atenção ao modo como ele fala. A fala é cheia de predicados, palavras que descrevem ações, e
metáforas, imagens e símiles que usamos para descrever as coisas. O tipo de impressão
sensorial que preferimos determina quais tipos de palavras e frases usamos ao falar.
Palavras visuais
Uma pessoa visual usa palavras que fazem sentido em contextos visuais. Ela prefere palavras
como:
Olhar, focar, imaginar, retratar, insight, brilhante, visualizar, perspectiva, ver, prever, esclarecer,
ilustrar, revelar, ilusão, mostrar, visão, luz.
Usa expressões como:
Preciso olhar mais de perto.
Vejo o que você quer dizer.
Quero ver você.
Mostre-me o que você quer dizer.
Daqui a dez anos você vai olhar para trás e rir.
O futuro parece brilhante.
Ela é uma pessoa colorida.
Sem sombra de dúvida.
Isso matizou as suas opiniões.
Foi de repente, como o clarão de um relâmpago no céu azul.
Palavras auditivas
Uma pessoa auditiva usa palavras diferentes que soem verdadeiras para ela:
Dizer, ênfase, ritmo, alto, tom, monótono, surdo, soar, perguntar, falar, discutir, comentar, audível,
ouvir, mudo, gritar, dissonante, voz, harmonioso.
E diz coisas assim:
Ouça o que eu tenho a dizer.
Ele vocifera as próprias opiniões.
Que cor gritante!
Estamos na mesma frequência.
Vivendo em harmonia com a natureza.
Soa familiar.
Palavra por palavra.
Nunca ouvi nada parecido.
Acho que falo por todos nós.
Por assim dizer.
Palavras cinestésicas
Uma pessoa cinestésica (na maioria das vezes alguém orientado pelo tato ou pelas emoções,
mas, neste contexto, também aqueles cujo sentido primário é o paladar ou o olfato) sente-se
mais à vontade usando termos como:
Tocar, manusear, pressionar, apertado, quente, frio, contato, tensão, pressão, sólido, ferida,
segurar, captar, tangível, pesado, leve, plano, duro, azedo, suculento.
E enfatizará expressões como:
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