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geografia urbana ppt

1. Fenômeno Urbano:
Conceitos e Métodos de Caracterização
Carolina Moutinho Duque de Pinho
[email protected]
Qualificação - INPE
São José dos Campos – 04/09/2008

2. Sumário
Introdução
Urbanização Mundial
Urbanização Brasileira
Conceitos
Métodos de Caracterização
Conclusão

3. Introdução

4. Introdução
São José dos Campos
São Francisco Xavier
Eugenio de Melo

5. Introdução
#S
São José dos Campos
São Francisco Xavier
Eugenio de Melo

6. Introdução
#S
São José dos Campos
São Francisco Xavier
Eugenio de Melo

7. Introdução
#S
São José dos Campos
São Francisco Xavier
Eugenio de Melo

8. Introdução
Borá – SP  804 – habitantes em 2007.
É uma cidade ? É urbano?

9. Introdução
Caracterizar melhor a Urbanização
Âmbito Municipal

IPTU / ITR

Lei de Parcelamento do solo (Lei N. 6.766 de 19
de dezembro de 1979 )

10. Urbanização Mundial
Figura 1 – População urbana. 1900 – 2025
Figura 2 - População rural. 1900 -2025
Fonte: (Zlotnik, 2004)

11. Urbanização Mundial
Taxa de urbanização segundo grandes regiões. 1950 - 2050
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
ÁfricaÁsia América do NorteAmérica Latina e CaribeEuropa Oceania
Fonte: (Nations, 2008b)

12. Urbanização Mundial
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
África Ásia EuropaAmérica
Latina
América
do Norte
Oceania
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s
1950197520002025
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
África Ásia EuropaAmérica
Latina
América
do Norte
Oceania
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s
1950197520002025
População urbana segundo grandes áreas População rural segundo grandes áreas
Fonte: (Nations, 2008b)

13. Urbanização Mundial
População mundial segundo tamanho de
aglomeração urbanas. 1975 - 2015
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
Maior que 10
milhões
de 5 a 10 milhõesde 1 a 5 milhõesde 500.000 a 1
Milhão
Menor que 500.000
P
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(
b
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)
197520002015
Fonte: United Nations (2004)

14. Urbanização Brasileira
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
1
5
5
0
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3
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(
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)
Evolução da população brasileira 1560 - 2000

15. Urbanização Brasileira
População
ano Total Urbano Rural
Taxa de
Urbanização
1940 41.236.315 12.880.182 28.356.133 31,2%
1950 51.944.397 18.782.891 33.161.506 36,2%
1960 70.992.343 32.004.817 38.987.526 45,1%
1970 93.134.846 52.097.260 41.037.586 55,9%
1980 119.011.052 80.437.327 38.573.725 67,6%
1991 146.825.475 110.990.990 35.834.485 75,6%
2000 169.590.693 137.755.550 31.835.143 81,2%

Evolução da População brasileira. 1940 – 2000.
Fonte: (IBGE, 2008b)

16. Urbanização Brasileira
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Brasil 31,2%36,2% 45,1%55,9% 67,6%75,6% 81,2%
  Norte 27,8%29,6% 35,5%45,1% 51,6%59,0% 69,8%
  Nordeste 23,4%26,4% 34,2%41,8% 50,5%60,7% 69,0%
  Sudeste 39,4%47,5% 57,4%72,7% 82,8%88,0% 90,5%
  Sul 27,7%29,5% 37,6%44,3% 62,4%74,1% 80,9%
  Centro-Oeste21,5%25,9% 37,2%48,1% 67,8%81,3% 86,7%
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000
Taxa de urbanização segundo grandes regiões. 1940 – 2000
Fonte: (IBGE, 2008a) e (Santos, 1994)

