Apresentação Economia com as respetivas notas.pptx
MariaBrito769762
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economia - ensino secundário
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Language: pt
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Slide Content
Poupança e investimento Jorge Mendes Nº12 Maria Brito Nº16 10ºH
O rendimento pessoal disponível tem duas aplicações possíveis: Uma parte significativa dos rendimentos de que as famílias dispõem vai ser utilizado no consumo . A outra parte podemos guardar para a utilização futura, isto é, efetuamos uma poupança . R = C + P A utilização dos rendimentos
Poupança Rendimento Disponível Despesas de consumo
Destinos da Poupança Entesouramento Depósitos Investimento
Produção Rendimento Consumo Poupança Entesouramento Depósito Investimento
Funções do investimento Investimento de substituição: é constituído pelas despesas efetuadas em bens de produção que têm como objetivo substituir o material danificado ou obsoleto. Investimento de inovação: quando aplicado na compra de novas tecnologias, por norma a melhorar e modernizar o processo produtivo, possibilitando obter ganhos de produtividade e melhorias na qualidade dos bens e serviços. Investimento de aumento da capacidade de produção: quando as aquisições se destinam a aumentar a capacidade produtiva da empresa (aquisição de mais equipamentos…)
Tipos de investimento: Investimento material Investimento imaterial Investimento financeiro
A importância do investimento O investimento consiste na aplicação da poupança na aquisição de novos bens destinados ao processo produtivo.
Investigação tecnológica e investigação e desenvolvimento (I&D) A investigação assume um papel decisivo na competitividade das empresas, pois é graças a ela que os produtos e processos de fabrico vão sendo sistematicamente inovados.
Inovação do produto Inovação do processo Inovação
Formação de capital = Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) + Variação de Existências (VE) A formação de capital designa o montante dos bens de produção utilizados no processo produtivo. O investimento efetuado pelas empresas vai assegurar todas estas funções nomeadamente a de contribuir para ampliar a capacidade de produção através do aumento da formação de capital. Formação de capital:
Financiamento da atividade económica Capacidade de financiamento: Financiamento interno ou autofinanciamento A empresa possui recursos financeiros necessários à sua atividade P I Necessidade de financiamento: Financiamento externo A empresa não possui recursos próprios suficientes à sua atividade recorrendo a outros agentes I P P – Poupança I – Investimento
Financiamento interno Financiamento externo Tipos de Financiamento
O financiamento externo pode ser concretizado através das seguintes formas: do recurso ao crédito do aumento de capital da emissão de obrigações
Financiamento externo Indireto Direto
Do Financiamento Externo ao crédito e à Taxa de Juro
Os juros, quando apresentam taxas elevadas, podem constituir um incentivo à poupança, ou podem fornecer um incentivo ao consumo quando as suas taxas são baixas. As taxas de juro podem ser: Ativas Passivas
Os bancos são instituições de crédito cuja atividade consiste na realização de operações financeiras e na prestação de serviços financeiros, dos quais os mais comuns são: A concessão de crédito A receção de depósitos dos clientes.
Os bancos desenvolvem várias operações que podem ser agrupadas em dois tipos: Operações passivas Operações ativas
O crédito desempenha duas funções fundamentais: promover o consumo e estimular a produção. Assim, atendendo ao seu destino podemos falar de crédito ao consumo e de crédito à produção. Funções do crédito
Tipos de crédito Quanto à aplicação/finalidade podemos distinguir dois tipos de crédito: crédito à produção crédito ao consumo (de funcionamento e de financiamento). O crédito pode também ser classificado quanto à sua duração: curto prazo médio prazo longo prazo.
Além da função de intermediários financeiros, os bancos, através do credito, podem criar moeda, ao disponibilizarem maiores quantidades de crédito à economia do que o montante de depósitos recolhidos junto dos agentes económicos. O crédito e a criação da moeda
Banco Y Depositado: 1000 u.m . Reserva obrigatória: 10% do valor total do depósito Reserva: 100 u.m . Empréstimo: 900 u.m . Banco W Depósito: 900 u.m . Reserva: 90 u.m .
Multiplicador do crédito = Criação máxima de moeda = Valor inicial do depósito × Multiplicador do crédito Ex: Multiplicador do crédito = = 10 Ex: Criação máxima de moeda = 1000 10 = 10000 u.m .
As instituições financeiras são empresas que prestam serviços financeiros e exercem na atividade económica a função de intermediários financeiros. Instituições Financeiras
De acordo com o Banco de Portugal , as instituições financeiras dividem-se em: Instituições financeiras monetárias , cuja função principal consiste em receber depósitos e conceder crédito; Instituições financeiras não monetárias . Estas instituições não podem receber depósitos, mas concedem crédito financiado através da emissão de obrigações, ou da contração de crédito junto de outras instituições de crédito.
