Apresentação Dinâmica Missão na formação.pptx

MarcondesMoreiraBorg1 30 views 14 slides Mar 29, 2025
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Missão


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Dinâmica, qualidade e importância de experiências missionárias no processo formativo de seminaristas e sua importância nos projetos pedagógicos

Carta elaborada no 4º Cominse em João Pessoa –PB Realizado em julho de 2022

CARTA-COMPROMISSO DOS MISSIONÁRIOS SEMINARISTAS AOS IRMÃOS DE SEMINÁRIO, SENHORES BISPOS, FORMADORES E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS(AS) Em sintonia com o Ano Jubilar Missionário vivido pela Igreja no Brasil, participamos, entre os dias 11 e 17 de julho de 2022, do 4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas realizado em João Pessoa, Arquidiocese da Paraíba. Com o tema: “Missão ad gentes na formação de seminaristas”, o objetivo foi favorecer o autêntico espírito missionário e sinodal. Esse espírito sinodal se manifestou através da presença de 322 seminaristas diocesanos e religiosos, oriundos de todos os regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com profundo sentimento de alegria, manifestamos nossa satisfação em congregar tantas pessoas e expressões da Igreja com a mesma finalidade: refletir sobre a importância da missão no processo formativo dos Seminários e fomentar o desejo e a disponibilidade de todos em acolher o mandato: “Sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1,8), lema do nosso Congresso.

Durante as conferências, painéis temáticos e oficinas do 4º COMINSE, refletimos sobre as realidades que interpelam a sociedade e a Igreja no Brasil e no mundo, em contexto de guerras, pobreza, fome, miséria, periferias geográficas e existenciais e ainda os desafios impostos pela COVID-19. Ouvimos os apelos do Papa Francisco por uma Igreja missionária, sinodal e em saída, presentes em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2022.

Refletimos também, através de enriquecedoras partilhas, encontros, reencontros e testemunhos, que o ardor missionário se manifesta em muitos formandos e formadores, com iniciativas como a valorização do projeto das Igreja Irmãs, a implantação do Programa Missionário Nacional, a expansão dos COMISE’s , as formações missionárias de seminaristas, a promoção de ações missionárias, a articulação dos COMISE’s através dos meios digitais e momentos de espiritualidade missionária. Entretanto, ainda existem desafios que precisam ser superados: o preconceito com a missão, a inércia, a autorreferencialidade , a falta de entusiasmo missionário, a resistência em inserir, assumir e acolher a pedagogia missionária no projeto formativo e uma reduzida consciência missionária.

Todas essas realidades clamam por uma indispensável redescoberta da natureza missionária da Igreja (AG 2), de seu valor ontológico e da necessidade de assumir a missão, em particular o paradigma da missio ad gentes como eixo integrador do processo formativo (Doc. 110, 381). A missão precisa ser assumida, fortalecida e vivida desde as etapas iniciais até a formação permanente dos presbíteros, pois, enquanto cristãos, consagrados pelo batismo para a missão, somos discípulos missionários de Jesus Cristo, o enviado do Pai (Cf. DAp ).

Por isso, fazendo uso da categoria dos sonhos, assim como o Papa Francisco, desejosos de que a Igreja seja toda missionária e sinodal, ousamos humildemente sonhar com uma formação de seminaristas integrada com missionários leigos(as) e religiosos(as), tendo em vista que, sendo Povo de Deus, somos uma só missão (Cf. EG 273): testemunhar Jesus com toda a nossa existência. Sonhamos com o diálogo entre seminaristas, formadores e bispos para trilhar um caminho de formação que também seja sinodal. Sonhamos com a centralidade da missão nos Projetos Pedagógicos dos Seminários. Sonhamos ser uma Igreja em saída, presente no meio do povo, preferencialmente entre os pobres e jovens. Sonhamos com uma conversão pessoal, pastoral e estrutural que desperte maior consciência missionária (Cf. DAp , 365).

Para que isso aconteça, nós, missionários seminaristas, participantes do 4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas, comprometemo-nos em: valorizar esse tempo de estudo e formação; estar atentos à realidade eclesial e social de nossas regiões, iluminando-a e transformando a com espírito missionário renovado; ser dóceis ao Espírito para deixar-se configurar a Jesus; dedicar nos mais no conhecimento dos documentos missionários da Igreja; pesquisar e conhecer melhor a vida e obra dos missionários(as) ad gentes que vieram trabalhar no Brasil. Seguindo o que ensina a Ratio Fundamentalis (RFIS, 123), desejamos estar disponíveis para o serviço da Igreja, pois os seminaristas diocesanos e religiosos, devem estar “dispostos, caso lhes venha a ser pedido ou se eles mesmos o desejarem, a colocarem-se ao serviço específico da Igreja Universal ou de outras Igrejas particulares com generosidade e dedicação”.

1ª Experiência Vocacional Missionária Nacional: Luzes para o caminho

Dentre os 280 missionários e missionárias, provenientes de todos os regionais da CNBB, estavam presentes: cristãos leigos e leigas, seminaristas, padres, formadores, religiosos (as), juventude missionária e bispos.

Os participantes indicaram algumas luzes a partir do que viram, ouviram e sentiram: Jesus é o Missionário do Pai. Ele anuncia e inaugura o Reino de Deus. A Igreja que coopera com a missão de Deus, é conduzida e iluminada pelo Espírito. ( Lc 4,14-21; At 1,8) A realidade da região amazônica é mais complexa, rica e plural do que imaginávamos. A Igreja que está na Amazônia busca ser viva, ministerial e profética. É importante considerar a força da realidade e da proximidade com o povo de Deus, iluminadas pela sua Palavra, no processo de conversão: o que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da palavra da Vida, nós vos anunciamos. (cf. 1Jo, 1)

Os participantes indicaram algumas luzes a partir do que viram, ouviram e sentiram: A missão é vocação: em todos os âmbitos e lugares, necessitamos trabalhar em favor da construção de uma Igreja em saída, fortalecendo uma cultura vocacional missionária: “corações ardentes, pés a caminho.” (cf. Lc 24, 32-33) A missão é fundamento da vocação cristã: Nós, seminaristas, padres, formadores(as), religiosos(as), leigos(as) e bispos, somos chamados a assumir a missão como estilo de vida: Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! (cf. Mc 16,15)

Os participantes indicaram algumas luzes a partir do que viram, ouviram e sentiram: Reconhecemos a transversalidade da missão no processo formativo do discípulo missionário. A missão é natureza da Igreja, faz parte do cotidiano e deve levar ao deslocamento existencial e vocacional do cristão. Ela não se restringe a eventos, atividades ou a uma dimensão. (AG 2) O encontro com Jesus Cristo faz nascer a missão que exige oração, estudo e participação na vida da comunidade eclesial missionária. É compromisso com a própria vocação preparar-se bem para uma “Igreja em saída”. Nos seminários, o COMISE possibilita a cooperação, animação, articulação e a integração desses e outros elementos no processo formativo. (DCE 1)
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