17. Urbanização Brasileira
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
P
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(
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)
Até 20.000 11,86 17,98 26,47 25,32 28,68 33,52
De 20.001 a 50.000 20,79 23,61 25,00 26,73 28,01 28,70
De 50.001 a 100.0008,36 9,47 10,44 15,94 19,38 20,91
De 100.001 a 500.0005,67 9,11 14,61 23,63 32,07 39,58
Mais de 500.000 5,10 10,43 17,98 29,53 38,78 46,88
1950 1960 1970 1980 1991 2000
População brasileira segundo classes de tamanho de municípios.
Fonte: (IBGE, 2008b)
19,8%
16,9%
12,3%
23,3%
27,6%

18. Urbanização Brasileira
População e taxa média de crescimento anual das dez maiores áreas
metropolitanas brasileiras em 2000. 1980 – 2000.
Fonte: Cunha (2004).

19. Urbanização Brasileira
Taxa Geométrica de Crescimento Populacional por Década em
regiões metropolitanas selecionadas.
Fonte: Ribeiro e Lago (1991)

20. Conceitos – Moreira(2005)
Formas históricas da relação cidade-campo

A cidade e o campo
numa sociedade de
cultura rural

componentes de uma
mesma unidade

economia e sociedade de
base rural.

21. Conceitos – Moreira(2005)
Formas históricas da relação cidade-campo

Cidade campo dentro da
cultura de divisão
territorial do trabalho

FUSÃO  Capitalismo
Mercantil

22. Conceitos – Moreira(2005)
Formas históricas da relação cidade-campo

Cidade campo dentro da
cultura de divisão
territorial do trabalho

FUSÃO  Capitalismo
Mercantil

SEPARAÇÃO 
Capitalismo Industrial

23. Conceitos – Moreira(2005)
Formas históricas da relação cidade-campo

Cidade campo dentro da
cultura de divisão territorial do
trabalho

FUSÃO  Capitalismo Mercantil

SEPARAÇÃO 
Capitalismo Industrial

REFUSÃO  Capitalismo Avançado
cidade e o campo numa
sociedade da cultura
urbana.
Possibilidade: Classificar áreas em
tipos de relação diferentes

24. Santos (1994)
Região Agrícola
Região Urbana
não aprofunda regiões agrícolas e urbanas e
nem explica como se dão as articulações entre
os subespaços dentro dessas regiões

25. Corrêa (1994)
Rede Urbana

“formada por centros funcionalmente articulados, reflete e
reforça as características sociais e econômicas do território,
sendo uma dimensão sócio-espacial da sociedade.” (Corrêa,
1994, p.8)

Critérios para identificação

economia de mercado;

A existência de pontos fixos no espaço, Esses tentem a
concentrar atividades relacionadas a esses negócios. Esses
pontos também podem concentrar atividades de produção do
setor primário;

A existência de uma articulação mínima entre os pontos da rede
 hierarquia, especializações funcionais.
Trocar centros urbanos tradicionais como metrópoles
nacionais e regionais por diferentes tipos de pontos de
rede

26. Machado (1999)
Sistemas Complexos Evolutivos
A cidade com sua organização interna, e o conjunto de cidades, com suas relações de
interdependência e complementaridade, constituem, em escalas diferentes, exemplos de
sistemas abertos e hierarquizados. Estruturas coletivas emergem de uma rede de interações
espaciais e de múltiplas microdecisões dos indivíduos, algumas racionais, outras nem tanto,
capazes de causar mudanças estruturais qualitativas mensuráveis como tempo” (Machado,
2001).

1) A causa de um evento pode estar distante no tempo e no espaço;

2) Os sistemas têm a propriedade de serem abertos  Trocas com ambientes 
evolução  não chegam ao equilíbrio;

3) Estão sujeitos a flutuações;

4) Eles podem adaptar-se;

5) Seus elementos reagem de forma e em tempos diferenciados;

6) As interações, ou transações, entre os elementos do sistema só existem porque esses
são diferentes.
Abordagem flexível, entretanto de difícil
modelagem

27. Reis(2005)
Urbanização Dispersa
A urbanização dispersa um processo
articulado em duas escalas:

A primeira é a escala da área metropolitana 
dispersão para áreas não contíguas.

