Apostila de acentuação gráfica

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About This Presentation

Uma apostila bem prática e objetiva em relação à acentuação gráfica das palavras em português, com regras e exemplos.


Slide Content

Português
(Gramática)
Acentuação Gráfica
NEPJM
Professor: Fernando Souza e Silva

ACENTUAÇÃO GRÁFICA
O acento (do latim accentus: “acento”, “tom”, “entonação”) é uma ênfase, um relevo, um
realce que uma determinada sílaba tem em relação à outra na sequência da palavra.
Acento gráfico
É o sinal diacrítico adotado na ortografia oficial de uma língua para indicar entonação,
timbres e até fusões. Trata-se de uma marcação específica sobre algumas letras, na forma de uma
representação gráfica ou visual.
O acento gráfico agudo ( ´ )
O acento gráfico agudo é um sinal diacrítico que tem a função de dar destaque a uma sílaba
em comparação às outras de uma mesma palavra ou em relação a outras palavras. Indica portanto,
tonicidade (sílaba forte) e timbre (aberto) das vogais (á, é, ó).
Mágico – cafuné - xodó
O acento gráfico circunflexo ( ^ )
O acento gráfico circunflexo é também um sinal diacrítico que tem a função de dar destaque
a uma sílaba em comparação às outras de uma mesma palavra ou em relação às outras palavras.
Indica, portanto, tonicidade (sílaba forte) das vogais, mas o timbre é fechado (â, ê, ô).
Pântano – fuzuê – bangalô
O acento gráfico grave ( ` )
O acento gráfico grave não indica tonicidade, mas apenas a ocorrência do fenômeno
conhecido como crase. Em português a crase é indicada com o acento grave quando há a fusão da
preposição “a” mais o artigo “a”, pronome demonstrativo “a” ou “aquele” e suas variações.
à – àquele – àquilo
Em Língua Portuguesa, são acentuadas as sílabas tônicas de algumas palavras de acordo
com as seguintes regras:
Regra para monossilábicos
As palavras monossílabas, dependendo da intensidade (“força”) com que são pronunciadas,

subdividem-se em dois grupos: átonas (fracas) e tônicas (fortes).
As palavras monossílabas átonas nunca são acentuadas.
Exemplos: de, por, em, das e etc.
As palavras monossilábicas tônicas terminadas em a(s), e(s) e o(s) sempre são acentuadas.
Os demais monossilábicos tônicos não são assinalados com acento.
Exemplos: acentuados (vá, fé, dó, nó, pôs e etc.) não acentuados (vi, bis, faz, luz e etc).
·De acordo com a nova ortografia, o trema não é empregado em língua portuguesa como
acento gráfico, podendo ocorrer, no entanto; em palavras de origem estrangeira.
Exemplos: Müller, mülleriano.
Regras para palavras oxítonas:
Recebem acento gráfico as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens, eu(s), ei(s),
oi(s). O acento será agudo se a vogal tônica for aberta e será circunflexo se a vogal tônica for
fechada.
Exemplos: está, picolé, português, paletó, bisavô, também, parabéns, chapéu, papéis, herói.q
Regras para palavras paroxítonas
Recebem acento gráfico as paroxítonas terminadas em l, ps, x, n, r, i(s), u(s), ã(s), ão(s),
on(s), um, uns e as que são terminadas em ditongo crescente ou decrescente seguido ou não de s.
Exemplos: amável, bíceps, córtex, hífen, açúcar, grátis, bônus, órfã, órgãos, plânctons,
álbum, álbuns, história, amáveis.
Observação: as paroxítonas terminadas em ens não são acentuadas.
Exemplo: hifens.
Regra para palavras proparoxítonas
Recebem acento gráfico todas as proparoxítonas. A vogal tônica com timbre aberto é
assinalada com acento agudo, e a vogal tônica com timbre fechado é assinalada com acento
circunflexo.
Exemplos: árabes, míopes, plástico, lâmpada, cômputo.
Observação: as proparoxítonas aparentes (terminadas pelo encontro de duas vogais que podem ser
pronunciadas separadamente) também são assinaladas com o acento gráfico.

Exemplo: náusea, língua, mágoa, amêndoa.
Regras para hiatos i e u em palavras oxítonas e paroxítonas
1) As vogais i e u recebem acento agudo quando:
·estão sozinhas na sílaba;
·não formarem sílaba com l, m, n, r, z;
·não procederem nh;
Exemplos: baú, alaúde, raízes.
Note que: Paul, ruim, caindo, cair, raiz, rainha; não são acentuadas.
Observação: a mesma regra deve ser observada nas formas verbais oxítonas seguidas de pronomes.
Exemplos: atraí-lo, distraí-lo.
2) As vogais u e i das palavras paroxítonas não recebem acento quando na sílaba anterior houver
um ditongo.
Exemplos: baiuca, feiura.
Observação: os ditongos tônicos iu ou ui precedidos de vogal não recebem acento.
Exemplos: distraiu, pauis.
Regra para hiatos oo e hiatos ee
Não há mais acento circunflexo nos hiatos oo.
Exemplos: voo, enjoo, abençoo.
Não há mais acento circunflexo nos hiatos ee presentes nas conjugações dos verbos ler, ver, crer,
dar e seus derivados.
Exemplos: leem, veem, creem, deem.
Acento diferencial
Emprega-se o acento gráfico para distinguir as palavras que possuem a mesma grafia apenas
nos seguintes casos:
Na palavra pôr (verbo), para distingui-la de por (preposição).
Na forma verbal pôde (pretérito perfeito do verbo poder no indicativo), para distingui-la de pode
(presente do verbo poder no indicativo) ambos na 3ª pessoa.

Observação: não se acentuam graficamente as palavras pelo (substantivo), pelo (verbo pelar), pelo
(preposição); para (verbo), para (preposição).
Regras para acento facultativo
É facultativo o emprego do acento agudo ou circunflexo nos seguintes casos:
·No presente do subjuntivo da forma verbal dêmos, para distingui-la de demos (pretérito
perfeito do indicativo).
·Na palavra fôrma (substantivo), para distingui-la de forma (substantivo e flexões do verbo
formar – vogal tônica com timbre aberto).
Bibliografia
CAMARGO, Nelson José de. Biblioteca do ensino fundamental e médio: linguagens, códigos e
suas tecnologias. São Paulo: Didática Paulista, 2010.
DALEFI, Roberto Gomes. Enciclopédia do estudante: gramática e linguística: história, regras e
usos da língua portuguesa. 1ª edição. São Paulo: Moderna 2008. (Enciclopédia do estudante; 17)
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio : O dicionário da língua portuguesa. 7ª
edição, revisado conforme o novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Gramática: aprender e praticar (volume único). São Paulo:
FDT, 2011.
PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e exercícios/ Paschoalin & Spadoto. São
Paulo: FDT, 1989.
PELACHIN, Marcia Maisa e PEREIRA, Helena Bonito. Português: na trama do texto (volume
único, coleção Delta). São Paulo. FDT, 2004.
SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 lições (série compacta). 12ª edição. São Paulo: Ática,
1994.
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