Para eviar situagdes
embaragosas, repta o nome da pessoa no nico e no Im da Iso.
(Ana? € um prazor conhecé la, Ana). Vocó pode ajuar outras pessoas:
A lembrar seu nome falando-o lenta claramente. O crachá © parte do
Unforme e deverá ser colocado em local visiv do lado esquerdo
próximo ao bolso do terno ou talleuraler ou pendurado no pescogo.
Isso dependerá das normas de cada empresa. O seu nome e foto
devem estar sempre aparentes para que a outra pessoa náo tenha
Siiculdade e lira, iso ajuda na dentficagao-e conhecimento do seu
nome, caso haja a necessidade de cham.

Pladas
Humor $ um tema complicado no ambiente de trabaho. Nunca faga
comentários sobre reläo, género, raga ou preferéncia sexual. Näo envie

pladas por e-mail ou WhaisApp para conhecidos do trabalho. Vocé pode
Pensar que elas sao hifas, mas nem todo mundo pode achar o mesmo.

Contidencialidade

‘Se um colega te conta algo pessoal, guarde segredo. Se ele quser que outras pessoas saibam,
‘ele mesmo contar. Nao faca folocas sobre ex uncionártos ou colegas da empresa, As pessoas
pensarao que vocó fará o mesmo com elas.

ouvir
‘Ouvirsignitica mais do que esperar sua vez de falar. Concontro- ;

se nas palavas da outra pessoa e näo se distal, para ndo perder

aljum porto importante. Resista ao impulso de falar quando

‘alguém laz uma pausa, porque ela pode estar apenas procurando

una palavra, Espere um momento, e entáo fle. Mose alençäo

com a inguagem corporal Sota, concorde ou discorde, conforme.

© caso. Da mesma foma, quando falar ao telelone, use

interigóes que confrmem que vocé compreende o que & do.

Negatividade

Negatvisade 6 como um virus — ela se expande e se españa. Por outro lado, negar um problema
bio também náo 6 produtvo ~ & menor idenúlicar o que está errado e colaborar para uma
solugáo,

Política corporativa

Cuidado com colegas muito ambiciosos, que podem fazer tudo para crescer na carrera, mesmo
que isso envowa dizer coisas deselegantes e mentras sobre colegas. Mantenha um
relacionamento cordial e profesional com seus chefes e colegas. Seja amigavel abeto, mas ndo
vida delanes Inimos sobre sua vida pessoal —um pouco de distancia psicolgica é saudävel.

‘Sempre peca pemissäo antes de colocara ligaçäo em viva vor. Náo é apenas etiqueta: no ©
fazer pode ter consequéncias legais. Se há multas pessoas na sala ou se as pessoas näo se
conhecam, apresente se antes de falar. Falo claramente e devagar. Faga uma pausa para se
ceriicar de que o outro terminou a sua fla. Aparelhos de viva voz podem cortar a voz ás vezes.

GURSODECOMISSARIO DE VOO=ETIQUETA E POSTURA — PAGINA 18

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ETIQUETA APLICADA NA PROFISSÄO DE COMISSÁRIO DE VOO

A lunçäo de um Comissärk de Voo 6 receber bem os
passagolos e Ies dar todo o conforto necessário durante
1900. O Comissäri 6 também um técnico em seguranca,
où seja, responsävel pelo cumprimento das nomas e
procedmentos de seguranca no avido. Para isso ole
recebe tronamento de sobrevivéncia na sea e no mar,
prmeros socoros, el, além de famllarizagáo com os
equpamentos de emergéncia disponives dentro de cada
tipo de aeronave,

É claro que o papel de anfrido a bordo 6 de suma
imporiáncia e ai um outro aspecto & relevante nessa
canela: o preparo psicológico.

É comum o passageiro nao estará vontade a bordo e iso
pode acarelar akeragöes de comporiamento, Cabe ao
Comissário saber idenilicálas © tomar as alludes
convenientes para manté-o relaxado. Nao 6 uma arta tac
Já que sáo centenas de pessoas dierentes, com receios e
reacdes imprevisives. Por tanto é importante demonstra
euro, aulrdade e simpatia ao mesmo tempo, sem
der a elegáncia de lad.

A sua fisionomia num momento mais critico servirá de
roferóncia para acamar os passageros. Devemos
considera o Servico de Bordo de grande importéncia, por
estar dretamente, Igado a0 dia dia do Comissário. Este 6 o trabalho que exercerä durante a
maior parte do tempo € à colocará em contato dete com o passager, durante à viagem.

O Comisario deverá atender satisatoriamente, os diferentes tipos de passageios, sob o aspecto
Social e cultural, sabendo tratar com educagao e simplcidado os mais humides, assim como,
Saber ralar os mais exigentes com elegáncia se ullizando dos principios fundamentais de
ebqueta. O bom atendimento dispensado ao passageir, € de fundamental mportänca, pois ©
mesmo, contibul para o rescimento e expansáo de uma Empresa Aérea Comercial,

As prinipais características pessoais desejäveis nos
‘comissaios de bordo so:
Bom Humor
Autoestima.
Entusiasmo
Espitt de Servir
Humildade
Personaldade Participativa
Facildade de Relacionamento
Bilingue
Criatwidade
Sensbildade

DE COMISSARIODEVOO-ETIQUETAEPOSTURA - PAGINA 19
ada

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APRESENTAÇAO PESSOAL

+Terboa aparéncia, manter a autoestima sempre elevada, Ps.
saber que precisa ndo só cuidar de seu visual, como ter

mancias condizentes com as diferentes crcunsiáncas,
‘Quer no convivio socal como profssional

+ Cuidados com a higiene pessoal (corporal e bucal.

+ Cuidados com a pele

+ Manter a relacio peso / aura

+ Habis saudável

+ Estar com a fstonomia agradävel

+ Roupas Impas.

+ Sapatos engraxados.

COMUNICAGAO

+ Ter boa comunieaçäo verbal (evitar gas, palavies, manter o volume de voz num nivel
agradave)..

+ Ulizar expresses tas como: Bom Dia, Boa Note, Com Licenga, Bom Apette, Desculpe,
Obrigada, Posso Aude, deveräo fazer parte do seu dia dia.

+ Usar'sempre a forma de tratamiento Senhor e "Senhora" para com pax, mesmo que estes
parecam muto jovens.

+ Quando necessári, manter uma conversa agradável com o passage, ou simplesmente
saber ouvid jamais expressar a sua opinido pessoal de forma radical cu impor a suas.
idees.

+ Terconhecimento técnico e estar sempre atualzado com os procedimentos referentes às
suas fungóes a bordo.

+ Ser paciente. Usar de psicología, manter a calma em stuacóes especials

© Sabor se impor em stuagdes dico, sem perdera classe.

+ Usar de formaldade ou inormalidade na Comunicagäo, dependerá da pessoa com que
ood está falando.

COMUNICAGAO NAO VERBAL

+ Muta atençäo na comunicagäo NAO VERBAL (gestos manuals,
posturas “comorals, expressées facials, pois stamos
Constantemente nos expressando desta forma)

+ Pode ser consciente e INCONSCIENTE e mostra exalamente o
Que estos pensando em detomrados momentos

cular com moderacao.

2 Mt © cono slegentemeno postionado em pé ou
sentado.

DE COISSÁRIO DE VOO-ETIQUETAEPOSTURA - PAGINA 20

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UNIFORME

Os untormes definem os grupos. Nas companhias
‘areas os uniformes sao de fundamental imporáncia
Os uniformes definem concellos e valores de cada
‘empresa que se disinguem pelas suas formas, cores
fe design.

Se bem utiizado comibuem para um marketing
posiivo fortalecendo o nome no mercado,
Promovendo a fundamentacdo de seus concotos €
Valores perante o consumidor. As regras de ulizacáo.
säo semelantes as regras corporaivas. Cada
‘ompantia terá as suas normas que serdo exposias
08 novos colaboradores no momento do ingresso 30
Seuquadro funcional. A regra geral se resume emboa 7
postura, boas altudes e boa apresentagáo.

MAQUIAGEM
A MAQUIAGEM É PARTE INTEGRANTE DO UNIFORME. Deverá ser discret, porém present

PROCEDIMENTOS DE ROTINA

A heronave 6 0 local onde passamos a maior parte do
nosso tempo, devemos fazer dela um ambiente
agradével

GALLEYS (COZINHAS)

Mantd-as impas e em ordem.
* Eviar conversas em voz alla, princpalmente

aquelas que tatam de assunlos pessoais où
referentes à companhia aérea na qual trabaha,
(Falta de éica proisiona),

LAVATORIOS
PA

‘Deverdo estar sompre em boas condigöes de uso.

+ A reposicao de papéis para higiene deverá ser feta
discretamente.

+ Durante o voo, a monitoracáo e Impeza dos lavatóros säo de

responsabiidade dos comisarios. =
+ Aoutlizarem os lavalbros, dc Jos em ordem.

COMISSARIO DEVOO=ETIQUETAEPOSTURA PÁGINA 21

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ATENDIMENTO AOS PASSAGEIROS Zu
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PASSAGEIROS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

+ Dar atençäo diferenciada aos portadores de necessidades
especials, doentes,idosos, cra

+ Ofrecer ajuda de forma discreta e som alarde. (Perguntar se
quer ajuda e como ajudä-%).

+ Auxllarna localizacáo da polrona, do banhokro, da bandeja de
‘alimentos, copos e taheres.

+ Reïraros Invölucros dos praos etahteres, informar o que está
Sendo servido. Se necessário cortar alimentos e auxlar na
roleigáo.

+ Se preciso, aluda-os a ulizar o banhero.

+ Tratarcom naturaldadeli!

[RESPEITO A DIVERSIDADE CULTURAL

+ damais esquecer que a bordo tomos pessoas diferentes, com
escolhas religiosas, cultural e socias dlrentes,

+ Eviar qualquer to de conversa sobre esse assunto com
passageios, a menos que estes queram, mas deve-se manter
1 conversa num palamar amistoso, sem interfere nas escolhas
pessoas, e sem discut ou impor pontos de vita

+ Assuntos delicados como politica, futebol, eligi, escolha
sexual, devem ser eviados, pos geralmente causam muita
polémica

+ Assim como 1pos de alimentos, vestuäro, tejetos locals,
Sotaques, ec.

PESSOAS FAMOSAS

+ NAO gostam de serem reconhecidas e assediadas.

+ Dirja-se com naturalidade na hora do senvigo de bordo.

+ Soja discreto e somente puxo conversa se for dado esta abertura
+ Se a pessoa optar por car quieta, respete essa escolha

RECOMISSARIO DE VO ETIQUETA E POSTURA - PAGINA 22

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RESTAURANTES

Devemos saber como nos comportar em qualquer tipo de ambiente, assim como à mesa.
(Educado / Observacdo). Sea elegante, ja das gates, aprendendo como se portar e comportar
estas ocasidos.

= 0970


LE

+ Näo coloque o cotovelo na mesa, náo fale de boca chela, nunca comece a comer antes que
todos estejam servicos,

+ Uses theres eos, pegue no garo e na faca da maneira correa, ponha o guardanapo no
colo e use-o quando necessáro.

+ Os taheres em vota do prato so os necessários para os pratos que sero servidos. Pelos
taheres voce já sabe o que será olerecido. Se houver uma sopa, teremos uma colher do lado
elo do prato. Se for servido um pralo de peixe ou frutos do mar, leremos talleres.
apropiados,

+ Cada tipo de bebida requer um dierente ipo de copo. Saber dferenciá-los será de suma.
importancia para o bom desempento profesional.

HoTEIS

Usar roupas descentes o discrets, no restaurante, reas comuns o piscina. Bons modos à mesa.
(Café da manhä, almogo e jantar. Agr educadamente e respetosamente com empregados do
hotel assim como com os hóspedes. Estamos a servgo, mesmo no pemolte. estamos
representando a empresa em que trabahiamos.

ESTAMOS CONSTANTEMENTE SENDO OBSERVADOS!!! A forma como nos apresentamos
publcamente, a simpatia, a aparéncia física, a maneta de vestr, a elegancia, o controle
Emocional, a forma de nos expressar verbalmente ou gestualmente, mosra 0 que realmente
somos. É assim que as pessoas nos veem. Uma boa apresentacáo pessoal mostra um bom
Profissional

DE COMISSARIODEVOO-ETIQUETAEPOSTURA -PAcına 23

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A dísoio e saber a hora certa de falar säo fundamentals em qualquer empresa. Ainteragáo no
ambiente de trabalho deve ser feta com reservas e respeto. Por isso, 6 importante NAO FALAR.
ALTO e ndo se esquecer de cumprimentar as pessoas encontradas em seu dia a dia, alóm de
bar para os outros que compartinam o mesmo espago que © Seu, com consideragáo e
entendendo que cada pessoa é uma e pensa diferente

J4 o gesto serve para dar énfase ao que está sendo cio.
‘Quando a pessoa o usa de forma excessiva, ela está colocando
ruído na sua comunicacdo e dispersando a alençao das
pessoas.

"Na vida profssionel, se sabe que as pessoas que 580 mais
discretas no comportamento, tém mais suoesso, pois
(conseguem conduziro foco da atençäo para o que de falo elas
Quorem. dexando de chama a atengáo sobres, para chamar A
a atençäo sobre o que de fo interessa,
o
Pesscas que inlamam muito, falam muito ato © chamam muta
atencáo, em geral causam distürbio no ambiente de trabalho e acabam náo sendo chamadas p
Goisas que sáo importantes. Tudo que feito em excesso pode prejugcaro ambiente de trabalho

"A etqueta de hoje é associada à qualidade dos elacionamentos, à criacdo e à manutencáo de
uma imagem de profssionalsmo compatvel com a imagem que as propria empresas buscam
proetar junto a cientes, consumidores, parceros e opinito pública. Alguns funcionários nem
Percebem que arapalham ou prejucicam a imagem de uma compania.

"As pessoas que náo dominam a etqueta profsslonal na mara das vezes, nem se do conta
das gales que cometem, denunciando sua fala de traquejo e refinamento, prejudicando sua
Carreira e amanhando a magem da empresa onde trabalham”

“O mundo de hoje é das pessoas que fazem acontecer. daquelas que se comprometem. se
engajam em causas justas, dos que tém vontade de aprender e de serem cada vez melores”.

re + ES

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REGRAS DA ESCOLA
À Wings Escola de Aviaçäo Civil seguindo os ctéros de todas as Companhias Aéreas adota o
únilomme para os alunos Comissarios de Voo. O unilorme após o seu pedido ter prazo médio de
30 días para a entrega, alé que sto ocora o aluno deverá obrigatoriamente vi com traje social
o seguine padräo:

PARA AS ALUN
Blazer preto, caso queka retar o blazer conservádo dobrado junto ao brago esquerdo, blusa
Branca com manga, caca social pretalonga, sa preta abaixo do jelho, sapato preto fechado.
où aberto na frente com salto alto de 5 centímetros, mela fna preta ou cor da pele (Isa)
Cabels devidamente PRESOS em rabo de cavalo ou coque. A maquiagem 6 obrigalöra, assim
como a utlizacdo de brincos no lóbulo da orelna ou no máximo um centímetro da ora.

PARA OS ALUNOS:
Temo de cor escura, caso queir rerar o blazer conservé lo dobrado junto ao brago esquerdo,
cake social preta, sapato social preto fechado com meias pretas, camisa azul clara gravata
Preia. O aluno deverá estar barbeado, com o cabelo curo e penteado, sem brncos e plereng.

BOTTON
O boton faz parte do uniforme da Escola e todos os alunos deveräo sempre uso.

ADVERTÉNCIA
O descumprimento das regras acaretard em advertänca para o aluno. Très adverténcias
acarretam em suspensäo. Isso impossiiará o ano de comparecer as aulas por 3 (nés) dias.
aso necessáro repor essas aulas, somente mediante ao pagamento das mesmas.

BOA CONVIVENCIA

Solictamos aos alunos que mantentam um ambiente agradável e de respeto. Uma boa
Comvvóncia com os colegas, insrutres e funcionários 6 fundamental para o bom andamento das
atviéades e do aprendizado. Tenha cuidado com as palavras e com o tom de voz. Lembramos
que todo o periedo em que permanecerem nas dependéncas da escola cobraremos 0
cumprimento das regras estabelecióas. Isso 05 prepara para as exigóncias que esta protisszo
exige.

TREINAMENTO PRATICO
Só podera ser efetuado após a realizaçäo do exame médico CMA e em caso de aproraçäo no
‘mesmo. Cada aluno faré o treinamento préico junto com a sua pröpra turma conforme
deteminaçäo da ANAC.
AVALIAÇAO
Anota minima necessária para a aprovacáo na avalaçäo na é 7 pontos intros.
Outras avalagóos sordo realizadas:

Etiqueta & Postura,

“Treinamento Präico
(Interesse, es oreo, dedicagdo, pontualidade

re es (ES

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CURSO COMISSÁRIO DE VOO - CMV

INDICE

Prevengáo e Combate ao Fogo

Procedimentos de Emergéncia .

Cargas Perigosas tg ene

Sobrevivencia na Selva
Sobrevivéncia no Mar

Sobrevivéncia no Gelo ..
Sobrevivéncia no Deserto

pácina 26

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PREVENCAO E COMBATE AO FOGO

1.INTRODUGÁO

Un dos maiores marcos da história da humanidad fl
Sem diva, o dominio do 1ogo pelo homem A parr dal. at +O,
sie pode se aquecer, cocinhar sus alimentos e també. e a
und 6 metal para fabricar utensilos e máquinas.
tomando assim possivelo desenvolvmento.

Todavia, esto mesmo logo que consi, pose dest
inclusivo Vidas humanas. Anda noje, quando. log
ameaca, à feacáo do homem moderno $ idéntica a do
homem pine, où sofa ugh. oct) bamem
primitivo ala por desconhecer& natureza do logo, Ja 0
homem maderno, conhece as ogens do ogo, sabe que
se Vata de un fenómeno quimico & conhece tambem
locas oe maneras de noie Combo

Combustivl calor+ comburente=

2.CONCEITO
Fogo ou combusido & um processo de transformagdo química, quando materiais combustveis e

inllamávels, combinados com um comburente (geralmente oxigénio), säo atvados por uma fonte
caloriia einiciam uma reagáo em cadeia, produzindo energía em forma de luz. calor.

3. ELEMENTOS ESSENCIAIS

Normalmente, para que haja combustäo, sáo necessários trés elementos essenciais.

+ Combustivel

Eo que alimenta o logo, facilita sua propagagao e, com pequenas excegdes, compreende todos
os materials sólidos, liquido e gasosos. A grande maioria dos combustiveis sólidos e líquidos,
seräo translormados pela agao do calor em gases, para que, ao se misturarem com o comburente
(Oxigénio), tomam.se inflamáveis

+ Comburente

Eo elemento atvador do logo. O Ongério $ 0 pricipal dos comburentes. Para que haja combustáo &
únecessário que 0 Onigénio contido no ar atmosíérico esteja em concentracáo mínima de 16% (lembrando
que o ar contóm 21%). Abaixo desta concentracdo, até chegar ao límite mínimo de 8% náo
haverá mais chamas e a combustáo de um corpo pode se manisfestar mais lenta. Inferior a
8% nao haverá forma alguma de combustäo.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 27
go DE com

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+ Calor

E o elemento que dá inicio ao fogo, que o mantém e amplia a propagagáo. Como vimos
anteriormente, os combustivels necessitam ser translormados em gases para queimar e,
para tal, precisam obter temperaturas que varlam de um corpo para outro. Dai a gasolina
Quoima mais fácil que a madeira, pois precisa de menos calor para vaporizar.

Reagäo em Cadela

Exist
Neste ponto surge a Cadela de Combustäo. produzindo seu
próprio calor. Os combustiveis, após iniciarem a combustäo
geram mais calor, o qual provocará o desprendimento de
mais gases ou vapores, desenvolvendo entáo, uma
transformagdo ou reaçäo em cadeia, ou seja, o produto de
uma transtormagáo gerando outra translormacáo,
Concluímos assim, que o combustivel, 0 calor & 0
comburente compóém o que chamamos de "Triángulo do
Fogo" e a presenca desses trés elementos 6 0 que
determina a combustao.

4. PONTOS DE COMBUSTÄO

Combustäo 6 toda reaçäo química que há entre uma substáncia qualquer (combustivel) e 0
Oxigénio do ar (comburente), na presenca de uma fonte de calor.

Referente as caracteristicas físicas e químicas, os dados que veremos a seguir säo de
máxima imporiáncia para a provengáo de nono. principalmente no que se relaciona aos
combustivels.

Ponto da Fulgor (Flash Point)

€ a temperatura mínima na qual um corpo combustvel comega a desprender gases ou vapores que
Se queimam em contato com uma fonte extema de calor, náo havendo contudo, constáncia na chama,
devido nao serem os gases suficientes para tal há clardo, mas logo se apaga).

Ponto de Combustáo (Fire Point)

€ a temperatura minima necessäria para que um corpo emita vapores em quantidade suficiente para
que haja chama permanente, quando em contato com o comburente e exposto a uma fonte extema de
calor

Ponto de Ignigäo (Ignition Temperature)

€ a temperatura mínima em que os gases desprendidos por um corpo entram em combustäo sem
aux de fonte externa de calor, Somente a presenga do comburente 6 suficiente à combustáo.

Com 0 fim de Iustramos o que acima foi it, citamos a seguinte exporiéncia: coloquemos em um
frasco pequenos pedagos de madeira, esquentando-os numa chama de gás, com o desenvolvimento
do calor passaremos a observar os Seguintes fenómenos: quando a temperatura alcançar 100°C,
comeca a se despender o vapor d'água: conlinuando o aquecimento, observaremos que a madeira

CURSO DE COMISSARIODEVOO- BLOCO! - PAGINA 28
go DE com

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começa a ficar amarela, marrom e finalmente negra a partir dos 160°C. Se no momento em que
começar a enogrecer acendermos um fésforo na boca do frasco, notaremos que os vapores.
incendiaráo em contato com a chama, mas esta nao se sustentará. Neste momento fl atíngido o Ponto
de Fulgor. Continuando, com o aumento do calor veremos que os gases incendeiam-se em contato
com a fonte de calor extema e se mantém em chamas, entáo loi alingido seu Ponto de Combustao.
Continuando a aquecer o corpo, chegaremos a uma temperatura em que os gases se incendiarao,
somente ao contato com o Oxigónio do ar, mesmo sem o concurso de qualquer Inte externa de calor,
este momento ol alingido o. Ponto de Ignigáo.

5.FORMAS DE COMBUSTÄO
As combustöes podem se classicar quanto à sua velocidade:

+ Ava
+ Loi

+ Explosao

+ Expontanea

Tal diferenciagäo deve-se principalmente à porcentagem de comburente (oxigénio) contido no
ambiente e, também, devido a divisáo do material combustivel, pois quanto mais facionado, mais
Superici estará exposta ao calor e, conseqúentemente, maior quantidade de gases produzir (ex. um
bo de madera quemar comm cia do que a mesma mass da mesa macia em foma
1 raspas ou serragem)

Combustäo Ativa

€ aquela em que o fogo, além de produzircalr, produz chama, isto 6, uz. À razáo deste fenémeno
deve-se ao fato de que tal reacáo se processa em ambiente rico em Oxigónio(ex.loguelra).

Combustäo Lenta

É aquela em que o logo.

56 produz calor a reacio se
Processa em ambiente pobre em Oxigénio (brasei

Explosio

uma combustäo rápida e que atinge altas temperaturas. Essa reacáo se caracteriza por violenta
dlatacao de gases que, consequentemente, exercem também violenta pressäo as paredes que os.
Gontinam (ex. gás de cozinha, pô de serrage, farinha de cereais),

Compustäo Expontánea

Determinados materias, geralmente de origem vegetal, tendem a fermentar quando armazenados, e
dessa femmentacáo, resulta calor que, se elevado gradativamento, faz o combustivel tina seu ponte:

de ianicio (ex óleo de peixes, sedas impregnadas de óleo, vernizes, leo de miho). De igual forma,
determinados produlos, quando em contato com outros, reagem químicamente gerando calr e,
Consequentemente, uma combustáo (ex. Fóstoro branco em contato com o Oxigönio)

CURSO DE COMISSARIODEVOO- BLOCO! - PAGINA 29
go DE com

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6.TRANSMISSÄO DE CALOR (PROPAGAGAO DO FOGO)

(© logo se propaga por contato dreto da chama sobre os materials, pelo deslocamento de partículas
incandescentes que se desprendem de outros materais A em combusiáo ou pela acáo do calor (energia
ou movimento de moléculas de um corpo) Neste limo processo de propagacáo do fogo, a transmissáo.
de calor pode ocorer por:

Conduçäo
É atransmissdo do calor que se faz de molécula para

molécula, pelo simples contato dos corpos (ex.

combustio em uma foquoia,

Convecçäo

‘Quando a transmissäo 6 feta por meio de desiocamento de massa de ar aquecido (mais leve que o a
comum), a qual se desioca do local em chamas levando energa calrlica suficiente para que outros.
materials combustivesabnjam seus pontos de combustäo (ex. chama no topo de chaminés).

Irradiaçäo -Radiagáo
É uma forma de transmissáo de calor por meio de ondas cabificas. A

transmissao se dá por meio de ondas através do espago ou materials
(ex. calor de energa solar)

7.MÉTODOS DE EXTINÇAO DO FOG

Para se extinguir um fogo, basta destazer um dos lados do triángulo, ou agi na reaçäo. Para isso existom
quato possblidades básicas:

+ Restriamento;
+ isolamento
+ Abalamento:
+ Exinçäo quimica,

Rostriamento.

€ um dos métodos mais eficientes de extinçäo de logo, ou sea, quando baltamos.
temperatura do combustivel até 0 ponto em que nao existam mais condigöes de
desprendimento de gases ou vapores quentes. A água, largamente usada no
combate ao logo, 6 um dos mais eliientes agentes estantes.

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Abatamento

Consiste em evitar que o Oxigénio contido no ar atmosférico se misture com os
‘gases emanados do combusivel,tomando-o um produto pouco inlamävel (ex
asta por melo de espuma ou pó químico).

Isolamento

Diminuicáo ou iterrupçäo do campo de propagacáo do logo. É quando se reta o
‘combusivel. O isolamento basela-se na fetrada do material que podeña ser
aingdo pelo logo, evtando a sua propagacdo para outs Areas (ex. ao
verlicamos uma sala em chamas, no podemos única e exclusivamente combaid-
las, devemos, simultaneamente, rear para local isolado tudo o que ainda pode
ser queimado, Imitando assim a propagagäo do fogo).

Extingáo Quimica
Consiste na nterupgáo da reagáo em cade aravés de substáncias cujas moléculas se desassociam pola

‘agdo do calor e se unem com a misturainfamável(gás ou vapor + comburente), formando outa mistua,
Ad iflamävel

8. CAUSAS DE INCENDIO
É 0 fat determinante peto qual um corpo entrou em combustäo, ocasionando um incéndi, ou anda, as
cicunstáncias concomentes à produgao ou intensiieagao de uma combusigo. Podem corer por
procesos químicos, mecánicos ou elétricos, e podem ser classiicadas em:

Causas Humanas

Devido à do dreta do homem, por omissäo, imprucóncia, negigéncia. Descuido, impericia ou ainda por
inesponsabiktade (causas culposas), também pela açäo dreta do homemn que, por motivos psicofgicos
‘ou materais, pode provocar voluntariamente um incéndio (causas dobsas ou criminosas).

Causas Naturals

Provocadas por fenómenos naturals, que se sobrepóem As providéncias de prevengáo adotadas pelo
homem (ex, terremoto, descargas eéticas)

Causas Acidentals
Docorem de faltas

asionais quando, embora o homem tenha se prevenido, por fatores aheios à sua

vontade, incáncos e explosdes acabam por ocorer (ex. choque de veiculo contra uma aeronave em
abastecimento)

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Energia Elotrostática

Principalmente em aviaglo, cuklados especias devem ser adotados em relaçäo à oletricklade estática,
{que se manifesta como um grande rsco de explosdes e ocorréncia de incéncios. Eletricidade estática 60
acumulo de potencialeldrco de um corpo em relagáo a outro. É proveniente do aumento da dierenga de
Potencial entre dois copos carregados com cargas eletcas contra, os quais, ao allgem um potencial
máximo, provocardo uma descarga elética.

Tal energía forma-se por atrio e disimente poderá ser neuralizada, o que só será possivel através de
perfeita ateragem do apareho a ela sujeto, sto 6, pela condugáo da corrente eltrca para dissipacdo na
Terra. O atito de uma aeronave com o ar, faz com que grande quaniklade de energía estáca soja
acumulada, produzindo cargas que, se estverem "isoladas" (sem aterramento) poderao satar em forma
¿e centelna para um ponto errado.

Em fungao disso, avies quando em operacdes de solo, como abastecimento,deverdo antes de mais nada,
e obrigatoriamente, serem atorados,

9. CLASSES DE FOGO

CConvencionou-se, para is de estudo e prevangdo, uma classicacdo do logo em quatro grupos distintos:
Classe A

Classe B

Classe C
Classe D

Classe A (Combustiveis Sólidos)
De uma mansira geral, queimam em superficie e prolundidade, deixando

residuos ao final do processo de queima. Ex : madeira. papel, lecto,
espuma.

Classe 8 (Combustiveis Líquidos)

‘Queimam somente em superficie näo deisam residuos após a queima. Ex
gasoina, cool GLP (gäs iquefeto de petróleo).

A as)
Ecke A oc CAD
E)

conectados à rede eética

Classe D (Metals Profôricos)

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Inlamanı-se em contato com outros produtos químicos, em
{eral o proprio ar. Por e tratar de incéndios especias, exigem
métodos especificos de extinçäo. isto &, por extingáo química
où por melo de agente exintor que se funde em contato como
metal em combustäo, formando uma capa que o isole do
Comburente (método de abalamento), ou ainda, por agente
absorvedor de calor e ndo reativo com o metal incendiado. Ex: Imalhas de Ferro para o combate de
incéndios em Magnésio.

10. AGENTES EXTINTORES

Entonde-se por agente extintor, ceras substáncias quimicas (sólidas, quitas ou gasosas) ou outros
materials que possam ser ullizados na exingáo de um incéndio, quer abafando, restando, nerlerindo na
reaçäo em cadela ou mesmo acumulando lab processos, o que, als, 6.0 mais comun. Baseando-se nos
pps ue vines arman, concis stem dete s gentes cu paris exes de

(Os prncpais e mais conhecidos sto:

Agua

Espuma

6 Químico Séco

Gas Carbénico
‘Compostos Halogenados

Agua im
É a substäncia mais diundda na natureza. É um agente
extintor por exceléncia. Age principalmente par resiriamento,
Où seja, como absorvedora de calor, podendo também, agir
por abafamento segundo a maneira como for empregada
(chweiro où nebina aplcada através de equipamento

apropriado - mangueira ou esguincho especia). Na forma de

{ato sölde, rosa na forma de chuvero, rasa e abafa na iss
forma de vapor ou nebina, age por abalamento somente. O. sue
extintor de H2O, tem um alcance médio de 6 metros e sua

duraçäo é de aproximadamente 30 segundos. Estintor de Agua Pressurizada

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Espuma

A rigor, a espuma 6 mais uma forma de aplcaçäo da água. ("F4
Consitulse de um aglomerado de bohas de ar ou CO2, | a

formadas de película de dgua. Para sua fomaçéo, & us
necessäro um agente espumante. O objetivo da formaçäo de az
‘espuma 6 omar a ägua mais eve, gaseficando-a, permit

Ih futuar sobre os liquidos mais loves que a agua. Apaga o ire
fogo pelo método de abalamento. Entretanto, pela presença as

da ägua, tom também uma agdo secundära de testament.

6 Químico Söco (Pas) ape
Sao consituidos de bicarbonato de sédio, Inamente coseno
Pulerizado e especialmente tratado, para se tomar

repelente à água, perdendo desia manera sua aj
hgroscopicidado. Tem por fnaldade, gerar uma nuvem al
que elmin o Oxigénio (comburente),agindo portato, por pos
abafamento. Alm do bicarbonato de sódo, outros

sgte | |

1

Produtos também säo ulizados, ais como: biarbonato de
Polássio,ostato de amóni, sulato de aluminio, et.

