Apresentação sobre hipoglicemia neonatal

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About This Presentation

Apresentação sobre hipoglicemia neonatal


Slide Content

HIPOGLICEMIA
NEONATAL
FELIPE AZEVEDO
LUCAS MENDES
MIRIAN LOURENÇO
GIORDANA BESSA

Hipoglicemia é o resultado do desequilíbrio entre suprimento e uso de glicose.
CONTROVERSA --> Algumas abordagens a definem:
Com base nos sinais e sintomas
Valor da glicose plasmática.
Hipoglicemia neonatal pode ser definida como a condição individualizada em que a
concentração de glicose plasmática é baixa o suficiente para causar sintomas e/ou
sinais de disfunção cerebral.
Os valores normais de glicemia e os valores que se associam a sinais de hipoglicemia
variam de acordo com:
Idade pós-natal
Condições clínicas
Disponibilidade de fontes de energia
DEFINIÇÃO

Glicemias desejadas no período neonatal
VALORES DE CORTE

No feto
Aporte contínuo de glicose: 60-80% da glicose materna (cordão umbilical) --> via
difusão facilitada
Baixo depósito de glicogênio (3º trimestres - > depósito hepático)
Período neonatal
Maior proporção cabeça-corpo
A glicemia do RN atinge níveis mínimos nas primeiras 2 ou 3h de vida alcançando
cerca de 30 mg/dl, mas normalizando entre 6 a 12h de vida, onde passa a exibir
cerca de 45 mg/dl.
Após o clampeamento do cordão umbilical--> mobilização de glicose endógena
Aumento abrupto 3-5x concentração de glucagon
Queda da insulina --> a nível basal por varios dias + pouca resposta aos
estímulos fisiológicos
Níveis elevados de cortisol
FISIOPATOLOGIA

Período neonatal
Manutenção da glicemia
Glicogenólise --> em resposta a liberação de epinefrina e glucagon e
diminuição dos níveis de insulina
Glicogênio depletado em 8-12 horas após nascimento
Gliconeogênese --> precursores como lactato, piruvato, glicerol
Início da dieta
Glicose é poupada para o cérebro, AGLs e cetonas fornecem glicose para os
músculos.
FISIOPATOLOGIA

CAUSAS

DEFICIÊNCIA DO GH OU DO ACTH: diminuição da glicogenólise, lipólise e
gliconeogênese = depleção de reservas de glicogênio. Sinais de
hipotituitarismo neonatal (icterícia prolongada, micropênis, defeitos de linha
média - fenda palatina)
Insuficiência adrenal primária/ defeitos do cortisol: hipocortisolismo =
diminuição da produção hepática de glicose.
Galactosemia: deficiência da GALT que cliva a Lactose (Galactose+Glicose). É
uma hipoglicemia do tipo pós-prandial.
CAUSAS

Frequentemente são assintomáticos.
Quando sintomáticos: Sinais e sintomas quando presentes tendem a ser
inespecíficos,
Tremores, irritabilidade, hipotonia, letargia, coma, má sucção ou alimentação,
taquipneia, cianose, hipotermia, convulsões, apneia, bradicardia, dispneia,
hipotermia ou instabilidade térmica, recusa alimentar.
QUADRO CLÍNICO

A glicose aferida no glicosímetro é 15% inferior à plasmática.
A medida a beira leito deve ser confirmada pela glicemia plasmática.
Não obter glicemia capilar de extremidades frias ou cianóticas -
pseudohipoglicemia.
Não utilizar álcool para limpeza do local de punção - diminui a sensibilidade da
aferição
AFERINDO A GLICEMIA CAPILAR

→ Monitorização glicêmica está
recomendada de rotina apenas naqueles
RNs com fatores de risco para
hipoglicemia ou na presença de
manifestações clínicas
→ Sendo a rotina de realização da
glicemia capilar (dextro) definida de
acordo com o mecanismo fisiopatológico
envolvido na gênese da hipoglicemia
→ A triagem não deve ser realizada para
bebês saudáveis ​​assintomáticos e sem
fatores de risco.
TRIAGEM DIAGNÓSTICA - RASTREAMENTO
→Fatores de risco para hipoglicemia
→Mecanismo fisiopatológico
→Manifestações clínicas
HIPERINSULINISMO
BAIXA RESERVA DE
GLICOGÊNIO
MISTO
RN GIG RN Pré-termo
Situações de estresse :
asfixia, sepse,
hipotermia,
desconforto
respiratório grave
Filhos de mães com
diabetes mellitus
gestacional
RN PIG
Exsanguineotransfusã
o com sangue
heparinizado
Eritroblastose fetal RCIU
Erros inatos do
metabolismo:
tirosinemia, acidemia,
metilmalônica,
galactosemia
Hiperinsulinismo
congênito idiopático
Baixo peso ao
nascimento
<2500g
Policitemia
Síndrome beckwith-
wiedemann
Uso materno de
hipoglicemiantes e
propanolol
Uso materno de
tocolíticos,
clorpropamida
Hipoglicemia de
rebote
SNC Outros sinais clínicos
Irrit\bilidade Cianose
Tremores
Apneia, taquipneia ou
irregularidade respiratória
Reflexo de Moro exagerado
Hipotermia ou instabilidade
térmica
Choro estridente Instabilidade vasomotora
Letargia, apatia, fraqueza Náuseas e vômitos
Hipotonia Recusa alimentar
Convulsões Sucção débil
Monitorização da hipoglicemia neonatal
Risco de hiperinsulinismo
Dextro com 1, 3, 6, 12 e 24 e
48 horas de vida
Baixa reserva de glicogênio
e causas mistas
Dextro com 3, 6, 12 e 24 e 48
horas de vida

