Apresentação: Fundamentos da Psicopedagogia

MarianaOliveira43 3,621 views 37 slides Jun 01, 2016
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Introdução e fundamentos da Psicopedagogia
O objeto de estudo
Visão histórica e atual
Concepções que sustentam a Psicopedagogia
O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional
O fazer psicopedagógico: formas de atuação
O processo de formação do profissional em Psicopedag...


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BOM DIA!

FACULDADE EVANGÉLICA CRISTO REI Disciplina: FUNDAMENTOS DA PSICOPEDAGOGIA Mariana Willendorff da C. Oliveira Historiadora, Psicopedagoga, professora do SESI/EBEP/SOUSA, Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, Tutora da EAD/IFPB e Supervisora PRONATEC/IFPB.

Introdução e fundamentos da Psicopedagogia O objeto de estudo Visão histórica e atual Concepções que sustentam a Psicopedagogia O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional O fazer psicopedagógico: formas de atuação O processo de formação do profissional em Psicopedagogia. O código de Ética do psicopedagogo

Introdução e fundamentos da Psicopedagogia A Psicopedagogia nasceu da necessidade: contribuir na busca de soluções para a difícil questão do problema com a aprendizagem e vem caminhando no sentido de contribuir para a melhor compreensão desse processo. Nesse sentido, a aprendizagem deve ser olhada como a atividade de indivíduos ou grupos humanos, que mediante a incorporação de informações e o desenvolvimento de experiências, promovem modificações estáveis na personalidade e na dinâmica grupal as quais revertem no manejo instrumental da realidade.

O objeto de estudo A psicopedagogia é um campo do conhecimento que, como próprio nome sugere, implica uma integração entre psicologia e pedagogia tendo como objeto de estudo o processo de aprendizagem visto como estrutural, construtivo e interacional, integrando nele aspectos cognitivos, afetivos e sociais do ser humano. A psicopedagogia tem, então, como objetivo, facilitar esse processo de aprendizagem removendo os obstáculos que impedem que ele se faça, ou amenizar os impactos causados pela orientação desordenada dos estudos.

Então... O foco dos estudos está no processo de construção do conhecimento e no processo de construção da aprendizagem . Assim, o trabalho psicopedagógico não se dá entre o psicopedagogo e o processo de construção do conhecimento e, sim, ente psicopedagogo e o ser em processo de construção do conhecimento, ou seja, o ser cognoscente .

Os teóricos O psicopedagogo está sempre se retratando as teorias, englobando vários campos de conhecimentos, para desenvolver sua ação. Vários autores que tratam da Psicopedagogia enfatizam o seu caráter interdisciplinar. Seu foco de atenção é a reação da criança diante das tarefas, considerando resistências, bloqueios, lapsos, hesitações, repetição, sentimentos de angustias.

Para Maria M. Neves (1992, p.10) “ Falar sobre psicopedagogia é, necessariamente, falar sobre a articulação entre educação e psicologia, articulação essa que desafia estudiosos e práticos dessas duas áreas. Embora quase sempre presente no relato de inúmeros trabalhos científicos que tratam principalmente dos problemas ligados a aprendizagem. O termo psicopedagogia não consegue adquirir clareza na dimensão conceitual .”

Para Sonia Moojen Kiguel (1991,p.22) “Historicamente a psicopedagogia surgiu na fronteira entre pedagogia e a psicologia, a partir das necessidades de atendimento de crianças com “distúrbios de aprendizagem” consideradas inaptas dentro do sistema educacional convencional (...) no momento atual, à luz de pesquisas psicopedagógicas que vêm se desenvolvendo, inclusive no nosso meio, e de contribuições da área da psicologia, sociologia, antropologia, linguística, epistemologia, o campo da psicopedagogia passa por reformulação. De uma perspectiva puramente clínica e individual busca-se uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem e uma atuação de natureza mais preventiva.”

No Capítulo I, Artigo 1º, afirma que “A Psicopedagogia é campo de atuação em saúde e educação o qual lida com o conhecimento, sua ampliação, sua aquisição, distorções, diferenças e desenvolvimento por meio de múltiplos processos” O Código de Ética da Psicopedagogia

Segundo MULLER, a Psicopedagogia liga-se as características da aprendizagem humana, como se aprende, como essa aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por outros fatores; como e porque se produzem as alterações da aprendizagem, como reconhecê -las e tratá-las, que fazer para preveni-las, e para promover processos de aprendizagem que tenham sentido para os participantes.