Existom pós especiais para o combate em incendios de
metais profércos (Classe D). Quando usado em áreas

confnadas pode provecar dliculdade de. respitacao Etude Pú Qinio Seco

(parcial) e de visbildade, também tem efeto corrosivo nos
eauamentos elticos alongo prazo. O seu alcance médio
de 2 metros e sua duraçäo de aproximadamente 25 segundos.

ás Carbónico (002)

Biéxido de Carbono ou Diéxido de Carbono säo outros pao

nomes que se dao a este agente extintor. € um gas mais Viele

pesado que 0 ar, o à temperatura e pressäo normals, & ñas

considerado inerte, sem cheiro, sem cor e náo condutor | purs
\ E

ética. Quando comprimido a cerca de 60
), se liqUetaz, permiindo assim ser
armazenado em clindros. Näo é um gás venenoso mas,
conforme a quantidade contida no ambiente, pode se

tornar sufocante. Age por abafamento, sendo secundado

por uma asáo aullar de resinamento por suas iaa
Caracteristicas de baixa temperatura e, devido a esse

fator pode causar quemaduras se usado
inadeguadamente. Alcance médo de 15 metros e
duaçäo — aproximada de 25 segundos
Compostos Halogenados.

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4

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Sao produtos que tem na sua composigae Carbono
‘mais o Fluor, Cloro, Bromo ou lodo. O nome HALON

provém da expresso inglesa, de Halogenated E a
Hydrocarbon(Higrocarbonetos Halogenados). Varios
sio os tipos de agentes halogenados existentes,
‘embora os mais conhecidos sejam;
HALON 1011 = Bromoclorometano (CH2B101) 4
HALON 1211 « Bromociorodiflwometano (CBrC1F2)
HALON 1202 = Dibromadituorometano (CBr2F2)
HALON 1301= Bromotrfluoremetano (CBrF3).

HALON 2402 = Dbromotetrallxoromelano (CBIF2CBIF2)

(Os HALONS säo gases ou líquidos que vaporizam rapidamente em contato com o logo, e devido a este
fato, após 0 uso, deisam poucos resíduos corrosivos ou abrasivos. So maus condutores de corer
elética e possuem alta densidade no seu estado líquido, o que permite seu armazenamento em
depósitos compactos.

Quanto a forma como se apresentam, podem ser Iquidos vaporizantes ou gases Iiguefltos, ambos.
expelidos por propelente gasoso (Nirogénio). Aluam por abafamento ou interupeao da reagáo em
cadeia, O seu alcance mádi à de 2 meros e sua duragao aproximada de 8 segundos.

11. EQUIPAMENTOS EXTINTORES.

Gaine Supone

Consiera-se aparelho extrtor todo equpamento
desinado à exincáo imediata de principios de
incéndio ou sea anda em sua fase nici. Sao fetos
para ulizacdo rápida e, poressarazáo, a sua efcácia
ficard condicionada ao lá acesso ao equipamento,
‘20 perleto servigo de manutengáo e ao conhecimento
por parte do operador das téenicas de exinçäo do
foge.

{Quanto A forma de condupáo e utizaçäo podem ser
vidos em portäteis (permite ser usado por uma
única pessoa) ou carretas (extintores sobre rodas
‘operadas por mais de uma pessoa)

‘Quanto ao principio de funcionamento. podem ser químicos (por meio de reacáo química entre produtos
— ex. espuma) ou pressuizados (requer um gás expelente para espulsáo do agente extintor - ex água,
POS,C02)

Os extintores pressurizados podem ser divididos em:

+ Pressio Interna (pressurizado) - Já possuem o gs expelente dentro do recpiente. misturado com o
agente extintor ou, ainda, o proprio agente extintor enconta-se comprimido

+ Pressäo Injetada(pressunzável) - Recebem o gás expelente somente no instante do uso, através de
‘um Giindro aunar que Poderä ser localizado do lado de fora ou de dentro do pröpre recipiente.

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© uso de determinado extintor dependerá da Classe do Fogo. Portanto, o conveniento amprego dos
dlerenes extntores evtará que seu operador e submela à riscos desnecessar, tas como choque
ético, respingos de líquido inflamáveis etc.

12. SISTEMA DE COMBATE AO FOGO EM AERONAVES

EXTINTOR | À e e D
¡CLASSE SÓLIDO Llauıno ELETRICO | PIROFÓRICO
Sm Sin Nao Nao
Aqua | Pestriamento | Abalamento | Gonaurcorente | Aimenta a

Resiiamento | cles combusiae om
ES
si Nao Nao
Espuma | Abatam Conduz comente | Alimenta a
spuma —Resitamonto Aesiiamene aldca combusiao om
ES
Sim Sim Sim Sim
POS. | Principio de Roatamento | Abalamento Alguna pos
inebnaio om especials
poauenas ar
Sim Sim Nao
coe Abalamento | Abelamente
‘neato om Resiiamento | Restamono
pequenas areas
Sim Sim Sim Sim
HALON Abalamento pare | Abalamento | Abalamento | Abalamento
fogo de supero Exingao
guimea

Entende-se por sistemas de prevengäo e combate à incéndios, o conjunto de meios com o qual se
pode dar inicio à agáo de extingáo do logo, quando da ocorréncia de sinistos.

Nas aeronaves encontramos dois distintos sistemas de extinpáo.

+ Sistema Fo:
+ Sistema Porat

Sistema Fixo

€ conctiuido de detectores de logo e
superaquecimento, garrafas extinoras para os

motores (localizadas no
"compartimento do tram
de pouso principal.
APU" (localizado no
cone de cauda) e
garrafas para protesáo
os toaletes localizado abaixo da pia, ao lado da Ineira) O agente extintor
úllizado 6 0 FREON 13.8-1 (Bromotiluometano ou Halon 1301). Quanto

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ao acionamento dos extintores fos, estes podem ser manuals (motores e, APU) e automáticos
(toaletes). Os manuais deverdo ser acionados pelo Comandante, na

Cabine de Comando, após detectado o incéndio que será acusado por um conjunto de alarmes
audiovisuais localizados no painel do avi,

Nos toaletes, os sistemas ficos de extingáo entraräo automaticamente em acdo quando a
temperatura no local atingir 174".

Sistema Portátil

É consituido de extintores manuais que variam de acordo com o porte das aeronaves, e que deveráo
ser utlizados em fungáo do tipo de principio de incéndio a ser combatido.

13. FASES DE COMBATE AO FOGO

O combate ao logo pode ser comparado a uma batalha na qual deve-se ter em mente trés fasos
fundamentals:

+ Proparagáo;
+ Talea;
+ Técnica,

Preparagäo

É lovada a efeito antes do logo se manifestar. Compreende os meios e disposigdes preventivas
contra incéndios.É, enfim, a prevengáo contra incéndios.

Tática

¡Comprende o estudo do emprego adequado, no momento do logo, de todos os mes providenciados na
preparagáo, conjugando-os de modo a se obter o máximo da eliiéncia, e seu emprego no mais curo
tempo possivel

Técnica

Compreende a maneira como säo usados corretamente todos os meios disponiveis. Este sistema
vera estar dividido em fases ou etapas, que obedecem a um criério lógico de desenvolvimento.
Poderdo, porém, ocorrer ou nao, as diversas etapas, dependendo das circunstancias e fatores.
peculiares a cada caso. Tal ciério deverá, visando atuar de modo eficiente, seguir ordenadamente.

+ Andise da Siuacde - Andis fa por um líder fente a um incándio ou qualquer outra sivacso de
emerge qu habit a determina as ages à arm pois am picaro cumin de sa
misa.

+ Salvamento - Conjunto de operagóes nacessärias a remogáo de pessoas em perio, seja do local
envoi por incénco ou de qualquer outra siuacáo de perio.

«+ {solamanto- Conjunto de operacóes necessárias para imped a propagaçäo de um incéndio.

+ Confnamento- Conjunto de operagées necessärlas para impedir a propagaráo de um incändio, as
partes ndo alngdas, dentro de uma esa.

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+ Extncáo- Conjunto de operagöes necessárias ao ataque e exingáo do foco ou locos prncipais de
im incéndo.
+ Boscaldo - Conjunto de operactes necessáras para completar a extincdo, impedir seu reinicio ©
¿colocar o local em concigóes de segurança.
+ Ventiacáo- Conjunto de operacées neoessäras para substitu. mediante precaugóes adequadas,
2 almostera excessivamente quente e com gases tóxicos, de ambientes coninados, por ar fresco

+ Protecte - Conjunto de oporagdes necessérias para proteger o local sinistrado @ seus conteddos
Contra os prejuizos causados pelo fogo, calor iadiado, fumaga, Agua, ec.

14. PROCEDIMENTOS ABORDO DE AERONAVES

A seguranca da tpulagdo e passageiros em uma aeronave, deve-se principalmente as açôc
previamente adotadas, visando eliminar ou reduzir as possiblidades de ocorréncia de sinistos, iso €
à prevençäo, bem como ao perfeito conhecimento por parte dos Comissários no que tange a
equipamentos de exinçäo de logo. e adequada aplicagáo das fáicas e técnicas, no desempeno do
combate ao logo. Cabe, portanto, ao Comissário de Bordo.

Antes do embarque dos passageiros:

Checagem dos equipamentos de prevengáo e combate áincéndio, verificado:

+ Localzagdo adequada dos equipamentos,

+ Gondigoes de uso dos extintores, certficando-se de sua capacidade de pronta Intervengáo,

+ Providenciar a substtuiçäo dos equipamentos sem condigdes seguras de ullizagáo @ reposipdo
os extintores ausentes, se fr caso.

Após o embarque dos passageïos:

+ Orientar os passageiros no sentido de se evitar agdes que possam vir a se tomar causa de
incendio;

+ Estaratento a suagóes voluntáias ou ndo, que possam gerar uma situacáo de sinisto;

+ Quando da acorréncia de prncipios de incéndio, procurar combaté-s, atuando com os agentes
exintores mals apropriados e eficazes;

+ Glentiicar o comandante, quando de Incöndios a bordo;

# Em caso de constatagäo de logo, fumaga ou gases na cabine de passageiros, aisarimediatamente
‘© Comandante pelo interfone, para eviar que os mesmos entrem para a cabine de comando;

‘+ Emcasosdefogo ou fumaca na cabine de comando, manter a porta fechada, visando eviar pánico
por parte dos passageros:

+ Sempre que necessária a intervencdo por parte do comissário, em ocorréncias de incôncio, o
‘mesmo deverá muni-se previamente de máscara fullface, acoplada à garrala de oxigénio (ou
CAFJe o par de luvas de amianto, para a sua seguranga:

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‘+ Em go de origem elética, ullizar extintores de CO2, BOF ou POS desde que este úlimo näo seja
a cabine de comando, pois danlica os equipamentos e pr judia a visiblidade

+ Após debelado o incéndio, proceder a uma eficaz ventlacdo na cabine

2 a situagdo o permitir;

rifcar.se de que o logo e a fumaga näo deixaram vilmas, preparando:
necessidade, para a aplicacdo das técnicas de primeiros socorros;

caso haja

+ Estando a aeronave no solo e sendo necessára a evacuaçäo dos passagaros, crllicar-se de
que as vias de fuga (portas e janelas),estejam em condicôes seguras de ullizagäo e protegidas
palos homens do Corpo de Bombeiros ou órgáo responsável pela seguranca,

PROCEDIMENTOS DE EMERGENCIA

EMERGÉNCIA

A principal razäo da exisóncia do Comissério de
Bordo, $ exatamente a de agir com eliciéncia
(rapidez, cite. bom senso, conhecimento,
decisäo, elo.) em uma possivel situagdo de
Emergéncia

Existem emergéncias de diversos niveis, sendo
portando diel ciassiicá-s, porém, sabemos.
Que existem equipamentos que foram criados.
exclusivamente em tungäo da seguranga dos
passagelos e tripulantes, e para o uso dos quais.
vemos estar preparados a qualquer momento,
conhecendo seu coreto funcionament,
localizagao a bordo, restipdes, ec

‘Situagdes acontecem, nas quals existe a suspeita de uma emergéncia, seja pela Indicagäo de uma
possivel pane, seja pela indicagáo visivel de que algo náo vai bem, e poderá evolr para uma
emergéncia. Ao receber o aleria da cabine de comando, os Comissádos devem ficar preparados ©
rememorar lodos os procedimentos, para um pouso de emergóncia, bem como a operagao de todas as.
saldas, e equipamentos de evacuaçäo, se for esse 0 caso.

© Comissärio deverä estar alera, desde inicio do vbo, até o nal do mesmo, nunca subestimando
r probablidade de emergéncia. Uma situagäo de emergéncia de fato & aquela em que o perigo

6 imeciato, como por exempl: logo a bordo, despressurizacáo Juncionamento inadequado de

componentes mecánicos do aviño que comprometam as condigöes de v6o, e mulas outra.

Um pouso de emergéncia só 6 cogitado em casos extremos, ou seja, quando näo houver a menor
posblidade de se alcancar uma infa-estrutura aoroporwária, e pelos dados estarstcos disponiveis,
pode-se afımar com toda a seguranca, que a possiblidade de um pouso de emergéncia no mar $
Bastante remota,

Väros fatores podem determinar a necessidade de um pouso de emergéncia, dentre estes citriamos:

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 39
fie pe com

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= fog0 a tordo, inlindo os motores, se os extintores náo puderem ser acionados, ou forem
insulcientes:

= perda total da forgaelétrica;
= falta de combustive, inclusive por vazamento;
+ perda da poténcia dos motores, aquém do limite para a aeronave se manter em vöo:

+ sabotagem,

© sucesso ou insucesso desta oparaçäo dependerá. =
de muitos fatores, dentre os quais, das condigöes
meteorológicas, da luminosidade, do estado
estrutual da aeronave, estado físico e mental dos
pulantes e principalmente do grau de veinamento
da tipulaçäo.

Com relaçäo ao último tépico, _existem
procedimentos padröes para as diferentes
Sitvagées, exaustivamente abordados tant na teoria
como através de treinamentos pratics, nos quais
fica evidenciado que o trabalho de equipo 6 fundamental; mesmo nas siuagbes experimentais, como
tteinamento de prevençäo e combate a incéndio, sobrevivéncia no mar, ec... o que deverá nortear
osas agóes será sempre o espiito de trabalho em equipe.

DEVERES DA TRIPULAGÄO

Todos os avides que transportam passageros, sáo equipados com tens que complementam, a segurança.

O preparo dos tiulantos pelas Empresas, visa a ulizacdo desses equpamentos, em stuagdes provsias

e imprevistas, quando a seguranca lor aetada. Faz pare das abuishes do Comissáro, o cheque prö-vöo

de todos esses tons, com relacáo a exsténcia a bordo, localzacáo, equipamento caso seja necesséro,

arias do nico do oo. Este cheque 6 ovat, no devendo om iptese nanhuma ser devado para
pois

Os equipamentos de emergéncia estáo localizados em locais de fácil acesso o sempre próximos as
estagóes de comissarios e saldas da aeronave.

© Comissário deverá estar consciente que as operacóes de pouso e decolagens säo, sem dúvida, as

Siuaçées que olerecem malo risco, e onde normalmente ocorre grande parte dos acidentes Assim Sendo.

‘Sempre que sertarem em suas osiacóes para uma decolagem ou pouso deverdo faz6-lo com postura

adequada, e cientes da sua imporiáncia e responsablidade. No inicio do v6o, ao assumirem a posipo

ar decolagem, os comisrs ever sale as atudes de casa um (quem az o que) em caso
le emergéncia,

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - LOCO! - PAGINA 40
fie pe com

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© Being dever ser efetuado pelo Chefe de Equipe junto ao seu grupo, exatamente para diecionar as
tarelas de cada um numa possivel stuagáo de emergéncia

Nesta ocasido, $ também oportuno repassar mentalmente todos os procedimentos de emergéncia,
referentes a operacdo das poras, escoregadeias, e de evacuaçäo, permanecendo atentos e prontos para
entrar em acñolrevisáo de 20 segundos).

Ao entrar no aviéo, o Comissärb já poderä ir exerctando sua atengäo para o aspecto da seguranca,
Observando o estado estrutural das janel da cabine de passageires(bolhas,rachaduras, ete... enquanto
aminha para ocupar o seu ugar na aeronave, bem como observar os passageirs para Kenlicar aqueles
que numa siuacdo de emergéncia, poderdo se transformar em um problema a mais (grávias, crancas,
eficientes físicos, cegos, bébados, e...

€ importante também memorizar onde estáo sentados os tripulantes extras, sejam ou näo da mesma
Empresa, assim como estar atento para a exisiéncia a bordo de miltares, ou desporisias, pols estas
pessoas, devido ao seu preparo ou condicionamento físico, poderáo ser de bastante ullidade para nos
audlar, numa siuacáo de emergéncia.

Antes de cada decolagem ou pouso, 6 dever dos comissários:

- Checar poltonas (encostos na vertical), verlicar se todos estäo usando devidamente os cintos de
úseguranca, se 0 aviso de "probido fumar está sendo obedecido, e se as masas estáo fechadas e
travacas.

+ Galleys: tanto nos pousos e decolagens como durante as tubuléncias, os materials sotos deverdo
star devidamente acomodados, e os compartimentos fechados e travados,

+ AS escortegadetas, deveräo estar conectadas, para fearem, em condigdes de uso, antes de cada
‘decolagem bem como ser desconectadas após o pouso e o estacionamento da aeronave.

Existe a obrgatoriedado também de se fazer a demonstracdo do uso das máscaras de oxigónio para 0
caso de despressuizacáo na aeronave, além da demonstracáo das saldas de emergéncia.

Esta demonstragdo deverd ser efetuada sempre durante o
ax, antes da decolagem. Em caso de v6os que atravessem o
oceano, a demonstraçäo para o uso dos coletes salva-vidas e
assenios lutuantes, igualmente deverá sor feta. Durante o
80, toca vez que se acenderem os sinals luminosos de usar
into, os comissários deveräo fazer o “speech” informando
‘20s passagelos desta obrigtoriedade, bem como policiar o
‘cumpimento desta norma de seguranca.

O Chete de Equipe e o Comandante deveräo ser comunicados de que a cabine, assim como a área de
responsabilidad de cada Comissatio, est8o O.K. para o pouso ou decolagem. Os Comissarios deverao
também verificar ocumprimento da probicdo de fumar nos toaletes das aeronaves.

‘Quando do embarque de passageiros e acomodaçäo dos mesmos no avido, o Comisséro deve estar
atento para os seguintes aspectos;

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO!- PAGINA 41
go DE com

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+ Grianças, cegos, deficientes, gravidas, obesos, ec. näo poderdo sentarse nas fleras de poltronas.
as janelas de emergéncia, para nfo arapalharem uma possivelevacuasáo de emergéncia:

+ Onúmero de máscaras de oxigénio é sempre de uma a mais para cada conjunto de poltonas; estar
nido atentos para que nfo tomem lugar nos assentos pessoas em quantidade maior que o número.
de máscaras existentes (casais com fos);

= Abagagem deveré estar acomodada nos locais adequados, que sáo os bins:

+ Näo permit bagagem sota na cabine, nos corredores, ou entre as polronas, pois Igualmente
atrapalharäo muito, caso uma evacuagao soja necessára:

= Nao pemntir a colocagáo de bagagem junto aos painéis de renovapáo de are sobre equipamentos
de emergéncia:

= Por timo verlicarse as saídas de emergéncia estáo desobstruidas.

DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE PÁNICO A BORDO DE UM AVIA

Conforme vemos oportunidade de obserar no
caplulo anterior, a razáo de nossa presenga a bordo.
$, manter o cima de cordilidado e equilibrio na cabine
de passageiros, e aluar de maneira efciente na
‘comréncia de alguma anormalidado.

Para isto somos teinados, e espera-se que cada um
de nós, além do conhecimento de todos os recursos.

de emergéncia existentes a bordo (equpamenios,
localizagio, fnalidade, manuselo, restigöes, tc.)
salba também como atuar com o que de mais
importante existe em nosso trabalho, o Passageiro,

Na eventualidade de algum incidente ou acidente,
provavelmente irá se instalar no grupo de passageios, um comportamento que tenderá a fugir ao
Controle dos tripulantes. Este quadro se insilado, irá prejudicar o nosso trabalho de maneira al, que
‘nosso objeto primelro 6 evitar que esta desintegragáo do contrae acontega.

E prudente entáo que tenhamos pelo menos algumas nogtes de como este processo se inca, e também
de como se desenvolve. O fator incidental desencadeante loge ao nosso controle, pos evidentemente
existe stuaçôes inesperadas, mas felzmente, raras que romper a rtina de nosso trabalho e para as
quais devemos estar absolutamente aleias. O “recelo de voar”é algo que faz part, em maior ou menor
‚grau, da natureza humana, e as vezes em pequeno incidente faz com que seja “delonado” todo um
mecanismo iniciado por este rece, que passa a ter um papel preponderante. O segundo el da seqUéncia
6 ansiodade coltva, a inquietagáo gora, que poderá conduzi todo grupo a ter reaghes medo de dct
controle

Passada esta fase, teremos como consegúéncia o estado de angustia coleiva, hipersugestonabiktade, o
fantasioso passa a so integrar 20 real, conduzindo o grupo a uma atiude de defesa, que na maiora das
vezes ndo corresponde ao comportamento lógico para aquela siuagäo. O grupo poderä ter reacties
impulsvas, que contagiado todos 20 redor, conduzindo imedatamente ao PÁNICO, e nesta Stuapäo
Pouca ou nenhuma atengáo será dada a nossa siuagáo.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 42

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‘Se permitimos que tal estägl se tale, eramos com absoluta corteza fahado om nossos propésios,
0 passo seguinte podera sera comprometimento de todas as agOes alé all executadas, expondo a ser
riscos os procedimentos de emergéncia, podendo inclusive conduzk a um desfecho dramático, o qual
Podera ter sido evtado. O descontrole coletwo, o PÁNICO, minam toda a lógica racional, a anarquia se
instala, e nesta desintegragäo coletiva mais nada poderemos fazer, coremos o risco inclusive de ser
vlimas em maior escala deste comportamento, do que do falr incidental que levou a ol.

É imperativo portanto que desde o primeio instante tenhamos o controle da siuagáo em nossas mäos,
através de altudes que demonstrem conhecimentos, de açdes seguras, no permtindo que o fator
emocional agrave a ocorróncia. A histeria dave ser combatida e evitada por qualquer melo, mesmo
através da Torga, se oultes recursos nao suritem efeto, O descontole emoconal da pascagero 6
atamente negatio, porém, caso ocorra com um dos tripulantes, logicamente 6 algo muito mais grave,
como tal deverd ser contomado de imeciato,devendo-se pari logo para a resolugao do problema.

Estos so apenas 16picos de um assunto que permite anâlses bem mais profundas, mas para nós
certamente é o que basta, visto que a ocorréncia de siuagôes de emergéncia $ rara, como fsamos
anteromente, e as regras básicas de comportamento,estáo contidas neste comentário.

EMERGÉNCIAS - QUANDO /ONDE?:

Na aviagáo, sáo inúmeras as condigbes que podem determinar uma situaçäo de emergéncia,
Uma ocorréncia perigosa pode envoWver 0 avido, pols no complexo de sua consirucáo e funcionamento
partcipam o combustivel o oxigénio, as bateria, que podem provocar ncéndio.

Durante a permanéncia do avio no solo pode haver coles de iaturas ou de outro aváo em manobras.
A mínima fata de cuidados pode nos surpreender, cando sitvagdes crticas e pondo em risco näo só a
intogridade do equpamento, como também dos tripulantes e passageiros que nel se encontram.

CARREGAMENTO E PARTIDA DOS MOTORES:

As actes de seguranca nestes casos säo de responsablidade dos.
setores correspondentes, respectivamente despacho de bagagens,
ípulacáo técnica e manulengäo. Compete ao grupo de
Comissários total atengáo para uma eventual emergéncia.

DURANTE O TAXI:

Estamos sujltos a estouros de pneus, principios de incéndio, coisdes, etc... Nesta ocasiäo os
passagelros devem permanecer sentados com os cinos de seguranca afvelados, obedecendo aos
avisos de náo fumar. Os Comissários nesta fase do vöo execularáo as tartas relacionadas a
‘Sequranca (demonstracóes de recursos de emergéncia, cheques de cabine, ec... © após a conclusäo,

estas alvidades ocupardo seus assentos, cando atenios a qualquer eventual anormalidade,

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DECOLAGENS E POUSOS:

É nas decolagens e pousos que devemos redobrar
mossos cuidados, pois estas ocasides hä maior
possiblidade de ooorrer um acidente que, geralmente
os colhe de surpresa nde dando margem de tempo para
raciocinios imediatos. Dai surge a necessidade de
condicionarmos nossos rellexos para toda e qualquer
‘corréncia perigosa; nesias ocasides nos resta apenas.
{um único objetvo: retrar os passageiros com a maior
úseguranca que o acidente nos permit, dentro do menor
prazo de tempo possível, obsenando-se as nomas
gerais de salvamento © aprovetando-se ao máximo 0
quipamento de emergéncia

SEGURANÇA NO ABASTECIMENTO DE AERONAVE

Independentemente do aviso luminoso, "ndo fumar estar aceso, alertar aos passagolos que
desembarcam ou permaneoem a bordo sobre a proibigho de fumar, de acender qualquer objeto a
Produza faisca, durante o trajeto aeronave terminal de desembarque, e no período em que a aeronave
Permanecer no sol,

Antes do inicio do abastecimento, informar aos passageros a bordo sobre as medidas de seguranca
(anüncios de bordo). Havendo a necessidade de manter as luzes, ou Igar qualquer interruptor, fazeo
antes do inicio do reabastecimento.

Providenciar para que haja pelo menos uma porta aberta com
‘escada extema acoplada , a escada integrada estendida ou
conectada à plalalorma de embarque (linger). As portas
‘equipadas com esconegadeiras deverdo estar fechadas, com o
ispositvo acionado/armado ecisponivel para uiizagáo, além de

‘Quarecidas por tripulantes em condicóes de abrílas de imegiato
8 com conhecimento técnicos inerentes à coordenagao dk
‘evacuagao, através das mesmas. Caso seja observado qualquer
formacáo de vapor de combustvel a bordo, providencia para que
O reabastecimento seja — imedatamente | interrompido,
comunicando o flo ao comandante

PROCEDIMENTOS DE SEGURANCA QUANTO A PRESENGA DE PESSOAS NA GALLEY:

Esta 6 uma siuaçäo muito comum, ou seja, a presença de pessoas (tripulantes ou ndo) na área da
galley, que váo para este local para descansar, fumar, conversar, “esticar as peras”, eo... lormando as.
Vezes um grupo numeroso, que contraria as normas de seguranga.

A maiotia das aeronaves possui máscaras de oxigénio do sistema fico, em número compativel com o de
Comissários que irdo ocupar aquela Area. A possblidado de uma despressurizaçäo deve sempre ser
considerada, e neste caso a situagáo pode ser complicada ainda mais, na eventualidado de existrem

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‘muita pessoas ocupando este espago, para as quais evidentemente náo haverdo máscaras em número
Sulciente, ocasionando séri ranstomos.

Por isso, a melhor conduta & nunca permitir aglomeragóes nas galleys, que além de prejudicarem 0
andamento dos servicos podem agravar uma siuacáo que poderia ser contomada de maneira mais
‘simples. Os meios para evitar que este fato venha ocorer váo depender do bom senso e da suileza de
cada um de nós, o importante & estarmos sempre atentos e procurar manter as galleys em ordem o 0
‘mais desobstnuldas possivel.

(Com relagáo as galleys val lembrar sempre, que estas áreas
so consideradas de extrema importancia, náo somente por
abrigarem, na maioria das vezes, parte dos equipamentos de
femergéncia, mas também por tratarse de áreas de
evacuaçäo. em vitude das portas existentes. Em nome da
segurança, deve permanecer nestas reas, pessoal habitado
(Comissários) durante as decolagens e pousos, permitindo
assim. numa possivel evacuacáo de emergéncia, a rápida
abertura da porta, acionamento da esoorregadera, e imeciata
‘oordenagao da evacuagao através daquela salda,

Mesmo que haja polronas de passageros desocupadas próximas as galleys, o Comissário deverá.
ocupar o seu assento.

‘Todas as cortinas da galley devom estar presas durante as decolagens e pousos para náo atrapalharem
uma eventual emergéncia, bem como a dea de acesso as poras, que deverá estar desobstruda e Ives.
de objetos solos, como carinhos,troleys, bagagens, térmicas e demais objetos ullizados no servigo de
bordo, Esses objetos estardo devidamentetravados e guardados, durante decolagens, pousos,

também durante turbulencias. Todo o sistema elético das galleys, deve permanecer desigado durante
todas decolagens ou pousos.

SUPERVISÄO PERIÓDICA DE SEGURANÇA

Apés a conclusáo do servo de bordo, uma das atividades mais importantes dos Comissários
rolacionada com a seguranca, 6 a ronda que cada Comissário, devorá executar na cabine de
passageios, näo só para prevenir que passageiros adormegam com seus cigarros acesos, mas também
para evitar que os passageios venham a adormecer sem esiar com seus cios de seguranca afvelados.
(uma turbuléncia imprevista poderd ocasionar fermentos nesta stuagao).

Outro objetivo da ronda, especialmente em vos
Internacionals, 6 evitar que passageros (adultos e
crianças) deilem-se no assoalho da aeronave (entre as
Polronas), pois além do risco a que se expdem no caso
de turbulencia, numa despressurizagäo com o passageiro
esta posipáo náo alcança a máscara de oxigónio, , aldm
isso, algum ocupante da aeronave ao deslocar se pela
mesma, poderá literalmente pisar naquele que estver
deado no chao, podendo provocar ferimentos sérios,
Principalmente em criangas.

Outro aspecto para o qual o Comissério deverá estar atento, 6 com relagdo ao passageiro que embarca
transportando Baby Confort; se houver concipáo de manter o mesmo devidamente Ixado à polrona

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através de cintos de sogurança,nâo hä resrigdes, no entanto, e isto ndo for pssivel,ou seo passageiro
Quer simplesmento deixar © Baby Confort soto sobre a poltena ou no assoalho,doverá ser alero
om relagáo aos riscos a que a cranca estará expos, e evidentemente será orientado para manter a
Eanga no colo, ou tentar lar o Baby Confor de manoira segura

EMBARQUEDESEMBARQUE COM UM DOS MOTORES EM FUNCIONAMENT(

Após o pouso e estacionamento da aeronave, normalmente os motores säo desigados. Mulas vezes,
pela ausänia de font externa no aoroorto om quests. pane de APU, pane no deposito de paria,
u outra razáo qualquer, um dos motores 6 mantido ligado. Nesta condigo, o motor que pormar
funconameno será sempre o que esiver no lado oporto ao embarqueldesenbarque, para evar
qualquer oo.

No entanto devemos, fear atentos porque para embarcar ou desembarcar as bagagens e cargas, 0
processo será Invento, pois as porlas dos pordes de carga cam do lado contráro ao das portas
Principal e algun passageioretardatário, quer descendo ou subindo no avido, poderá se expo a séios
Sanos.

1560 se deve ao fato de que a turbina em funcionamento apresenta uma Area de sucgäo a frente, e outra
zona de perigo de gäs de escapamento atrás que, dependendo da aeronave, se esiende por uma área.
bastante amp,

ALIJAMENTO DE COMBUSTIVEL

‘Quando este procedimento ter a necessidade de ser eletuado, os
Comissários serdo previamente avisados, para que possam preparar a
cabine. Esta preparacáo consistirá em desigar todo o sistema elrico das
‘galleys, prob o uso de cigao na cabine de passagetos, nao permir 0
Uso de interruptores que produzam lalscas ao serem acionados, assim
‘como desigaras izes, se para tal orem orientados.