A segunda escala é a do tecido urbano. Nessa
escala define-se a propriedade (ou posse) do
espaço urbano e a produção material  mudança
de público para privado, formas de gestão de
novos projetos de construção
abordagem pode ser utilizada no entendimento das
mudanças que se operam nas franjas peri-urbanas das
metrópoles

28. Monte-Mór(2004)
Urbanização extensiva

Baseada na visão de Henri Lefèbvre

capitalismo industrial subordinou o campo à cidade política e economicamente
reduzindo a capacidade produtiva do campo.

tecido urbano  síntese do campo e da cidade penetrados pelo industrial.

Estabelecimento de uma sociedade virtualmente integrada e a extensão do
modo de vida urbano a todo o espaço social.

Local

Cotidiano, várias escalas;

Auto-suficiência urbano rural.
Local integrando urbano rural substitui a velha dicotomia

29. Conceitos - Comparando
Autor formaçãoabordagem teórica
alternativa a dicotomia
cidade campo
aplicação do conceito
Estabelecimento
de critérios ?
Ruy Moreira Geógrafo
Diferentes relações
históricas entre
cidade e campo
espaços articulados e
fragmentados
ao estudo da
urbanização
brasileira
Não
Milton SantosGeógrafo
Regiões agrícolas e
urbanas
sub-espaços
articulados dentro
dessas regiões
com funções
urbanas e rurais
Não Não
Roberto Lobato
Corrêa
Geógrafo Rede urbana Não
Estudo da rede urbana
brasileira e de
diversas redes
menores.
Não
Lia Osório
Machado
Geógrafa
Sistemas complexos
evolutivos
Não
Urbanização da
Amazônia
Não
Nestor Goulart ReisArquitetoUrbanização dispersa Não
Urbanização em seu
caráter
metropolitano na
interpretação do
caso do estado de
São Paulo
Não
Roberto Luís
Monte-Mór
ArquitetoUrbanização Extensiva
O Local como síntese
do urbano e rural
em uma unidade
auto-suficiente.
Urbanização brasileira Não

30. Conceitos - Comparando
Autor formaçãoabordagem teórica
alternativa a dicotomia
cidade campo
aplicação do conceito
Estabelecimento
de critérios ?
Ruy Moreira Geógrafo
Diferentes relações
históricas entre
cidade e campo
espaços articulados
e fragmentados
ao estudo da
urbanização
brasileira
Não
Milton SantosGeógrafo
Regiões agrícolas e
urbanas
sub-espaços
articulados
dentro dessas
regiões com
funções urbanas
e rurais
Não Não
Roberto Lobato
Corrêa
Geógrafo Rede urbana Não
Estudo da rede urbana
brasileira e de
diversas redes
menores.
Não
Lia Osório
Machado
Geógrafa
Sistemas complexos
evolutivos
Não
Urbanização da
Amazônia
Não
Nestor Goulart ReisArquitetoUrbanização dispersa Não
Urbanização em seu
caráter
metropolitano na
interpretação do
caso do estado de
São Paulo
Não
Roberto Luís
Monte-Mór
Arquiteto
Urbanização
Extensiva
O Local como
síntese do
urbano e rural
em uma unidade
auto-suficiente.
Urbanização brasileira Não

31. Métodos de Caracterização
Dicotômico
Misto
Contínuo

Critérios Administrativos
Tamanho/Densidade
Ocupação setor de
atividade
Brasil, Equador,
Guatemala, El Salvador e
República Dominicana
Israel  pop Urbana = 2/3
dos chefes de famílias
ocupados em atividades
não-agrícolas
Argentina, Bolívia, México,
Venezuela, Honduras,
Nicarágua e Panamá que
adotam igualmente o limite
populacional mínimo entre
1.000 e 2.500 habitantes.

