Aprofundamento argumentativo conclus.pptx

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Aprofundamento


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Aprofundamento argumentativo Prof° Luana Almeida

Embora os dicionários deem os dois verbos como sinônimos, as lições de retórica nos ensinam que não é bem assim. Persuadir está ligado ao campo da emoção; convencer, ao da razão. Ao pé da letra, convencer é “fazer prevalecer” sobre o outro nossa opinião, vencê-lo. Como sempre escrevemos dentro de um contexto. O interlocutor deve estar sempre presente no nosso ato de escrita. Na sala de aula, você escreve para o seu professor. Num jornal, escreveria para milhares de leitores. Se fizesse uma carta de amor, seria para o seu namorado ou namorada. É esse leitor que deve ser persuadido ou convencido com a nossa argumentação. Um pastor com seu sermão persuade seu rebanho recorrendo a belas palavras, a exemplos edificantes, mas um advogado não pode fazer o mesmo, sob o risco de perder a causa. Ele precisa convencer o júri com argumentos sólidos, com provas cabais, irrefutáveis. PERSUADIR E CONVENCER

Como proceder quando escrever um texto dissertativo-argumentativo: Antes de tudo, decida qual posição tomar diante do tema. Contra ou a favor? Ficar na dúvida só vai complicar sua argumentação, sobretudo na hora de concluí-la. Decidido o caminho, escolha os argumentos com que vai trabalhar. Você pode até começar contra-argumentando, ou seja, refutando argumentos com que não concorda. Durante toda a produção do texto, você precisa está consciente de que está discutindo uma tese ( pode chamara também de opinião, ponto de vista) e argumentar a favor dela.

Na redação do Enem Entre as cinco grandes competências do Enem, uma trata especificamente da habilidade para trabalhar com informações a fim de enfrentar um problema que é apresentado. Veja: Enfrentar situações-problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. Para enfrentar aos requisitos de uma prova de Redação do Enem, é imprescindível estar bem informado e principalmente, saber aproveitar seu conhecimento de mundo.

Como toda argumentação, vice está estabelecendo contato com seu leitor, deve pensar se realmente está sendo capaz de mantê-lo ao seu lado. Na da melhor para convencer alguém do que um raciocínio consistente e a apresentação de evidências, que são constituídas pelos fatos, exemplos, testemunhos abalizados, ilustrações, números, dados estatísticos, referentes ao tema. Uma vez em posse de seus argumentos, trate de reuni-los e encaminha-los numa direção, numa ordem lógica, de tal forma que uns se somem aos outros, formando um todo coerente.

A INTRODUÇÃO Há várias formas de começar um texto. A melhor é aquela que prende de imediato a atenção do leitor, deixando clara a sua posição diante do tema. Uma boa introdução deve ter sempre duas ou três frases. No entanto, nada proíbe de ter mais do que isso. Suponhamos que lhe dessem o tema educação. Você poderá começar com: Uma declaração sucinta: “ Sem educação é impossível pensar em desenvolvimento”. Uma pergunta: “ Até quando teremos jovens saindo da escola sem saber ler ou escrever?” O ponto de vista alheio para contra-argumentar: “ Há quem diga que a educação brasileira está bem encaminhada.” Um fato histórico: “ O Brasil esperou quatro séculos para ter sua primeira universidade.” Uma citação de forma direta: “ Como diz Rubem Alves, ‘A maior pobreza da educação não se encontra na escassez de recursos econômicos. Ela se encontra na pobreza da imaginação.” Uma citação indireta: Rubem Alves diz num de seus livros que a maior pobreza da educação não está na falta de recursos, e sim na imaginação. Uma frase de impacto: “ Nossos índices educacionais estão entre os piores do mundo”.

O importante é que o leitor tome logo conhecimento do tema a ser desenvolvido e sinta-se atraído pela discussão que você propõe em seu texto. Se você começa com uma obviedade, é claro que ele não vai demorar a abandoná-lo. Comece, então, problematizando o tema, suscite questões que o surpreendam. Dizer, por exemplo, que todos devem ir à escola não atiça a curiosidade de ninguém. Mas é bem diferente dizer que a nossa educação se compara à de Zimbábue.