TURBULENCI

Ao atravessarmos uma zona de turbulóncia, os Comissärios sordo avisados com antecedéncia pelo
‘Comandante da aeronave, que dispôe de radar metecrológico, e na maria das vezes pode prever esta
úcondigáo, bem como a ntensidado da mesma,

Exstem as chamadas turbuldncias de cóu claro,
impossiveis de serem detectadas com antecedéncia, o para.
as quais devemos estar sempre aleras. Impedir a
agomeraçäo de passageios em qualquer parte da
aeronave, 6 boa norma para se prevenir danos maiores,
caso uma turbulencia de oéu claro se apresent alas evitar
sta aglomeracáo é Sempre desejável, em qualquer ipo
siuacáo, principalmente ame a possibildade de
turtulénda

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Durante turbulénca, todos os compartimentos das galays deverdo estar fechados 0 ravados, e. aviso de
usar cntos de seguranca deve ser obedecido. Mutos passageros, e mesmo tipulantes, já sotteram
traumas fisicos vientos por permanecerem de pé, andando pela cabine, enquanto os avisos de usar
Gites estavam acesos.

O Chefe de Equipe deverá consullar sempre o Comandante dante desta stuagäo, procurando checar se
a previsdo 6 de turbulncia forte, por qual período de tempo 6 estimada, para que possa tomar uma
decisäo consciente e adequada quanto 20 procedimento dos Comissarios na cabine de passageros.

Observem que carinhos ou troleys no meio do corredor, transportando materias ais como garras,
copos, latas. jarras mulas vezes com água ou café quente, podem machucar com gravklade uma ou mais
pessoas.

Resumindo, quando acender o aviso de "USAR CINTOS” a qualquer momento do vöo, evidenciando a
impossblidade de se dar contuidade normal ao senigo de bordo devido as más condigdes.
meteorológicas exstentes na ota (segundo as informagdes da cabine de comando) visando a seguranca
dos passageros e também da tipulacáo, as seguintes precauçoes deveräo ser tomadas:

= Speech aos passageros solictando que os avisos sejam obedecidos;

= Os trolleys existentes nos corredores deverdo ser recolhidos e vavados, bem como o material soto
ras gallys:

+ Os Comissérios deverdo sentar em suas posicdes (as mesmas ocupadas para decolagem e pousos).
usando os cintos de seguranga.náo sendo possivel, ocupar o lugar Ive mais próximo, e colocar o ento
de seguranca:

+ Aguardar que o aviso se apague.

Havendo tempo sufciente, am das medidas acima,
8068 0 speech, eletuar o Check de cabine (inclusive
toaletes) para garanlr o atendimento a solctagáo
(nstruindo adutos para que segurem os cobos),

No caso do sinal permanecer aceso sem que hajaturbuléncia, entrar em contatocom a cabine de comando
através do interfone (Chele de Equipe) para obte informagdes que o orentem quanto ao procedimento a
Ser adotado na cabine de paseageirs, lavando em considoracáo em prímeir plano a seguranca de todos
que ocupam a referida cabine.

FUMAGA, VAPORES E GASES TÓXICOS NA CABINE

O aparscimento destas condigóes à bordo de aeronaves em véo será sempre grave, diante das limitagóes
de nossas POSSIVEIS agées.

A fumaca densa prejudica nao só os örgäos da respracdo, que fear seriamente comprometa, como
praticamente impedirá a visuakzapäo da área onde ocore.

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Os gases de uma maneira geral, como sabemos, tem a característica de
ocuparem unitormemente todo © compartimento no qual se encerram. A
noch idade dos gases depende daqulo que cada um individualmente poderä
ocasionar, © estas consequéncias váo desde a impossbildade de respirar
até lesdes cutáneas, da duo a mal estar e vomitos, ao isco de explosáo
a cabine.

No caso de fumaga e vapores t6xicos, sabemos que estas substancias
tendem a ocupar as camadas mais alas dentro da cabine (o ar fro fica
embalxo), e portanto até que possamos lancar mao das garralas de
Oxigónio, deveremos nos ababar, se possivel nos deslocarmos rente ao
cháo, cobrindo nariz e boca com panos umedecidos. Para os gases a
Siuaçäo € mais perigosa, vito que ocupam integralmente 0 ambiente.

Diante do acima exposto & fácil deduzir a importáncia de se ofetuar a
abertura das saidas de ar antes do inicio do vöo, assim como manter os.
painéis de renovaçäo de ar absolutamente desobstuidos,

As apes na cabine de comando, para a remogäo de fumaga, vapores e gases, serdo as seguinte:

- Elvar a alitude da cabine para 10.000 pés, de forma a provocar a rápida renovagäo do are diminuir
a concentraçäo de oxigónio da cabine.

+ Se persistr o problema, prosseguir despressurizando e iniciar descida de emergéncia (Ex.: 10.000
és)

- Paralelamente se houver indicio de fogo ou fumaça gerada por equipamento elético, efetvar
pesquisa e desativacáo sistemática das barra do sistema létrco al localizar a oigem do problema.

- Se a fumaga for proveniente do sistema de ar condicionado, será feta a desativagdofsolamento
sistemático dos componentes dos sistemas pneumáticos e de ar condicionado da aeronave.

Se instuido para al polo comandante, deveremos abrir as ports, para proporcionar ventlagáo a0
ambient.

€ importante rsar que no caso de executar a ventiagäo, seja pela abertura das saidas de ar da
pressurizaçäo, seja pela abertura da porta da cabine, cuidado especial deverd ser tomado seo problema
for proveniente de fumaca de incéndio, pois a rápida entrada de Oxigénio poderä levar a explosdo do
recinto. Quanto a ullizacáo das garralas poräteis de Oxigánio, as equipadas com máscaras oronasais,
em como as máscaras do sistema fo, que sá também oronasai, misturam o oxigéno ao ar ambiente

nâo sendo portanto adequadas para estas ocasides.Em linhas gorais, nossa conduta diz respeto
‘mais a prevenco, para que ndo surjam situagóes deste 1po Na siuacáo Já insalada, procurar proteçäo
os órgdos de visto e resplraçäo, executando paralelamente as ortentacóos presctias pela cabine de
comando.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 48

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FUMO ABORDO

O passageito fumando, e principalmente aquele passageiros que viaja de aviso muito raramente
provavelmente ndo entenderá o porque de tantas probigöes com relacáo ao uso do cigarro; prabe-so o
fume durante as decolagens, pousos, nos toaletes, nos corredores das aeronaves, nas áreas reservadas
a nao fumantes,. durante o embarque/desembarque, durante reabastecimento, e também durante a
Uilizagao dos sistemas de Oxigénio.

su pus eet, rr pi te
NO En
Sooo See
SET

SMOKING | Mi ets anse ch as noes
raceme as

Thank Yom || soja, durante decolagens ou pousos, dat a probigäo.

Nos toaletes, por serem área nas quais a vigilancia
constante no pode ser por nós efetuada, em funcáo dos servigos de bordo, e porque existom la depósito
de papéis (loalha, higiénico), além de possuir Ixeas onde säo jogados papeis com resíduos de
‘maquiiagem, e outras substancias inllamáveis, o fumo também 6 probido, e na medida do passive,
evamos exercer esta fscalzacáo,

(© passageio antes de colocar o cigaro no cinzeiro, deverá apagálo. Nao 6 permitido o ato de fumar
os corredores da aeronave porque ao deslocar-se, o passagolo poderá deixar car fagulhas ou pontas.
incandescentes do seu cigarro, que ao caírem no carpete, cu assento de alguma poltrona, causará um
principio de incéndio. Portanto bastante alengáo a obediéncia desta norma, para evita aborrecimentos.

No solo a proibigäo se deve a raz6es Öbvias: em toda escala a aeronave 6 reabastecida, e mesmo com
as portas aberas, estas sAo pequenas para dar uma vaza0 mediala aos gases combustivels que
eventualmente adentram no avio.

‘Quando estamos lomecendo oxigénio a um passageiro a restrigáo se deve principalmente ao fato de
que 0 mesmo recebe Oxigénio misturado ao ar da cabine, e porianto receberá lumaça de cigarro
juntamente com oxigénio, além disso, a concentraçäo de oxigénio no local aumenta. Näo devemos nos

squecer que este gás é altamente infamável, e em caso de vazamento da garala, tó mesmo uma
explosäo 6 possivel.

tm do exposto, para as Empresas Aéreas o lumo a bordo náo $ nada interessante, pois diminui a vida
Gil dos componentes dos sistemas de pressurizaçäo, de ventlacdo, esiolamentos, elc., exigindo
‘manutencéo e troca desses componentes num tempo bem mais curo,

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 49
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SAIDAS DE EMERGENCIA,

Entende-se por saída de emergéncia, toda © qual
aberurapor onde possam passar com relativa facade
‘uma ou mais pessoas que se encontrem bloqueadas em
delerminado espacofechado numa Siuaçäo de
acdente

Nas aeronaves exisiem sempre, e propostalmente,
údetominadas aberuras quo se destnam especialmente
‘asatstazor a siuacio mencionada, Estas aberturas sao
¿designadas por SAÍDAS DE EMERGENCIA.

As SAÍDAS consideradas de EMERGÉNCIA sáo
‘aquelas pelas quais se pode evacuar os ocupantes de
‘uma aeronave com o máximo de rapidez e seguranga,
‘numa siuacáo de EMERGENCIA.

As SAIDAS de EMERGÉNCIA, assim homologadas, devem estar providas de equipamentos auxllares de
evacuado.

Existom nos avibes, duas espécies de sakdas de emergéncia:
As que exercem fungáo dupla, isto 6, servem de entrada/saida de passagotos, tripulantes ou materias

‘simulaneamente, quando necessério e após a execupáo de uma translormagao sempre muito
Simples, de saídas de emergóncia

= Aquelas que säo exclusivamente saídas de emergéncia, sendo uilizadas somente para esta funçäo.

Estas duas espécies de saídas de emergéncia podem se apresentar sob a forma de portas e janelas, ©
Säo operadas tanto interna quanto extemamerie.

Em caso de acidente, qualquer ruptura da fuselagem que permita a passagem de uma pessoa deve ser
devidamente avalada antes de ser ulizada como salda.

Antes da abertura de qualquer saida, numa siuacáo de pouso de
emergóncia, o Comissáro deverdcerticar-se de que a área extema se
encontra life, que no hal fogo na área da salda (as chamas Invadindo
à cabine consumiiam rapidamente o oxigénio disponivel)ou arestas
metálicas, no caso de pouso no mar, velicar se a salda näo se encontra

ua, Esta voricacdo poderá ser
faclmente execulada porque ao eletuar o pouso a aeronave estará
totalmente despressurizada, e como a vedacáo de borracha que exite nas.
ports fl projelada para impedir a saída da pressé (de dentro para ora).
este momento fará sem funcdo, cedendo à pressäo da água, que urd
eniao pelas frestas da porta indicando que a saída está submersa.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 50
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Em pouso no mar, os tipulantes técnicos deveräo abandonar a aeronave através das saídas da cabine
principal, pos estas est2o equipadas com botes, ou escorregadetas-barco, embora as janelas da cabine
de comando funcionem como saídas de emergéncia (uma de cada lado) Estas janelas, só será ublzadas
o pouso de emergéncia em terra, quando por uma razäo qualquer os tripulantes técricos nao puderem
Se Ulizar das saldas da cabine de passageros.

Dependendo do tipo do avo, na eventualidado de um pouso no mar.
obedecendo a regra de só acionar as saidas que näo estiverem
submersas, a proridado poderá ser a de abandonar a aeronave
através das janelas sobre as asas. ou através das potas de
‘emergéncia, isto dependerá das seguintes características: se o avdo
for equipado com escorregadeiras-barco nas portas, evidentemente a
evacuaçäo será eletuada pelas portas de emergéncia, porque essas.
possuem equipamentos de flluaçäo coletvo.Se a aeronave ndo
Possuir esse equipamento, as saldas preferenciais seráo as janelas
Sobre as asas, pois nomalmente a asa fcará acima da Ina c'água,
Sendo inclusive equipadas com cordes (em algumas aeronaves) que
servräo de corrimäo, enquanto se aguarda a infacáo do bote salva
vidas. As escorregadeiras comuns, seem como equipamento
auxar de fluacio, onde poderemos colocar amarrados,
principalmente mantmentos e outros tens de interesse na situagao.

Todas as portas das aeronaves, quer para embarque desembarque de passageios, quer de semigo,sáo.
homologadas como SAIDAS DE EMERGENCIA.

Esto localizadas em ambos os lados da cabine de passageiros de modo que, em caso de emergéncia,
faciitem a evacuacáo.

Possuem sistemas pröprios de operagäo para stuagdes normals ou de emergéncia, As portas podem
ser operadas intema ou externamente, tanto em suacáo normal quanto em emergóncia. As arlas por
Serem maires, e por estarem equipadas com escorregadeias (SLIDES), säo aquelas saídas por onde

teremos o malorfuxo de abandono com toda a certeza

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EQUIPAMENTOS AUXILIARES DE EVACUAGÁO DAS PORTAS

Para homobgagäo como SAIDAS DE
EMERGENCIA, estes equpamentos sáo as
ESCORREGADEIRAS (SLIDES). Para cada.
porta existe tambóm uma ira de seguranca,
‘que deverá ser usada quando a porta ester
abera e desprovida de escada ou finger, por
‘medida de seguranga, Nas aeronaves
comerciais destinadas ao transporte de
passagoros, todas as saldas que estjam a
mas de 2 metros de altura (estando a
aeronave com todos os trens de pouso
amados), deverdo estar providas de
fequipamentos auxdiares de evacuaglo, que
faclitem a saida de seus ocupantes

Nas SAÍDAS AO NÍVEL DO PISO homologadas como
SAIDAS DE EMERGENCIA, no caso as poras, os
‘equipamentos exigidos sáo as ESCORREGADEIRAS.
Escomegaderas automáticas sto projetadas para inflar
sem necessidade de comando.Ao abrira pora, com a
escorregadera — conectada, a mesma cai de seu
‘abojamento pela graviade, nilando automaticamente (o
ESCAPE SLIDE (ESCORREGADEIRA) !*"Pode ilagáo 6 de 5 a 10 segundos)
As escoregadeiras que equipam as aeronaves sto automáticas,
em caso de fala existe um punho para inlapäo manual ao lado
¿elo de quem estver operando a salda. Pusando:se este
Punho, a escoregadeia nfará (manualmente), Se näo
comer a infaçäo da escorregadeira, e na impossibildade de

Fediecionar Os passageioe para as demas SAIDAS
OPERANTES, devese ulizála como escoregacira NAO
infável As estonegadeiras.barco esáo equipadas com toco
mate necesséiio para sobrevvéneia no mar.

JANELAS DE EMERGENCIA

Estas janelas säo encontradas nas cabines de comando e de passageros, e dependendo do tipo de
aeronave, poderdo ser abertas por dentr e por ora. Quando os tripulantes da cabine de comando, numa
Siuaçäo de emergéncia náo puderem salr pelas portas da aeronave, deveráo se ullizar das janelas

Pröprlas da cabine de comando. A sequénca cometa para a saída através destasjanelas 6 a seguinte:

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PERNA-CABECA-TRONCO-PERNA.
Allustragáo a seguir mostra esta seqlöndh.

JANELAS DE EMERGÉNCIA

A quaniade de janelas de emergéncia xistentes ao longo da 4
cabine de passageros varia de acordo como ipo de aeronaı

€ Go acesso ao extradorso da asa. Sao abertas manualmente,
por dentro e por fora, e podem ser equipadas com
equipamentos auxiliares de evacuagáo.

As janelas de emergéncia sobre as asas, por apresentarem
menores ámensóes, embora em alguns avides sejam
equipadas com escorregadelras-barco, sáo as que teráo o
menor fuxo de saída. As janelas de emergéncia sobre as asas.
apresentam ainda uma sere de restes, que devem ser ponderadas antes de sua ullizacáo, pos & nas
sas que se encontram os tanques de combustvel,na maloria dos avides os motores ou turbinas também
estao localizadas nas asas, alóm do que, num pouso forcado na tera ou no mar, os apes poderäo se

cuñso De comssA) De BLoco1 - PÁGINA 53 &

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(Sanficar, ranslomando-se em um amontoado de feros retorcidos e corantes, mpedindo o abandono da
aeronave por aquelas saldas

EQUIPAMENTOS AUXILIARES DE EVACUACÄO DAS JANELAS DE EMERGENCIA

Na cabine de comando, há cordas de escape, localizadas sobre
cad janela (ou próximo a ela), embutidas em comparimentos.

Deveräo ser ullizadas em pouso de emergéncia em terra, caso o
tripulante náo consiga chegar até as porlas,e o procedimento para.
descer a fm de evar ferimentos, deverá ser máorante-máo.

[Na cabine de passageir, as cordas bealzadas nas janelas sobre
as asas lem oulra Inalidado, servndo para pousos de emergéncia.
‘Romar, estando normalmente embuidas nos encaixes das janelas.

As cords de escape das janela que do acesso as asas, possuem
um gancho em sua extremidade que em caso de pouso na Agua, deve ser engatado em uma argola fia,
localizada sobre cada segáo da asa, servindo assim de cortimáo, permiindo que passageros e tripulantes
se mantenham seguros sabre a asa, enquanto aguardam a entrada no bote salva-vidas. O mar agtado e
(Com ondas muto fortes pode jogar as pessoas na água, por ss0 6 fundamental saber a localzacáo exata
das argolas nas asas, pois na eventualidade de estarem submersas.serd necessário ocalizá-as peo tat,

ABERTURA INTERNA E EXTERNA

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As saldas de emergéncia, sdo operadas tanto pelo lado intemo, como pelo lado externo, Sendo a exceçäo
fem algumas aeronaves, a janela esquerda da cabine de comando, que pode ser operada somente palo
lado interno, A abertura fechamento das ports de emergóncia só poderá ser feta por tpulante

quaicado, que observará entre outras coisas, se ndo exstem objetos estranhos no encaixe das porias
(ampas de garrala, fla, etc... Caso exista fogo na área extema em um dos lados do avi, só deverdo
ser ublizadas as saldas do lado oposto.

EQUIPAMENTOS DE FLUTUAGAO

De acordo com normas da O.A.C., que tratam dos equipamentos de futuaglo, todas as aeronaves que
eletuarem véos transoceánicos (alim de 370 Km da costa), deveráo dispor de equipamento individuals
+ colerivos de futuacáo. Aeronaves que efetuarem vöos costeros (rotas de até 370 Km do ioral),
deverao, portar equipamentos individuals de futuagso.

Os equipamentos INDIVIDUAIS DE FLUTUAGÄO homologados sáo COLETES SALVA-VIDAS E
ASSENTOS FLUTUANTES; OS COLETIVOS SAO BOTES E ESCORREGADEIRAS-BOTE.

[Nas aeronaves que efetuam vöos COSTEIROS, os passageiros dispdem de assentos flutuantes. Para
08 tripulantes há coletes salvavidas. Realizando vôos TRANSOCEÁNICOS, estas aeronaves sao
equipadas com coletes salvavidas para tripulantes e passageros,além dos equipamentos coetvos de
futuagao.

EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS DE FLUTUAÇAO
COLETES SALVA-VIDA

Possuem duas cámaras de futuaçäo, que serdo infladas, cada
uma, por uma cápsula de CO*, Em caso de fala no sistema de
Inflagdo, os coletes podem Ser infados por sopro, através de um.
lube acoplado a cad cámara Os coleespossuom, anda uma
tia ajustável na cintura.

[Na altura do ombro, entre as cámaras, há uma luz localizadora.
(ou sinalzadora), alimentada por uma bateria atada pela Agua.

ASSENTOS FLUTUANTES,

Sao assentos de aspecto normal. porém com uma placa de polluretano rígido
‘que os toma lltuantes. Possuem também duas algas. Num pouso na água,
(05 passageiros devem ser orientados para levá-los consigo para fora da

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EQUPAMENTOS COLETIVOS DE FLUTUAÇAO

BOTES
SALVA- +
VIDAS
ESCORREGADEIRAS-BOTE Sor rus

INSTRUGOES PARA AUTILIZAGÄO DOS COLETES

Instu os passagelros para vestirem os coletes sam se levantarem de seus lugares, Orientar para
info fora da aeronave. na área das soleias das portas, ao abandonar a aeronave, ou sobre a asa,
(Os sobreviventes deverdo manter os coletes vestidos e inflados até o momento do resgate.

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EQUIPAMENTOS DE EMERGENCIA

© râdio farol de emergéncia (emergency radio beacon) deve ser acionado imediatamente após a
evacuaçäo e afastamento dos ocupantes de uma aeronave acidentada, para fornecer as equipes de
busca e salvamento as coordenadas do local do acidente. Normalmente säo encontrados os modelos:

= RESCUE 99
+ LOCATOR

MODELO RESCUE 99

€ uma unidade compacta, operada por uma batera de reagáo quimica alvada
a base de Agua. Acima do comparimento da bateria há uma tra de
aproximadamente 18 metros de comprimento, cuja fnakdade 6 manter o
eupament preso ao bot ou escoregara bi, ou a marge de aigu
curso de agua.

O récio tem, fada em sua cópula, uma antena dobrada para bako, presa.
paralelamente ao corpo do mesmo por uma fa adesiva porosa, solivel em

gua. Quando for colocado na água, a fa se dssolv, Iberando a antena.

automaticamente e dehando-a posicionada para a wansmisäo de sinais. © MODELO RESCUE
momento propicio para o acionamento $ imeciatamente após a evacuacdo e

alastamento A sinalzacáo com o récio ransmissor é PRIORITÄRIA. Quando colocado em água salgada,
‘comeca a tansmitr em $ segundos; em ägua doce 5 minutos. Para se interomper a ransmissäo, basta
colocé-d na posigdo horizontal

Uma vez retrado da agua, © depois que sua bateria iver secado, náo voltaré a transmit. O modelo
[RESCUE 98 vom acondicionado em um invólucro de plásico transparente, hermeticamento fechado.

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OPERAGAO:
= Abr Onvólcro plástico:

Liberar atra de amarragáo e fixé-a ao bote, ou as margens de algum curso de ägua.
©. Jogaro rio transmissor na agua.

MODELO LOCATOR
€ um complexo TRANSMISSOR/BATERIA (seco-atvado), fado entre as
cámaras prncpais de Nutuagáo de algumas escoregadeias-barco. Possul
‘Uma antena acoplada a cada cámara (inferior e supero
Num pouso de emergóncia, ao se inflar uma escorregadelra-barco equipado.
com o radiofarol modelo LOCATOR, o piro que aciona a bateria (ocalzada
o corpo do transmissor) será removido automaticamente, inicando-se a.
transmissao.
Nesso momento doverä se acender uma limpada vermelha, localizada na
base da antena. Se esta lámpada náo acender,deve-se puxar um comando.
triangular, de cor vermeiha, localizado também, na base da antena. MODELO LOCATOR
‘Se ainda assim a Hmpada näo acender, dove-so verlicar so pino da bateria foi removido. Para cessar a
transmissao do modelo LOCATOR, basta recolocar opino da bateria nos seu lugar. Se o pin or retirado,
ovamente, o equipamento votará a transmit.
FICHA TÉCNICA DOS RADIOS TRANSMISORES DE EMERGENCIA
(Os dois modelos possuem a mesma ficha técnica:
FREQUENCIAS:

+ VHE (chi) 121.5 MHz
* UHF (mtr): 243 MHz

ALCANCE:

+ Horizontal: 250NM (460 Km)
+ Vertical: 40.000 pés (13.000 metres)

DURAGAO DA TRANSMISSÁO:

+ Aproximadamente 48 horas.

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LUVAS DE AMIANTO
© par de luvas de amianto 6 um equipamento auxiiar no combate ao fogo porque
© material empregado na sua conteccdo 6 um isolante térmico (Amianto),
Protegendo, portanto, mao e parte dos bragos do usuario.

CHEQUE PRE-VOO

Vericar se os pares de luvas de Amianto encontram-se em seus devidos lugares,
‘© em ordem. Usar sempre as duas uvas.

MACHADINHA

A machadinha 6 un equipamento auxilar no combate 20 logo, Possul um lado
Cortante e outro perturante e seu cabo 6 revestido de borracha isolante
(isolamento até cerca de de 20.000 vols). No combate ao logo, a machadinha
pode ser ullizada para cortar ios energizados, romper e remover painsis e
faciitar a remocáo de objetos com alas temperaturas. Num pouso de
emergóncia, ocorrendo deslocamento de partes intemas da aeronave, a

Jadinha pode ser ullizada para desobstur a ârea de acesso a alguma saída
Où remover pessoas presas aos destrogos. Em todas as aeronaves comerciis, a
machadnha é um equpamento fo da cabine de comando,

CHEQUE PRE-VOO

Verieara presenca a bordo, o em ordem.

MEGAFONES.

‘Sto amplicadores portes de som. Alguns sáo almentados por pihas
‘omuns, outros por pihas secas.
Os megalones amplam a voz do operador para ofentaçäo dgida, caso. © 7
soja impossivela uilzacao do sistema normal de comunicacáo. Alguns E
megalones sao também provides de um alarme sonoro para ser usado

como snalzador. Para aconá“o basta rirar pino de seu orfciog ele

passará a emitir um sinal que se propaga a grande distancia. lor

Após um pouso de emergéncia, caso o grupo tenha saído para
reconhecimento da área e se perca, no conseguindo retomar ao ponto onde se encontram os demais
sobreviventes, estes poderáo acionar o alamo, possibiltando aos perdidos orientarem-se pelo sinal,
faciitando retomo dos mesmos ao ponto de paria

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OPERAGÁO:

Presionar gatiho ou botéo, mantendo-o presionado enquant se ala

+ Nos megalones sem controle de volume, mante os labios em contato com o micofone. O volume de
salda depende da intensidade da voz.

+ Nao colocar a mao sabre o mirotone,

© Faar devagar e compassadamente, USANDO TERMINOLOGIA QUE OS PASSAGEIROS POSSAM
ENTENDER.

CHEQUE PRÉ-VOO:

= Pressionar o gatiho ou boldo, Se o megalone emir um som de microtona, iso signlica que está com
suas piñas caregadas.

+ Vericarse o megalone está devidamente fado.

Observacac
Nos megafones almentados a piha comum, caso ao pressionar o gatiho ou bolo, nao haja sinal de
microlonia, veriicar a colecagáo das pihas.

SISTEMA PORTÁTIL DE OXIGÉNIO PARA PASSAGEIROS

Os clindros portteis de Oxigónio para passageios,
possuem duas máscaras oro-nasais acondicionadas junto
205 mesmos em invólucros plásicos hermeticamente
fechados.

A inalldade deste sistema óterapóutico, afi de fomecer
Oxigónlo para passageros que eventualmente estejam
com deliciéncia respratóna.

Estes clindros possuem duas saídas de Auxo contínuo:

- Hiermeha) fuxo alto, será usado para adullo e
fornece 4 tros por minuio.

- LOW (Verde) ro baixo, sora usado paracranga — CILINDROSPORTÁTIIS DE OXIGENO
© fomece 2 ro por minuto.

VERIFICAGAO DE CHECKLIST:
- Pressäo (manémetro FULL)
© Duas máscaras acondicionadas em invólucros plásticos hermeticamente fechados.

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SISTEMA PORTÁTIL DE OXIGENIO PARA TRIPULANTES
GARRAFA PORTÁTIL PARA TRIPULANTES fi

Há na cabine de comando uma garrafa port para que os tripulantes se
protejam em áreas com fumaga. O ciindro está equipado com um regulador
de pressño, valvula “ON-OFF”, "PLUG" de seguranca, válvula de Auno
contínuo e tegulador de demanda de luxo. A garala quando carregada a
1,800 psi a 70'F (21,1°C), contém 11 pés cúbicos de Oxigénio com à
presso padräo ao nivel do mar.

‘Ao regulador de demanda está conectada a máscara "FULL-FACE”, que
fomece Oxigénio 100%, sob demanda, A garrafa possul também um
aaptador que permite que seja usada uma máscara do tipo ORO NASAL,

CAPUZ ANTIFUMAGA- C.AF.

© capuz ant-fumaça C.AF. (smoke hood) 6 um equipamento fabricado
para 0 uso de rpulantes da aviacáo civil E destinado a proteger os olhos
€ 0 sistema respiatório do usuario contra a fumaca elou gases tóxicos,
as seguintes stuagdes:

- Combate à um principio de
1 Pau am omargénc com maca densa na cabine: o
© Evacuagio da aeronave com fumaga densa na cabin

CAPUZ ANTIFUMAGA CAF (OPERAGÄO):

O tempo para abrir a maleta, dela retvar o capuz e vestido é de,
aproximadamente, 10 segundos.

Executando as operagdes:

-Destravar o fecho da maleta plástica;
“Abri a tampa da maleta. Com o movimento, olare será rompido;

“Vestir o capuz e respirar normalmente. alta pressäo do flux inicial de
Oxigénio. inlará e pressurizará o interior do capuz, expulsando gases où
fumaga

VARIAGÄO NA UTILIZAGAO

(Como variagäo na ullzacao, os capuzes antilumaga (C.A.F.) poderäo ser ulizados no cheque pós=
despressurizaçäo (walk-around precedure).

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CHEQUE PRÉ-VOO:
= Lacre da maleta plástica;
Indicador de integridade, localizado na tampa da maleta;
2 Corverde OK:
© Corverneha SUBSTITUIR.

NOTA: Ocorendo uma despressurzaçäo, o indicador poderá fear na cor vermelha, apesar desta
Ihdicacdo, o capuz ainda permanecerá em condigdes de ser utlizado durante ovéo sefornecessáro. Apös.
‘© pouso, deve-se solar à Manutengáo sua subsituigäo.

ÓCULOS CONTRA FUMACA

Com objetivo de proteger os 6rgäos da visto em áreas onde exista tumaga efou
¡gases tóxicos, os 3 6culos contra fumaga existentes a bordo da aeronave, esto
úStuados junto acada uma das potronas na cabine de comando, acondicionados.
em invólucros pláscos individual.

VERIFICAGAO DE CHECK-LIST- Veicar em existencia, e em ordem,
CAIXA DE PRIMEROS SOCORROS

As caxas de primeios Socorros estáo na cabine de passageiros, para
{ralamento de pequenos ferimentos que possam ocorrer em vóo, Uma
UV. (cab de urgenda vermela) também encontrase a bordo, para
casos mais graves, onde a presenga de um médico se faz necessária.

A — JL
mus

CONJUNTOS DE SOBREVIVENCIA NA SELVA

(Consituidos dentro dos padres estabelecidos pelo Servo
de Busca e Salvamento (SAR) os Conjuntos de
Sobreviéncia na Selva existentes a bordo das aeronaves
estao localizados de acordo com os padröes operacional de
‘cada compania

VERIFICACAO DE CHECKLIST:
Verifique o acre e vaidade em ordem.

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EXTINTORES DE INCÉNDIO

EXTINTOR DE AGUA

Será usado em materials combustiveis sökdos (panos, papeis, ete) onde os
eletos de restiamento e de umidiicapáo da água sáo de importancia
primordial. Um composto anticongelante (gico) foi acrescentado a agua
Que a tomou imprépria para beber.

VERIFICAÇAO DO CHECKLIST
Verifique lacre evaldade

FUNCIONAMENTO
1 - Gire 0 cabo no sentido horário o máximo que puder (para perurar a
cápsula de CO* contida dentro do punho e pressurizar o ext

2- Aponte para base do logo, segure na posicdo verical e aperte o gatiho.

EXTINTOR DE HALON

© extintor de Halon, contém um agente gasoso (BCF). Em condigdes normais, o
manômetro indicará pressäo adequada na "FAIXA VERDE". Um anel com um pino
de seguranca evita 0 acionamento acidental do extintor. Quando acionado 0 gás
Inüefeto vaporiza e em comalo com 0 logo. proveca um sibite aumento de
chamas, náo entre em pánico. Esta reacáo é uma condiçäo normal e temporaria.
© exinior de Halon será usado para Combater incéndios de origem elética e
liquidos infamáveis em geral. Evie descarregar sobre pessoas devido ao elite
de sulocamento, nao chegue perio demals do fogo para que na descarga do
extintor o logo ndo espahe o combusivel. Mantenha-se à distancia da fonte
combustivel do incóndio e avi inalar vapores, fumaca aquecida e gases o máximo
fossil ATENGAO, Em nains elias, or aride oa lc o as
rapidamente possivel

VERIFICAÇAO DO CHECK LIST

Verique se o manómeto está na "FAIXA VERDE” e se o anel com o pino de seguranga está renado.