DIAGNÓSTICO
→FLUXO DIAGNÓSTICO
→ Realizado em neonatos selecionados na triagem
→ Combinação: História clínica + Exame físico + Laboratório
→ Avaliar após a primeira oferta alimentar (em até 1h após o
nascimento), se atrasar, podemos avaliar em até 2h após o
nascimento - manter a monitorização até 48h de nascimento.
Sintomáticos:
Tempo de vida <48h: Glicose deve estar >50mg/dl
Tempo de vida >48h: Glicose deve estar > 60mg/dl
Assintomáticos + FR
Tempo de vida <4h: Glicose deve estar > 25mg/dl
Tempo de vida entre 4 e 24h: Glicose deve estar > 35mg/dl
Tempo de vida entre 24 e 48h: Glicose deve estar > 50mg/dl
Tempo de vida entre > 48h: Glicose deve estar > 60mg/dl
→ Laboratório: investigação em neonatos com glicemia
plasmática <60 mg/dL, após 48 horas de vida (Pediatric Endocrine
Society) ou outros autores consideram essa investigação apenas
em hipoglicemias que persistem mais de 7 dias ou que necessitem
de mais de 10 mg/kg/minuto de taxa de infusão de glicose (TIG).
→ RN com história clínica de hipoglicemia em jejum, uma
hipoglicemia provocada deve ser programada antes de qualquer
terapêutica específica, para se obter uma melhor amostra
(amostra crítica) para os exames diagnósticos. O valor de
glicemia considerado ideal para coleta, deve ser menor que 50
mg/dL.
→ A amostra crítica envolve a coleta dos seguintes exames no
momento da hipoglicemia:
gasometria; lactato; insulina, peptídeo-C, beta- -
hidroxibutirato; ácidos graxos livres; perfil de acilcarnitinas;
amônia; aminoácidos e sumário de urina
→ Pacientes com hipoglicemia pós-prandial: a amostra crítica
deve ser coletada após o estímulo alimentar que provoque a
hipoglicemia.

DIAGNÓSTICO

Objetivo: normalizar a concentração de glicose no sangue, fornecendo
combustível cerebral adequado e diminuindo o risco de danos
neurológicos;
Hipoglicemia Assintomática: indicar aumento da frequência de
alimentação, apoiando o aleitamento materno - abordagem dificultada
por menor concentração de carboidratos e lipídeos e ansiedade
materna - opção: massagear na boca gel de dextrose a 40% antes das
alimentações;
Abordagem pode ser dividida entre: de Emergência e Específicas.
TRATAMENTO

TRATAMENTO
O monitoramento
frequente da glicemia é
extremamente importante
para ajuste da TIG, que
deve permitir glicemias
estáveis e em níveis
normais para a idade;
TIG acima de 15 a 20
mg/kg/minuto podem ser
necessários nos casos de
hiperinsulinismo.
Manejo das Emergências Hipoglicêmicas

Nas crianças não diabéticas, o hiperinsulinismo mais frequente é o congênito ->
Hipoglicemia Hiperinsulinêmica Congênita (HHC);
Tratamento Medicamentoso:
Diazóxido (5-15 mg/kg/dia, VO, a cada 8 horas) + Diurético Tiazídico (2-6
mg/kg/dia, VO, a cada 12 horas);
Se normoglicemia não atingida e infusão de glicose não pode ser descontinuada:
Octreotida (5-20 mcg/kg dia, EV ou SC, em bolus a cada 6 horas ou SC
contínuo).
Tratamento Cirúrgico: caso não haja resposta ao tratamento medicamentoso;
Retirada de Lesão Focal se possível realizar CT-PET Scan com Fluor 18;
Mais comumento: Pancreatectomia Subtotal.
TRATAMENTO
Hipoglicemia Hiperinsulinêmica

A terapia empregada nos Distúrbios da Glicogenólise, Doenças do
Armazenamento de Glicogênio e Distúrbios do Metabolismo dos Aminoácidos e
dos Ácidos Graxos deve incluir:
Alimentações orais frequentes e enriquecidas com carboidratos - a cada 3-4h;
Incentivar alimentação oral para manter oralidade;
Casos Selecionados: necessidade de infusão de hipercalóricos por via enteral;
Opção para cobrir jejum noturno: suplementação com amido de milho cru (1-
2g/kg)via GTT.
Tratamento Definitivo: Transplante Hepático.
TRATAMENTO
Hipoglicemia por Distúrbios Metabólicos

TRATAMENTO
Deficiência de frutose-1-6-difosfatase: excluir frutose e sacarose da
dieta;
Deficiência de galactose-1-fosfato uridil transferase: supressão da
lactose da alimentação.
Hipoglicemia por Distúrbios Metabólicos

Não existem evidências em favor do uso dos glicocorticoides no
tratamento da hipoglicemia que não seja causada por insuficiência
adrenal primária ou secundária (nesse caso, faz-se Hidrocortisona EV);
Riscos: supressão do crescimento, hipertensão arterial, intolerância
alimentar, gastrite medicamentosa, perfuração do trato gastrointestinal
em prematuros com muito baixo peso ao nascer e aumentam o risco de
resultados adversos no desenvolvimento neurológico;
TRATAMENTO
Glicocorticoides na Hipoglicemia Neonatal

COMPLICAÇÕES
A longo prazo é fator de risco para comprometimento neurológico,
sobretudo, a hipoglicemia congênita;
Efeito da hipoglicemia mais branda sobre o neurodesenvolvimento
ainda é incerto;
Se demora no diagnóstico de glicogenoses: baixo ganho
ponderoestatural, acúmulo de ácidos graxos, hiperuricemia,
hiperlipidemia, hipertrigliceridemia e baixa adesividade plaquetária.

REFERÊNCIAS