ANTECEDENTES E INÍCIO Aumento do consumo. Padrões de vida norte- americano. Difusão da Pop e da Op Art no país. Retorno da figuração, Nova Figuração. Grupos artísticos atuantes: Figuração Fantástica – José Roberto Aguilar. Popcreto – Waldemar Cordeiro e Augusto de Campos. Arteônica – Waldemar Cordeiro. Grupo Rex – Geraldo de Barros, Wesley Duke Lee e Nelson Leirner. Eventos de destaque: Opinião 65 – Jean Boghici. Nova Objetividade Brasileira – Hélio Oiticica. Música como elemento de diversidade, representada principalmente pela Bossa Nova e MPB. Golpe Militar: De 1964 até 1968 – A arte age como resistência política e abertamente engajada. 1968 – Com o Ato Institucional 5 (AI – 5) a arte passa a atuar de maneira metafórica e marginal.
Waldemar Cordeiro – A mulher que não era B.B. (1971) Antonio Dias – Recortes (1967)
Nelson Leirner – Adoração (altar para Roberto Carlos – 1966)
Wesley Duke Lee - O Guardião; a Guardiã; as Circunstâncias (tríptico composto de O Guardião, O Cadeado e A Guardiã – 1966) Hélio Oiticica – Seja Marginal Seja Herói (1968)
Caetano Veloso usando o Parangolé de Hélio Oiticica
BOSSA NOVA 1950; Samba Canção e Jazz; Ligada a classe média da Zona Sul carioca. Temas ligados a boêmia, natureza e ao amor. Nova interpretação para elementos já tradicionais da música. Ritmo leve e tranquilo, cantado de maneira intimista e sutil. Destaque internacional. Principais artistas: Nara Leão; João Gilberto; Ary Barroso; Tom Jobim; Vinicius de Moraes. MPB: Se desenvolve principalmente após a Bossa Nova (1966), mais engajada politicamente, mas muito influenciada pela estilo anterior. Chico Buarque e Elis Regina são grandes exemplos da MPB da época.
João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes
TROPICÁLIA 1967: III Festival de Música Popular Brasileira. Renovação da cultura nacional. União do tradicional e da vanguarda. Mistura de ritmos e estrangeirismo. Guitarras elétricas. Subversão de valores burgueses. Pop Art. Antropofagia. 1968: “Tropicália ou Panis et Circencis” Principais artistas: Caetano Veloso; Gilberto Gil; Nara Leão; Gal Costa; Os Mutantes (Arnaldo Batista, Sérgio Dias e Rita Lee); Tom Zé; Rogério Duprat; Capinan; Hélio Oiticica; Rubens Gerchman; Carlos Vergara; Glauber Rocha.
Os Mutantes - Tropicália ou Panis Et Circencis (1968)
PóS AI – 5 Censura; Artistas agindo sob vigilância. Artistas marginais. Arte metafórica para driblar a censura. Arte Conceitual (Performances e Intervenções). Músicas com duplo sentido. Quadrinhos e charges políticas: Meio marginal, muitas vezes anônimo e independente; Ziraldo, Millôr Fernandes, Carlos Zéfiro, Edgar Vasques e Laerte Coutinho. Grafites e Pichações. Exemplos de artistas atuantes no momento: Artur Barrio; Cildo Meireles; Rubens Gerchman; Hélio Oiticica; Ziraldo; Chico Buarque; Raul Seixas; Secos e Molhados; Novos Baianos.
Artur Barrio – Situação TE (Trouxas ensanguentadas – 1970)
Cildo Meireles – Inserções em circuitos ideológicos 1: Projeto Coca- Cola (1970 - 71)
Cildo Meireles – Inserções em circuitos ideológicos 3: Projeto cédula (1970)
Charge de Ziraldo
Charge de Laerte
Novos produtores cinematográficos queriam mais espaço e mais independência na produção nacional a partir dos anos de 1950. Influenciados pelos Neorrealistas Italianos e a Nouvelle Vague Francesa. Cinema objetivo, de caráter crítico e social. Filmes rodados em locações reais, buscando naturalismo e realismo. Folclore nacional e temas populares. Avanços técnicos e desconstrução de clichês. Durante a Ditadura assumiu papel de resistência e foi influenciado pelo Tropicalismo. Principais artistas: Glauber Rocha; Nelson Pereira dos Santos; Alex Viany; Roberto Santos; Anselmo Duarte; Joaquim Pedro de Andrade. CINEMA NOVO: “UMA CâMERA NA MãO E UMA IDEIA NA CABEçA”
Anselmo Duarte – O Pagador de Promessas (1962) Glauber Rocha – Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963)