Constituição do sistema bancário em Portugal, com base, na classificação funcional dos bancos : Banco Central Nacional Bancos Universais Bancos da Poupança
Funções do Banco de Portugal Banco Emissor Caixa geral do Tesouro Cofre central do tesouro Supervisor do Sistema
O Banco de Portugal tem como principal objetivo zelar pela estabilidade do sistema financeiro português , ou seja, significa que este desempenha a função de refinanciador de última instância . Para poder desempenhar esta função, o banco de Portugal: Supervisiona a atividade das instituições de crédito; das sociedades financeiras e de todas as instituições de pagamento Além disto, o Banco de Portugal também é: Intermediário das relações monetárias internacionais do estado; Colaborador do Governo no domínio do aconselhamento em matéria económica financeira
Outras instituições financeiras que concedem crédito Além dos Bancos existem outras instituições de crédito que, apesar de não poderem criar moeda concedem crédito. Estas empresas obtém os seus recursos, nomeadamente através da: Emissão de obrigações; Contração de crédito, e canalizamo-nos para a concessão de crédito;
As sociedades de locação financeira, As sociedades de factoring; As sociedades de capital de risco Exemplos de instituições não financeiras:
Sociedades de Locação financeira / Leasing São empresas cujo objetivo consiste na celebração de um contrato entre o locador (a empresa de Leasing) e um locatário (pessoa individual ou coletiva) a quem é cedido temporariamente um determinado bem móvel ou imóvel mediante o pagamento de uma renda no final do prazo, o locatário tem opção de compra do bem em troca do pagamento de um valor residual.
As sociedades de Factoring adquirem a outras instituições os seus créditos a curto prazo e dispõem-se a converter esses créditos em moeda, mediante o pagamento de uma comissão pelo serviço prestado e de um juro no caso de um pagamento antecipado. As sociedades de Factoring obtêm os seus financiamentos através: Da emissão de obrigações; Da contração de empréstimos. Sociedades de Factoring
Sociedades de capital de risco As sociedades de capital de risco têm por função: Apoiar Promover projetos de investimento e de inovação tecnológica em empresas, participando temporariamente no respetivo capital. Esses projetos, face à tecnologia utilizada ou ramo de atividade em que se inserem, apresentam um risco mais elevado que a média dos projetos financiados através de empréstimos bancários .
Financiamento externo direto: o mercado de títulos As empresas, no caso de não terem capacidade de financiamento dos seus projetos de investimento, podem obter o financiamento necessário através: D o mercado de crédito D o mercado de títulos Os valores mobiliários são documentos ou títulos que confirmam que o seu proprietário é titular de um direito, representando um certo valor sobre uma entidade pública ou privada. Estes títulos de valores mobiliários são ativos de média/longa duração, com riscos diferentes, como as suas ações e as obrigações. O mercado de títulos é o mercado onde são transacionados valores mobiliários, como as ações ou as obrigações. Estes valores são títulos que representam direitos de propriedade ou de crédito para os seus detentores.
As empresas podem obter o capital de que necessitam através da emissão de valores mobiliários. O mercado divide-se em: Mercado primário: mercado onde os títulos são emitidos e iniciam a sua circulação, embora não tenham sido admitidos à cotação em bolsa. Mercado secundário: mercado onde são transacionados os títulos emitidos no mercado primário que já reúnem que as condições de admissão à cotação em bolsa.
Ações As ações são títulos representativos do capital social das sociedades anónimas (SA). A sua posse confere ao titular a qualidade de acionista, que recebe uma parte dos lucros proporcional ao número de títulos que detém: dividendos.
Obrigações As ações são títulos representativos de partes da divida de uma empresa. O possuidor de obrigações, designado obrigacionista, é reembolsado pela cedência do seu capital, recebendo em troca um rendimento periódico em função do número de obrigações subscritas.
A bolsa de valores A bolsa de valores mobiliários é o local de encontro dos proprietários de títulos já emitidos e em circulação com os investidores que desejam adquirir esses títulos, designado por cotação, reflete os interesses da oferta e da procura de cada título a cada momento.
O investimento em Portugal e o investimento português no estrangeiro Investimento interno: público e privado; externo O investimento público é realizado pela administração pública e destina-se à criação de infraestruturas como estradas, hospitais, bem como o melhoramento dos serviços da saúde, justiça, educação, etc. O investimento privado é realizado pelas famílias e empresas, sendo que no caso das famílias, tem como objetivo a compra de habitação, e nas empresas, a compra de bens de produção, necessários à atividade das empresas. O investimento realizado por residentes de um país é considerado investimento interno , podendo ser classificado, de acordo com a natureza do investidor: investimento público e investimento privado.
O investimento externo ocorre quando são residentes de outro país a aplicar as suas poupanças na atividade produtiva portuguesa ou residentes em Portugal a aplicar as suas poupanças na atividade produtiva do Resto do Mundo.