OPERAGAO
1 - Retire o anel como pino de seguranga;

2 - Segure o extintor pelo punho, com uma mao e aperte 0 gatiho com o polegar;

3- Dia ojato para a base do logo a uma distancia de dois metros aproximadamente
4 Efetue movimentos de varredura lateral, de modo a controlar e apagar o incéndio

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EXTINTOR DE INCENDIO DO TOALETE

‘Sob a pia dos toaletes, encontrase um extitor automático. Estes descarregam
ds FREON ndo tóxico, através de um ou de ambos ejelores ativados peo calor.
Um dos ejetores descarrega o gas para dentro do depósito de toalhas de papel
usadas, o outo, drelamente sob a área da pia. A ponta dos ejetores quo

ialmente 6 preta, modicará para a cor aluminio em caso de disparo do
extintor.

‘Um placa indicador de temperatura 6 fxado na parte interna da porta de acesso.
0 cesto de toalhas usadas, abalxo da pa. Nesta elqueta, existem quatro pontos
brancos que se tomam pretos ao serem exposios a alas temperaturas. Os quatro
pontos marcam, respectivamente, 180'F, 200°F, 230"F e 250°F. Em caso de inspegäo, ao encontrar-se
uaisquer das condigées, isto 6, se a ponta do ejetor esiver cor de aluminio ou qualquer dos pontos
brancos estver na cor prela, deve-se reportar a manutengäo, que deverá trocar o extintor antes da.
connuagäo do vo. OBS.: O extintor de gás FREON disparará à partir de 174°F.

POLTRONAS E CINTOS DE SEGURANGA PARA PASSAGEIROS

As potronas para passage¥os s4o equipadas com cintos de seguranga,
eve-se recomendar aos passageios que mantenham seus chios de
segurança sempre alvelados enquanto esiverem sentados. Sempre
que houver adulo segurando um passageio “col”, o cinto deverá ser
ajustado somente no adulo; a cianga deverá estar segura pelo adulto.
Em caso de turbuléncia, a responsablidado de gar o avso luminoso de
"ATAR CINTOS" da cabine de comando, mas, sempre que ito ocomer,
© Cholo de Equipo deverä consular o Comandante sobre aintensidade
da turbulencia, tempo previsto de duracao etc... de vial imporiáncia
que os passageios sejam informados sobre as alteragdes que ocorram
o que diz respeño a sua seguranca e contort.

‘Sempre que houver a iminéncia de uma turbuléncia, o Chefe de Equipe,após receber nlormaçäo da cabine
de comando, deverä comunicar 0 fato aos passageios. Tao logo seja feto o anúncio, os Comissários
verdo verfcar se todos os passageiros esto com os cintos de seguranca devidamente afvolados, ©
todo o material da galley está seguro, e, em seguida ocuparáo as respecivas esiagdes e afvelaao os
seus cintos de seguranga, permanecendo sentados alo uma contra-ordem. Sob cada conjunto de poronas.
há uma barra de retencáo com a fnaidade de, caso haja uma desaceleracáo, manter seguros os volumes.
ue estáo sob as pohronas. Se ao pousar, houver um impacto maior com a pista ou, 20 tentar decolar,
correr uma rejekäo de decolagem (aborio de decolagem, ou RTO), com © impacto, os passageros
poderáo softer auras na colna caso estejam com suas polronas recinadas, devil ao “leo chico

Para evitar tal possibiidade, as normas de seguranga requerem que todas as polronas estejam na posto
VERTICAL, durante decolagens e pousos.

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EXTENSOES DE CINTOS DE SEGURANGA

Em todas as aeronaves há EXTENSOES de cintos de seguranga para serem
usados em conexdo com os cintos das polronas, caso necessério.
importante veriicar a presenga a bordo, e os terminals das EXTENSOES, que
vam ser do tipo "macho e mea", para que possam ser conectados ao cinto
da poltona.

É DE RESPONSABILIDADE DOS COMISSARIOS CHECAR EM POUSOS E
DECOLAGENS, TODAS AS POLTRONAS NA POSICAO VERTICAL, BEM
COMO TODOS OS CINTOS DE SEGURANGA CORRETAMENTE
AFIVELADOS.

POLTRONAS E CINTOS DE SEGURANGA PARA COMISSARIO

As polronas para Comissários se encontram próximas as saidas de
emergéncia da aeronave. Os assentos SA retráeis e os cintos de
segurança sao de cintura e de ombro. No cheque pré-vb0 © Comissärie
‘evera vericar o bom funcionamento do assento(reragáo), e do cinto de
soguranga.

LUZES DE EMERGENCIA DAS SAIDAS

As luzes de emergöncia esiño claramente distribuidas em
toda a extensdo da cabine de passageios, de modo a indicar

à trajetéria a ser seguida em caso de uma evacuagäo de [SRE See
‘emergéncia. As luzes sáo alímentadas por baterias com um a ES

Circuito regular de carga e volagem,

posicdo, asluzos de emergóncia estardo apagadas. So uma
ane elénica ocorrer, ou se a lorça AC. for desigada, o
sistema de iuminagdo de emergéncia acende automaticamente,
Para as cabines de comando e de passageiros.

AS luzos das saldas de emergéncia também podem ser acesas através do switch localizado no paine!
{raseiro de Comissários Este switch possuiduas posigdes: "NORMAL? e "ON", zando sempre na posigao
"NORMAL. Nesta poscáo a luminacao de emergéncia estará apagada. Com o switch em "ON", acende
toda a luminacdo de emergänca, sobrepondo o controle da cabine de comando. O controle través do
painel do Comissário será possvel, mesmo no caso de pane do controle automático,

As luzes internas das saídas de emergéncia est localizadas:

= Nas bordas dos compartimentos superores para iluminar o corredor;
= Sobre as portas e saldas sobre as asas para indicar sua locaizagá;
© Noteto para haver localizacáo e luminacdo geral das áreas das Saídas.

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As luzes externas de emergéncia estäo colocadas junto a cada saída, uminando © local onde fear a
Ponta da escorregadeira, e área central da aeronave.

LOCALIZAGAO DAS LUZES DE EMERGÉNCIA

Luz tcstzadorade sada Lu de comedor
COMUNICAGAO

A comunicaçäo contribui de maneira decisiva para se atuar de forma adequada numa situagäo de
‘emergencia. A comunicagao com a cabine de comando deve ser constante, bem como, sempre que
possivel, manter os passageiros sempre bem informados.

COMUNICAGÁO INTER-TRIPULAGAO

tungao do Chole de Equipe obte junto a cabine de comando informagées sobre o andamento do vöo.
Sempre que houver necessidade de informar a equipe Sobre alguma ocoréncia ou anormalidade, 0
Chela de Equipe a comunicará a todos os Comissários ou aos Supervisores de Cabine, e estes por
vez aos demas Comissärios.O atendimento à cabine de comando poderá ser leo através do intertone
où pessoalmente. Este atendimento deve ser imediato, permanecendo-se na cabine de comando o
mínimo de tempo necessário.

COMUNICAGÁO TRIPULAÇAOIPASSAGEIROS
‘Quando for necessário algum comunicado aos passageitos, o Comissäro deve:
= Fazer uso do P-A (passenger address), ou na faa do sistema, utiizar o megalone;

2 Identticar-se ao falar:
+ Fazero anúncio em voz clara e compassadamente.

“Todas as recomendaçôes acima devem ser seguidas com rigor, pois o anúncio de bordo refete, aos olos
do passager, o estado emocional ndo só de quem faz, mas de toda a tipulagáo da aeronave. É através.
¿ele que sao transmitidas, dentro outas Inlormagdes, os procedimentos de seguranga.

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Imagens por vezes falam mais do que palavras. Poranto, independentemente da situacdo, 6 de vital
importancia ndo debar ransparecerpreocupagäo, para que os passageros nao tiem concustes erróneas
sobre o que esta acontecendo. € importante nlormar ao passagero quasquer mudangas que ocoram
(atraso, tutulénca, susponsáo de sorge de bordo, mudanga de inineräre, et... Deve se lembrar que
ma satslacáo 20 passagaro vi acaimd lo, evtändo Tumutos © possivel cima de apreensto Uma
comunicaçäo ao passagero, sempre que for iia, deverá er o objet de orient, escarecendo de
manera calma, pausada e acina de tudo profisional, o que estveracontecendo.

© Comissário deverá estar atento tanto as chamadas de típulantes, como as de passageiros,£ importante
atendé-las de imediao, pois apesar de ndo ser o mais fréquente, naquele momento o passageto poderá

estar necessitando de atendimento de urgéncia (passando mal) ou ter detectado fumaca, fogo, ou, ainda,
por qualquer aura stuagáo. Um passagoro saliste passa a ser um componente a mais, que poderá vir
2 auxllaro grupo de Comissários numa eventual siuagáo de amergéncia. As chamadas provenientes dos.
{oaletes servem como aleta aos Comisäros caso algum usuéri necessite de atendimento, po razdes.
diversas. Se a porta do toalete esiwer trancada, deve-se quesionar o ocupante sobre © que está
acontecendo. Caso náo haja resposta, 0 Comissário deverá abrir a porta pelo lado extemo.

EQUIPAMENTOS DE COMUNICAGÄO

Passenger Address (P.A.) - Normalmente utlizado para os Anúncios de Bordo (Speech). Deverá ser
lizado em casos de emergéncia para a comunicacdo aos passageros, ou o preparo da cabine para
Pousos de emergéncia, desde que náo fate corente eléc. E consttuido de merotones localzados na
Cabine de comando, um em cada estacáo de Comissáis, e atoTalantes distribuido por toda a cabine de
passagetos e toaleles. Os mierolones geralmente sáo dopo "apart para fala” push to talk), Sendo que
(5 microfones dos Comissários scbrepdem o sistema de música e o da cabine de comando sobrepöe o
do Comissário. Existe um sistema de comunicagao interna entre os trpulates, constituido por intertones.
nde iguaimente devemos apertar um botáo que existe no corpo do mesmo para falar ou our.

Em caso de faha no sistema P.A., contamos a bordo com megafones, que deverdo ainda ser usados,
para organizar trabalhos, para comunicagao e orentagáo em pouso na selva, para comunicacáo en

um bote e outro em pouso no mar, para altar a posiqao de um grupo durante caminhada. Geralmente
estao colocados próximos as saldas de emergencia, e funcionam a piha.

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CHAMADA DE COMISSÄRIO PARA COMISSARIO

Uma chamada de Comissério para Comisséro 6 feia apertando-se o switch
ATTENDANT" em qualquer panel de Comisséros. Acenderá no tel dlantero e traseiro
uma luz rosa e se ouvräo dos toques de campanha através do P.A. AS lampadas
permanecem acesas ató que o swich "RESET" sejapressonado em qualquer dos paintis
de Comissarios. Estes podem conversar ente si pelo neriono, pressionando o such
*apert para falar.

‘SISTEMA DE CHAMADA DOS PASSAGEIROS

Um switch de chamada de Comissáios está localzado em cada
SLU passenger service uni. Para chamaro Comissário, o passageire apena.
0 switch de chamada, deste modo, a lámpada azul no eto lan ou trasero
que estiver mais próxima da chamada acenderá junto com 0 toque de uma
campainha no sistema P.A. As chamadas säo canceladas aperlando-se o
‘switch do P.S.U. de onde se orginou a chamada.

‘SISTEMA DE CHAMADA DOS LAVATÓRIOS

Uma chamada de passageir proveniente do lavatéro acenderá uma luz ámbar no rebakamento do teto
mals próximo tavatoro, Um toque de campalnha será ouvido. A luz permanecerá acesa alé que soja
resetada no lavatóño de onde se orginou a chamada.

DESPRESSURIZAGÄO

(© mais sériorisco que os ocupantes de uma aeronave em grandes aludes enfrentam 6 o de uma
despressurzaçäo de cabine, produzida pela ruptura de uma janela, de uma porta ou de um colapso do
sistema. Ou sea, de qualquer abertura que possa ocasionar a fuga da pressáo intema da cabine. Existem
lids pos de despressurizacdo: Explosiva rápida lena.

AA DESPRESSURIZAGAO EXPLOSIVA (em que a perda de pressäo 6 instantanea) ocorre em menos de 1
Segundo, geralmente ocasionada por uma falha estutural, ou perda de algum componente da cabine,
como uma porta. A DESPRESSURIZAGAO RÁPIDA (perda de pressäo mais lenta que a explosiva) tom
as mesmas causas. porém em relaçäo ao tempo de perda da pressäo leva em tomo de 10 segundos. A
DESPRESSURIZAGAO LENTA geralmente é causada por pequenas fahas estrturais onde se leva mais
tempo para que haja a perda tota da pressáo interna da cabine, e $ mais dci de ser percebida.

Os fatores que interferem na velocidade da perda de pressáo da cabine sáo:

+ Diferencial de pressäo (quando maior for a dierenga entre a altude da cabine o altitude real da
aeronave, mabres e mais rápidos serdo os ellis da despressurzaçäo).

+ Diameto do oflclo por onde ocorte a saída da pressäo (a velocidade da perda de pressäo &
proporcional ao orfii por onde a mesma escapa)

Sabendo-se que o organismo humano também tem pressäo, deve-se estar ciente dos efetos que
acompanham uma rápida perda de pressäo;

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- Saida brusca do ar dos pulmöes, parecendo por instantes, que os mesmos aumentam de tamanho
no interior do tórax, O af sai violentamente pela boca e nariz

= _ Momentänea sensapäo de oluscamento ou de confusáo que cessa rapidamente.

© A brusca queda de temperatura e pressäo produz uma intensa nebina dentro da cabine
(condensacao), também de rápida duracáo.

No caso de uma descompressäo rápida, o organismo ainda sofre alguns efets fisiológicos:

= Possivel presenga de dores devido à expansäo dos gases contidos nas cavidades orgánicas.
= Sintomas de aeroembollme.
- Simomas de hip6xia, e o equipamento com oxigénio suplementar no for imediatamente usaco.

‘Quando ocome uma despressurizagäo, a providóncia a ser tomada a nivel tecnico, 6 uma só; DESCER
ra um ra. Durante a descida, providencar, com a máxima urgéncia, a utlizapao do
Stars An DE NON.

Feita a constatagdo da despressuizacáo pelos tripulantes da cabine de comando, a aeronave desceré
‘num ángulo acentuado até atingir uma alitude de seguranga onde todos poderäo respirar sem o auxilo
do Oxigénio do sistema fxo. Sabe-se que o organismo safe muito quando hä varlapdes bruscas de
temperatura e pressäo, mas é bom lembrar que as Imitagdes variam de acordo com cada um,
dependendo das atividades físicas e das condigdes particulares. Os Comissários seráo os prmeiros a
Sotrer os eleitos, por estarem desenvolvendo uma atvidade física, quando é maior o consumo de
oxigénio.

Em alitudes mais elevadas, o tempo ütl de lucidez (TUL) é muito curto, e pode ser definido como 0

tempo em que alguém pod fazer alguma coisa por si mesmo, tal como ajustar corretamento a mascara

de oxigenio. A toleráncia pessoal à hipéxia varia consideravelmente. Em fumantes, a existéncia de

monóxido de carbono nos pulndes reduz signicativamente o oxigénio disponivel para os tecidos do

Corpo. Alcool no organismo mesmo consumido com antecedéncia de 18 horas, atua sobre as cédulas ©
rlere na assimilagäo do oxigéno.

A fadiga diminui a toleráncia pessoal. O individuo em boas condigöes físicas tom uma toloráncia bem
‘maior à alitudo do que um individuo sedentéro. Durante o período de tenso, o consumo de oxiónio
de pessoas nño aléticas à também muito grande

© procedimento de descida da aeronave numa despressurizacáo, 6 muito rápida e num grau elevado de
incinagdo, ndo permiindo andar pela cabine durante o processo. A pimeira attudo deverd ser entáo,
PEGAR A MASCARA DO SISTEMA FIXO MAIS PRÓXIMA, e a seguir, na medida do possivel auxilar
05 passageiros que estejam próximos a sua área, ravandotrlleys ou outros materials que no momento
(da despressurizagäo esivessem solos na cabine:

Em cada toalete, caso ocorra uma despressurizagäo com alguém em um toalete acompanhando uma
(anga, duas máscaras cairo do comprimento do teto, possbltando assim, o atendimento simultaneo.
a ambos.

Passageiros "colo" deveráo ser acomodados somente onde existam máscaras do Sistema Fixo de
Oxigenio em quantidade superior ao número de pottronas.

(Os ACOMPANHANTES de criancas,idosos 8 portadores de deficióncias deveräo ser orientados para
firarem primeio a sua prépria máscara, depois socorrer ao outro.

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Deve-se evitar aglomeracóes nas áreas das galleys, em funçäo do número limitado de máscaras do
sistema fico de Oxigénio nesta áreas.

UNIDADE DE SERVIÇO DE PASSAGEIROS (P.S.U)

(Os P.S.U:s so instalados sobre cada conjunto de rs pottonas, contendo izes
de litura, saida de ar dirigida, 4 (quatro) máscaras de Oxigénio, avisos de atar
Cintos e nao fumar e um switch de chamada de Comissário. A cada dois P-S.U..
ha um auto falante instalado.

COMPARTIMENTO ACIMA DOS ASSENTOS DE COMISSÄRIOS (AS.U)

Estes compartimentos estäo instalados acima das estagdes de Comissários,
contendo 2 (duas) máscaras de oxigénio,

COMPARTIMENTO NO TETO DOS TOALETES (L.S.U)
Estes compartimentos possuem 2 (duas) máscaras de oxigénio, auto alante e saida de ar digi.
AQÓES POS-DESPRESSURIZAGAO

Assim que a aeronave agi uma alitude em que se possa respira sem auxlio das máscaras do sistema
no de oxigénio, ou nivelar acima da alude de seguranga, caso alguém ainda necesste de oxgénio
suplementar, pode-se langar mo dos clindros portes de oxigénio. Walk-araund procedure.

PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇAO

A necessidade de evacuar os ocupantes de uma aeronave pode ser gerada tanto por um pouso em
emergéncia preparado, em tera ou na água, quanto por uma emergéncia näo preparada, que
etaient posa ocres em saco rites, ts como;
Falhas operacionais em decolagens ou pousos, com final na água ou com danos extensos a estutura
da aeronave.
+ Fogo intenso e ncontrolável, dentro ou fora da aeronave, seja durante o abastecimento, pousos e
decolagens.
| Fumaça intensa denro ou fora da aeronave, como avido em solo.

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‘SISTEMA DE OXIGÉNIO

A aeronave é equipada com dois sistemas independentes
de oxigónio; um para a cabine de comando e outro para
passageros e Comissáros.

sistema da cabine de comando 6 de fuxo continuo, com
máscaras individuals © reguladores para cada tripulante
ócnico.O sistema de Oxigénio para passageiros © suprido
por geradores individuals em cada P.S.U., Sendo que 4
(quatro) máscaras de fuxo continuo sáo conectadas a cada
gerador.

Um gerador com duas máscaras est insalado sobre cada
assento duplo de Comissärios e em cada toalete.

alingir 14.000f, ou a qualquer altitude por ntermédio de um switch na
cabine de comando, Os geradores sáo acionados quando as máscaras
‘sto puxadas para bai. Puxando uma das máscaras para bao, odas
as outras desta unidado também descerdo, iniciando o fluxo de
‘oxigénio nas máscaras,

A © sistema 6 acionado automaticamente quando a altitude da cabine

Depois de acionado o sistema näo poderá ser fechado, e ui oxgénio
por 12 minutos. Cada comparimento de máscaras possul uma tava,
‘que poderá ser acionada individualmente, no caso de pane do sistema
automático.

SISTEMA FIXO DE OXIGÉNIO (CABINE DE COMANDO)

- Uma garafa de oxigánio com capacidade de 3.200 los, com pressäo variando de 1.600 a 1.800PSI,
alojada no compartimento de carga dianteio, supre quatro méscaras individuals € reguladoras
localizadas em compartimento de fácl acesso do lado de cada ocupante da cabine de comando.

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FORTE IMPACTO NA DECOLAGEM OU POUSO

Toda a ipulaçäo deve estar sempre nos seus assentos durante estes procadimentos, e logicamente.
sempre alta. O Comissário deve assumir o comando da situagdo gritando:

“SENTA - SENTA -FIQUEM SENTADOS”.

Ao mesmo tempo, o Comissáro deve gesticularlazendo a mímica correspondente a fim de manter os.
passageios sentados, continuando a gritar os comandos, até a parada total da aeronave.

A segui sempre atendendo as orietagdes da cabine de comando, avalar a stuaçäo o verlicar so existe
‘undo a necessidade de evacuar a aeronave,

No caso de uma emergéncia IMPREVISTA, os passos seräo os seguintes:
TOMADA DE DECISAO

Observar;
+ Jul:

= Decidir e auar.
COMANDO (DECISAO) DE EVACUAÇAO

- € de competéncia do Comandante da aeronave
= Qualquer membro da tpulagáo técnica, na incapacidado do comandante.
= Cheie de Equipe:

- Qualquer Comissári,
Esta decisdo deverd ser tomada pelo Chefe de Equipe, ou qualquer outro Comissária, quando houver
incapacidade do Comandante ou do Co-

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PPioto para fazé-o, ou sempre que se verlcar real impossibiidade de permandncia a bordo. Neste caso,
a evacuaçao 6 EVIDENTE.

As stuagdes mencionadas a seguir, quando no máximo de sua gravidade, jutiicam uma
evidente

racuagao

Pouso em superício líquida, ou que termine na ägua (mar, fo, et...)
Fogo incontrolävel com grande produçäo de fumaga (dentro ou fora da aeronave)
Danos estruturais extensos;

Grande vazamento de combustivel (sendo possivel a visualzagáo)

A evacuaçäo s6 deverá se inicia após a parada total da aeronave e a verlicacáo da área extema da
aida. Orientar a evacuagäo com RAPIDEZ e RÍTMO. Ulizar o maior número possivel de saídas.

(Os comandos digidos aos passageiros devem ser CLAROS, OBJETIVOS, POSITIVOS, EM VOZ ALTA
e sempre acompanhados por gestos (mímica).

{Quando a aeronave iver parado, orienta os passageiros comandando: “SOLTEM OS CINTOS E SAIAM,
VENHAM PARA CA" ou "SOLTEM OS CINTOS, CORRAM PARA MIN

Ao chegarem a porta orientar; "SALTE? ou "PULA".
Após o abandono, alastar todos os sobreviventes a uma distancia segura (no mínimo 100 metros).
|POUSO EM EMERGENCIA PREPARADO

Ao se evidenciar a necessidade de um pouso de emergéncia, diversos procedimentos devem ser
eletuados antes, durante e após o pouso.

ANTES DO POUSO
O comandante, chamará o Chefe de Equipe para um briefing, comunicando o tempo cisponivel o tipo de

emergönca, a stuacáo, áreas restrias o curas insrugtes gerais. O Chale de Equipe, por sua vez, deverä
transmit aos Supervisores, ou dretamente a todos os Comissérios, as intrugBes necessárias:

1 Naturoza da emergéncl
2 Tempo disponivel para a preparaçäo da cabine;
3- Local do pouso;

4 Zona da aeronave provavelmente mais atingida, havendo impacto;
'5- Quem rá informara stuaçäo aos passagotos;

8- Sinalconvencional para assumir a posi de impacto.

Após serem informados da situapäo, os Comissários deveráo posicionar-se ao longo da cabine, pois no
‘momento em que a Siuaçäo de emergéncia for comunicada aos passagelos, os Comissários tordo
condicôes de, estando assim posicionados, controlar possiveis manifestardes,

A principio, a comunicacáo de um pouso de emergänci 8 feta pelo Comandante. Caso transfra este
encargo ao Chele de Equipe, este ullizará anúncio espectico, que deveraserlido com voz cara e calma.

‘Num caso de pouca luminacáo, a voz de comando ajudará na oientaçäo dos passageios em dregäo as.
saidas de emergéncia. Lembrar-se também, que esta situagdo poderá gerar pánico e nervosismo em

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todos. fat de se falar em vor alia (VOZ DE COMANDO), fard com que as pessoas náo pense em outra
(Cola que no obedecer as rdens dadas, atuando no subconsciente e induzindo-0s a sua executao.

PREPARAÇAO DOS PASSAGEIROS

O Chote de Equip fard o anúncio aos passagelros, e os demais Comissáriosfaráo a verifcagáo do que
ester sendo soleado:

Remover éculs, objetos pontiagudos e sapatos de salto ao;
Colocar o encosio das potronas na posicáo vertical,

Alivelar cinto de seguranga.

Demonstrar a maneta correta para assumir a posiäo de impact
Combinar com os passageiros o comando para assumir a posigdo de impacto

Havend tempo disponivel, os Comissários deveráo:

= Relocar passageros especias (deficientes fisicos, gravides dosos, menores desacompanhados, etc

= Selecionar passageros capazes, prefrencialmentetripulanios extras, millares e desporistas para que
possam auxliarna evacuagáo.

+ Instr os passageios capazes sobre a operagäo das saídas e os procedimentos de evacuaçäo.

+ Preparar todo o material necesséro para uma Stuacáo pés-aciente,

Passageiros sentados nas áreas de janelas de emergéncia que ndo possam ser operadas por tripulantes.
overdo ser instruidos para no abr as saldas antes de verticar a área externa,

PREPARAÇAO DA CABINE

+ Retar todo o material soto nas cabines (bolsas, pastas, sacolas,et.),colocando-o dentro dos taletes
cuis portas ndo se abram em drecdo a cabine de comando o rancando suas portas.

= Desimpediros corredores (engitudnai e transversais) © as áreas de saldas de emergéncia,

render todas as corinas,

PREPARAÇAO DAS GALLEYS

+ Reïrar todo o material soto nas galleys, colocando-0 nos tales e trancar suas porta.
© Vericar as travas de sagurança de todos os comparimentos (prncpalmente de ralys).

APÓS TEREM SIDO EFETUADOS OS PROCEDMENTOS ANTERIORES

= Informar ao Chelo de Equipe (e este ao comandante) quando passageitos e cabine estwerem
preparados.

= Os equipamentos que prioritariamente deveräo ser levados para fora da aeronave e a quem cabe a
responsablidade sobre radio ransmissor de emergéncia, calas de primeiros socorro, conjuntos.
do sobrevivencia, megafone, etc.

+ Os tripulantes elou passageiros que serdo responsäveis pela abertura das saidas de emergéncia e
(5 tripulantes que coordenaráo o fluxo de evacuagáo.

- Repassar mentalmente os procedimentos e aberlura das saidas de emergéncia, operaçües
altrnatvas e procedimentos de evacuagäo.

+ Permanecer até o momento de assumir suas posigbes nas estacdes para o pouso, em locals onde
possam ser vistos pelos passagelros, procurando aparentar calma e confança. Lembrar que um
Único comissério pode lavar toda a aeronave ao pánico,

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+ Ao posicionarse me sua estaçäo, os Comissários deverdo afivelar adequadamente os cintos de
Segurança e, na iminóncia do pouso, assumir a posicdo de impacto para comissário.

APÓS O POUSO
{Uma evacuagäo somente poderá ser iniciada após terem ocorido 0 corte dos motores e a parada total
da aeronave, Só entáo os Comissários deverdo desatar os seus cintos de Seguranga para avalar a
Siuaçäo.

ABANDONO DA AERONAVE

TOMADA DE DECISAO - Regra Básica;

- Observar (Bom senso)
+ Julgar (Bom senso)
2 Declare atar

)E EVACUAÇAO
A evacuaçäo só se ina quando o AVIAO ESTIVAR IMOBILIZADO
DECISÁO DE EVACUAGAO TOMADA
+ AVALIE em toda stuagäo o oriente a evacuaçäo com RAPIDEZ e RITMO.
TEMPO DE EVACUAGAO - o menor possivel- 90 segundos.
= Toda tipulagdo deve estar SEMPRE nas suas esiagoes de emergéncia

- Utiize 0 maior numero possivel de saidas
+ Seja contra toda e qualquer espécie de abstruçäo

REGRAS GER/

As ordens transmitidas aos passageiros devem ser

Caras.
Precsas
Objetvas
Enérgicas
Posiivas

USE AMÍMICA

Em caso de necessidade, use de odo e qualquer recurso, por exemple, para atingl outra saída, ande por
cima das pottonas, As ordens dadas aos passages devem ser transmitidas na AFIRMATIVA (nunca use
a palavra NAO, pois pode contundi. Lembre-se que os passageiros deverso visual com facilidad
{aga tudo que jugar necessária para que o dentllquem.

As shuapöes apresentadas a seguir podem surgir isoladas ou simultaneamente em uma evacuagáo e.
consequentemente, do atrapahar a mesma. Para evita’ o tatorsurpresa, estamos chamando a alencdo
para as mesmas,

- Má attude do avo:
= Decisño de evacuagáo ardía;
+ Fumaga o gases tóxicos:

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+ Mávisblidade dentro ou ora da cabine:

2 Grande número de acidentados:
‘Condigdes almostéricas adversas

Grande número de saldas noperantes:

Inobserváncia das regras de evacuaçäo:

Desatençäo durante pousosidecolagens:

‘Obstrurdo de qualquer espácie:

Nao alastamente das passagoltos para uma zona de seguranga;

Aglomeragäo de pessoas junto as saídas;

Pánico generalizado.

EVACUAGÁO.

¡Comprende o abandono dos ocupantes de uma aeronave em uma situagáo anormal.
TEMPO DE EVACUAÇAO

Tempo padráo: 90 segundos. Esse tempo foi considerado depois de testes realizados em érgäos
intomacionak

Coeficiente de Evacuagáo

Número de ocupantes de uma aeronave que possam sai por uma saida operalia obedecendo 0 tempo
padräo de 90 segundos.

TIPO I Escorregadeira inv 60 a 55 pax - 90 segundos
‘TIPO I Escorrogadeira nao inável- 30 a 40 pax - 90 segundos

TIPO ll-Janelas sobre a asa - 20 a 30 pax - 90 segundos
‘TIPO IV-Escotihas - 15 a 20 pax- 90 segundos (Ex: Jumbo)

-CLASSE A- Escorregadeia inävel dupla 90 a 100 pax - 90 segundos(Ex:Jumbo, MD11)

RARAR

POSIGOES DE IMPACTO

O objeto da posigáo de impacto 6 reduzir o eleto do impacto secundáro do corpo com o interior da
aeronave, ou seja,protegó do contra 08 objetos existentes na área, nos quais se possa coli no momento
do impacto.

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De acordo com estudos efetuados, a posi de impacto adequada a cada ocupante da aeronave depende
de diversos fatores, tis como as condigtes de colsäo (ireräo, velocidad, vilencia do impacto, ec}, à
configuraçäo do interior. desenho e resisténcia das polronas, bem como as característcas ficas dos

ocupantes da mesma. Obviamente, com tantos fatores envoWidos, 6 impossivel se eleger uma única
poseo de impacto que abranja todos os casos. Entretanto, 6 possivel, apontar alguns principios que
Pernitam selecionar a posigáo mais adequada a cada caso, com base em fatores pré-determinados.

(© impacto secundário pode ser reduzido ao se posicionar o corpo (ou parte dele), o mais próximo possivel
do anteparo com o qual ele deverá ter contato após o impacto. O chamado efeto chiote, movimento
provocado sobre o corpo por uma desaceleracdo, pode ser reduzido, desde que os ocupantes tenham
seus coos posicionados na drecáo em que, provawelmente, seráo impaídos (por nárcia) após o impacto,

O cinto de seguranga deve ser posicionado nos ossos da bacia, só devendo ser ajustado após o ocupante
{er encostado totalmente o tronco no encosto da sua polrona Quanto mais justo ester o cinto de
Segurança, maior será a resistóncia à desaceleracao,

(Os pés do ocupante devem estar apoiados fimemente no assoaho, um pou a frente da parte anterior
do assento da polrona. As pemas náo devem ser posiconadas sob o assento da polrona à frente, pois
Poderam ser quebradas durante o impacto, devido ao efeite alavanca que se formara ao chocarem-se
Contra a referida potrona.