32. Métodos de Caracterização
Dicotômico
Misto
Contínuo

Critérios Administrativos
Tamanho/Densidade
Ocupação setor de
atividade
Problemas:
1.Definição de Limiares
2.Definição de
Localidade
Nações Unidas: cluster
populacional no qual os
habitantes moram em
construções vizinhas que
possuem nome ou um status de
reconhecimento local.
Distribuição de
localidades em classes
de tamanho

33. Métodos de Caracterização
Dicotômico
Misto
Contínuo
Serviço de Economia Rural do
Departamento de Agricultura (ERS/USDA)
=
U.S. Census Bureau
+
Office of Management and Budget (OMB)
•A área urbanizada= mais de 50 mil pessoas +
núcleo com densidade superior a 386 hab./km
2.
•Os clusters urbanos = entre 50 mil e 2,5 mil +
densidade superior a 386 hab./km2.
•Rural = Áreas restantes
•Metro = 25% dos
trabalhadores
residentes ocupados
nos condados
centrais ou se 25%
dos empregados
fizerem o movimento
pendular inverso.
•Nonmetro
•Micropolitan
areas = + de
10.000 hab.
•Noncore =
Restante
+

34. Métodos de Caracterização
Dicotômico
Misto
Contínuo
Organização de Cooperação e
Desenvolvimento Econômico
(OCDE)
Classificação em duas
escalas
Unidades Administrativas
(municípios) são
classificados em urbano ou
rural dependendo da
densidade demográfica
Microrregiões são
classificadas segundo % de
população rural
• regiões predominantemente rurais = mais de 50% de população
rural;
• regiões significativamente rurais = entre 15% e 50%;
• regiões predominantemente urbanas =menos de 15% de
população rural
=

35. Métodos de Caracterização
Cunha (2004)
Utiliza a classificação do IBGE que subdividiu as situações
de residência urbana e rural em oito categorias.
A categoria de número quatro especifica as áreas rurais
que estão a menos de 1 km do perímetro urbano e serve
como uma aproximação para definir as áreas da franja
peri-urbana.
Verificar a hipótese de que uma parte do crescimento dos
fluxos migratórios urbano-rural observados nos anos de
1991 e 1996 era na verdade crescimento populacional
urbano na região peri-urbana.

36. Métodos de Caracterização
Champion e Hugo (2004)  especialista que está
propondo uma nova classificação de
assentamentos humanos deveria ter a possibilidade
de “montar” sua própria unidade espacial a partir de
setores censitários.
REDATAM (REtrieval of DATa for small Areas by
Microcomputer)  Software gratuito desenvolvido
pela United Nations Latin American Demographic
Centre (CELADE).

37. Conclusão
As abordagens teóricas para o processo de urbanização não
apresentam uma possibilidade de aplicação prática de seus
conceitos sem antes adaptá-las de alguma forma.
A revisão das técnicas de classificação revelou diferentes
possibilidades de trabalho:
A primeira é a possibilidade de utilizar as subcategorias de
situação urbana e rural do IBGE para representar aspectos
importantes da urbanização recente;
A segunda refere-se à discussão da construção de unidades
espaciais de referência de acordo com os propósitos
classificatórios.

38. Urbanização Brasileira
Total Urbano
Período
Absoluto Relativo Absoluto Relativo
1940 - 1950 10.708.082 26,0% 5.902.709 45,8%
1950 - 1960 19.047.946 36,7% 13.221.926 70,4%
1960 - 1970 22.142.503 31,2% 20.092.443 62,8%
1970 - 1980 25.876.206 27,8% 28.340.067 54,4%
1980 - 1991 27.814.423 23,4% 30.553.663 38,0%
1991 - 2000 22.765.218 15,5% 26.764.560 24,1%

Incremento da população total e urbana. 1940 - 2000
Fonte: (IBGE, 2008b)