O investimento realizado noutro país por uma empresa estrangeira ou por um particular não residente no país é designado por investimento estrangeiro . Este pode assumir duas formas diferentes: investimento direto estrangeiro e investimento em carteira. Investimento direto estrangeiro (IDE): representa a compra ou a construção de raiz de uma empresa num país, por parte de um não residente. Investimento em carteira: representa a aquisição de ativos financeiros sem o objetivo de desenvolver uma atividade empresarial. Investimento direto estrangeiro
A obtenção de recursos necessários ao aumento da formação de capital, acelerando o crescimento económico do país ; A transferência de tecnologia entre países e a melhoria na gestão dos recursos , através da utilização de novas técnicas de organização das empresas; A obtenção de ganhos de produtividade, através de novas formas de organização do trabalho, que possibilitam a produção de mais bens com os mesmos recursos. Contribuição do investimento direto estrageiro
Elevados benefícios fiscais e o acesso a linhas de crédito bonificado, bem como a subsídios; Os lucros obtidos através do processo produtivo são investidos noutros países, não permitindo a continuidade do projeto e, por vezes, limitando a expansão do mesmo; Os projetos podem gerar forte dependência económica face aos mercados abastecedores de matérias-primas e de bens de equipamentos, entre outros aspetos. Benefícios e Inconvenientes do investimento direto estrageiro
O IDE desempenha um papel fundamental em qualquer economia pois permite: A obtenção de recursos necessários ao aumento de formação de capital; A evolução tecnológica; A melhoria na gestão dos recursos e a obtenção de ganhos de produtividade. IDPE - investimento direto português no estrangeiro IDEP - investimento direto estrangeiro em Portugal Papel do Investimento Direto Estrangeiro
Constitui um exemplo de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de uma empresa: (A) a aquisição de matérias subsidiárias. (B) a aquisição de equipamentos produtivos. (C) o pagamento de salários aos trabalhadores. (D) o pagamento de dividendos aos acionistas.
2. Num dado país, em 2014, verificou-se uma subida das taxas de juro ativas praticadas pelos bancos. Mantendo-se tudo o resto constante, esta situação poderá contribuir para: (A) um aumento dos depósitos a prazo dos particulares. (B) um aumento dos juros recebidos pelos particulares. (C) uma diminuição do recurso ao crédito pelos particulares. (D) uma diminuição do rendimento disponível dos particulares.
3. Os bancos comerciais participam na criação de moeda quando concedem crédito. Esta afirmação é: (A) verdadeira, pois os bancos comerciais utilizam parte dos depósitos dos seus clientes para conceder empréstimos. (B) verdadeira, pois o aumento da quantidade de moeda em circulação resulta do maior entesouramento de moeda efetuado pelos agentes económicos. (C) falsa, pois os bancos centrais nacionais emitem parte da moeda que é colocada em circulação através do sistema bancário. (D) falsa, pois o aumento da quantidade de moeda disponível para o consumo provoca o crescimento do nível médio de preços no consumidor
4 . A 1 de janeiro de 2015, uma empresa produtora de resmas de papel tinha em armazém existências de produtos acabados no valor de 20 mil euros. Ao longo desse ano, a crise económica levou à redução das vendas da empresa, tendo esta registado, a 31 de dezembro de 2015, existências de produtos acabados no valor de 30 mil euros. No contexto descrito, a variação de existências de produtos acabados, no valor de 10 mil euros, é considerada uma parcela : (A) da formação bruta de capital fixo da empresa. (B) do investimento da empresa. (C) do consumo final da empresa. (D) do consumo de capital fixo anual da empresa.
5 . Num determinado país, os dirigentes de uma empresa cotada na Bolsa de Valores Mobiliários decidiram adquirir novas máquinas, com o objetivo de aumentar a capacidade de produção da empresa. Para a concretização deste investimento, a empresa emitiu um empréstimo obrigacionista, através da colocação no mercado de novos títulos, que foram adquiridos por famílias residentes no país. Nestas condições, a empresa recorreu a um financiamento: (A) interno direto. (B) interno indireto. (C) externo direto. (D) externo indireto
6. Leia o texto que se segue. A maioria das pessoas não poupa pondo o dinheiro debaixo do colchão; pelo contrário, efetua aplicações em contas a prazo, que espera que venham traduzir-se num bom rendimento. Robert Frank e Ben Bernanke , Princípios de Economia,Lisboa , McGrawHill , 2003, p. 582 (adaptado) 6.1. Identifique os destinos da poupança a que o texto se refere . Entesouramento; Depósitos/colocação financeira
7 . Leia o texto que se segue. Como funciona o sistema bancário? As pessoas depositam o seu dinheiro nos bancos. Estes não deixam o dinheiro parado, mas emprestam-no, por exemplo, a empresas que necessitam de financiamento. João L. César das Neves, Introdução à Economia, Lisboa, Verbo, 1997, p. 192 (adaptado) 7 .1 – Identifique e explique em que consiste a forma de financiamento a que o texto se refere. A forma de financiamento a que o texto se refere é a do financiamento externo indireto; No financiamento externo indireto, os bancos funcionam como intermediários entre os agentes com capacidade de financiamento (ou as pessoas que depositam o dinheiro nos bancos) e os agentes com necessidade de financiamento (ou as empresas que obtêm esse dinheiro emprestado).
Link de vídeos sobre a matéria https://youtu.be/jANNpVPUBeI https://youtu.be/XzHKs4oBwAA