CRIANÇAS - POSICÁO DE IMPACTO.
Criangas sentadas em poltonas de passageros, devem seguir os mesmos procedimentos para posigáo
de impacto dos adutos. Em razáo de sua estruura, efeto chicote sora menor se comparado 205 adultos,
como consequéncia, a probablidade de soterem o impacto secundári no interior da aeronave, 6 também

Os eintos de seguranca das potronas de passagotos sto instalados de
forma a proporcionar resisiencia efetva, com uma possbildade muto
pequena de se desiocarem para o abdomem. A ela do cnto de
Segurança geralmente está colocada de mancira que que ao lado de uma
tança pequena quando ajustado, reduzindo o isco de ferimentos. Como
nos adultos, o cinto deve ser colocado no balxo ventre logo acima das.
pemas. Se no for possivel ajustáo de forma que figue sem folga,
travesseros mantas deverdo ser colocados por trás da ciança para rar
volume, ajusiando assim o cinto de seguranca

€ importante que criangas pequenas se incinem para a tente, sobre o
cito, € coloquem suas cabeças encostadas no própeio assento, entre as pemas (para reduzk o efeto
úsecundáno do impacto)

As criangas que estiverem no colo de adutos, devem ser seguras daitadas de maneira que seja possivel
sustentar tanto a cabeca quanto o ronco. O adulo deve incinar-se para rente, sobr o into de maneira
que acranga Tue no espago criado entre seu tronco e suas pemas. Ambos os bragos devem envolver a
eranga, para proporcionar o máximo possivelde seguranga

Lembramos sempre que um acto e uma cranga näo devem jamais dvidi um mesmo cinto de seguranca,
PO adulto pode esmagar a ciança contra o mesmo,

coLos

(0s colos poderäo ser envotes em mantas o entregues à mae ou responsével

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GESTANTES (POSIGAO DE IMPACTO)

Mantas deverdo ser ulizadas para elevar o assento da polrona ocupada por uma
gestante, Ela deverä ser instulda para colocar o co de seguranga bem baixo
(bah vente) para que sua forca sela exercida sobre a polvo isto 6 possivel
devido a elevaçäo do assento. À gestante deverä fazer o apo na palrona da
frente, ou em uma antepara da aeronave.

ASSENTOS VOLTADOS PARA O NARIZ DO AVIAO

© Comissário sentado nesta posigáo deve sentar-se de forma que as costas estejam
rmemente apoladas contra o encosto, ajustando entdo o cio de seguranga. As tras
devem, sempre, esta justas contra o corpo e, nunca torcidas, pois ¡sto impedirá o seu
movimento re. O Comssaro deveréincnar a caca para baxo apoanco
fememente o queixo de encontro ao peto.

As máos devoräo ser colocadas espalmadas na parte anterior do assento (sem que se
tensione os pulsos ou colovelos), ou sob as coxas, podendo também manter os bragos
cruzados. O Comissärio nao deverä segurar o cinto, pois sto poderá alrouxdo,
Principalmente se for equipado com trava retrátel automática, o que aumentara as
possbildades de softer fermentos,

ASSENTOS VOLTADOS PARA A CAUDA DA AERONAVE

O procedimento será o mesmo adotado para os ocupantes volados para o nariz da
aeronave, porém com duas dilerencas básicas: a cabeça deverá estar apoiada
fimemenie contra o cabegote a poltona, e os bragos deverdo esta cruzados sobre
© peto, para proteçäo dos örgäos vitals presentes tórax.

SAÍDAS INOPERANTES
EQUIPAMENTO AUXILIAR NAO FUNCIONANDO OU SAÍDA OBSTRUÍDA

Se a escorregadeira ndo inflar, nem no sistema manual, boquele a porta (fazendo o bloqueo físico da
‘mesma, redirecione os passageiros para outras saldas operativas próximas. Como última opgáo, as
escorregadeiras podem ser usados como escorregadeiras simples (desiniados). Para tal oriente quatro
(de preferénca fortes e que aparentem calma) a descerem pela mesma como se fosse uma
permanecerem segurando a escorregadeira de forma que os demais passagairos possam
escorregar. Havendo logo, ou obstrugáo, náo abra a porta. Bloqueie-a e grite "PARA TRÁS, FOGO".

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Caso náo consiga abri a pora, peca a alguém para ajudáo, Se mesmo assim náo conseguir abrir,
reoriente os passageiros para outra salda griando: "PARA TRÁS - "POR AQUELA PORTA".

Abandone a porta, aulie o Comissário que estiveratuando numa porta mais próxima. LEMBRE-SE - Só
esse caso a porta poderá ficar sem ninguém ao lado, pois com certeza, ninguém poderä abria.

Depois do desembarque dos passageiros, chaque as cabines e abandone a aeronave pola saida
operativa que estver mais próxima,

Permanega ao lado da pora, entre o assento do Comissáro e a dvisóia, segurando na alga aula
Manterha em observacao os passages ató tr corteza que todos estjam drecionados o orientados para
abandonarem a aeronave.

As escorregadeiras-barco säo de pisa dupla, entáo orente os passages a saltarem de dois em dois,
sem diminuir 0 fux0 de evacuaçäo Intrur: "FORMEM DURS FILAS!"

[Nao permta que os passageros escomeguem pela parte central (parte divséria das pistas) da
escorregadeka. Oriente os passageiros para satarem na posigáo sentado, mantendo o corpo inclinado.
para a frene, a Im de desizarem com seguransa.

¡Como a solera da porta é bastante alía, e 0 ángulo da escorregadeira-barco $ acentuado, 6 importante
quese tena ajudantes o pó do mesmo, a fim de auxliarem os demals passagetos.

Durante a evacuacáo, para se evar ferimentos ao sar pela escomegadeira ou escomegadeira-barco, &
importante:

= Manta a posi sentado com o corpo inclinado para a rent;
= Manier os bragos estendidos para a frente ou cruzados sobre polo:
© Os dedos dos pés devem ser mantidos para cima.

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[Na preparacáo dos passagsios, os Comissários deveráo, previamente, nsrul-os sobre a cperagáo dos
assentos flutuantes eu coletes salvavidas, oientado-os da seguint formagdo:

= Assentos futuantes-retrálos após a ordem "Soltem os ints o salam";
© Coletes salvavidas - vesiHios em seus assento e infá-ls somente ao abandonara aeronave.

(Os Comissärios deverao, também auxliar na colocacáo de coletes em criangas e deficiente, bem como,
se houver tempo, nos demais passagoiros.

Ao ser dada a ordem de evacuaçäo "Solem os
CCintos e Salam" "Release your seal bels and get
ouf, comandar "Venham por aquí "Come this
way‘, usando todos os idiomas conhecidos pelo
tripulante Mesmo estando o mar em condgöes.
normals, poderäo haver ondas de mais de trés
metros "que poderdo provocar impactos de
violéncia desconhecida na aeronave.

Estudos de provavels pousos no mar mostraram
consiervel dergéncia entre os tempos de
fatuagáo das aeronaves (tempo entre o toque da
aeronave na ägua e sua submersdo). Algumas
figtuaram durante poucos minutos, ouas
chegaram a futuar por mals de uma hora. O isco
em se estabelecer, arbirariamente, o tempo de
Mutuagao de uma aeronave 6, portant, mul
grande: deve-se, entáo, iniciar a evacuacáo
imedatamento, no menor prazo possivel,após a
Parada completa da aeronave,

Após o pouso, a transferéncia dos ocupantes da
aeronave para os sides.botes ou botes 60 que há
de mais urgente. Esta 6 provaveimente, a fase
mais orfica de um pauso no mar. Seu sucesso
<depende muito do treinamento, do condicionamento e da ideranca dos Tripulantes, alm de outros fatores.
‘Quando a aeronave osiver equipada com boto, antes de serem jogados na Agua, deverdo ser amarrados
em punhos auxllares das portas ou em outro local, para que ndo se perca o bote.

‘Quando for o caso, jogar o bote lora da aeronave, a favor do vento, prestando atengáo para arestas
metälcas, ostrogos e áreas cobertas de combustvel

(Os coletes salvavidas deverdo ser inlados somente ao se abandonar a aeronave, na área da solera das.
portas ou sobre a asa,

¡Quando cessar o ruldo dos aspitadores (venturis) do slde-bote ou bote, comandar a abordagem através.
do comando: "nlem os coletes! Entrem no barco “inflate your le vest! Board the ral.

O embarque nos equipamentos de futuaçäo (botes, sides-botes) deverá ser diet, pos quanto menor o
Contato coma água, menor, vsto que rito interfere näo somente a temperatura da água (a sobrevivencia

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de uma pessoa om ägua a 3 graus centígrados ndo utrapassa a cinco minutos), mas também o estado
físico emocional dos sobrevivenes.
Se o embarque deo (dea) náo for possvel, deve-se desconecar o side-bote (cabo de separagä),
mantendo o mesmo o mais próximo possive da pora, grtando para os passagoiros:“nlem os coletas |
Pulom para 0 bot! Infate your fe vet! Jump tothe rat

Os passageros deficientes Iiicos devem ser os útimos a serem evacuados, ou pelo menos, ndo tardo
prioridad

‘Ao abandonar a aeronave, os tripulantes responsáveis por radifarös, calas de primeros socoros,
conjuntos de sobrevivéncia, megalones, et. devem providenciar a read dos mesmos elevá-os consigo
Para fora da aeronave.

(Os tripulantes, ao abandonarem a aeronave, devem se cerilicar de que náo tenha fcado ninguém para
was.

Resumindo, os procedimentos para pouso no m

oräo os seguintes

= Manter a ordem na cabine: um único passageios histérico 6 sufciente para contaminar um grande
número de pessoas e consequentemento provocar o pánico. Deve ser acalmado de qualquer manska;

- Distibuirtravesseires, mantas ole, instuir os passagolos a colocar tens na fente do rosto ao
assumirem a posiçäo de impacto.

- Mostar aos passageiros a posiçäo de impacto, Avsé-s que a ordem para assumirem a posicáo será
ada pelo comandante através dos alto-alantes, ou piscando as luzes "ATAR CINTOS / NAO FUMAR
um minuto antes do pouso.

= Os passageitos deverdo conservar seus agasalhos ou roupas de I.

- Alrouxar 08 colarínhos e telar todos os objetos pessoais que possam causar qualquer tipo de
contusäo, Quardando-os nos bolsdes das polranas.

+ Todos os ocupantes deveräo retar os sapatos, conservando porém as melas, para evitar pefuragdes.
© danos 206 botes au side-botes.

= Todos os objetos solos (que ndo cabam dentro dos bins), deveráo ser recohidos e guardados dentro
des toaktes

- Pesscasidosas o com deficiéncias físicas, deverdo ser acomodados ao lado de pessoas mais jovens
© fsicamente capazes de auxlié-es, nunca ao lado das saldas de emergéncia.

= Sentar os apavorados ao lado dos bem-humorados.

= As ofanças deverdo permanecer junto aos pals. Quando desacompanhadas, deve-se designar um
‘wpulante extra, caso exista algum a bordo, e na impossbilidade deste, designar um passagero,
orientando-0 para culdar das mesmas durante o abandono da aeronave. No deverdo estar o lado,
das saldas de emergóncia.

- Durante o pouso de emergéncia as saídas deverdo ser guamecidas por tripulantes. Somente na
impossibiklade desta media, designar um típulante ext, e, na impossiblidade deste, qualicr um
passageio com a fnaidade de abır as saldas apés o pouso (orientando náo somente sobre a

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operacáo das saidas, mas também orientando quanto as resticôes), alertando que só poderáo ser
abertas após a parada total do aviso € 6e nao estverem Submersas

= Se osbotes salva-vida lorem do tipo de lançamento manual, deveräo ser reirados de seus alojamentos
+ levados para as proximidades das saldas de emergéncia apropiadas e amarrados develamente,
para nao se desiocarem por ocasiäo do impacto. O maior cuklado a ser observado durante o manuseio
6 nao puxar acidontalmente o punho de infacáo, ainda dentro do avi. Caso isto acontega, o bote
(deverä ser esvazado, e, ndo send possivel, deveré ser lurado e esvaziado.

+ 0 comandante do aviäo sempre que possivel deverá comunicar pessoalmente, através dos ato:
falantes, a presenca de avisos, navos, et, para ranqúlizar os passagoiros.

- Os Comissários e demais Trpulantes ndo deveräo descuidar da propria seguranga por acasläo do
pouso, pol sáo indlspensdvels para coordenar toda a cperagáo de abandono. de Sobrevivencia,

- Deverdo estar sentados em seus lugares, com o cinto de seguranga devidamente afvelado.

+ © Chelo de Equipo deverd etetuar um “speech” com as ¿limas recomendagbes e indicacóos das
‘alas a sorem ulizadas; dará "OK" de cabine ao comandante e ocupará seu lugar para o pouso.

BNO DA
- _ Nao abrir as janelas ou ports submersas.
- Ofientar os passageios para as saída mais apropriadas ás crcunstancias.

+ Só em extrema necessidade (avido afundando rapidamente, risco de exploso, etc). os ocupantes.
overdo salar na Agua, ulizando todas as saídas dsponiveis. Como regra todos devem sair do
‘vido ensutos, sto 6, relamente do avdo para os botes.

+ Osriscos de pularna âgua sé os seguintes: perda de vidas por afogamento, ou por nâo alcangarem
08 boles; rio: exaustäo: choque, et, além do isco de pneumonia para os ocupantes do bole que
stverem vestindo roupas molhadas, especialmente a noite ou em cla fro,

No entanto se a situagdo obrigar a saltar na ägua, sem permit a ulizacdo dos botes salvavidas, todos
deverao abandonar a aeronave inflando seus coletes a medida que forem saindo, afastando-se o mais
rapidamente possivel, e dentro da ägua permanecendo juntos, num só grupo, o que entr outras coisas,
Ausilará a localzacáo dos sobreviventes o resgato dos mesmos.

=O primeiro a embarcar num bote salvavidas deverá sero Tripulante responsável pelo mesmo, a fim
de coordenar a entrada dos demais ocupantes, evitando atropelos cu que um passageiro salte sobre
outro dispersando-os a medida em que forem entrando.

= Os botes náo deverao encostar nas partes danificadas do avo.

- Em hipétese alguma amarrar os botes as cordas de escape do avi; estas cordas sáo muito
resistentes e ndo arrebentardo se o avido alundar, arrastando ou arrebentando os botes,

= A medida que os botes ou slides-botes forem complelando a lotacáo, deveräo ser separados da
aeronave, afastados e amarrados uns aos outs.

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- Se os passagelros forem evacuados sobre as asas, deverá ser estendida a corda de seguranca
exstente em algumas aeronaves, pais $ exremamente dic permanecer em cima de uma asa
‘molnada com o aviso balangando. Todos deverdo estar com os coles infados.

= Os tripulantes da cabine de comando também deveráo abandonar a aeronave pelas saídas de
‘emergéncia guamecidas por sides-bote ou botes. Só em extrema emergéncia deveräo saltar na Agua
através das janelas do cockpit nadar até os bots.

= Se houver necessidade de os passageios satarem na Agua, os mesmos deveráo ser agrupados ao
redor dos botes, segurando-se nas cordas apropriadas, para entáo embarcarem ordenadamente pela
estaçao de embarque.

- Se por uma citcunstancia qualquer um passageiro no conseguir agarar-se ao bot elorlevado pelo
vento ou pelas ondas, dificimente conseguir alcangar o bote a nado; deve-se entäo jogar a corda
‘com anel de salvamento ao mesmo, ou entáo, um bom nadador, preso a uma corda, nadar até le ©
trazó para o bot.

+O último a abandonar a aeronave deverd ser um Irpulane, após cerilicar-se que todos deisaram a
aeronave (check de abandono)
RESUMO DE PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM SITUACOES DE EMERGÉNCIA —5OWO©O—_
FOGO DENTRO DA AERONAVE
DURANTE O VÓO
-Combater o logo, usando todos os recursos disponveis (extintores, CAFS, machadinha, et...)
informar ao comandante;
“Mantero controle sobre os passageros, acalmando-os para evitar o pánico;
“Afastar os passagelros da ârea ating
“Sendo o logo de origem elética, desigar os dsjuntores correspondentes da área,
APÓS APAGAR O FOGO

-Faga 0 rescaldo para eviar a reignigo do fogo;
"Mantenha a rea sob vigilancia al o término do vóo.

COM A AERONAVE NO SOLO

'Combatero logo (usando todos os recursos disponiveis);
Informar imediatamente a cabine de comando;

Mantero controle sobre os passageios, acalmando-os para evitar o pánico;

‘Sendo o logo de origem elétrca, desigar os dsjuntores correspondentes da área em questo:
Efetuar o procedimento que for mais adequado (desembarque, evacuacáo de emergéncia ou outro),
e acordo com a cabine de comando;

+ Sé inieiaro abandono após a parada total da aeronave.

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DURANTE O VO
- Seforocaso, informar a cabine de comando vi interfone:

= Mantero controlo sobre os passageirs, acalmando-os para vlar o pánico;
Durante todo 0 véo, manier a cabine de comando informada sobre a stuagáo da cabine de passageiros.

(COM A AERONAVE NO SOLO

‘Se foro caso, informar a cabine de comando via ntefone;
Manter sob controle o grupo de passageios, para evita 0 pánico;

Aguardarinstrugtos:

So necesss,aatar o desembarque, cu 0 abandono da aeronave, 6 ii o abandono apis a
Parada total da aeronave,

- Colecara mascara de ogénio mals próxima (do sistema fu), o sota o ond fr pose potrona.
brag de potana, et.)

- Halande arino, voy nos comedores avais otre as patrons:

2 0 Comissaro que esiver mais próximo a um dos micrones do Sistema P-A, deverä aarar aos
Dassagovos qu apaguem os cigars e apanham a máscara mas pröcma:

ando pos al alar os passageros se máscaras de oxgeno poderao ser remains:

Roce desta si um nivelonde sea possvlrespar sem o aux as máscaras, presta aencimento
abs passagotos que necesstem de seu aii Usando, se fr 0 Cao, os Cros Porte de

= Ave cabin de comando sobr a stuaçäo na cabine de passagotos:

2 An a dospressreacio, mère as que o ive de orgóne na sbine estará mito ato, $ importante
fazer speech aos passaperos orlando para que nao lumom alé que Se apaguem os avsos
‘mnosos coresponcentes

‘Ao ser acionado o sistema fico de oxigéno, 6 normal desprender do Gerador Químico um forte che
‘queimado, em fungo do mesmo atingr a temperatura de aproximadamente 285° Celsius.

de

© fuxo do sistema Ixo 6 de 4 tros/minutos lembre-se que este fluxo & o suficiente para os ocupantes da
aeronave nesta stuagdo, porém náo 6 forte o suficiente para que seu ruido posta ser ouvid durante à
despressurizaçäo. Para evtar dúvidas, lembramos aquí tés maneias para checar se 0 oxigôn esta où
ao fundo.

© ingicador de fx na mangueia (&mbolo na cor verde) se desloca para bao ao ser empurrado pelo
gén: ao obstuir a saida da máscara o reservatoro de plástico infará. Lembramos que 0 oxigénio
formará goticulas na mangueira que säo pertetamente visiveise também däo indicaçäo que o oxigério
está Mundo.

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Havendo comportamento anormal de algum passageio, e este comportamento ameaçar a seguranga de
véo.

- Tente por todos os meios conter o passageiro;

+ Informe a cabine de comando;

+ Pega o auxlio de outros comissérios, ou mesmo passageiros, a fin de evitar que o passageio se
machuque, ou venha a machucar alguém, comprometendo desta forma a seguranga de v00;

- Se o comportamento anormal näo comprometer a seguranca de véo, traté-lo como for o mais
conveniente no momento; ignorando-0, sendo simpätco, persuadindo:o, etc.

Todos os tripulantes devem levar em conskleragäo que os momentos inicial do sequestio sdo os mais
perigosos, pois os sequestradores com certeza estaráo nervosos e inseguros. A conduta dos trpulantes
eve ser à de agir com bastante calma, e na medida do possivel, se dedicar as tarelas da aeronave e
transmit seguranga. As primeras 3 horas sáo as mais dices,

Manter, tanto quanto possivel, a normalidade do vöo para os passageiros, executando o servko de
bordo, evitando porém o oferecimento de bebidas alcolicas.

Estabolecer diálogo com os segúestradores através de um membro da tipulagäo, para facitar um bom
rolacionamento com os mesmos. Eviar discussöes, sobretudo com relacáo a pollica ou a crediblidade
de seus objeivos. Abordar temas como a seguranca da aeronave, o bem-ostar dos passageios e
tripulantes e a preocupacdo com seus dependentes.

Procurar determinar o número de segúestradores, pois algum ou alguns deles pode nao ter feito sua
presenga conhecida, assim como conhecer a quaniidade de armas.

Todo estorgo dev ser to para transmit asas informapdes e quaisquer detalhes que identique as
pessoas e instrumento de ameaga as autoridades.

Rosuminde, as agdes dos tipulates devem ser as seguntas

- Ponha um comissério para falar com o seqiestrador.

- Tente mantra conversacáo par falar com o seqiestador.

= Tente conquista sua confanga convencendo-o de que está ao lado dee.

- Tente desviar a atençäo do seqúestrador para outro tripulante, se perceber que 0

1 tando.
+ Acate as decisdes do segúestrador e ndo tente pressionar.
- Tente propor auras altemativas de decis.

- Naoreaja se ele se tomar agressive:

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- Nao coloque em rsco sua vida ou a de qualquer ocupante da aeronav

- Nao demonstre sinais de alarme:

+ Aviso a cabine de comando (seo seqúestro verse Iniciado pela cabine de passageirs), via handset,
pronunciando o código 7.500 quando for atendido.

(OBS: O código 7500 signifca sequesto.

PESSOAS AUTORIZADAS A PORTAR ARMAS.

Havendo mais de um ocupante da aeronave com autorzacáo para portar armas, os mesmos deverdo ser
acomodados em locals derentes na aeronave, preferencialment em pontos opostos. Tal altudo visa
Sieur um possivel apoderament ifcto. Lembre-se - Emergóncias nao escohem da, hora, ano, ade,
sexo. Recomenda-se sempre estar realmente preparado para elas.

HISTÓRICO.

té a década de 50, somente alguns paises pennitam o transporte de “Atigos Perigosos” por via aérea,
entäo chamados de “Atos Restos. Com o grande crescimento oconido na indústia da aviacáo e por
conseguite no transporte de carga aérea, aumentou também o transporte de artigos e substancias
Contendo propriedades perigosas, que poderam atar a Segurança das operapöes aéreas.

Experiéncias em outras modalidades de transporte demonsiraram que muitos desses materias poderiam
ser transportados com seguranga por va aérea.

AJATA percebendo a necesitado de desenvoWver uma regulamentagäo especifica para o transporte aéreo
deste tpo de produ, eletivou em 1956 a Regulamentacáo Intemacional de Transporte de Arigos
Perigosos (DGA),

Paralelamente a ICAO estabelecera um Grupo de Estudo com a fralidade de Regulamentar o Transporte
de Arigos Perigosos e recomendar normas para todos os países membros, isso ocoreu em 1983 através
do anexo 18 da Convengäo da Aviaçäo Chil Internacional, ntuado “O Transporte Seguro dos Arago
Perigosos pelo Ar" qual estabelece normas para aumentar a seguranga do transporte aéreo

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - LOCO! - PAGINA 87
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A despeïo do crescimento do nivel de seguranca do transporte aéreo mundal, e também no Brasil, o
número de incidentes e acidentes com arigos pergosos tem manto nives alarmantes. ineizmente
cuiminando em 1996 com o grave acióete acordo com o DC-9 da Valjt em Miam onde a aeronave
cou totalmente destruida morrendo em consequéncia 110 pessoas.

{Um estudo do FAA mostrou que no período de 1977 a 1996, 6 nos Estados Unidos foram registrados 16
casos de logo nopordo das aeronaves em Voo, nesse número está computado só as aeronaves com pordo
da classe (D), a mesma classe do 8727- 737, F-100, DC-9, ete. O que fez com que o FAA / NTSB
adotassem medidas correlvas, para aumentara seguranca no transporte aéreo.

‘No Brasil, o DIPAA do DAC preocupado também com os índices de incidentes com Artigos Perigosos no
Brasil, criou em 1996 o Subprograma de Artgos Perigosos, para fear a tendéncia de aumento dos
mesmes.

(© DAC por sua vez, criou nomas e regulamentos para tomar mais sfeivo o controle no transporte de
Cargas Perigosas em aeronaves braslras

O CENIPA, para dar suport aos programas acima em desenvolvimento incuiu no curso de ASV e EC, a
maléri Arigos Perigosos "também em 1996.

| DEFINIGAO DE CARGAS PERIGOSAS
Detine-se por Carga Perigosa toda e qualquer ARTIGO ou SUBSTÄNCIA capaz de colocar em risco a
‘SAUDE, a SEGURANCA, a PROPRIEDADE elou o MEIO-AMBIENTE, as quais estáo Isiadas e
clssifcadas em Regulamentagáo.

Os artigos perigosos podem sor divididos em quatro (4) categorias:

+ Os que säo Aceitos para o transporte por via aérea, desde que sejam obedecidas as
cláusulas dos regulamentos.

+08:

¡so Prolbidos para o transporte por via aérea, em qualquer circunstincia.

+ Os que säo Proibidos para o transporte por via aérea, a menos que
(autorizados) pelos Estados envolvidos.

jam isentados

+08

so excluidos das cláusulas dos Regulamentos.

A Grande maioria dos Arigos Perigosos, podem ser transportados por via aérea como carga, desde que
estojam devidamente embalados para 0 transporte e nas quantcades determinadas, de acordo com o
regulamento.

Geramente, entretanto eles náo sáo permitidos como bagagem despachada dos passageiros fou
tripulantes cu anda como bagagem de mao.

A major atençäo das cláusulas do regulamento 6 a seguranga das embalagens, quando transportando
Arigos Perigosos em quanidades Imitadas. As instrucóes em geral restingem a quantidado por
embalagem, mais do que o número de embalagens para embarcar

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Carts Artgos perigosos sáo considerados muito perigosos para o transport por via aérea, e um cuidado
‘especial deve ser tomado para garant que fais artigos no Sejam acetos para o transport,

Determinados arigos sáo considerados extremamente perigosos para serem transportados por via aérea
em siuagôes normais. Mas om circunstancias excepcionaise sob Iberaçäo dos Estados envolvidos,esses.
anigos podem ser caregados, desde que os detahes da iberacáo atendam atodos os requisitos exigidos,
ex: Calamidade Pública, Missáo de Merida e etc.

_Artigos perigosos excluídos das cláusulas do regulamento:
+ Material do Operador: Comissaria e Equipamentos da Aeronave.
+ Artigos Perigosos transportados por passagelros e / ou tripulantes.
*Anigos Perigosos transportados pelo Correio Aéreo.

+ Artigos Perigosos em Pequenas quantidades Isentas.

Material do operador comissaria e equipamentos da aeronave
(Os seguintes materials estáoisentos da regulamentacio:
a Isqueio à gás Iquefeio, fósforos de seguranca, bebidas alcodlicas, perfumes, agua de colonia,

transportados a bordo da aeronave de passageiros para uso ou venda pela transportadora, durante © OO
Isqueros à gâs descarávels ndo estáo Incluidos nesta excecdo.

b- Gelo-seco destinado areligerar comidas o / ou bebidas a serem servidas a bordo da aeronave.

€ - Arigos e substancias que deveriam ser classificados como artigos perigosos mas que so necessários
bordo da aeronave, conforme determinam os regulamentos de seguranga operacionais. Por exemplo, os
¿lindos de oxigénio para uso da trpulacáo, extintores de incéndi e varios materias incluídos no FLIGHT
KIT que poderiam ser descrios como material pergoso,

Todo este material esté dispensado da regulamentagäo que dá cobertura ao transporte de Artgos
perigosos. Entretanto, arigos ou substancias que sao enviados por via aérea, e que sto destinados a
Substuir os acima mencionados, terdo que ser transportados de acordo com o regulamento da ICAO /
DACEATA.

Os anigos a segui, que normalmente seriam considerados como arigos perigosos, s20 excetuados das
clusulas do Regulamento quando conduzidos por passageios e / ou típulantes. Observe que diversas.
cliusulas s3o Imiadas em quantidade ou so somente aceñas condicionalmente, com a aprovaçäo da
Transportadora.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 89
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Somente os artos abaixo mencionados poderáo ser transportados na bagagem despachada ou de máo.
de passageiros e / ou de típulantes. Quiros arigos náo incluídos, somente poderdo ser vansportados
como carga, após a veríicagáo e aprovagáo do setor de carga da empresa,

A Bebidas alcoólcas transportadas por passageiros ou membros da trpulagdo, na bagagem de mao ou
‘espachada, com mais de 24% e menos de 70% do seu volume em alcool desde que a quantidado de
bebida alcolica om cada recipiente ndo ulrapasse 5 ros e a quantidado liquida total por pessoa nao
passe de 5 ros.

£8 Arigos medicinas ou de toalete náo radioaivos (incluindo aerosol, transportados na bagagem de mao
ou despachada, quando a Quantidade liquida de todos estes arigos medicinas ou de tale transportados
por cada passageio ou membros da tipulagdo náo ultapasse 2 Kg ou 2 los, 8 a quanidade liquida de
ada artigo ndo ultapasse 0,5 Kg ou 5 ro por embalagem ou recipiente.

Entre outros artigos, incluem-s varios ¡pos de (sprays) como de cabelo ou desodorante, perfumes, água
de colonia e arigos media contendo alcool

© - Frisadores ou Alsadores” de cabelo (equipamento port para encaracolar ou alisar 0s cabelos),
aquecidos a gás Iqueleto de petróleo, Imiado a uma unidade por passagero ou típulante, quando
transportado em sua bagagem despachada, , com a tampa da seguranga frmemente colocada na posiáo
corsta, cobrindo o elemento de aquecimento. O rel para este equipamento é probido de ser levado na.
bagagem de mao ou na bagagem despachada.

D - Gelo-seco em quanidades náo superiores a 2 Kg por passageio, quando utilzado para religerar
Pereciveisransporados na bagagem de mao, em embalagens com orlicios que permitam a saída do gás
óxido de carbono. Maiores quantidades sáo permtidas na bagagem despachada.

E Material de tumantes,tis como isqueio e fósforos, destinados a uso individual, quando levado consigo.
Entretanto, náo € permtido levar fl de Isquero. em sua bagagem.

F- Pequenosciindros de gás dido de carbono, uiizados por passageñros afm de movinentar membros.
mecánicos, podem também ser transportados ciindros de reposigáo com o mesmo tamanho, para garanti
‘© adequado suprimento durante o tempo que durar a Viager.

G - Marca-passo implantado crurgicamente, contendo material raicatvo, como por exemplo, baterias de
Pluónio ou rácio-larmacduticas contas no interior do corpo de uma pessoa como resultado de tatamento
médico.

H- Com a aprovagäo da transportadora, pequenos Cllndros de gás oxigónio ou de ar comprimido, para
uso medicinal, ransportados na bagagem de máo.

| Com a aprovaçäo da transportadora, somente como bagagem despachada, em embalagem de boa
quaidade, munigdo para armas esporivas da divido 1.48 (revólver, espingarda, tual etc), em
Quanikades que ndo ulrapassem 5 qulogramas brutos, por passageio, náo podendo ser municáo
incendiária, explosiva e / ou traca

J - Com a aprovacáo da transportadora, e como bagagem despachada, cadeira de rodas motorizada,
movida bateria (colada) desde que a batería sea desigada, seus terminals solados para prevenir url
crculto acdentale a bateria sejafrmemente presa na cadeira de rodas.