Sendo assim... O psicopedagogo precisa saber o que é ensinar e o que é aprender; como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar. Enfim, a psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda – o problema de aprendizagem. – Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem, estudando assim as características da aprendizagem humana.

Visão histórica e atual O Movimento da prática Psicopedagógica no Brasil sofreu grande influência das ideias desenvolvidas na Argentina; O corpo teórico que constitui a fundamentação da psicopedagogia no Brasil é formado por grandes nomes argentinos: Sara Paín, Jorge Visca, Alícia Fernandez e outros; A Psicopedagogia nasceu na Europa, no século XIX;

Visão histórica e atual O Movimento da prática Psicopedagógica no Brasil sofreu grande influência das ideias desenvolvidas na Argentina; O corpo teórico que constitui a fundamentação da psicopedagogia no Brasil é formado por grandes nomes argentinos: Sara Paín , Jorge Visca , Alícia Fernandez e outros; A Psicopedagogia nasceu na Europa , no século XIX;

Visão histórica e atual O termo Psicopedagogia curativa foi adotado por Janine Mery para caracterizar a ação terapêutica dos aspectos Pedagógicos e Psicológicos no tratamento de crianças com fracasso escolar; O séc. XIX marcou o interesse de vários estudiosos em compreender e atender os portadores de deficiências sensoriais, debilidade mental e outros problemas relacionados à aprendizagem. Os pioneiros no tratamento das dificuldades de aprendizagem.

A prática psicopedagógica desenvolveu-se na França que, influenciou a prática Argentina, que por sua vez, influenciou a prática Brasileira; George Mauco foi o fundador do primeiro centro médico-psicopedagógico na França; Primeiras articulações entre a medicina, a psicologia, psicanálise e pedagogia para a solução dos problemas de comportamento e de aprendizagem.

Maria Montessori- psiquiatra italiana criou um método de aprendizagem específico para crianças retardadas. Método sensorial, hoje amplamente utilizado para alfabetização de todas as crianças. Decroly - criou os centros de interesses para estimular as situações de aprendizagem na criança com problemas mentais . Em 1946 foram fundados os primeiros Centros Psicopedagógicos, por Boutonier e Mauco na França.

TRÊS CONOTAÇÕES Prática clínica : consultório individual-grupal –familiar, em instituições educativas e sanitárias; Construção teórica: permeada pela prática de forma que, a partir desta, a teoria psicopedagógica possa ser tecida; Tratamento psicopedagógico – didático : se constitui num espaço para a construção do olhar e da escuta clínica – a análise do próprio aprender –que configuram a atitude psicopedagógica .

PSICOPEDAGOGIA O  termo  Psicopedagogia  distingue-se em três conotações: a-Como uma prática; b-Um campo de investigação do ato de aprender e; c- como um saber científico A  psicopedagogia  não é sinônimo de psicologia Escolar. É uma área mais recente, resultante da articulação de conhecimentos dessas e de outras disciplinas, apontando com novos caminhos para a solução de problemas antigos.

O papel da Psicopedagogia no contexto clínico e institucional

PSICOPEDAGOGO CLÍNICO Reelabora o processo de aprendizagem Propicia a construção do saber Devolve ao sujeito o prazer de aprender Resgate da autonomia Cardápio individual- flexível Há folga para trabalhar o desejo Espaço para rastrear a meta Objetivo – dirigido para a história do sujeito – rede situações familiares Uso da metodologia clínica Está dirigida à história do sujeito porque a demanda é a cura. O trabalho clínico se dá na relação entre um sujeito com sua história pessoal e sua modalidade de aprendizagem buscando compreender a mensagem de outro sujeito, implícita no não-aprender. Nesse processo, investigador e objeto-sujeito interagem constantemente.

PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL Administra ansiedades Cria clima harmonioso nos grupos de trabalho Colabora com a construção do conhecimento Identifica obstáculos no processo de aprendizagem e desenvolvimento Implanta recursos preventivos, conscientizando os conflitos de fragmentação do conteúdo e da não formação de grupos Se dirige ao aluno como aprendente e ao professor como ensinante Clareia papéis e tarefas no grupo No trabalho preventivo, a instituição (espaço físico e psíquico da aprendizagem) é objeto de estudos uma vez que são avaliados os processos didático-metodológicos e a dinâmica institucional que interferem no processo de aprendizagem.

