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tema da nossa aula

1. METODOLOGIA
CIENTIFICA

2. A natureza do conhecimento pode ser dividida
em empírico (ou senso comum), religioso,
científico e filosófico, cada um com sua própria
origem e método: o conhecimento empírico
surge da experiência diária sem um método
rigoroso; o religioso baseia-se na fé e
revelação divina; o científico utiliza o método
científico para obter conhecimento racional,
sistemático e verificável; e o filosófico é
resultado da reflexão racional e da busca por
sentido nos fenômenos gerais do universo. Introdução Conhecimento Empírico (Vulgar ou Senso Comum)
Origem:
Resulta da observação do cotidiano, da interação
com o meio e da experiência individual, muitas
vezes através da repetição e da tradição.
Características:
É assistemático (desorganizado), falível, inexato e
valorativo, pois envolve os valores do sujeito.
Exemplo:
Descobrir que um chá de boldo alivia dores de
estômago por tentativa e erro.

3. Introdução Conhecimento Religioso (Teológico)
Origem: Baseia-se na fé, em dogmas, na crença em um
ser divino e na revelação de um conhecimento superior.
Características: Não pode ser confirmado ou negado pela
razão ou experiência, dependendo das crenças do
indivíduo.
Exemplo: A crença em Deus ou nos mitos de deuses
reinando nos céus.
Conhecimento Científico
Origem: Obtido através de um método científico, que
envolve observação, experimentação e demonstração.
Características: É racional, sistemático, objetivo, verificável
e busca a exatidão e a objetividade do conhecimento.
Exemplo: Os avanços na medicina através de pesquisas
e testes rigorosos. Conhecimento Filosófico
Origem:
Fruto da reflexão, do raciocínio lógico e da busca
por sentido nos fenômenos gerais do universo.
Características:
Questiona os limites da ciência, buscando uma
concepção unificada e unificante da realidade
através da razão, sem depender de observação
sensorial direta.
Exemplo:
Reflexões sobre a natureza humana e o sentido
da existência, como a ideia de que o homem é a
ponte entre o animal e o além-homem.

4. A ciência é o estudo sistemático e objetivo da natureza e do mundo natural,
baseado no método científico, um conjunto de procedimentos e etapas para testar
hipóteses e obter conhecimento verificável e falível. O conceito de ciência evoluiu
com a história, com a Idade Moderna (séculos XVI-XVII) sendo fundamental para
seu desenvolvimento, com figuras como Francis Bacon e, principalmente, René
Descartes, que sistematizou o método científico. Suas características incluem ser
factual, empírica, racional, sistemática e verificável, permitindo a descrição,
explicação e previsão de fenômenos.
A ciência e o método:
conceito, história e
características

5. Conceito de Ciência
Saber metódico:
A ciência é uma forma de conhecer o mundo
através de um método, um conjunto de etapas
e procedimentos que direcionam a
investigação.
Objetividade e facticidade:
É baseada em fatos e fenômenos observáveis,
buscando o conhecimento objetivo e livre de
vieses pessoais.
Explicação e descrição:
O objetivo é explicar, descrever e prever os
fenômenos naturais e do mundo. História da Ciência e do Método
Francis Bacon:
Contribuiu com a concepção moderna,
enfatizando a importância da experimentação
para o método científico.
René Descartes:
Sistematizou o método científico (cartesiano),
estabelecendo um caminho para a explicação
dos fenômenos naturais que não fosse teológico.
Século XVII:
A partir de Galileu, a ciência passou a buscar um
conhecimento específico e quantitativo, baseado
em repetições de experiências e cálculos.
Falibilismo:
A visão de que o conhecimento científico não é
absoluto e pode ser atualizado ou substituído por
novas descobertas é um desenvolvimento
posterior à ciência moderna.

6. O trabalho científico em Teologia utiliza o método
científico de forma adaptada às suas especificidades,
que incluem um objeto de estudo que pressupõe a fé
e a reflexão sobre a pessoa de Deus, a tradição
teológica e os textos sagrados. O objetivo não é
apenas a produção de conhecimento factual, mas
também uma compreensão mais profunda do mistério
divino, integrando diversas áreas do conhecimento
como a história, a filosofia, a arqueologia, a
antropologia e a psicologia, através de abordagens
transdisciplinares e metodologias como a
hermenêutica e a crítica textual.
O método científico e as
especificidades do trabalho
científico no ramo da
Teologia

7. Observação e
Questionamento:
Tal como em outras ciências, a
teologia inicia com a observação
e a elaboração de questões sobre
o objeto de estudo. O método científico na Teologia
Pesquisa e Análise:
Utiliza métodos quantitativos e
qualitativos para analisar textos
sagrados, tradições e
manifestações religiosas.
Transdisciplinaridade
Incorpora ferramentas de outras
ciências para aprofundar a
compreensão, como a arqueologia, a
história, a antropologia, a linguística, a
filosofia, a sociologia e a psicologia.
Hermenêutica e Crítica Textual
Aplica a hermenêutica para a interpretação
dos textos sagrados e estudos linguísticos
para a crítica textual e descoberta de
manuscritos.
Diálogo e Síntese
A teologia sistemática, por exemplo, busca
sintetizar doutrinas, dialogando com a história
da filosofia e do pensamento cristão.