K ~ Com a aprovacio da transporiadora, e como bagagem despachada somente, cadera de rodas
motorizada, movida à batería comum, (semehante à de automóvel, desde que a cadeira de rodas passa
Ser carregada, amazenada e presa no comparimento de cargas da aeronave e descarregada no destino,

CURSO DE COMISSARIODEVOO- BLOCO! - PAGINA 90
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‘SEMPRE NA POSIGÄO VERTICAL. A bateria deverá ser desigada, os seus terminas solados para
provenir cutoceulo acidonta sa irmemente presa na cadara de odas. Se a cadoira no pude ser
Canegada,n poscáoverical, a atera deveráserremovida da cata de odas e esta poder ser leva
(Como bagagem despachada sem maires problemas no compartimento de carga A bateria, por sua vez
deverd ser embalada numa caixa sólida e rigida, revestida com Sulciente material absorvente e ter as
Sequnies marcagóos no lado extemo da embalagem: “BATTERY. WET. WITH WHEELCHAIR” où
"BATTERY. WET. WITH MOBILIT AID. etqueta de rsco"CORROSIVE" e etqueta de "ORIENTAGÄO
DE EMBALAGEN, conforme determina espica os regulamentos

(© Comandante da aeronave deverá ser noicado verbalmente da locaizagáo da cadeira de rodas que
será carregada com batería Instalada ou da localzacdo da calza contendo a bateria de uma cadeira de
rodas, pelo setor de cargas. É recomendável que passageros lagam arranjos antecipados com cada
transportadora no caso de terem cadeias de rodas motorizadas, movidas à batera, antes de niiarem a
viagem

L - Com a aprovagäo da transportadora e somente como bagagem de mao, um barmetro mercurial
ransportado por um representante govemamental do Departamento de Meteorología ou uma agéncia
govemamental simiar. O barómetro deve ser embalado numa sölda embalagem extema, contendo
lorragáo selada, ou um saco à prova de vazamento feito de material grosso, ressiente a furos, e que nao
reaja com o mercúri, de maneira a eviar o seu vazamento, em qualquer pos pao que ela se encontre. O.
‘Comandante deve ser nlormado da existéncia do barómetro transportado em sua aeronave,

M Com a aprovaçäo da transporadora, dois pequenos clindros de gás dióxido de carbono instalado em
um saMavidas auto-infável,além de doi clindros extras.

N - Com a aprovagäo da transportadora, arigos que produzem calor, equipados com batera, que, se
alvados acidentalmente, geram muto calor e causam fogo als como macaricos usados debairo d agua e
‘equipamentos de sold, que só podem ser transportados como bagagem de mao. A unidade que produz
Calor ou energia deverá ser ramovida afm de evilar luncionamento aeental durante transporte.

O - Com a aprovacáo da transportadora, somente como bagagem despachada, um pequeno gerador de
‘oxigénio para uso pessoal

P - Com a aprovacáo da Transportadora e somente como bagagem despachada, embalagens isoladas
contendo ntrogónio líquido rettgerado, totalmente absorvido em um material poroso e destinado para
transporte, em baixa temperatura, de produtos náo perigosos, nâo estdo sujetos a esses regulamentos,
desde que a construgao da embalagem isolada nao permita a formagáo de pressäo no interior do inóluero
a lberagáo do nirogénio liquido refrigerado.

(Com excaçäo dos tens anteriores, nenhum outro tipo de artigo perigoso poderá ser transportado na
bagagem de passageros / ou tpulantes.
_Artigos perigosos transportados pelo correlo aéreo

A Convençäo de Bema da Unido Postal Universal proto de serem transporados pelo Comeio aéreo,
Argos Perigosos, mas os Arigos a seguir podem ser transporados:

a - Substancias infecciosas e dióxido de carbono, (gelo-seco) quando usado como religerante da
Substánca infecciosa, ©

b-Materialsradioatvos quando a atvidade näo excede 1/10 (um décimo) da tabela2-11 do DGA da ICAO,
€ 05 mesmos também tem que estar autorizados pela Autordade Postal Governamental

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A Norma CNEN-NE-5.01 6 baseada no Safety Sedes # 6, Orange Book das Napöes Unidas e PROIBE NO
BRASIL O TRANSPORTE POR VIA POSTAL DE QUALQUER MATERIAL RADIOATIVO.

|Pequenas quantidades de artigos perigosos isentas
CCltusulas especials foram criadas para o transporte de pequenas quantidades de Artgos Perigosos.

Estas cláusulas isentam do regulamento normal os artigos perigosos que estejam em pequenas
quantidades, confome tabela 27.A da IATA, Induinde: a documentacáo, as etiquetas de perio © a
Segregaçäo no cartegamento.

Embalagens contendo pequenas quanidades excluidas (sentas) de Artgos Pergosos nâo exigem
{qualquer manuseio ou carregamento especial, excelo como estabelecido nas nomas especias 2.5 da
ICAO 9.31 da ATA,

Quakquer incidente envolvendo vazamento ou derramamento de uma embalagem contendo pequenas.
Quanidades exchidas de arigos perigosos deve ser reporiado. Todavia, cada embalagem deve ser
útquetada com uma etiqueta especial, que tem barras tajadas de vermelho'e branco em toda a sua vola
para facitar a identicacéo.

IATA, (ntemational Ai Transport Association - Associaçäo Internacional dos Transportadores Aéreos) $0
{61986 intemacional que regulamenta o transporte aéreo de Arigos Perigosos, através da ecicáo anual do
DER - Dangerous Goods Regulations (Regulamentagao dos Arigos Pergosos). À regra é oriunda da ONU
> Organizagäo das Nagdes Unidas e fol adaptada para o transporte aéreo levando em consideracáo as
pincpais caractersticas deste modal. A ediçäo ofialorigial $ publicada em Inglés, porém, a IATA
também pubica o DGR nos idiomas Chinés, Francés, Alemáo e Espanhol

ICAO, (international Gil Aviation Organization - Organizagáo de Aviagäo Gil Internacional) responsável
Pola ediçäo e publcacáo dos pracedimentos de emergéncia a bord.

(ONU, (Orgnizagdo das Nagóes Unidas) responsável pola classiicagdo das cargas perigosas

IAEA, (nternatonal Atomic Energy Agency “Agencia Intemacional de Energia Atómica) responsäwel pola
classificacdo e movimentacáo de material nuclear,

CNEN, (Comissdo Nacional de Energia Nuclear) no Brasi 6 o érgdo responsävel pela movimentaçäo de
material nuclear.

ANAG, no Brasil. 6rgäo responsável por cargas pergosas.A Agéncia Nacional de Aviaçäo Ci, através
da RBAC 175, reconhece como padräo para acetacáo de Cargas Perigosas o DOC 8284 e 0 Anexo 18 da
ICAO e a Regulamentapao da IATA.

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* REGULAMENTO BRASILEIRO
DA AVIACAO CIVIL
RBAC m 175

EMENDA m 00

AERONAVI

provagior — Resolgio 129 de $ de dercmbro Je 2008 pu a ‘Origen
0 Dijo Oficial da Unido, N 235, 1, de 12200 SSOSAR,

DE COMISSARIO DE VOO. >AGINA 93

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Technical Instructions
for the Safe Transport of

Dangerous Goods by Air
DOG 9268 da CAO

Trata das instrugóss Técnicas para o transporte seguro de arigos perigosos pelo Ar
CONTEUDO DO DGRIATA

O DGA está dvigdo em 10 sogöes e 9 apéndices. Os parágratos das sepdes sáo numerados de manera
ordenada e crescente indicando a secáo, subsegäo, parágrafo. subparágrafo e assim por dante, conforme
mostra o exemplo abaixo.

234.1 - Secio2
Subseçäo 3
Parágralo à
Subparágralo

Dangerous Goods
Regulations

A]

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SEQÁO 1- APLICABILIDADE

Trata das aplcaçôes da legislaçäo. razendo informagbes sobre as responsablidades do expecidor e do
transportador para otransporte Seguro de Produtos Pergosos, inclusive no que dizrespeio ao einamento
€ seus arquies.

SEÇAO 2- LIMITAGOES
Trata das Imitagdes nas seguines formas:

+ Substancias probidas sob qualsquer circunstancias
+ Produtos Perigosos ocultos

+ Produtos Perigosos permitidos a passageros e tripulantes
«Cargas Pergosas de propriedade do operador

+ Produto pemnido em quantdades isenta

Produtos permitidos em quartidades Imitadas
Variaçoes de paises e operadores

SEÇAO 3 - CLASSIFICAGAO

Trata dos meios de classiicago de uma substáncia em uma das 9 Classes de isco através da andise
des caracteristicas fisicas e químicas de um produto.

SEQÁO 4- IDENTIFICAGAO

A lista azul, como também 6 conhecia, raz uma relagáo em ordem alfabétca de todos os Produtos
Perigosos comumente apresentados para o transporte aéreo. Nela é possivel encontrar o número UN, sua
coreta nomenciatura e nformagdes sobre o üpo de embalagem, quaniades máximas por embalagem
para cada tipo de aeronave (passageiro e cargueio) e instugbes especias. Há também uma Esta em
ordem numérica (número UN).

SEÇAO 5 - EMBALAGENS A lista amarela do DGR raz informaçbes sobre cada uma das Instugdes de
Embalagem determinadas para os mals diversos Produtos Perigosos a qual apresenta os tipos/modebos
que podem ser ulizados e quais as quantidades máximas por volume.

‘SEQAO 6 - ESPECIFICAGAO DE EMBALAGENS E TESTES DE PERFORMANCE

Apresenta todas as exigéncias para que uma embalagem para Produto Perigoso_ soja
aprovadahomologada pela autoridade competente de cada país e também para que cada fabricante
estas embalagens possa submeter sua produgáo a tas testes.

SEQÁO 7- MARCAS E ETIQUETAS

Apresenta todas as orentagées sobre dimensdes, insergöes e cores de todas as etiquetas e outras
informacóes do Produto Perigoso na embalagem. Orienta ainda sobre a correa Ixagdo de ais informacóes.
na embalagem de Produtos Perigosos.

SEGÁO 8- DOCUMENTAÇAO

Trata dos documentos da Carga Perigosa, coreo preenchimento da Shippers Declaration e
da AWB.

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SEQÁO 9- MANUSEIO

raz informagées sobre como devem ser manuseados, ransporados, separados ou segregados as nove
classes de Produtos Perigosos entre sie também em relagáo a outros tipos de carga

SEGÁO 10-MATERIAL RADIOATIVO
Apresenta os aspectos tratados nas 9 primeras segdes do DGR exclusivamente para material racbatWvo.
APÉNDICE A- GLOSSÄRIO

úApresenta uma breve explanagdo sobre termos e delnigdes comumente ullizados no DGA.

APÉNDICE B - NOMENCLATURA

Descreve as nomenclaturas e abreviagdes ullizadas no DGR e também as unidades de medida e suas.

APÉNDICE C - SUBSTÁNCIAS COMUMENTE ESPECIFICADAS.
raz uma lista de substáncias comumente especiicadas para as classes 4.1 0 52.

APÉNDICE D - AUTORIDADES COMPETENTES

Relagdo com meios de contato com as autoridades competentes para Produtos Perigosos.
APÉNDICE E - EMBALAGENS

Relacdo de odos os fabricantes e 6rgäos homalogadores de embalagens para Produtos Perigosos.
APÉNDICE F - SERVIÇOS RELACIONADOS

Listagem dos produtos da IATA e seus revendedores autorizados.

APÉNDICE G - PROGRAMAS PADRONIZADOS DE SEGURANCA IATA

Informa todos os padrdes ullizados na adoçäo de práicas que visam aumentara seguranga nas operagdes.
com Cargas Periosas.

APÉNDICE H- INSTRUGÓES DE EMBALAGENS DA EDIGÁO 51
Altoragóos previstas om algumas nsirugdes de embalagens para a ediçäo do DGR IATA 2010.
invice

Em ordem alfabética, por assunto/termo de intresso.

BIBLIOGRAFÍA

Relagdo de odas as pubicagdes consutadas o referidas no manual

CHECK-LISTS

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Listas de vericacdo para a acetacdo de Cargas Perigosas Nao Radioatvas, Radioatvas e de Gelo Seco

DER 1.3- RESPONSABILIDADES DO EXPEDIDOR

Gabor ao expedior (remetente) as seguintes responsablidades no que ser
Pergosa:

«Identcar:
+ Classica:
“Embalar:
Marcar

+ Etquetar:

+ Documentar.

DGR 1. - RESPONSABILIDADES DO OPERADOR

4 20 operador (compantia aérea) cabem as seguintes responsablidades:

jepson

‘Seo 2 do DGR apresenta todas as Imitagdes impostas por países e cas. Aéreas em relagáo a
subsiáncias perigosas. Outros assuntos como produlos ocultos e probidos estáo relacionados nesta
segao,

CARGAS PERIGOSAS PROIBIDAS

Algumas substancias ou arigos perigosos sáo incompativeis com as características do transporte aéreo e
por sso so PROIBIDAS sob quaisquer crcunstancias. Aló pouco tempo este parágralo abrigava uma
relagáo em ordem alíabéica de todos os lens probidos, poróm, desde a edo 2001, estes artigos e

subsiáncias encontram-se juntamente com a relaçäo dos permtidos (DGR 42) sob a expressio
PROIBIDO.

CARGAS PERIGOSAS OCULTAS

Esteja atento a alguns tpos de carga que oculam a presença de Produtos Perigosos devido a sua
nomencltura jou forma. Para o ciento, o rico pode nao estar explcto. Exemplos:

+ Bagagens - pode conter aerossóis, quidos inlamäveis, baterias, fósforos.
‘Produtos para ola tas, Iqukos inlamáveis, poldores, aorossóls

“ Autoperas - podem conter lubricantes, combustiveis, bateras, ato falates
*Equipamento de Acampamento - indios de gas (butane, metano), 6sforos,

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‘Material promocional (Brindes) - pode conter explosivos, líquidos inlamáveis
*Comat - podem conter lubricantes, motores, scape-sis, baterias.

Métodos de Detecgáo de Cargas Perigosas Ocultas

Inspegao fisica:
*Inspecáo documental
‚Inspegdo por Reios x;
* Metodología Known & Unknown Shipper.

PRODUTOS PERIGOSOS NA BAGAGEM DE PAX OU TRIPULANTES

Conos arigos ou substancias, em determinadas quantidades e condigdes de transporte. podem ser
\ransportadas como BAGAGEM, desde que estejam de acordo com o parägralo
23 9 a labela 2.3. A que visa mánter o nivel de seguranca em um nivel elevado.

CLASSIFICACAO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
À IATA divida os Produtos Perigosos em 9 classes ditintas,levando em constleragdo apenas o tipo do
risco envolvdo. A sua ordem de apresentaçäo ndo significa ordem de grandeza ou mportancia, Algumas.
classes apresentam divisées que sto expressas por um segundo algarismo separado por um ponto, Sendo
que o primeir dígto sempre indicará a classe a que se refere. Exemplo: 4. 1- Classe 4, divsdo 1

GRUPOS DE EMBALAGEM (PACKING GROUP)
‘Sto dvisbes de acordo com o grau de risco apresentado. Os Produtos Perigosos podem ser classicados
em um ou mesmo nos trés grupos de embalagem, de acordo com a quantdade transportada e 0 tpo de
embalagem izada:

Packing Group 1 Alto Risco
Packing Group Il- Médio Risco
Packing Group Il Baixo Risco.

DesenvoMidos exclusivamente para uso nas classes 3, 4 o disbes 5.1, 61 eclasse 8.

| CLASSES DE RISCOESUASDIVISOES
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
Divisdes: 1.1 - Risco explosäo em massa

1.2 Risco projegäo, sem rico explosáo em massa.

13- Risco de logo © projeo, sem risco explosio em massa.

1, Nenhum isco considerável

15: Substáncias muito sensiveis

116 - Substáncias exremamente sensiveis

RISCOS: explosäo, inséndo,projegáo de fragmentos, deslocamento de ar, ec

EXEMPLOS: pólvora, explosivos em geral, munigbes de qualquer care ou finlidade, fogos de ari.
ete

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CLASSE 2- GASES

Divisdes: — 2: Gases Infamáves
22 Gases Nao Infamáveis e Nao tóxicos
23 Gases Tóxicos

RISCOS: rompimento do corpo e valvula do clindro, explosáo, incéndlo, congelamento, asia,
‘envenenament, ete

EXEMPLOS: GLP, GNV, butano, propano, spray em geral, reon, CO2,nirogénio líquido, 02, ete

de”

CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMAVEIS
RISCOS: igniçäo, logo e incéndi,

EXEMPLOS: gasolina, lool (íquido ou ge), diesel, thinner,
removedores em geral, tinas (iquidas ou spray) e etc.

CLASSIFICAGAO PACKING GROUP: Qualquer líquido com Flash
Point (ponto de inlamagáo) menorígual a 60,0%C,

CLASSE 4 - SOLIDOS INFLAMAVEIS
Divisdes: 4.1 Séidos infamaveis

42 Soldos de Combustdo Espontánea.
43 Soidos Perigosos quando mohados

RISCOS: ignicdo,fogo, incéndin, combustäo espontánea; sensivel ao calor e Ifeçäo: quando
mohados emitem gases infamávels

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EXEMPLOS: cal vigem, solda submarina, f6storo branco, f6sforo amarelo, carbureto e outros
produtos industrializados com estas características.

CLASSES 5 -OXIDANTES E PERÓXIDO ORGÁNICOS

Divisöes: 5.1 Oxidantes ou Comburentes
52 Peróxidos Orgánicos

RISCOS: Sensiveis ao impacto, calor rego. Reage com outras substáncias; acelera a poténcia
de incéndis; danos aos oles.

EXEMPLOS: nirato de amónia, geradores químicos de oxigónto, permanganato de potássi, Agua
‘oxgenada e outros produtos industrializados com estas características

CLASSE 6 - SUBSTANCIAS TÓXICAS

Divisöes: — 6.1 Substáncias Tóxicas
62 Substancias Infecciosas

RISCOS: Danos à saide humana e anim:
Soonga e morte.

EXEMPLOS ((óxcos): venenos para qualquer finalidado,agrotóricos, ec.

Intoxicagáo por contato, ingestáo e inalagáo. Intecgáo,

EXEMPLOS (infecciosos): virus. fungos, animals de laboratóño contaminados, exames
laboratorias(uidos cu secregóes humanas ou animals) sangue contaminado, etc

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CLASSIFICAGAO PACKING GROUP: Através dos graus de toxidade oral, dermal ou
inalatéria.

CLASSE 7 - RADIOATIVOS

RISCOS: Danos à sale humana e animal, Radiaçäo Jonizanto ndo perceptvel pelos sentidos.
humanos, apenas por aparehos especials. Desprendem grande quantidade de energía de modo
‘continuo e espontáneo.

EXEMPLOS: radioavos de apicagbes geral tals como ralos-X, quimioterapia eracoterapia, entre
‘outros, com esta identlcacáo. Dente © universo dos radiatwos citamas o Plutón, Urne, Césio
entre cures.

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CLASSE 8 - CORROSIVOS

Riscos: Danos à saüde humana e animal. Reage ao tecido
humano e animal (pele o mucosas) e provoca danos aos
metas.

EXEMPLOS: ácidos em geral, inclusivo os líquidos pe
baterias automotivas e o mercürb (pata ou vermeho).

CLASSIFICAGÄO PACKING GROUP: Através do tempo de
‘exposicao, tempo de observacdo e grau de comosäo em
metalaluminio.

CLASSE 9 - DIVERSOS
RISCOS: Conforme característcado arigo ou substäncia

EXEMPLOS: material magnetzado, baterias 0
‘equipamentos movidos à bateria. gelo seco, motores em
geral, veiculos e motos, alguns base fluidos hidráulicos,
Squipamentos contendo Produtos Perigosos, ele.

DGR SEÇAO 7- MARCAS E ETIQUETAS

A correta marcacdo e facie das elquetas de embalagens de Produtos Perigosos & um elemento
importe para a seguranga do transport. As marcapdes e etiquetas tém o propósito de:

“Indicar o conteddo da embalagem
+ Indicar que a embalagem está de acordo com os padröes
< Prover um manuseio e estocagem segura

+Indcar a natureza do fisco

‘Sto de total responsablidade do expedidor a correta marcagao e fixago de elquelas para embalagens
de Produtos Perigosos apresentados para o transport,

ETIQUETAS - FIKAGAO

Etiquetas de rsco deverdo ter dmensäo minima de 1 Ox 1 Ocm e preferencialmente devem ser afxadas
na mesma face da embalagem onde estdo as marcacées exgidas pela reguiamentacáo. Uma única
iqusta de rsco 6 requerida por embalagem. Elquetas do rico secundario deveräo ser alizadas próximas.
à etiqueta de isco prmärio. As etiquetas de manuseio abaixo devem ser alxadas adjacentes à etqueta
de rico.

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‘Uma única etiqueta 6 requerida por embalagem, com excegáo da etiqueta de orientago - Este Lado Para
Cima, que devem ser aladas 2 etiquetas em faces opostas da embalagem.

EXAMPLE Orientation

A package of arrows*

acetone may be “Also used on many
DOT Hazard Label) | caos ame

marked and labeled
like this:

Proper
Shipping
Name

>AGINA 103

= 5 Nies CLA
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Ee

MAGNETIZED
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DRY ICE

Caso haja Fogo:

Avisar ao Comandante;
Utiizar procedimento padräo e o uso de agua: Deve ser utlizado para fogo de classe Ae Bi
nunca em logo classe O;

Utitzar equpamento de respirao;

Náodevemos Iberar as máscaras de oxigénio de passageiros nem ulizar garafas portäteis de

‘oxignio terapéutco, pois o aumento do nivel de oxigónio almentará ainda mais o logo;
Fornecer aos passageiros dent do possivel, toaha ou roupa molhadas, sobropostas sobre o

nañze a boca;
Pedi para os passageiros se abaixarem o máximo poseivel, pois a fumaça tende a subi;
‘Se possivel, remover os passageios da área afetada,

CURSO DE COMISSARIODEVOO- BLOCO! - PAGINA 104
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(Caso Haja Derrame (em Bins ou outros compartimentos)

Avisar ao Comandante

[Nao tocar sem ter informardo do que se rata o produto, questionando se algum passagero está

carregando algum material quico em sua bagagem:

Rear os passages da área

Proteger as máos da mehor manera possivel, uilizando luvas e sacos plásicos;

Veriearpossivei reaçôes do material derramado com as partes da aeronave:

Caso o liquide derramado pegue logo, ndo devemosutlizar água para náo expand os respingos;

Em caso de oxdaçäo ou logo, proteger as vias aéreas com a CAF e fornecertoalhas ou roupas

molhadas aos passagers:

Usiizar qualquer material absorvente disponivel na aeronave para conter o derrame

Ur gays das pales © sacos plsicas para arondicanar © Ham a os residuos

contaminados:

+ Considerar que o mobitério pode estar contaminado: remover assentos @ encostos; colocando-os
em sacos plásticos;

‘+ Isoar do o material contaminado no toaletetraseira;

+ Cobrir os respingos do carpete com saco de enjo, sacolas plásticas, ou ainda com os cartes de
emergéncia;

+ Acompanhar as reagdes do material isolado e do mobilrio, e manier sempre o comandante
informado;

+ Em solo, informar a manutengäo 0 local do derrame e onde o material contaminado está
acomodado.

_Emergéncia com Equipamento Eletrónico contendo bateria de litio.
Em caso de superaquecimento:

+ Informar ao Comandante,

+ Solctar que o passageio desligue mediatamente o equipamento e o mantenha assim até o nal
do voo:

‘+ Informar ao passageiro que o equipamento näo pode ser ligado ás tomadas e portas USB da
aeronave,

+ Pecirqueo passagetro mantenha o equipamento com ele endo o guarde nos bins, bolsas ou bolso
da potrona:

+ Pedirao passageiro que informe caso o equipamento que ainda mais quente ou se incendie.

Em caso de fogo:

+ Alastaros Passagokos do Local;
Avisar ao Comandante

+ Usizarimediatamente um extintor de halon para dminuir 0 fogo;

+ iizar CAF e Ava Kevlar

+ Remover a almentaçäo elética externa do equipamento, caso haja a possibildade e nao coloque
m risco a seguranga do comissái;

‘+ Após destigado da energia elétrica, utizar agua ou qualquer líquido náo inflamävel para restiar a
batería e evtar que pegue fogo novamente;

+ Nao jogar pedra de gelo, pois as mesmas podem demorar para derreer e náo restíariam
rapidamente a bateria, alé do gelo poder salpicar e machucar quem ester pero;

‘+ Nao mover o dispostivoató ter certeza que a batería está totalmente ria;

+ Colocar o equpamento dentro de um recipiente, cobro com ägua e acomoda-lo em toalete
trace.

CURSO DE COMISSARIODEVOO- LOCO! - PAGINA 105
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INTRODUGAO

Na formagäo de Comissäros/as de Véo quando se estuda Sobrevivéncia, näo se deve basear somer
om estatstcas, mas sim, pensar em uma eventual siuagdo da qual ter que saber agi com seguranca
considerando que multas vidas dependeräo de suas aludes e que voc’ poderá sera 'chave' de todo 0
salvamento

PRINCIPIOS GERAIS DE SOBREVIVENCIA
‘Uma vez no solo, após um pouso forgado na selva, procure proceder inicialmente, da seguinte manoir:

a) Nao se apresse. Planeje antes de agir:
b) Nao terha modo na seva. Nola voce poderá viver por váas semanas, se souber evita pánico;
©) Lembre-se que sono, a comida e água säo ndispensäveis;

18) Comida e agua sáo abundantes na selva. Basta que vocé saiba encontré los:

8) A maior parte dos animals selvagens nao alacam o homem a náo ser que molestados ante:
1) As possiblidades que vocé tem de ser picado por serpentes venenosas, sño poucos mai
‘que as de ser fulminado por um ral;

9) De modo geral, os indios sáo acolhedores, desde que nao se tete ludibié-los ou molestos;
A) Na selva a malaria será seu maior e por nimigo:

1) Ao viajar sobre grandes extensöes de floresias, näo se esquega de checar todo equipamento de
Salvamento a ser transportado pelo avi.

AGÁO IMEDIATA

a) Mantenha-se afastado da aeronave até que os motores tenham estrado ese tenha evaporado todo
combustivel (gasolina /querosene) derramado;

b) Verlique, entre os acidentados, o número e a natureza dos lermentos; preste os primeiros
9) Province prey cota o vero a uva, principalmente para os feos, amando um argo
temporario

6) Veriique o estado do râdio e das suas baterias;

+) Faça uma fogueira:

1) Em tempo fro, prepare bebidas quentes:

9) Tenha sempre à mao os equipamentos de sinalizaçäo;

) Descanso física e mentalmente até que se tenha recuperado do choque do desastre;

1) Organize, após o descanso, o acampamento, dando a cada individuo válido um encargo a cumpri;
}) Procure juntar todo material combustivel possivel

ke Procure uma fonte d'égua:

1) Descubra se nas proximidades há animals ou plantas comestivels;
m) inicio um diario:

1) Mantenha-se junto à aeronave, a no ser que tenha certeza de que se encontre a pouca distancia
(a pé) de socor

do

0) Só abandone o local do acidente, após ter esperado durante varios dias e estiver convencido da
Pouca probablidade de socorro e quando contar com equipamento necessário a viagem,

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VANTAGENS DE PERMANECER JUNTO A AERONAVE

a) € mais (dc localizar, do ar, uma aeronave do que um grupo de homens
‘eaminhando por entre a ma

b) A aeronave, ou parte da mesma, proporcionará abrigo, meios de
Sinalizagao e as carenagens servirdo como roltores para sina, a gasolina
0 óleo servirdo para alar logueiras e para sinais nolumos e diumos,

SINALIZAÇAO

Após uma aterragem forgada, desde que possivel,prefira permanecer alguns das junto ao avio, pois.
sua localzaçäo será multo mais fi. Por outro lado, procure desde logo, estabelacer uma comunicaçäo
pelo RADIO e preparar SINALIZAÇOES VISUAIS. Para tanto proceda da seguinte maneira

a) Coloque objeto brihantes, ou de colraçäo viva sobre a asa do aviäo e ao redor do mesmo. Chapas.
de carenagem postas como lado sem pintura vrado para cima, consttuem-se em bons reletores o, por
isso, serdo mais facimente visiveis do ar. Objetos cujas cores contrastem com o verde das árvores do.
apli, ajudam muito a sua lecalizagáo. Utiize os Sinais para mprovisaçäo de suas mensagens no solo.

b) Distbua diversas fogueiras, num ralo de 50 a 100 metros do avido, de maneira quo possam
rapidamente ativadas quando algum barulho de socoro ver a ser percebido durante o dia ou à nol
Próximo a uma dessas fogueiras, mantenha duas las contendo, respectivamente, óleo de lubriicarao
+ Agua. Durante o dia utizo fumaca, à note, uma chama. Para produzir fumaca negra empregue leo
ou pedagos de borracha; para fazer fumaga branca ponha no fogo olhas verdes, musgo ou pequenas.
quantidados de ägua. Desartume o máximo possivelo local onde se encontra, tomando seu aspecto
PoUco natural,

©) Economize combustivel. Os aríicios pirtécnicos,tais como os foguetes e as bombas de fumaca,
devem ser conservados secos; caso estejam úmidos deixe-os ao Sol durante o dia. Utiize-os somente
quando avisar ou ouvir o ruido das aeronaves. Faca sinals ou com uma lanterna elética de mao.

©) ESPELHO: Segure o espelho a poucos centimetros de distancia da face e veja a aeronave através do
visor (rio central). O facho luminoso que passa pelo orificio proetar-se-4 na sua face em sua mio
‘uno seu pelo; enquanto vocé mantém em mira a aeronave visada através do visor. Na ala do espelho,
improvise com uma lata, fazendo pequeno oríiio no centro.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO! - PAGINA 108

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SINAIS DE BUSCA E SALVAMENTO

Necesstamos de assisiänen
‘médica
ice medical assistance — |

“Sim ou posiivo
Yes or positive
“Avangando nesta drecáo
Proceding in this direction

SINALIZAGAO ENTRE AERONAVE SAR E SOBREVIVENTES
+ procure observar se foi compreendido pela aeronave SAR.
MENSAGEM RECEBIDA E ENTENDIDA,

DE DIA ou com LUAR FORTE

+ balangando a asa,

Sn El

DE NOTE

+ Fazendo SINAIS VERDES com um lámpada ou com pirotéenico.

MENSAGEM RECEBIDA E NAO ENTENDIDA
+ a aeronave deverd indicar que os sina foram recebidos e nao entendidos por:

DE DIA ou com LUAR FORTE.

+ fazendo uma cura de 360° pela dela

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO- BLoco1 - PAGINA 110 ( x;

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DE NOME

+ Fazendo sinais vermelhos com uma lämpada ou com pirotécnico. Procedimento padráo da
aeronave.

SINALIZAGAO COM PIROTÉCNICOS

ARETES

VERDE ENTENDIDO

VERMELHO NAO ENTENDIDO OU NEGESSITANDO AUXILIO

VERDE AVISTADOS OU ENTENDIOS OS SINAIS

VERMELHO NAO ENTENDIDOS OU NÂO LOGALIZADOS OS SOBREVIVENTES

SALVAMENTO POR HELICÓPTERO.

RECOMENDAGAO ESPECIAL

[Nao se esqueca de que vocá pode ser o homem chave
da operacdo de salvamento. Auxiie as “equipes de
salvamento” na faina (reía) de localizado e acate as.
suas instrphes quando for, por elas, avstado. No se
deike levar por excessos de alegría ou, de um modo
geral por descontrale nervoso, quando perceber que lo
avistado ou quando a "equipe de salvamento” chegar.
Trato, sim, de cooperar com ela, isto no interesse tanto
seu quanto no da “equipe”. Nao se exponha aiscos que
possam resular em ferimento ou de qualquer modo
¿licular o salvamento. Se o seu salvamento for por
Folcóptr, observe como sr oprcsdmto de 4

Caso em terreno acidentado onde nao seja possivel o pouso (ou aproximacáo) do helicóptero, siga para.
um local menos acidentado, onde o mesmo possa fazer o VO0 parado e apanhé-lo com o guincho,

Coloque a alga do cabo da mesma maneica que vocó coloca um casaco. Cuidado para no fcar
‘dependurado, de costas para o helicóptero, Se voce estverferdo e incapacitado de colocara ala, um

ee

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tíipulate da aeronave SAR descerá para ajudádo, So ever num bota, use a biuta dágua (Ancora ©
(08 remos, com o objetivo de evar a deriva causada pelo vent das asas rotaivas. Mantenha-se no bole
Sempre que possui sinalzador de fumaga, se-o, a Im de indicar ao ploto a dreçäo e intensidado do
vento.

