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* Passando para a posição de moldagem para a maxila (à direita e atrás da cadeira),
apoiam-se os dedos indicador e médio na moldeira executando suave pressão; apenas o
suficiente para que o material escoe, naturalmente, sem esforço.
* É importante que não se faça pressão excessiva sobre a moldeira pois corremos o risco
de aprofundamento exagerado, tocando a fibromucosa com a moldeira, o que iria causar
compressão localizada, com todos os inconvenientes que conhecemos.
* Devido às características do material de moldagem, não devemos executar qualquer
movimento com a moldeira, até que a pasta haja endurecido. Corre-se o risco de causar
alterações ou distorções no molde.
* Mantida a moldeira em posição, firme, até a presa do material de moldagem; remove-se
da boca em um único movimento, tomando o cuidado de, com os dedos, romper o
selamento periférico por distensão dos tecidos.
* Lava-se o molde em água corrente e examina-se com o fito de verificar se todas as áreas
foram perfeitamente moldadas e não houve falta de material (bolha de ar) em algum
ponto do molde. Quando isso ocorrer, com o auxílio da espátula Le Cron, removemos a
porção suspeita e adicionamos nova porção de pasta no local, procedendo a nova
moldagem.
* Recortam-se os excessos de material, que tenham ultrapassado as bordas da moldeira e
leva-se, novamente, à boca para verificar a adaptação e retenção do molde.
* Verificam-se a retenção horizontal e vertical. Tendo preenchido as nossas aspirações
passaremos à moldagem dos tecidos moles, fundo de s aco e selamento
periférico/posterior.
É fundamental que a moldagem das bordas seja executada em função, em movimento
dinâmico, nunca em estática.
A adaptação nessas áreas depende, fundamentalmente, da nossa capacidade em reproduzir
as posições ocupadas pelos tecidos em função; é a região conhecida como "selamento
periférico".
* Com o auxílio de cera de baixa fusão, plastificada em chama, e com o pincel vamos
adicionando cera (pincelando) às bordas do molde. Plastifica-se uma área com auxílio da
lâmpada de Hannau e leva-se à boca. Com o molde em posição, executam-se os
movimentos de lábios e bochechas, tendentes a movimentar os tecidos paraprotéticos
dessa região, com a finalidade de conformar a cera de acordo com as posições relativas
desses tecidos, em dinâmica.
* Repete-se a manobra, região por região, até que tenhamos moldado todo o tecido móvel
que constitui o fundo de saco gêngivo-labial. Por esse processo, conseguiremos um
selamento periférico que se mantém mesmo durante a movimentação do tecido
circunvizinho à prótese.
* Faremos agora, os testes de retenção vertical. Se o selamento periférico se rompe em
determinado ponto podemos acrescentar cera e proceder a nova moldagem daquela área.
É importante que a moldagem das bordas seja executada sempre em função, em
movimento, nunca em estática. A adaptação nessas áreas depende, fundamentalmente, da
exata reprodução das posições ocupadas pelo tecido, em sua dinâmica.
* Verifica-se o selamento posterior tracionando a moldeira, pelo cabo, para frente e para
fora. Se necessário, acrescenta-se cera no limite posterior do molde, levando, com a cera
ainda plástica, em posição, para remoldagem dessa área.