8. O texto dissertativo-argumentativo é uma gênero discursivo que exige a
apresentação de uma linha de pensamento, a construção e defesa de um ponto
de vista, e a reflexão diante de determinado tema que, na maioria das vezes,
envolve questões sociais, políticas ou ambientais. O autor precisa utilizar
argumentos baseados em fatos e dados para sustentar a sua opinião e convencer
o leitor.
Esse tipo de produção textual é recorrente nas provas porque possibilita uma
avaliação em vários aspectos, como, por exemplo, o domínio da gramática,
habilidade de compreensão das ideias ligadas ao tema, capacidade de síntese e,
sobretudo, argumentação diante da posição a ser defendida. Orientações Básicas
para redigir um
trabalho acadêmico
TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
Além de ajudar na construção do
pensamento, favorece o entendimento
do leitor sobre aquilo que pretende
transmitir. Assim, você deve embasar
seu ponto de vista de acordo com a
seguinte estrutura:
O texto deve ser escrito na linguagem
formal, sempre na terceira pessoa

9. INTRODUÇÃO
No primeiro parágrafo, dois pontos principais precisam estar em evidência: a apresentação do tema,
deixando claro o assunto discutido e a sua importância, e a tese – opinião que será defendida. Um bom
caminho para atrair a atenção do leitor é trazer uma contextualização histórica na introdução, o que
mostra também o seu conhecimento sobre o tema.
DESENVOLVIMENTO
Os dois ou três parágrafos que sucedem a introdução devem ser voltados para defesa do ponto de
vista, que pode ser a favor ou em oposição ao assunto trabalhado. Para isso, é fundamental a
apresentação clara e coerente dos argumentos, além do uso de estratégias para embasar o
posicionamento e comprovar a validade do que está sendo dito, como dados estatísticos, visão de
especialistas, notícias publicadas em jornais de credibilidade, exemplos do cotidiano e comparações
com épocas ou países diferentes.
VOCÊ DEVE EMBASAR SEU PONTO
DE VISTA DE ACORDO COM A
SEGUINTE ESTRUTURA:

10. ICONCLUSÃO
O último parágrafo pode ser produzido em forma de síntese ou proposta de solução/intervenção.
No primeiro caso, o autor resume os argumentos apresentados ao longo do texto, reafirmando a
veracidade da sua tese. Já no segundo, normalmente o mais cobrado na redação no Enem,
precisa elaborar ações práticas para os problemas abordados no desenvolvimento.
Para criar uma proposta convincente, o redator ainda pode apontar os caminhos para realização
da intervenção sugerida, os agentes (instituições, personalidades, etc) executores e os
resultados positivos da sua aplicação
VOCÊ DEVE EMBASAR SEU PONTO
DE VISTA DE ACORDO COM A
SEGUINTE ESTRUTURA:

11. Tipos de argumentação Argumento por exemplificação: uma das maneiras de embasar o seu ponto de vista é por meio da ilustração, ou seja,
utilização de um exemplo específico para efetivar a sua opinião. Neste tipo, os operadores argumentativos – palavras
que permitem a articulação das ideias, dando coesão e coerência ao texto – mais comuns são: a exemplo de, como
acontece no caso de, a título de exemplificação, etc.
Argumento por comparação: ao optar por essa estratégia de embasamento, o redator precisa ressaltar as semelhanças
e/ou diferenças do tema da redação com as ideia defendida por ele. Podem ser feitas analogias com conceitos, livros,
filmes, etc. Os operadores indispensáveis são: da mesma forma, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo
ponto de vista, assim como, entre outros.
Argumento por evolução histórica: essa estratégia envolve os argumentos apoiadas em acontecimentos históricos.
Para elaborar uma opinião com base cronológica, é preciso abordar o assunto de acordo com o tempo e espaço onde
os fatos acontecerem. Entre as palavras que compõem este tipo de fundamentação estão: posteriormente, quando,
logo que, assim que, logo após, a princípio, no momento em que, etc.
Argumento por comprovação: Baseia-se na utilização de dados estatísticos ou pesquisas divulgadas por órgãos de
credibilidade para respaldar o ponto de vista. É um tipo de evidência que precisa ser de conhecimento público e as
fontes devem ser citadas no texto. Caso contrário, o autor pode ter a redação zerada por ser considerada plágio.

12. Tipos de argumentação
Argumento de autoridades: como o nome já sugere, remete à opinião de um especialista no
tema proposto. Pode ser realizado através de citação direta e indireta, trazendo para o texto
toda a credibilidade da fonte escolhida.
Argumento por enumeração: refere-se à ordenação dos posicionamentos que buscam
comprovar a relevância do que está sendo defendido. O redator deve apontar que haverá
uma listagem de ideias no desenvolvimento. Para isso, pode usar os operadores: em
primeiro lugar, primeiramente, além disso, ademais, outro fator importante, etc.
Argumento por causas e efeitos: é um dos tipos mais usados, pois revela os motivos e
porquês de determinados problemas e, logo depois, os resultados ou consequências de tais
fatos. Os principais operadores são: visto que, graças a, em virtude de, como reflexo disso,
com efeito, consequentemente, etc.

13. ATIVIDADE1- Passo Leitura do artigo Ética Cristã na modernidade
2- Desenvolver um texto discertativo argumentativo baseada no artigo
O texto deve conter Introdução, desenvolvimento e conclusão.
Deve conter Capa, Contra capa e Referência com no máximo três páginas
Escrita na norma culta e evitar linguagem coloquial ( Eu acho, eu penso)
Todo texto deve ser escrito na terceira pessoa
3- Seguir as orientação de configuração para as normas da ABNT encaminhadas no vídeo.