SINALIZAGKO POR MEIO DO CORPO: Para a snalizaco entre o sobreviven e aeronavo, pod
0 utliza da "Sinalzacáo por mei do Copo"

Al

== ( Y

NECESSTAMOS — NOSSOREEEPIOR — JOGUEA — AFIRMATIVO NEGATIVO ESTÁTUDOSEM
AJUDA MÉDICA. ESTAFUNGONANDO MENSAGEM NO ESPERE

GS

NÄOTENTE POUSEAQU PODEMOS PROSSEGUIR NECESSTANOS — BUSQUEMOS
POUSAR AQUI EMBREVE, ESPERE — MECÁNICOS — ABANDONAMOS.
SEPUDER OUPEGAS AERONAVE

.CURSO DE COMISSÁRIO DE VOO - BLOCO!- PAGINA 112

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ABRIGOS

Em qualquer área poderá ser improvisado um abrigo
com partes da aeronave com © equipamento de
femergéncia ou com materias natuais que encontrar no
local do acidente e proximidades.

Nao acampe em terreno de incinacio muto
pronunciada ou em área onde hauver perigo de
‘avalanches, nundagôes, queda de rochas, ou em local
demasiadamente exposto aos ventos.

[Nao constua abrigos debaixo de grandes árvores ou de ávores com galhos secos. Näo durma nem arme
abngo debaixo de coquero, Escoha para acampamento um local em ponto elevado, o mais afastado
poseel de charcos a pántanos. Se decide permanecer junto à aeronave, ullze-a como abrigo. Vede à
nada aos mosqutos, cobrindo as aberturas com tecidos. mprovise para dorm, redes de lona ou camas.
om folhas, ramos de capim, com camadas de fohas de palmeras ou outras fohas que sejam largas.

AGUA

Aqua 6 uma das suas necesidades mais importantes. Procure logo por água; vive-se até semanas som
almento, mas, sem água, vive-se, muto pouco. O corpo necessta normalmente de dois tros de agua por
a para sua ofcióncia. Toda agua deve ser puiicada antes de ser bebida. Esta puricagdo poderä ser
feta

‘+ Pela frvura, durante pelo menos, um minuto.

+ Pelo asicionamentode (oo) gotas de tura de iodo em um tro de qua esperando 30 minutos
antes de beber.

+ Aumando à dqua 0 puflcadr exstente no equpamento de púmetos socaros où de

A Aqua da chuva, quando captada dietamente em vasihas Impas, pode ser bebida sem qualquer
Puriicagäo. Urna e água do mar ndo servem para beber. O seu conteúdo de sal muito elevado.

‘ONDE ENCONTRAR AGUA,

a) Encontrando:se um curso de água, estaboleca a sua localizaçäo em relaçäo ao avido. Possuitd assim,
uma fonte sufiente de água e, que mais tarde poderá ausliá- com a diez que o conduzrá de vola à
Chi

b) Em terenos rochosos procure nascentes e inragóos.

e) Se vocd náo encontrar um regato, ou um ro procure:

1-Cavar em solo arenoso, As margens de comentes ou lagos lamacentos, numa distancia da
margem que pode variar de 30 cm a 2 metros,

2-Cave até 1.5m do protundidade.

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6) Obiem se água de algumas plantas que pode ser bebida sem necessidade de tralamento:
1-Cocos, cipös, cacts, hastes de bambus e gravas.

CIPO DE CASCA GROSSA

ci de casca grossa ou Gpé âgua é um parasita, de coloracáo marrom
arroxeada e que cresce pendurado entre a galharia das vores © no soo.

Para extalr a Agua, basta corto primeio na parte superior (o mais ato
quese possa alcançar) e depois, na parte inferior para que o Kquido possa
fir. Pode-se beber a água somente se o líquido fr sine e nao estwer
‘cam gosto amargo elou sumo ioso(CAL-cabeludo-amargo-etoso).

Obs.: NUNCA BEBA DE CIPO QUE PRODUZA LÍQUIDO LEITOSO OU
AMARGO.

acto.

Alguns cactos do tipo bojudo, possuem Agua no seu interior. Para
xrair a água deve-se cora 0 topo do cacto, amassar a polpa o
Sugar ägua com um canudo de bambu. A agua só pode ser bebida
se náo apresentar gosto amargo elou sumo leioso.

©) Agua de chuva que poderá ser recolhida em latas e outros recipientes ou aid:
Teils no chao e forradas

Im pequenas crateras
As rihas de animais nomalmente väo dar a uma água de font, regato ou ago.

ALIMENTAGAO

Veriique as provisdes e quantitado de ¿gua de que dispde. Calcule o número de dias que poderá passar
antes de ser encontrado pela equipe de salvamento. Diva as provides de que ispôe em tés partes:

+ separe duas tergas partes para a primeira metade do período de que vord calculou até o
Salvamento e,

+ aúlimaterga parte das provsdes, para a segunda melade desse mesmo período.

‘Se parte do grupo permanecer junto à aeronave e parte sar em busca de socorro, a cada homem que val
buscar socorro € dado © dobro de almento que deverá receber aquele que vai permanecer junto à
aeronave. Deste modo, 05 que permanecem junto à aeronave, descansando e. o que se afastarem em
busca de socoro, deveräo estar, por ocaso do salvamento em idénticas condigöes físicas. Se a raçäo de
‘gua disponivel, por homem, for de menos de um canl ao dia, evite a ingestáo de almenios arinhosos,

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secos ou muito condimentados. Os melhores alimentos, neste caso, sáo os que contém ato or de
Carbodratos, como bals, conteos efutas.

A alimentagao deverd ser metodicamente conseguida, mediante ceros procedimentos a saber:

11.0 ALIMENTO SILVESTRE - Vocé deve aprender a superar sua aversäo a certos e determinados.
almenos. Com poucas excegóes, todos ao animals s20 comestiveis quando recém abatidos, Näo coma
sapos. As dllerengas entre sapo e1ásáo:

+ aan palo ams; SAPO RÁ
D _ DY
+ arátomapomamas escua 0 oso > 1

+ refigio costumeiro dará 6 a água.

‘Nunca ponha em rico a sua vida, pela Ingestäo de almentos marinhos deteriorados. O peixe estragado
presenta as guekas viscosas, ohos alundados e a came, ou pele excessivamente mole, ou exalando
Cheiro desagradável. Comprimindo a came do peine com o polegar e ao retrá-lo, dear uma mossa na
came, $ um indicio de que está deteriorado,

210 ALIMENTO ANIMAL - Tudo a que se arasta sobre o chäo, anda sobre patas, que nada ou que voa,
Consitu uma possivel fonte de almento. A espécie humana come galanhotos, lagartos sem pélos, lavas,
isa e escaravelhes furadores de madera, as e cup.

2.1 - PASSAROS E PEQUENOS ANIMAIS -Sáo mais dices de serem capados. Destacam-ce os pombos,
raies selvagens e macacos. A melor maneira de apanha-los 6 por meio de armadihas e akapdes que
‘eve ser armados à tarde e recohidos pela manhä. A care náo deve ser muto cozida, aproveiando-ce
© coragao, ligado e tins, que possuem vaminas essenciais, Usam-se alas ou autos recipientes que
resistam ao calor, cozinhando-se os mesmos com agua que deveráferver durante 2 ou 3 minutos.

[Nae havendo vasina, a came pode ser assada, enrolando-a em váras camadas de lonas verdes que sto
colocadas no meio das cinzas quentes, com o fogo na parte superior ou sobre pedras previamente
‘aquecidas, colocadas em buracos cavados no solo, Depois de 2 horas de cozmento, a came estará pronta
para ser comida. Ao uizar uma ave como fonte de alimento, deve-se relrar as penas logo apds o abate

‘descamisamento (nesse processo, perde se a
(oraräo, 0 figado e os ins que poderdo ser ingeridos crus. Uma vez abatida uma caga, deve-se proceder
à esola (rar o cour). Feito isso, abre-se o animal pela linha do pato, tendo o cuidado de náo perfurar a
bexiga ou a vesieula bar. Nenhiuma parte das vísceras deverä ser aprovetada,

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2.2 - INSETOS - Alguns insetos podem ser comidos, a saber:

2.2.1 - CUPINS - Cujafémea alada ou tanajura, pode aparecer, em clareras e relvados. Tiradas as asas,
Podem ser comidas cruas ou fítas em gordura, tendo o sabor de castanhas toradas.

2.2.2 - GAFANHOTOS E GRILOS.
2.2.3 - ESCARAVELHOS - Que säo pequenas lagartasriscadas de verde e preto, padendo ser achados

o Interior de paus secos ou Arvores caídas. Depois de secos ao logo, ou fitos na gordura, podem ser
comidos.

3) ALIMENTO VEGETAL - As plantas sto mais comuns do que os animals, e so poueas as plantas
sivestres que produzem eleto moria quando ngeras em quantidade diminuta.

[Nao coma um alimento esrarho sem antes provi.

CCozinhe, primeramente, uma amostra. Em seguida ponha da amostra na boca, mastique e conserve a
porgáo na boca durante uns 5 minutos. Se passados esses minutos, o paladar náo estagar o gosto da
Porgáo, poderá, comer sem susto. Mas se o paladarestranhar ndo coma o almento em questáo.

O paladar estranho 6 perigoso, pols apresenta um gosto que quelma, abrasador, um gosto
“amargo e que causa enjóo e náuseas.

De modo geral, pode comer todos os alimentos procurados por pássaros e mamiferos como: rats,
macacos e pequenos roedores. Quando em dúvida sobre se uma planta é comesiivel ou no, cozinhe a
‘mesma. Evite comer plantas com gosto amargo ou letos0, Todo 0 alimento que coniém amido deve ser
oxido, pois cru 6 incigesto.

Os legumes consistem, om sua maior parte, em folhas sumarentas, vagem,
Sementes, tabs e raízes náo lenhosas, sendo que os brotos mais novos &
mais devem ser cozidos antes de sorem ingeridos. Os brolos de todos os
Vegetais S80 encaracolados e cobertos de fapos, que Ines dä um gosto
amargo. Tire os fapos, esiregando-os dentro «Tágua; se coninuarem
amargos, fer pro 10 minutos trocar a água e fover autravez durante uns 30,
ou 40 minutos. Nenhuma das espécies de gramínea € venenosa (arroz, iho
sorgo, etc). Ferva antes de ingerr. Os cocos caídos germinam no mesmo

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local: tudo doles 6 consum)
(Como se fossem aipo.

: seu gosto é agradável nuträivo. Os brotos de coco podem ser comidos.

palmito Toda palmera contém o miolo, chamado palmito. A parte do tronco.
onde se deve trar o palmito, está situada entr o incio das Iohas e 0 topo”.

AL ALIMENTOS ANIMAIS

CUIDADOS ESPECIAIS: Todas as cobras, com exceçäo das do mar, servem para comer, Monte as
armadihas nas trhas de caga à tarde e recolha pela manhä bem cedo.

PESCA: Utiize como iscas, insetos, mariscos, minhocas ou carne, pedacos de panos coloridos, penas.
de cores vivas ou pequenos fragmentos de metal brihanta, Improvise anzéis com pedagos de arame,
allinetes ou madeiras duras.

4.1 - PEIXES -€ fic pescar na maiora dos cursos de agua, ulizando-se de

a) Lina e anzol;
b) Árpáo de ponta dupla, feia de bambu.

NAO SE DEVE COMER PEIKE:

a) Que tenha pele espinhosa cu lisa, mas somente os que tiverem escamas de revestimento,
b) Antes de cozinhévos..

PEIXES FLUVIAIS PERIGOSOS:

a) Bagres e mandis tem 3 ferrdes nas nadadeiras petoras e dorsas,
b) Piranhas -branca, prta, vermelha ou acaju -camivoras;

©) Araias -cauda com terra,

d) Baiacus - 6 venoso;

©) Poraqué -peixe eético.

MARISCOS, OSTRAS, CRUSTÁCEOS E PEIXES:

(Os mariscos, as ostras, os mexihöes e as lagostas se deixados de molho em agua pura, durante a
noite, a Impeza ocorrerä por si mesma, poupando assim o trabalho de limpá-os. O alimento cozido
6 mais agradävel ao paladar. Quando cagados, mariscos, mexihöes, caramujos e lagostas de agua
doce devem ser cozidos. Nunca coma peixe de âgua doce cru ou delumado, pois frequentemente
estao contaminados por parasitas.

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COZIMENTO INDIRETO SOB O FOGO:
a) Por meio de pedras quentes:
‘Aqueca varias pedras dentro de uma fogueira e delxe-as car até desaparecerem as chamas

‘erestarem brasas. Coloque o alimento a ser cozido sobre e entr as pedras aquecidas e cubra
{ude com folhas e plantas.

b) Nós de bambu:
(Os nós de bambu consttuem boas vasihas, aquecendo-as até carborizarem parcialmente.
©) Cozimento sob 0 fogo:
Uma vez aberto o buraco, que deverá ser raso, Irre o mesmo com falas e plantas ou entdo

‘envoiva o alimento nas folhas, antes de colocd-los no fundo do buraco. Cubra o buraco com
uma camada de terra ou ara e acenda o logo bem em cima dessa camada.

uo, para sinalizare para purlicar agua (pela fervura). Na
laca foguelras muto grandes. As pequenas exigem menos
‘combustive, so mais faceis de controlar e seu calor pode ser
Concentrado,

vocé necessitaré de logo para se aquecer, para se manter
Y

PODE-SE ACENDER O FOGO UTILIZANDO:

Fósloros, isquelros, pederneira de aco (pedra dura), lente
de vidro, atrio, taquara de bambu e corr

A chama poderá ser oblida fazendo-se incidir os raios

solares sobre a isca através das lentes de binóculos, máquinas

fotográficas ou lentes de éculos. mM

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PEDRADE PERDENEIRA: Ao se golpear a pedra de perdeneira com uma faca
ou pedago de ago, surgirao faiscas que produziráo logo nas iscas.

A roupa o protegerá do fio, calor, queimaduras do Sol, dos insotos e poderá evitar muitos

‘arranhes na pelo, mantenha a roupa Impa; mantenha seu corpo coberio, alim

a) Evitar picadas de mosqui

(podem ser portadores de malariae de outras doengas);

b) Proteger sua pele contra possíveis infecgñes causadas por arranhôes de espinhos ou folhas
de capım;

©) Evitar quemaduras de Sol, em terreno descoberto:

CUIDADOS ESPECIAIS:

+ MUTUCAS (ou semeltantes): sAo espécies de moscas que depositam suas larvas em
organismos vivos, valendo-se de ferimentos, e/ou sangue, causando inflamagdes e infecges.
graves;

+ BICHOS DE PE: säo pequenos insetos que penetram na pele e deixam ovos que se
desenvolvem produzindo inchagáo local, coceiras e inflamagóes;

+ CARRAPATOS: os carrapatos andam pelo corpo, Nunca se deve achatar um carrapato sobre
a pele, pois säo portadores de germes de doengas graves para o homem. Caso necessário,
deve-se retiá-los encostando pontas de cigaro e/ou brasas a fim de näo deixar suas garras na
Pelo, pois poderäo surgir inflamagóes no local;

+ SANGUESUGAS: as sanguesugas sáo comuns em florestas pantanosas. Para se Ivrar de uma
sanguesuga deve-se aplicar, sobre a mesma, gotas de iodo, pitadas de sal, féstoros acesos ou
ainda pontas de cigarro. As mordidas de sanguessugas säo indolores, mas podem resul em
grandes ulceragoes:

+ ABELHAS E MARIMBONDOS: a picada desses insetos, geralmente nao causa problemas mas.
pode ser perigosa se as picadas forem múltiplas ou coniorme a localizagáo (pescogo,língua...

+ FORMIGAS: om seus formigueiros, tornam-se muito ferozes. As picadas de algumas espécies
do muito dolorosas; podem causar sörlas Iitagdes na pele.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - LOCO! - PAGINA 119
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Antes de iniciar a jomada, planeje-a cuidadosamente e laca todos os preparativos de modo mais.
completo possivel. Nao se sobrecarregue. Leve paltos de fósforo ou Isqueiros, velas, bússolas,
‘mapas, estojo de primeiros socorros, caderno de notas e lis.

“Tudo isso acondicionado num saco à prova d'água. Deverá levar também um machado ou laca,
qua, alimentos, espelhos de sinalizacdo, 6culos para Sol (se houver), relógio, fio metálico ou
ora - estais para armar abrigo.

Deixe uma notificagáo na seronave, por escrito; deixe também, um sinal que seja visiveldo ar,
Indicando a dregáo seguida.

Rate da aoronavo, se possivel, a büssola magnétca. Néo se esqueça de remover os imás de
compensaçäo da bissola. Procure seguir sempre a caminho mais fail e mais seguro, mesmo que soja
mais longo. Os desiocamentos devem ser lentos.

Poupe suas forgas contomando obstáculos. No lute com os cerrados e caposias, cortando o mato com
© facdo, 6 prefrivl contornéos, No tete vencé Jos pela forca. No suba em Inha reta o acive, quando
este for muito incinado, procure subir em ziguezague, a fm de poupar energía. AS correntes de Aqua e as
Plcadas abertas pelos animals sáo as estradas do sordo,

Manterha um ritmo de marcha. Caminhe durante 3h descanse 1h. Inicio as marchas pela manhä. Procure
acampar antes do anotecer, As 17:00h, na selva, 4 comega a escurecer, Portanto já a parte das 15:00 h,
procure encontar um local para acampar.

Em caso de tempestade ou nevogio, acampe logo e espere que a visidado se tome novamente normal,
8 que as condicóes de tempo se tomem melhores antes de prossegui Viagem. Assinal todo o caminho,
percorrido e a rumo seguido. Faça selas nas ärvores, e em pequenas pedras, quetre gahos, amarre
Pedagos de panos e modique a palsagem natural Evite acampar nas margens de ros ou rachos. Praia
Pequenas elevacóes, a mais de 100 metos de um curso de Agua. No acampe junto de árores mortas e
hem debairo de galhos secos. Acenda uma fogueira junto de seu acampamento. Viaje pelos rios somente
luz do día, Nao alravesse águas pantanosas: contome-as.

(COMO REMOVER FERIDO GRAVE NAO SUSPEITO de FRATURA de COLUNA VERTEBRAL ou BACIA,
em DECUBITO DORSAL (detado de cosas), lizar uma das macas:

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DIAS
a) dee que os indígenas aproximem de vocb para nic dos entendimentos,
) peca auxilo, nâo exja:
nao moste armas;
(9) náo Taga movimenios súbtos;
) nao aja preciptadamente; chegando perto de uma aldeia, pare e sente-se
D respaite os costumes e usos locals;
9) nunca debe de remunerar, de uma forma cu de aura, os bens, coisas e géneros que deles
1) deixe em paz as mulheres dos indos:
1)náofaca perguntas que nao possam ser respondidas por SIM ou NAO.

DESLOCAMENTO EM MATAS

O individuo ou grupo de individuos, realizando buscas ou aventurando-se ao verse isolado na selva e
tendo necessidado de sobreviver tenderá; naturalmente, a movimentar-se em uma dregáo qualquer em
busca de salvacdo. Será normal esta preciptacao, mas totalmente errada pois muitos à perderam a vida
por terem deixado dominar pela Ansia de salva'se, andando a esmo e entrando fatalmente, em pánico.

GENERALIDADES

A densidade da vegetaçäo toma a selva toda igual, nel ndo haverá, pontos de referóncia nos. Mesmo
‘aqueles que já possuem alguma experiéncia náo confiam muito em possívesreferéncias, porque tudo se
medica, se confunde devido a repeticio continua e monótona da floresta fechada; os incontáveis
obsiáculs constantemente causardo desequilrios e quedas, tomando a visada Permanente sobre
determinado pont dc; a necessidade de saber onde pisar ou colocar as máos desvara, por cono, a

egao do ral visual: , finalmente, a pröpra densidade da vegetagäo só permitrá que se veja até a
distancia de 15 ou 20 meros à lente, quando muito,

À noite nada se v6, nem a propria mao a um palmo dos oos. O luar, quando houver, poderá atenuar um
Pouco essa escurdao sem contudo entusiasmar o deslocamento notumo. O copado fechado das árores.
0 pormtrá que se observe o Sol ou 0 céu, náo ser que so esteja em uma clareira, que, ainda assim,
‘no signlicará que se possa eleivamente observá-los de dia ou de note pois haverá constantemente a
possblidade de cfu nublado. Por tudo isso, os processos de orientacho na selva sofreräo severas.
restrgdes e, por jé constarem de outros manuals, seräo aqui apresentados em geral.

CURSO DE COMISSÁRIO DEVOO - BLOCO!- PAGINA 121
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PROCESSOS DE ORIENTAÇAO
ORIENTAGÁO POR BUSSOLA

As bússolas encontradas nos conjuntos de sobrevivéncia nada mais säo,
do que aguhas magnéticas möveis colocadas sobre um eixo que passa
pelo centro de gravidade. Para se utiizar uma bissola manual, algumas
Fegras devem ser seguid

+ Quem determina o NORTE é a agulha náo o LIMBO;
+ Para se fazer a leitura das irecdes com seguranca, o primelro passo é colocar o NORTE do limbo
rane que coincida com o NORTE da aguiha:

+ Marca-se adiregäo a ser seguida a parl do local do acident;
Calcula-se o tempo de caminhada na direçäo determinad

+ Caso seja necessário mudar a dregdo, sinalza-<e o local em

+ Sempre que or feia a letura da büssola, deve-se cetiicar que a mesma náo está sob inluéncia de
alguma forga magnética extena (ima, ferro aparelho ético).

UMA BUSSOLA NUNCA DIZ O LUGAR ONDE SE ESTÁ E SIM O LUGAR PARA ONDE SE VAL

‘BUSSOLA DA AERONAVE

Poderá ser ulizado retrando-se os magnetos compensadores que vém acoplados à ela.

ORIENTAGÄO POR RELOGIO

Coloque o número 12 do mostrador na direçäo do Sol. A bissetriz do ángulo

= Ge

ORIENTAÇAO PELO SOL

Para orientaçäo pelo Sol. estende-se o brago direto para o nascente (Leste) esquerda tem-se Oeste:
à frente o Nort es cosias 0 Sul.

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NAVEGAGAO TERRESTRE DIURNA

Equipe de navegaçäo: teorkamente uma equipe de navegaçäo na selva, será composta de quatro
homens:

+ HOMEM-PONTO - será aquele langado à rente para servir de ponto de relerönci, potard um facäo
para abrira picada;

+ HOMEM-BUSSOLA - será o portador da büssola e deslocar-se-ä imediatamento à retaguarda do
homemponto; deverá manter a bússola amarrada ao corpo para náo perdé-l; quando nao ester
sendo ullizada doverá estar fechada:

+ HOMEM-PASSO - será aquele que se deslocará atrás do homem: bússola com a missäo de contar
os passos percorridos e ranslormá-los em metros.

Para desempenhar essa fungáo, deverá ter o passo aferido com antecedéncia, o que teria so feito do
úseguinte modo:

‘+ Emum terreno plano, medir marcar a distancia de 100 metros;

+ Percorrer essa disiáncia 10 vezes, observando-se assim, cada vez, um determinado
‘numero de passos;

+ Tiara média a concluir: 100 metros na selva seräo percorridos por

+ A esse número de “p" somar p/3 (um tergo):

+ Conclui fnalmente: 100 metros na selva seráo percorridos por p + p/3 passos, essa
margem de seguranca, p/3 compensará os erros provenientes de Incidentes comum nos
deslocamentos através da selva, pequenos desvios, terrenos elevados e uma série de
outros.

passos;

gujzonecoussanonevoo- Loco - ona 123 («de

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+ HOMEM-CARTA - será o que conduzirá a carta ou mapa (se houver) e auxilará na
identiicaçao de pontos de releréncias ao mesmo tempo que nela lançara outros que
mereçam se locados.

OBSERVACÓES

Será interessante e muito aconselhävel que todos os homens que integram um grupo tenham
conhecimento do emprego da bússola e possuam o passo aferido, o que possibiltará o rodizio
de funçôes.

O AZIMUTE € DESCONHECIDO

Será o caso em que o grupo está perdido e tentará encontrar um caminho para a salvacáo.
Após um calmo estudo da situagäo, será selecionado uma direcáo da qual se tiara o azimut
segundo o qual se navegará. Isso evitará que se caminho em circulo (fato normal para qu
Sem a bússola, procura marchar na Selva); ao mesmo tempo que permitirá, se necessario,

omar 2 ponte de parió, orientando peo conra-azimut, Quer sea aziute ov conta:
azimute, a técnica será:

+ HOMEM-BUSSOLA - langará o homem-ponto à frente, na giregáo do azimute até o limite de
sua visbllidado, por deslocamentos comandados "um pouco à direita” ou "mais a esquerda
O homem-bissola determinará, com preciso, o local onde o homem-ponto deve parar.

Estando este parado, aquele se deslocará até ele e o fará dar um novo lance à frente, na
direçäo do azimute de marcha, repetindo as operagdes anteriores. Será portanto, uma
navégaçäo por lances;

+ HOMEM-PONTO - nao será mais que um comando do homem-bússola; enquanto ele se
destocar, irá usando o facdo para abrir picada e melhorar a visibilidade para os que vim a
retaguarda;

+ HOMEN-PASSO - seguirá aqueles dois, contando o número de passos, à medida que ating $0, 100
‘u quantos passos, rá anotando-os em um cordäo por melo de nós, patos de fósforos, pequenos.
‘galhos, lonas ou outros meios quaisquer de modo que, a qualquer momento possa converter passos.
‘em metros e saber quanto andou. Tal procedimento será necessáro porque haverá necessidade talvez
de retomar ao ponto de partida, © neste caso, será sempre tl saber que distnciater-se-á de marchar
até oo; será, tor de controle. Além do mais, caso haja uma cara e surjam acidentes dignos de ser
lacados, essa distancia será necessára.

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ULTRAPASSAGEM DE OBSTÁCULOS

Será normal em um deslocamento na sea encontrare, na draçäo de marcha, os mais varados
obstáculos: arvores caídas, buracos, galhaia; barera quase na vertical, acives e declves suaves ou
fortes, chavacais (banhados, alagacipos), pantanal, igarapés (esteis e largos de traca ou fore
correnteza,rasos ou profundos), gapós, rios lagos ou lagoas, ele.

‘Quando se marcha segundo um azimute, sendo entäo necessáro vence-os. Dentre a variedade de
procesos existentes para realzar um desvio ou transpor um obstáculo, serdo apresentados os que se
soquem:

DESVIO DE UM OBSTÁCULO.

PRIMEIRO PROCESSO DO PONTO DE REFERENCIA NITIDO

(Ghegando ao obstácul, escolhe-se um ponto bem ndo no lado oposto para servic como referönde.
Efetua-se o desvio necessári, chega-se, ao ponto e a marcha é reniciada, Entretanto, o processo
raramente tra aplcagäo prática quando se trata de obstáculos de grandes dimenses, pos mais del
a selva será encontar aguele pono nido. Po sso, quando se sai de um ponto em busca de out, náo
esquecar, de deixd-o antes, muto bem marcado para faciar o retomo em caso de insucesso.

‘SEGUNDO PROCESSO
DA COMPENSACAO COM PASSOS E ÁNGULOS RETOS

Marcha-se na direcáo amarrada polo azimute de marcha
até o pont, fente ao obstáculo. De A varse a B O. passos
<deslocando-se segundo um novo azimute, de modo que ‘Azimut paralelo)
este forme com 0 de marcha um ángulo reto em A: eneste |
desiocament conlam-se os passos dados entre A e B (P.

pasos) Do 8 ae à O diendo sogunaso esto Eo pasos

Simo de maria ers 0 amie peak). mbar

si decime conta os pasts ados ent BC

pass) par no spa to acti peal Desi da
coso lea ou anda area De CvareeeD es

<desiocando-se segundo o conira-azimute da dregäo Ae B
© percorrerdo a mesma distancia que se percorreu entre A
+8, so 6, os mesmos P passos. Chegando em Dreinicia-
se o desiocamento na dreçao dada pelo azimute de
marcha orginal

Será normal ocorrerem pequenas diferencas em direcdo e em distancia, quando se realzarem
<desiocamentos desse tipo por causa dos acidentes e incidentes em terenos de selva; dai a necessidado
de desjgnar: no mínimo, dois homens para idar com a büssol e outros dois para contar os passos, quando
possivel,para minimizar os ers.

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1-OFIDISMO

1.CONCEITO.
CGonsidera‘se como OFIDISMO, o conjunto de acidentes causados por picadas de cobras.

2GENERALDADES
No mundo existem, atualmente, cerca de 6.000 espécies de serpentes. Destas, apenas 640 podem ser
encontradas na América do Sule, 110 espécies no Brasil De qualquer forma, esses animals ainda causam.
Om nosso país a proximidade 30.000 acidentes oicos por ano, dos quals resultam, em média, 5.000
‘martes.

3.CLASSIFICAGÄO GERAL DAS SERPENTES

Do ponto de vista médico e santário, as serpentes podem ser classificadas em:

Para ins de uma identlicacáo imediaa, exstom certs sinais mortoégicos que distinguem as cobras
venenosas. Por out lado comumente, as serpentes venenosas tomam uma posto de alaque, quando
Säo perseguidas, enquanto as náo venenosas, na mesma stuagdo perdem-se em fuga.

4IDENTIFICAGÄO DAS SERPENTES PECONHENTAS.
As serpentes pagonhentas terrestres na América do Sul pertencem basicamente a duas familas:

41 - Crotalidao
+ Género Lachesis- Surucucus (veneno laquésico)

¡Género Crotalus - Cascavéis (veneno crotáico)
+ Género Bothrops - Urulus,Jararacas, Jararacugus, Caigaras (veneno bothrépico).

42- Elapidae
+ Género Micrurus - Corals - andis no corpo (veneno micrrico)
+ Género Leptomicrurus - Coral verdadeiras (veneno micrúrico) - sem anéls no corpo.

CARACTERÍSTICAS:

a) Surucucus ou Surucutinga (pertencem ao género Lachesis). So cobras
grandes atingindo até 2 metros de comprimento e habitam as florestas vigens,
densas e sombras, as margens dos rios. Tem cor amarelada com losangos

caslanhos escuros. É a por serpente venenosa das Américas

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b) Cascavéls (pertencem ao género Crotalus). Atingem até um metro © meio de
comprimento. Tem cor parda, com losángulos enegrecidos e como caracterísica
fundamental, possuem um guizo ou chocalho na extremidade da cauda. Prefer
8 terrenos secos e os campos. Dormem durante o dia e a note movem-se
vagarosamente,

©) Urutus (pertencem ao género Bothrops). Säo cobras grossas,
‘muito bem desenhadas, por isso chamada de Cotaras (ermoindigena
que significa cobra pintada). Viver nas margens dos ris, cérregos e
banhados, entre pedras © pedagos de maderas. Quando está
enfurecida dá botes em todas as diregöes.

4) Caigaras (pertence ao género Bothrops). Distinguem-se porter um aspecto aveludado. Possul um
veneno altamente necrosante. Dal o seu nome indígena que significa "o que queima”

+) Jararacas (pertencem ao género Bothrops). Possuem cor act
8 mais encontradas em todo o Bras Podem atingr até um metro de comprimento. Nao s
as érvores nem na Agua. Dormem durante o dia e por isso 580 chamadas de "dormideiras”.

