•Percebemosnessaobraaimportânciaquea
artetemtambémnosassuntossociaise
cotidianos.
•Aartistautilizouseutrabalhoparase
posicionarefazerumadenúnciaaosmuitos
casosdeassassinatosdemulheres,oque
pormuitotempofoichamadode"crime
passional".
•Essetipodecrime,quehomenscometem
contramulherespelosentimentode
"posse", atualmente é chamado
defeminicídio.
ROCK DOS ANOS 1.980
•Orockandrolléumgêneromusical
queteveorigemnosEstadosUnidos,a
partirde1.950,popularizando–sepor
todomundo.Noentanto,maisdoque
umestilomusical,orocktambémpode
serreconhecidopeloseuapelo
comportamentalevisualcheiode
irreverenciaeatitude,pregando,acima
detudoaliberdade.
Mosca Na Sopa
Raul Seixas
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto a
zumbizar
Eu sou a mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto a
zumbizar
E não adianta vir me detetizar
Pois nem o DDT pode assim me
exterminar
Porque você mata uma e vem outra em
meu lugar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Eu sou a mosca que pousou em sua
sopa
Eu sou a mosca que pintou pra lhe
abusar
Atenção, eu sou a mosca, a grande
mosca
A mosca que perturba o seu sono
Eu sou a mosca no seu quarto a zum-
zum-zumbizar
O Tempo Não Pára
Cazuza
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de
namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu 'toderrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina 'tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes
novidades
O tempo não para
Não para não, não para
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em
par
Procurando agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe, é matar ou
morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha,
maconheiro
Transformam um país inteiro num
puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina 'tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes
novidades
O tempo não para
Não para não, não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhãO
Ideologia
CAZUZAE FREJAT
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito ah
Que aquele garoto que ia mudar o
mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora as festas do "Grand
Monde"
Meus heróis morreram de overdose
Eh, meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver
O meu tesão
Agora é risco de vida
Meu sex anddrugsnão tem nenhum
rock 'n' roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu
sou
Saber quem eu sou
Pois aquele garoto que ia mudar o
mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo em cima do muro,
em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose eh
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Pra viver
Pois aquele garoto que ia mudar o
mundo
Mudar o mundo
Agora assiste à tudo em cima do muro,
em cima do muro
Meus heróis morreram de overdose eh
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Meu erro
Os Paralamas do Sucesso
Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas
Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone
Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço seus passos
Eu vejo seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais oh oh
Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço seus passos
Eu vejo seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás
Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado bastaria
Ah meu Deus era tudo que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone jamais
Não me abandone jamais
Que país é este
Legião Urbana
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia-ia-ia
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, Minas Gerais
E no nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papéis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as alma
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Perfeição
Legião Urbana
Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado, que não é nação
Celebrar a juventude sem escola
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephonee Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda hipocrisia e toda afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo o que é gratuito e feio
Tudo que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
A lágrima é verdadeira
Perfeição
Legião Urbana
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida
inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção
Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta
aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha, que o que vem é perfeição
O CONCEITUAL NO TEATRO E
NA DANÇA
•Asnoçõesdearteconceitualdifundidasa
partirdadécadade1.960geraramuma
relaçãodehibridismoantreasartes
cênicas,teatro,dançaeperformance.Os
espetáculosdeteatroededança
passaram aincorporardiversas
linguagens,comobodyart.Nessa
perspectiva,ocorpoganhamaisespaço,
bemcomoosdemaiselementosda
encenação.
BODY ART
•Comoopróprionomejádiz,ocorpoéa
matériaprimaparaestaarte,sejapormeio
depinturascorporais,performancescom
foconacorporeidade,intervençõesno
própriocorpo(comotatuagenseimplantes)
ouqueocoloquememdesafio,comoa
suspensão,naqualocorpoficapendurado
porpiercings.