Quando lhe derem um tema, pense logo em dois ou três argumentos e anote-o para não esquecer. Cada um deles servirá como base para os parágrafos de desenvolvimento. É aconselhável não escrever os argumentos logo na introdução, porque o acúmulo de ideias nesse momento pode travar o texto, deixando-o sem rumo preciso. Vamos à prática. Tomemos o seguinte tema: O desenvolvimento: argumentos e comentários. “O homem e sua relação com o meio ambiente.” Faça logo três perguntas: Por que o homem destruiu o meio ambiente? Como o meio ambiente reagiu às agressões do homem? Para que o homem interferiu tanto no meio ambiente? Um argumento sozinho não faz um bom parágrafo. É preciso que ele venha acompanhado de comentários pertinentes e é nesse momento que precisamos demonstrar conhecimento do assunto e capacidade de explicitar melhor o que anunciamos no tópico frasal.

Possíveis respostas: Por que o homem destruiu o meio ambiente? Resposta; Porque, preocupado apenas com a sua sobrevivência e o lado econômico, ele começou a modificar o espaço de acordo com seus desejos e ambições. Como o meio ambiente reagiu às agressões do homem? Resposta: Revidando-as com respostas cada vez mais agressivas. `Para que o homem interferiu tanto no meio ambiente? Resposta: Para tornar a vida mais fácil e rentável economicamente. Essas respostas devem ser revistas de uma nova forma ao serem escritas nos parágrafos definitivos. Só depois de encontrados os argumentos é que você deve começar a escrever. Antes. Faça uma introdução em que fique bem claro seu ponto de vista.

Suicida em potencial. É assim que podemos definir o homem quando lida com o meio ambiente. Ao optar por uma política de destruição, termina alvejando a si mesmo sem saber. E o pior é que ele ainda não tomou consciência disso. Vejamos uma possível introdução para o tema : Vê-se, por aí, que há uma condenação ao poder destruidor do homem e à inconsciência de seus atos. Assim, já está definido o ponto de vista que permeará todo o texto.

Passemos ao segundo parágrafo, onde começa a argumentação propriamente dita: Preocupado apenas com a sua sobrevivência e com o que poderia lucrar com suas intervenções no meio ambiente, o homem passou a modificá-lo de acordo com seus desejos. Se precisava cruzar as cidades com grande rapidez ou construir enormes edifícios, por que não destruir morros, florestas, cavar túneis, roubar trechos do mar? E, assim, na sua desesperada ânsia de ganhar tempo e dinheiro, nunca se preocupou com as consequências de suas intervenções desastradas . O elo coesivo entre esse parágrafo e o anterior é ele, o homem, sujeito da última frase de introdução ( “ ele não tomou consciência”) e da primeira do segundo parágrafo (“poderia lucrar “passou a modifica-lo”). Enunciado o argumento (em destaque), em seguida vêm as frases que o comentam, uma delas sob a forma de pergunta. Na última frase, lemos: E, assim, na sua desesperada ânsia de ganhar tempo e dinheiro, nunca se preocupou com as consequências de suas intervenções desastradas.

Quem nunca se preocupou com as consequências? O homem. E é essa palavra que está no início do terceiro parágrafo: O grande pecado do homem foi esquecer que toda agressão gera uma reação. E o meio ambiente teria de reagir um dia. Não demorou muito, e o que ocorre hoje, depois de qualquer chuva, são terríveis alagamentos, pessoas e carros ilhados, desabamentos de encostas. Isso para não falara das perdas humanas e materiais, sempre tão elevadas. Além do elo estabelecido por homem , há outro, de ordem mental, entre os dois parágrafos: “ toda agressão gera uma reação” só apareceu porque se falou, no parágrafo anterior, das consequências da intervenção desastrada do homem no meio ambiente. Depois de escrito texto, precisamos verificar se há uma adequação perfeita entre argumentos e comentários para ver se há coerência entre eles.