Concepções que sustentam a Psicopedagogia S egundo Bossa (2000), na sua função preventiva, cabe ao profissional: detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa, a fim de favorecer processos de integração e troca; promover orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos; realizar processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo .

Visão atual

O POSITIVISMO E A PSICOPEDAGOGIA O Positivismo metodologia científica que envolve as ciência do séc.XIX , sendo considerada a única metodologia que encontra a verdade absoluta. Na corrente positivista destaca-se o francês Auguste Comte (1798-1857 ) Entre as ciências com influência da visão positivista que exercem uma significativa influência na Psicopedagogia temos a Neurologia e a Fisiologia.

A HERMENEUTICA E A PSICOPEDAGOGIA Considerada a ciência humana e do espírito, a Hermenêutica estuda as variadas atividades humanas em todos os seus percursos. Desse modo a ação humana é dotada de sentidos e valores. Nesta tradição da busca pelo sentido por meio de uma interpretação rigorosa, encontramos a Psicanálise freudiana que participa significativamente na composição teórica da Psicopedagogia.

Em nossa vivência em sala de aula, é possível observar que cada aluno apresenta - a princípio - uma gama ampla de diferentes características intelectuais, e que o convívio escolar vai permitir ao professor, mesmo não especialista no assunto, constatar que cada aluno apresenta algumas delas como mais evidentes. Essas especificidades dependem, essencialmente, de sua origem e/ou formação genética e influenciadas pelo meio onde cada um vive e com quem se relaciona, ou seja, o padrão original pode sofrer alterações durante todo o seu ciclo de vida. O fazer psicopedagógico: formas de atuação

A partir do conhecimento do processo de aquisição da aprendizagem, o especialista em psicopedagogia consegue detectar que situações podem estar influenciando negativamente este processo, ou que mecanismos o aprendiz está utilizando que podem estar dificultando sua aprendizagem. É importante observamos e analisarmos o sistema familiar, escolar e social em que está inserida, além do seu próprio processo de aprendizagem, para podermos detectar o que pode estar obstaculizando esta aquisição.

Nessa perspectiva, as escolas, a maioria das vezes inconscientemente ou falta de conhecimento têm a tendência de rotular alunos com dificuldade de aprendizagem para uma determinada área do conhecimento humano como menos inteligentes ou problemáticos . Condenam esse tipo de aluno à repetência ou multirrepentência e, agindo assim, determinam a exclusão desse indivíduo do seu grupo de amizades e a todas as consequências psicológicas daí resultantes. Além disso, rotulam esse tipo de aluno como “sem solução” e vítimas da desigualdade social.

Desenvolvimento da autonomia do EDUCADOR É imprescindível para um educador SER consciente de sua missão emancipatória, a auto-avaliação permite a detecção de deficiências pessoais que, por muitas vezes, acabam contribuindo para o aumento das dificuldades de administração dos problemas de aprendizagem.

Segundo Scoz (2000), frente a problemas de aprendizagem dos alunos relativas a sintomas, os professores nem sempre conseguem expressar-se com clareza. Quando: 1º falta de conhecimento 2º complexidade dos problemas. Quando se refere m a obstáculos, os professores relatam interferências funcionais como: 1º ausência de orientação espacial e temporal. 2ºcoordenação motora nas interferências sócio afetivas (relações familiares já que a indiferença dos pais torna os alunos extremamente carentes do ponto de vista afetivo explícitas na falta de autoestima )

A realidade escolar tem mostrado um alto índice de fracasso e evasão, principalmente nas classes de alfabetização para as quais, muitas vezes, as escolas elegem o professor que acaba de ingressar no magistério. Para este docente, atuar nas primeiras séries é uma experiência sem experiência uma vez que desconhece a didática diferencial de um professor alfabetizador

PARA SABER MAIS http://www.abpp.com.br/apresentacao.htm  - ABPp - Associação Brasileira de Psicopedagogia http://www.nadiabossa.com.br / http://www.grupopsicopedagogiando.com.br/p/blog-page_8317.html http://atividadespedagogicasprofgracilene.blogspot.com.br/p/psicopedagogia-clinica-e-institucional.html

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