Obs.: JARARACAS VERDES - Vivem nas árvores
JARARACUCU - Vivem nos alagados, nos lagos e

margens de ros. Nadam bem. podem atíngir até dois metros

‘emelo de comprimento

1) CORAIS (pertencem a0 género Micrurus). Sao pequenas, 30 a 40
em, podendo a "Coral verdadera” atingie de 70 à 80 cm de
comprimento. Possuem anéis coloridos pelo corpo nas cores.
vermeho, preto, amarelo e branco. (Nao possul Fosseta Loreal)

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DIFERENÇAS ENTRE SERPENTES VENENOSAS E NAO VENENOSAS

Escamas _|Alongadas em ponia, |Achatadas, sem carenas, dando
imbrcadas e a impressii de serem sas, 20
ásperas, aotato, — [talo.
tendo carenas.
medianas

Cauda [Cuna ainada Tonga, afnando-se
bruscamente gradualmente

Quando perseguidas tomam — |-Fogem quando perseguidas.

ade de ataque, enrodihando-se

FHébios natures Habis dimes

predomnamtemente predominantemente

Movimentos vagarosos Movimenios rápidos
‘Ovoviparas (io aluz hates — |-Oviporas (poem ovos para
vos) chocan)

SINAIS E SINTOMAS

A Picada por Cascavel

1. Dor local intensa, meciatamente após a picada, desaparecendo em seguida;
2. Auséncia de aleragáo no local da picada;

3. Pálpebras caídas, perttbaçäo visual, testa ranzida o diiuldade de movimento dos globos
oculares (esses sinaissurgem 1 hora apés o acidente)

4. Unna escura,Ipo "coca-cola" e escassa (sinal mais tardo), desordens digestivas:

5. Provoca uma intoxicagdo grave dos nervos e dos músculos por isso 6 chamado NEUROTÓXICO,

8 -Picada por Coral
1. Auséncia de alteragbes no local da Iso;

2. Dor generaizada

3. Malestar intenso, porturbagäo visual, cansago, salvagáo grossa, diculdade de deglutr e de
articular palavras e para

4. Neurolóxico - quase sempre provoca a mort, por asf.

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- Pica

por Jararaca

1. Dor local intensa e persistent
2. Área alingida apresenta volumoso endema {nchaçäo). eritema (vermelhidao), equimose
(manchas arroxeadas),fictomas (bolhas) e pequenos pontos de hemorragia

3. Urna vermeiha (sanguinoenta).

D-Pica

por Surucucu

1. O aspecto da área aingida é semelhante ao provocado pela picada de Jararaca;
2. As ponurbacóes visuals o oculares so semehantes as causadas pola cascav
3,A intoxicacáo 6 gravissima, nao só pelos efeitos do veneno, como pela grande quantidade de
pegonha inoculada;

4. Predominantemente neurotóxico

FREQUÉNCIA DAS LOCALIZAGAO DAS PICADAS
+ Cabega 0%
+ Braco antebrago 1,5%

+ Macs 185%
+ Pemas 146%
+ Pos 544%

+ Outras localizagóes 1,0%

"CARACTERÍSTICAS DAS LESOES CUTÁNEAS PRODUZIDAS POR PICADAS DE SERPENTES |
Podem ser citadas as seguintes:
+ Picadas de cobras venenosas - dois oficos bem nítidos, separados entre si por mais de um
centímetro de distancia.
+ Pleadas de cobras no venenosas -duas linhas ou mais de escoriacóes muito sangrentas, ou
muito dolorosas, com pequeno edema.

ATENÇAO:

‘+ Todo acidente provocado por picada de cobra venenosa exige a aplcaçäo do soro especifco,
na quantidade adequada e no tempo ideal. Deve ser ministrado quantidade para neutralizar 100
mg de veneno.

+ Levar se possivel a cobra para ser identiicada, o que lacitará a escolha do tratamento,

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+ No caso de acidente causado por cobra náo identiicada, ou na falta de soro especifico, usar o
SORO ANTIOFÍDICO POLIVALENTE.

Soros específicos
Anterotélico Cascavel
‘Anilaguésico Surucucu
‘Anibotrépico — Caigara.Cotara, Jararaca, Urutu, Jararacugu
Antelapídico Corals

IMPORTANTE: Näo andar sem botas onde possa ser lacado por cobras, nem tocar com as máos
lugares onde elas possam estar alojadas.

TRATAMENTO NAO SE DISPONDO DO SORO

Pode suceder, que náo se disponha no momento, dessa poderosa arma terapdulica. Por isso deve-se
conhecer o tratamento nao se dispondo do soro, abrangendo os seguintes cuidados:

+ rápido exame das características das lesbos cutáneas produzidas pelas picadas, o que facutará a
possiblidade de se saber a natureza venenosa, ou nao da serpents.

‘+ mantenha 0 acidentado no mais absoluto repouso, com as vestes alrouxadas. Este cuidado 6
importantísimo.

OTRATAMENTO SINTOMÁTICO

‘Que deve completar os já citados cuidados nos caso anteriores, constará de:

REPOUSO ABSOLUTO;
AQUECIMENTO DO DOENTE;

UTILIZACAO DE ANALGÉSICO;

CURATIVOS LOCAIS:

TRANSFUSOES DE SANGUE, SE POSSIVEL E QUANDO NECESSARIO (principalmente, nos
sos atingidos pelo veneno botrépico)

O QUE NAO SE DEVE FAZER EM CASO DE OFIDISMO VENENOSO

AGITAR O CORPO DO ACIDENTADO;
USAR BEBIDAS ALCOOLICAS;

INGERIR QUEROSENE,

INGERIR REMÉDIOS CASEIROS;

APLICAR AMONÍACO, OU LIMÁO NAS LESOES CUTÁNEAS,
+ PRESCREVER REMEDIOS PARA BAIXA A TEMPERATURA.

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1 CONCEITO:
ESCORPIANISMO é o conjunto de acidentes causados por picadas de escorpides.

GENERALIDADES:
Logo depois que nascem. os escorpides prendem-se no dorso do corpo
Ímalemo e af permanecem durante 1 a 3 semanas. Dopois, passam a
ter vida independente, hablando os locals escondidos em baixo de.
pedras, de paus podres ou fohas secas, casas de cupins, tolos
‘amontoados, pordes e telnados. Nos locals ümidos e escuros, 6 onde
‘880 mais encontrados.

A picada do escorpiño náo 6, geralmente, um acidente grave num adulto sadio, embora possa ser fatal
fem criangas e em pessoas idosas, podendo o animal par mais de uma vez.

2) Sintomas

orrepentina, intensa, que se radia,
mal estar goralindefnivel,
‘dorméneia, aps o período dolorido;
edema (inchacao) local

sudorese (ranspiragäo abundante);
traguicarda nal, braquicarda final
calaios, náuseas e vores;
sensaçäo de cansago e sonolin
licuidade respralör, inconsc

b) Procedimento

ppnppsope

ja e morte, nos casos graves.

1. manter a pessoa em repouso

2. apicar compressas de água quente no local do ferimento

3. aümiisrar uma medicacáo contra dor, analgéscos:
remover imediatamente a pessoa para o hospital mais próximo.

ATENÇAO
A apcagäo do soro antiescomiónico deve ser iniciada o mais cedo possivel, principalmente se aviima for
{uma crança. Nose dispondo do soro antlescorpiónco, poderä apar o soro amiaracnídio polivalente. Os
acidentes com escorpies säo pouco freqUentes. Os escorpies sáo pouco agressivos e 16m hábitos
noumos. Encontram-se em pihas de madeias, cercas, sob pedras, cupínzeros e adapiam-se bem ao
ambiente doméstico.

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1-CONCEITO:
CConsidera'se como Aracneismo, o conjunto de acidentes causados por picadas de aranhas.

PRINCIPAIS ESPÉCIES DE ARANHAS VENENOSAS NO BRASIL
(De modo geral, qualquer aranha maior que um gráo de milo, deve ser el)

+ Aranha Armadeira (Phoneutiai) - notumas, muito agressivas, vivem por
balxo de pers, folhas secas e nas bananeiras. No fazem telas, à noite
entram nas habilagöes. Quando ameagadas, levantam-se com as palas para.
© ar, armando sou salto. Seu_veneno ataca 0 sistema nervoso e causa a
morte em criancas e, raramente, a adults, em poucas horas. Tratamento:
SORO ANTIARACNÍDEO POLIVALENTE.

+ Ar
aingir at 3 centimetros. Tem o corpo negro, pardo ou cinzento. Suas picadas
‘80 520 monals, mas provocam lesóos necrosantes na pele. Sáo encontradas
‘em beira de barranco, gramados etc. Nao tem tratamento especifico

+ Aranha Caranguojeira - forradas dolorosas. Habitam nas matas e nas
Selvas, Tóm um porte elevado e um aspecto desagradvel. Possuem häbios
notumas, sendo pouco agressivas e até mul tímidas. No tem tratamento

Licosas (Tarántula) - ndo faz tea médio a grande porte, podendo

específico

+ Aranha Marrom (LOXOSCELES) - Aranha pouco agressiva, com hábitos
notes. Encontram-se em pihas de tiolos, tlhas, beiras de barrancos e
também nas residéncias, tea regular.

Sintomas - na hora da picada, dor pequena e despercebida; após 12 a 24 horas,
dor local com inchago, malestar, náuseas, e, as vezes, fre. Pode causar necrose
local, Caso grave: una cor de Coca-Cola. Tratamento especifico: SORO ANTI-
ARAGNIDICO polvalente ou soro aniloxoscólco. DE 5 a 10 ampölas. DOSE ÚNICA.

CONSEQUÉNCIAS CAUSADAS PELO ARACNEÍSMO.

Fenómenos neurotóxios (causados pelas Armadeiras), que surgem rapidamente e duram de 5 a 6

horas. Depois da picada dolorosa, aprece um quadro caracterizado por

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+ dores em todo 0 come:
chimbras;

sensaçäo de angústa;

convulsées;

calafios: sudorese intensa;

pemturbagdes visuas, e até cogueira:

retençäo da urna;

Cora e silo

‘queda da temperatura corporal;

Pulso rápido;

parada cardíaca e morte (geralmente em crianças)

TRATAMENTO DO ARACNEISMO
Vara de acordo com a natureza do veneno inoculado pela aranha, Por isso devemos considerar:
OTRATAMENTO DO ARACNEISMO NEUROTOXICO

Aplcacáo de SORO ANTICTENICO, na dose de 1 a 3 ampolas de 5 mi. Geralmente, essa aplcaçäo

produz uma regressäo dos sintomas dentro de 2 horas; ANALGÉSICOS, por via injetävel ou oral;
‘Administrar medicaçäo contra dor; aplicar compressas de alcool e sacos de gelo no local

FENÓMENOS NECROSANTES

Causados pelas licósicas (Tarántlas), se caracteizam por lesbes locals da pele e do tecido celular

subcutáneo e sem qualquer; ou quase nenhuma repercussäo geral.

A picada & pouco dolorosa e no local atingido surge uma pápula esbranquigada que, logo após fica
cercada por uma zona muito edemaciada (inchada).

Posteriormente, se formam grandes vesículas e, a parir, do segundo ou tercero dia surgem as placas.
de necrose (destuigáo da pele

A necrose termina-se por escara seca, que se desprende no 15' ou 25' dia, deisando uma extensa frida
de bords ieguiares e que alcança até plano muscular

A cicarizacdo dessa fra 6 ic e muito demorada.

OTRATAMENTO DO ARANEISMO NECROSANTE

+ Aplicagio de SORO ANTILICÓSICO ao redor da regio atíngida, na dose de Sem” para adultos
‘ede 10 a 15cm para cranças:

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+ Analgésicos:

“Curatvos locas, ant-sépticos e cicatizantes.

Obs.: O INSTITUTO BUTANTA prepara o SORO ANTICTENOLICÓSICO, que pode ser aplicado,
quando nao se consegue idenílicar a nalureza da aranha que produzi a picada.

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GENERALIDADES

Durante o úlimo confito mundial, numerosos foram os casos de
Inäufragos que permaneceram varios meses no mar, em
pequenas balsas ou boles de borracha e que se salvaram apesar.
¿e inicialmente, näo cisporem de agua ou de comida,

© recorde pertence a um marinhoiro chinés, que permanece 139
dias no mar, matendo-se vivo à custa de Agua de chuva e de
paire.

De um modo geral, a sobrevivéncia no mar, dependerá principalmente das ragdes e dos equipamentos
disponiveis, bem como da inicial do próprio näufrago. Desses equipamentos, destaca-se o da pesca:
Portanto pelxe constitu a única fonte de comida e de agua, de um nautrago.

RECOMENDAGOES GERAIS

(Os maires perigos para os ceupantes de um barco salva-vidas sáo ansiedade e o mad, geralmente
provocados pelo desconhecimento de como sobreviver em ako mar enquanto nA chegam as equipes de
Salvamento. A fim de evitar essa sitacáo, os tpulantes do avido 16m que saber o que fazer e como fazó-
lo para garantra a sobrevivencia de todos. Um out ato importantissimo, aplcável atodos os ocupantes
dos barcos, 6 0 DESEJO DE SOBREVIVER, sem o qual todos os equpamentos e conhacimentos de
nada valeráo. Centenas de casos provaram que aqueles que sobreviveram Iveram a feme determinago
8.0 desejo de sobrevier, e nunca perderam as esperangas cu se dekaram dominar pelo medo.

CUIDADOS IMEDIATOS SOB MAR

a) Após completada a lotagdo, soñar o boto da corda que o prende ao avido, alastando-o das águas
impregnadas de combustvel ou destrogos do aviáo;

b) Tentarlocalízar os passageios ou trpulantes desaparecidos. Poderáo estar boiando com seus coletes
inados, porém desacordados:

e) O trpulante mais graduado de cada barco deverá assumir o comando do mesmo;
©) Solar as áncoras ou biruas c'áqua assim que praicável, a fm de eviar que os barcos sejam levados
Para muito longe, pois procura pelo SAR comegara no local do acidento. As áncoras reduzem o risco de
(0s barcos virarem em mar agtach;

+) Os barcos devem ser amarrados uns sos outros, a fm de facitaraloclizagdo e o salvamento;
Vin, com a bomba manual, as estagdes de embarque, tanto superior como inferior:

9) Redistibur a lotagáo dos barcos, caso aja excesso de ocupantes em um dele;

hh) Nao usar fósforos, isqueitos, ele enquanto os barcos esiverem dentro da área coberta com
combustive:

CURSO DE COMISSARIODEVOO- BLOCO!- PAGINA 135
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1) Cuidar de eventual eridos, adiando porém o tratamento de feridos leves até completar a organzaçäo
dos barcos;

|) Armar 0 told, que servirá de protecáo contra o so, chuva e vento;

1 Famllarizar-e com todo o conteddo do KIT de emergéncia. Em mar agtado, näo deiar nada solo
ento do barco, a fm de aviar pardas, caso barco vr;

1) Por em funcionament ransmissor de emergöndia(RADIO-BEACON):

m) O barco sempre deverd ser mantio o mais seco possvel. As pessoas com roupas molhadas deverdo
merecer atengáo especial, principalmente em cima fio;

1) Em cada barco deverá ser estabelecido um sistema de vigläncia, devendo cada ocupante exercer a
funçäo de vigia no máximo por duas horas consecutivas. Nao escalar doentes ou los graves para esta
varela.

©) Sempre estar proparado para usar os aparelhos de sinalzaçäo assim que surgir um avido ou navio, a
fm de nao perdera ocasiao de ser localizado, pois é arela das mais dfieis localizar barcos em alo mar;

Pp) Nao entregar a ligos, o manuseio dos sinalizadores;

4) Os ocupantes dos barcos deverdo manter seus cotes infados, Clancinhas deverdo ser atadas a um
os seus pas, a hm de garantie a sobrevivéncia caso o barco vt:

1 Um dos ocupantes de cada barco, de preferéncia 0 viia, deverá permanecer atado ao barco por uma
Corda de, pelo menos, és meros, a Im de servi com 0 ancora caso o barco vi

5) Proteja bússolas,relógios, fósoros contra umidade;
1) Proteja-se contra os rai solares, por meio de toldo, de vestes,áculos € de cera potetora de labios:

U) Avaie a quantidado de gua disponivel, levando em conta que em módia um nâufrago necessta de
meto Ito de agua por da.

COMO UTILIZAR A PROPRIA CALGA PARA FLUTUAR

>

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CUIDADOS ESPECIAS COM BOTE SALVA\IDAS
= Vertes, feqdentemente, se eta mfado. Ocoendo um esvamento, vos
procure erg com aur da bomba manual >

+ Evitar dear anzóls, canivetes, latas e demais objetos aiados ou cortantes
0 fundo do bole:

+ Conservar o bote seco e em constante estado de equilibrio;

+ Use tampdes especials para vedar qualquer nftraçäo.

+ No deixa de usar a biruta d'água, ligada ao bote. Näo dispondo da mesma,
improvise, com um balde de lona, uma camisa ou um pedaco de lona, la manterá
‘bole próximo do local do acidente faciltara otrabaho de busca e salvamento;

SINALIZAÇAO

Poderä ser feta por meio de:

+ espelho apropriado ou improvisado;

+ pedidos de socorro por rádi, nos horáris intemacionais de sléncio (dos 15
os 18, e dos 45 aos 48 minutos depoisde cada hora cheia);

+ Artliios pirotécnicos:

+ Sinais de fumaca, durante o día;

+ Sii de uz vemena, curan a note; vto que esse materia provoque too

Deve-se manter o foguete protéenico numa posigáo que forme um ángulo de 45

graus em relacáo à Inha do horizonte, para fora da embarcacáo (mar) e a favor do

vento,

+ corantes de marcagáo - deveráo ser usados somente durante o día e, quando forem ouvidos ruidos de
aeronaves. Quando näo estverem em uso, deverdo ser mandos embruhados e protegidos da
umidade:

(CURSO DE COMISSARIODEVOO- BLOC! - PAGINA 137
fie pe com

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CORANTE MARCADOR DE AGUA

© corate marcador de âgua 6 um saco de pano contendo um produto químico que
‘age com a agua, aecando seu PH, Produz uma mancha Verde (ara ou escura)
que permanece ala durante aproxmadamente vés horas. É um smalzader par ©
Uso dumo, sando que sua ecáca aumenta em das ensolarados.
OPERAGAO
+ Abr 0invéiro plástico proor, Iberando o saco de pano que contém o orate
+ Fido à embarcacdo cu ds margens e algum curso gua
{+ Merguihél na água, agitando té produ a mancha verd
NOTA: Nao se deve rasgar o saco de pano para que no aja dspersäo do agente snakzar.
+ shais luminosos à noto, por meo de lrtenas ldticas de mao. Qualquer luz pode ser porcebida

sobre as aguas distáncia de mulas mitas;
+ aptos, anote ou em ocasiño de nevoeiro, para arar a atençäo de pessoas em navios, ou na pra.

Procure reduzkr a necessidade de Agua, por melo de:

+ reducáo de almentagáo;
conserve 0 seu corpo bem protegido tano do Sal como do seu relexo na superficie das aguas:
+ mantendo as roupas mohadas ou úmidas, com Agua do mar, nos días quentes. Nao exagero esta
práica nos días quentes quando ndo dispuser de um toldo protetor;
‘+ sempre que puderfgue quieto e procure cochilr um pouco.
Uützaçäo de agua das chuvas, que deverdo ser coletadas em vasias dsponivls, ou no toldo, ou em um
receptáculo feto com lona. Pode-se ingerla pura, ou misturada com um pouco de água do mar. Sempre
(Quo chover, beba Agua o quanto o seu estómago conter, sem que se sinta mal. Beber devagar, para nao
vomitar. Nao tendo o apareho destlador e nem contando com agua da chuva, uliza:se dessalgantes

(Obs: Se vocé NAO dispuser de Agua, náo coma,

[Nao possuindo mais racôes ou quando forem elas muito reduzidas, deve-se procurar o almento marinho,
representando, pncipalmento, pelos pekes. Por outo lado, ndo se deverd comer:

+ Mariscos pertencentes a cobnias onde existam moluscos mortos, quase moros ou mal cheirosos.

+ Naocomamariscos e ostras agarrados a caso de navies ou qualquer objeto metálco, pois, os mesmos.
provocam inoxicacáo vilentssimas.

+ Medusas, águas-vwas, caravelas, cobra do mar holotuas.

+ Vísceras ou ovos de qualquer pe desconhocio.

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+ Baíacus isos ou de espinhos (TEM CORPO ARREDONDADO COM PELE DURA, BOCA PEQUENA,
COMO BICO DE PAPAGAIO)

‘COMO PESCAR EM PLENO MAR

Em principio utitzando-se dos apetrechos de pesca que existem no bote. Entretanto, senäomais exstrem,
<dove-se proceder da seguinte maneira, como altemativa:

‘+ Improvise um anzol com alinetes, cips, pregos de sapatos e canivetes. Esses anzós devem ser
pequenos e a Inha de poscar muito leve;

«Improvise a linha de pescar, utizando-se de cordáo de sapatos ou fo da pröpria roupa;

+ Improvise um arpáo amarrando uma aca a um remo;

«+ Usiize tudo que possa funcionar como uma pequena rede;

+ Empregue um facho de luz (de lantema ou rellexo dos ras da luz num españo) 4 note, fazando-o
inci sobre a ägua. A luz arar os peices e muitos deles räo pur dent do bat.

‘+ Capturando o pene, mate-o com uma pancada na cabega antes de razé-l abordo.

‘+ Quando pescar, amare a exremidade do to ao bot

+ Procure pescar peixes pequenos que servräo de isca.

Mais raramente poderá obtr alimentos, capturando aves marinhas por anzbis com sca. Todas as aves
úconstluem aiment em potencial Mulas aves serao atraídas pelo bolo, como pouso ou descanso.

[Neste caso, trate de agarrávas logo que tenham fechado as asas. Essas aves fomeceráo;

+ Came, a ser comida crua mesmo;
Penas, para ulizagäo como scas para peña;
+ Sangue, que poderá ser bebido.

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ANIMAIS MARINHOS PERIGOSOS
MORÉLA

As moreas säo raivosas e agressivas quando pertubadas no seu habitat e sua
mordida causa grande lesño que, se náo or tratada, ifecciona rapidamente

BARRACUDA

Numerosos sto 08 casos de ataques a banhistas por barracudas. Nadam em
pequenos cardumes e suas mordidas, assim como as da moreia causam lesdes.
graves.

ARRAIA 5

Possuem ferbes na cauda que podem causar feímentos doloridos e de dic
eatrieagao.

MEDUSA

As medusas (caravelas, áquas vivas) sáo comuns nas aguas tropicais. O perigo das [Ps
medusas está no contato sico com as cápsulas venenosas chelas com o líquido. 14
tante, distibuidas pelos seus longos tentáculos e que provocam irtagdes e
quemaduras, podendo alé provocar a morte,

OURIGO E ANEMONA

Os espinho de algumas espécies e de ourigos provocam Eu
ferimentos dolorosos. Algumas espécios possuem 199
espinhos dentados, tomando-se necessário extral-los
citurgieamente. Nos casos menos graves, os espinhos de
nalureza calcária e silicosa, podem ser dissoWidos pel
aplicaçäo de amoniaco, alcool ou sumos cítricos (gotas di
limäo). As anémonas, assim como as medusas, expelem
uma secrecdo urticanio, que produz irrtagáo. Evitar tocá-
las com a pele desprotegida.

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CARACOL VENENOSO

Os caracóis compridos e de formas cónicas [principalmente algumas
species do Oceano Pacífico e Índico) säo venenosos. Os mais perigosos
Possuem um apóndice vermelho e uma tromba, que 6 usada para injetar o
Seu veneno. A agáo desta picada produz fortes dores, Inchaçäo. paralisia
e cogueira, @ as vezes a morte num espago de até quairo horas. Na dúvid
melhor a fazer 6 evitar tocar em caracóls, principalmente se estiverem
vivos

TUBARÔES

Apesar de exstirem até em águas do Arico e Antártico, os tubardos säo mais numerosos em
áreas tropicals, subtropicals e temperadas, e, a grande maloria dos ataques fol registada em
águas com temperaturas acima de 18°C.

Os tubardes säo, de fato, imprevisiveis e as causas dos ataques a seres humanos säo as mal
diversas. As medidas enunciadas a seguir nao sigrilicam que o ataque será evitado, mas em
muitas ocasides poderá surtir efeño:

‘+ Nao retirar as roupas (roupas escuras parecem olerecer maior protepáo que roupas claras);

+ Permanecer imóvel, ou se estiver próximo à uma embarcaçäo, nadar com movimentos
regulares;

+ Alastar.so dos locals onde existem cardumes de paies:
+ Estando no interior da embarcaçäo, evitar deixar mos o pés dentro água;

+ Näo atrar pela borda restos de alimentos. Abandonar o peixe que por acaso se tenhafisgado no anzol;

+ Se um tubardo atacar a embarcagáo, procurar angio no focinho e na cabega com algum objeto
contundente.

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QUARTOS DE VIGILANCIA

Lembre-se, de que nem todos os ubardes fazom
parecer a barbatana dorsal acima dägua, e caso vocé
Presencia tal fat, talvez ainda näo venha a ser um
lubardo, Distrbua os quartos de vga. Estes no devem
exceder de duas horas. Todos os homens devem
Partcipar deste dever, com excecao dos que se acham
Seramente ferdos ou exausios. Mantenha pelo menos
{um homem em viglänci ou melhorum vga, durante as.
24 horas do día. Se possivel,laga render o vigia de 2
‘em 2 horas, Em ooBano aberto as corrente raras vezes.
5e deslocam mais de 6 a 8 mihas em um dia. Os botes.
(com excegäo dos de capacidade para 20 homens)
podem ser navegados com todo sucesso com um
‘esvio de até 10 graus de dreçäo do vento.

Em mar agitado, amarte a popa do primeio bote à proa do segundo bote e dete ao mar a bruta d’ägua,
da popa do segundo bole. A corda, ente os boles deverá er uns 8 metros. Abordar à tera em uma
arrebentacáo violenta 6 perigoso. Nao se apresse em ganhara tera.

Procure nao desembarcar quando o Sol ester baxo, sobre o horizonte, feríndo os olhos e difcuando-he
où mesmo mpadindo he à viso. Procure desembarcar a Sotavento (a0 lado oposto do vento). Podrá
navegar ao longo da costa à procura de uma praia onde possa desembarcar e onde a arrebentacáo soja
‘mas suave. AJUSTE NO CORPO O COLETE SALVA-VIDAS E ENCHA-O DE AR. Um bom mátodo de
atravessar 6 o de conservar metade dos homens sentados em um lado do bote e a outra metade no outro
lado frene lente. Caso seja possivel, näo desembarque à note. Espere alar o día.

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PEIXES COMESTIVEIS DE ALTO MAR

pr

— En

CONCLUSÓES

+ Nao ingerir alimentos se náo dispuser de Agua;

+ Se sent náuseas ao comer pescado cru, ndo insist no seu consumo, Antes de comer qualquer
alimento vercar se nao está deteriorado;

+ Na divida se um pele 6 venenoso ou náo, usé-lo como isca (cuidado com espinhos, ferrdes où
substancias tóxicas):

+ Interompera pesca se aparecerem tubarbes:

+ Alguns animais marinhos náo servem como alimento (medusas, anémonas, caracós cónicos), evtar
tó tocá-los:

+ Os moluscos agarrados a cascos de navios cu objetos metálicos no devem ser comidos.

+ Lembre-se que a proridade nao 6 a obtengo do alimento, mas de água.

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CUIDADOS COM A SAUDE

1. Enjóo de Mar - Náo coma nem beba. Deite-se e mude a posicäo de sua cabeca. Dispondo de
rémédio contra enjdo de mar, tome-o logo.

2. Úlceras provocadas pelo contato da água do Mar - Nao procure abrilas ou espreme-las; use
pomada anteséptca. Nao deixe a umidade penetra nas leidas. Mantenha-as o mais possivel secas
(Úlceras = bolhas, assaduras, etc),

3. Olhos doloridos - O reflexo intenso do céu na água, poderá causar, aos olhos inlamagáo ou
doloridos ou até mesmo injetados de sangue. Se os olhos estiverem dolridos, coloque-thes uma leve
atadura. Umedeca um pedaco de gaze ou algodáo na água do mar e coloque-0s sobre os olhos, antes
de fara atadura,

4. Prisäo de Ventre - A falta de funcionamento dos intestinos constii fenómeno comum em
nâutagos, dada a exiguidado da almentagäo. Náo comece a tomar laxatives, mesmo que no hala
falta deste elemento.

5. __Difleuldades de Urinar - A cor escura da urina e a diculdade de urinar säo também,
fendmenos normals, em tas crcunstancias. Nao se impressione com ito.

Obs.: Molhar as pontas dos pés e das máos pode funcionar.
6. Distürbios Mentals - A sonsagäo de medo 6 normal em homens que se encontram em situagdo de
perigo. 7

DE DISTURBIOS MENTAIS

7. Cuidados com os labios e a pele - Use “baton, incolor para 05 labios, manteiga de cacau, où
qualquer espécie de óleo ungdento ou pomada.

8. Queimaduras polo Sol - Conserve a cabeça o a pel
Use pomada ou manteiga de cacau.

em geral, cobertas. Mantenha-se a sombra.

É uma perturbaglo do organismo, causada por excessiv calor em locais úmidos e náo arejadas

a) SINAIS E SINTOMAS

dor de cabega e náuseas;
Palkez acentuada;

Sudorese (ranspragäo excessiva);
pulso rápido e trace:

temperatura do corpo normal
cáimbra no abdome ou nas pemas;

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b) PROGEDIMENTO

1. mover a pessoa para ugar co e aejado, reirarihe a roupa:
2. mantéladeitada, com a cabega mais baixa que 0 resto do corpo;

3. em caso de parada respratöra, iciar a respraçäo de socomo bocara-boca
4. procurar um médico imediatamento.

É a asfnia provocadas pola imersäo prolongada do organismo em um meio liquide.
a) SINAIS E SINTOMAS

1. agiacdo:

2. diicuktade respiratoria;

3. inconsciéncia;

4. parada respratóra;

5. parada cardíaca.
b) PROGEDIMENTO

1. Aproximar-se da pessoa pelas costas, seguréla e mantéla com a cabega fora
aqua:

2. Iniciar imediatament a respiraçäo boca-a-boca, ainda com a pessoa dentro
d'éguai

3. Quando estver fora d'âgua,colocar a pessoa em decúbito dorsal (detada de
costas). com a cabeca mais baixa que o corpo;

4. Insist na respragäo boca-a-boca, se necessário;

5. Se a pessoa apresentar auséncia de pulso e pupilas diatadas, executer a
massage cardíaca exter

6. _Friccionar vigorosamente os bragos e as pernas do afogado para estimular a
circulagdo;

7. Remover imediatamente a pessoa para o serigo de salvamento ou para o hospital mais próximo,

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|FATORES ADVERSOS AO SOBREVIVENTE
FATORES SUBJETIVOS
PÁNICO

O pánico, nomalmente toma conta da pessoa no momento do acidente, ou mais tarde, já na

mbarcagäo. Pode, entretanto, ser controlado e até mesmo dominado, quando se está preparado para
enfrentar situagdes de emergéncia; o conhecimento de procedimentos e um razodvel adestramentofará
(com que se desenvolva 0 aufocontrole,

SOLIDAO

Asokdäo 6 preludio do tédo no barco salvavidas. A pessoa, inialmente,acreca que em pouco tempo
será resgalada, e caso isso no aconteca, começa a se deixar abate, princpalment quando dä conta da
Sun siuacao e da vastiddo do mar que a cerca. A solda0 neoessta ser combalda alravés de uma
cuparáo. A pesca, o cuidado com os feridos, a contecgáo de um dir, o cuidado com a Higiene e com o
barco Sala-vdas sáo excelentes exemplos de combate à solo. Deve-se eviar combate a solsao com
a conversa pois esta provoca sede.

TEDIO

Em uma prolongada sobrevivéncia no mar, o aparecimento de uma cena rtina,alada à sold, faz com
que 0 lédho tenda a se estabelecer.É a fase em que 0 sobrevivente,revoltado contra tudo e contra todos,
começa a se desnieressar das coisas que poderiam serv de ocupagäo e perde a vontade de viver.
Quando, em uma sobrevivencia, o 16io recalr sobre alguém do grupo, será necessério combaté-lo
persistentemente.

FATORES OBJETIVOS
FRIO

‘A evaporacáo da umidade da pele, na forma de suor (ou em ouras formas) & decomencia do aquecimento
do corpo. A consequéncia da perda de calor do corpo, resulla em uma redugáo da temperatura da pele,
que, quando cala cerca de 30 graus centgrados, a maiora das pessoas tom suas capacidades mental ©
fisica deteroradas e entra em estado de CHOQUE. Se a temperatura do corpo continuar a car, a pessoa
morrer. Durante período de sobreviväncia, no caso de baixa temperatura ambiente; uma das constantes.
preocupacóes deve sera de manter as roupas e o barco salva-vidas o mais seco possivel.

CONGELAMENTO

(Ocongelamento se manifesta principalmente no sto, orelhas, ps. e máos, kvando à uiceraçäo das partes
atingidas, podendo inclusive gangrenar os locals levando à amputacäo, e ameacando seriamente a vida
humana, Ao menor sinal de congelamento cianose ou doméncia) deve-se aquecer gradalvamento as
patos, Em hipétese alguna FRICCIONAR ou MASSAGEAR as PARTES ATINGIDAS, O molar 6 coca
as partes enregelado sob as axilas.

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