Cada argumento que você enunciar precisará de, no mínimo, duas frases de desenvolvimento. Jamais escreva o argumento e passe para o parágrafo seguinte. É preciso sustentar o que você disse. Para isso você pode recorrer a: Fatos- procure aqueles que são mais evidentes, do conhecimento de todos e que não podem ser refutados. Alguém de credibilidade na área, o chamado argumento de autoridade. Provas concretas- números e dados estatísticos confiáveis são sempre convincentes. É bom citar a fonte. Contra-argumentos- procure saber o ponto de vista que se opõe ao seu e refute-o, mostrando que ele não se sustenta. Exemplos e ilustrações- você pode falar de um caso de que tomou conhecimento (exemplo) ou contar rapidamente uma história (ilustração) para reforçar a argumentação. Verdades universais- algo que seja de conhecimento de todos e não tenha contestação. Causas e consequências relacionadas aos fatos. Analogias- o uso de imagens fundadas na comparação capazes de sensibilizar o interlocutor. Raciocínios lógicos- que convençam por sua demonstração.

A conclusão é um dos momentos mais decisivos na construção de um texto. Você terá de mostrar toda a sua capacidade de síntese após ter desenvolvido a argumentação. Depois de escrever todo o texto, faça uma boa pausa e releia-o. Coloque-se sempre no lugar do leitor. O que ele espera ao fim de sua argumentação? Uma resposta ao ponto de vista exposto na introdução. Um ou dois comentários sobre o que essa resposta suscita. Assim, você tem de fechar a argumentação de forma sintética e fazer um breve comentário sobre o que expôs na frase inicial da conclusão. Vamos reler o texto iniciado sobre o homem e o meio ambiente : Formas de concluir

Suicida em potencial. É assim que podemos definir o homem quando lida com o meio ambiente. Ao optar por uma política de destruição, termina alvejando a si mesmo sem saber. E o pior é que ele ainda não tomou consciência disso. Preocupado apenas com a sua sobrevivência e com o que poderia lucrar com suas intervenções no meio ambiente, o homem passou a modificá-lo de acordo com seus desejos. Se precisava cruzar as cidades com grande rapidez ou construir enormes edifícios, por que não destruir morros, florestas, cavar túneis, roubar trechos do mar? E, assim, na sua desesperada ânsia de ganhar tempo e dinheiro, nunca se preocupou com as consequências de suas intervenções desastradas. O grande pecado do homem foi esquecer que toda agressão gera uma reação. E o meio ambiente teria de reagir um dia. Não demorou muito, e o que ocorre hoje, depois de qualquer chuva, são terríveis alagamentos, pessoas e carros ilhados, desabamentos de encostas. Isso para não falara das perdas humanas e materiais, sempre tão elevadas. O que podemos concluir daí? Depende de cada um. Nunca haverá duas conclusões idênticas para um mesmo texto. Só se lembre do seguinte: A conclusão não pode extrapolar os argumentos se isso acontecer, você cometerá um erro de incoerência textual.

Toda conclusão comporta dois momentos : Você escreve uma frase que resuma o texto a partir dos pontos essenciais da argumentação. Exprima sucinta e firmemente a ideia a que chegou. Podemos chegar a várias conclusões, mas todas, obrigatoriamente, terão relação com os argumentos expostos. Um ou dois comentários completarão o tópico frasal, nessa hora, você pode apresentar soluções ou abrir questões novas que darão margem a que o leitor pense numa nova dimensão do tema. Procure sempre ver as implicações práticas do que você concluiu. Como seriam elas colocadas em prática? Você pode dar-lhes uma relevância mais ampla, demonstrando assim, que tem larga visão do problema. Evite chavões, frases vazias, como “Só quando o homem mudar o seu modo de ser...”, “Quando todos do Brasil receberem uma boa educação...”, “Quando os políticos forem sérios...” etc. Tudo isso soa pomposo demais.

Conclusão- síntese . O homem precisa repensar sua relação com o meio em que vive. Se continuar depredando-o da forma como tem feito até agora, o futuro da humanidade estará ameaçado. Medidas preventivas devem ser colocadas em prática urgentemente para que no futuro não soframos mais sobressaltos do que os que já sofremos agora. As palavras-chave do texto, homem e meio ambiente, são retomadas com a síntese do pensamento a que se chegou. Depois vêm duas frases que a comentam.

O estrago está feito, mas é ainda possível repará-lo. Planos diretores existem para isso. Eles são capazes de disciplinar o uso do solo e manter uma vigilância constante para sua execução. Nos lugares em que foram postos em prática, os danos ao meio ambiente diminuíram e o homem logo viu que ele é o maior beneficiado. 2 . Conclusão- solução
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