Arte egípcia

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About This Presentation

Material didático produzido pela Prof. Viviane Marques


Slide Content

Arte Egípcia
Viviane Marques
Estética e História da Arte I

Introdução
• Uma das principais civilizações foi a que se desenvolveu no Egito.
• Civilização complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações
culturais.
• A religião é o aspecto mais significativo da cultu ra egípcia; tudo no Egito era orientado
por ela.
• A religião interpretava o universo, justificava a organização social e política,
determinava o papel das classes sociais e conseqüentemente, orientava toda a
produção artística.
•
Os egípcios acreditavam em vida após a morte e achavam que esta vida era mais
•
Os egípcios acreditavam em vida após a morte e achavam que esta vida era mais importante do que a que viviam no presente.
• A arte egípcia concretizou-se desde o início nos t úmulos, estatuetas e nos vasos
deixados junto aos mortos.
• A arquitetura egípcia se realizou sobretudo nas construções mortuárias.
• Vieram da região de terras aráveis que se estendia desde a Mesopotâmia até a
Palestina.
• Várias práticas desenvolvidas na Mesopotâmia acabaram chegando ao Rio Nilo, como
o uso de veículos com rodas, elementos do sistema da escrita e principalmente o
processo de irrigação.
• As cheias anuais foi que tornaram possíveis a agricultura egípcia.
• O rio Nilo é um dos maiores rios do mundo, com 6741 quilômetros.
• Quando o rio Nilo recuava, a água da enchente era capturada em depressões
naturais, eles então aproveitavam para irrigação.

História
• O Alto Egito teve sua consolidação por volta de 3. 500 a . C.
• O Baixo Egito distinguia-se mais pelos perigos do que pela
produtividade.
• A unificação se originou no vale do Nilo.
• A tradição egípcia menciona um rei chamado Menés no período de
3200 e 3000 a . C. 3200 e 3000 a . C.
• O novo estado se desenvolveria em relativo isolamento, amplidões
desérticas ao leste e a oeste, cataratas ao sul e p elo Mediterrâneo
ao Norte.
• A consolidação política do Egito assinalou o surgi mento da primeira
dinastia dos faraós.
• Estas dinastia seriam seguidas por outras 29, com mudanças
ocasionadas pela ausência de herdeiros ou por viol entas
revoluções; até a conquista do Egito por Alexandre em 332 a. C.

Sociedade
• Identifica-setrêsgrandesperíodos:
– AntigoImpério(de3200a.C.a2200a.C.);
–MédioImpério(de2200a.C.a1750a.C.);
–NovoImpério(1580a.C.a1085a.C.);
•
A
sociedade
Egípcia
se
dividia
em
:
•
A
sociedade
Egípcia
se
dividia
em
:
– Faraó
– Sacerdotes
– Nobres
– Escribas
– Guerreiros
– MercadoreseArtesãos
– OperárioseCamponeses
– Escravos.

História
• Desde épocas primitivas se atribuíram poderes místicos e toda aldeia importante
possuía sua divindade protetora, que era representa da por um animal (animismo).
• A lenda conta que Horus era filho de Osíris, um deus da natureza cujo poder se
manifestava no regime de cheias do Nilo.
• O próprio Osíris já havia governado o Egito, ajuda do por sua mulher e irmã, Ísis, até
ser morto e esquartejado por seu ciumento irmão Set, que em seguida espalhou as
partes do corpo por todo o Egito.
• A fiel Ísis recolheu os membros e reconstituiu o c orpo, ressuscitando Osíris que se
tornou senhor do mundo dos mortos.
•
Coube a Horus disputar com seu tio Set, o domínio sobre o Egito.
•
Coube a Horus disputar com seu tio Set, o domínio sobre o Egito.
• Os dois acabaram travando um combate épico.
• Horus perdeu um olho e conseguiu castrar Set e assim, o deus da terra, Geb,
declarou Horus vitorioso e proclamou-o rei do Egito .
• Osíris, Ísis e Horus eram considerando os deuses nacionais e adorados em todo o
Egito juntamente com o deus Sol (Rá).
• O Deus Sol era a divindade suprema criadora do universo.
• Os faraós (senhor da casa grande) eram a encarnação dos deuses e o sumo-
sacerdote, tendo seu poder absoluto porque era exercido em nome do deus.
• A crença no deus desmembrado determinou que o corpo do rei fosse preservado
intacto e a crença de que a bem-aventurança no outro mundo dependia da
preservação do corpo era partilhada por todos os eg ípcios

Arquitetura
• As tumbas dos Faraós eram réplicas das casas em que moravam, enquanto as
pessoas sem importância social eram sepultadas em construções retangulares muito
simples.
• As primeiras tumbas foram as Mastabas que eram construções de barro cozido ao
sol e possuíam teto plano e paredes inclinadas.
• No interior havia compartimentos repletos de oferendas para o bem estar do rei em
sua outra vida.
• Sob o edifício havia um poço que levava a uma câmara subterrânea escavada na
rocha e revestida de tijolos onde ficava o corpo do faraó.
•
Ao lado das mastabas haviam sepulturas destinados aos fieis escravos dos reis.
•
Ao lado das mastabas haviam sepulturas destinados aos fieis escravos dos reis. Esperava-se que todos o acompanhassem até o outro mundo.
• A introdução da mastaba contribui para o desenvolvimento de uma nova técnica: o
embalsamento.
• Os primeiros eram o enfaixamento do cadáver com ataduras de linho impregnadas
de resina, que preservava a forma do corpo mesmo depois deste ter virado pó.
• Por volta de 2600 a . C. eles conseguem a primeira mumificação; através de um
corte no abdômen do faraó, retiravam seus orgãos internos e colocavam num vaso
que ficou conhecido como canopo,no qual havia uma solução salina.
• A cavidade corporal era então preenchida com linho embebido em resina.
• Em seguida cuidavam da parte externa do corpo, maquiando o rosto com tinta verde
ou vestindo o corpo enfaixado com roupas elegantes e jóias.

Arquitetura
• As mastabas tornaram-se ao longo dos anos mais imponentes tendo até 5m de altura e setenta
câmaras.
• Abaixo do solo e levando a câmara do sarcófago, havia um amplo vestíbulo que era soterrado
com entulho logo após o sepultamento.
• Desse modo tentava-se impedir o saqueio do túmulo.
• Por volta de 2650 a . C. , o faraó Zóser, da III D inastia, ordenou a construção da primeira grande
estrutura em pedra da história, uma casa eterna que se elevaria em direção ao céu.
• Imhotep era sumo-sacerdote, vizir do faraó, seu principal conselheiro e um consumado escultor,
mas ficaria conhecido como arquiteto de Zóser.
•
Zóser modificou radicalmente a concepção da mastaba; utilizando centenas de milhares de
•
Zóser modificou radicalmente a concepção da mastaba; utilizando centenas de milhares de blocos de calcário, construiu seis mastabas de tama nho decrescente, uma sobre a outra.
• Semelhante ao zigurate eram chamadas de pirâmides de pedra.
• As pirâmides são sem dúvidas o paradigma da arquitetura egípcia.
• Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores.
• O desenvolvimento arquitetônico coincide com o aparecimento do Deus –Sol (Rá), assim a
pirâmide foi concebida como uma representação da indulgência do Sol entre as nuvens com suas
laterais representando à inclinação dos raios sola res.
• A forma da pirâmide refletia o princípio que organ izava a sociedade egípcia, o faraó no ápice, e
um círculo de alto funcionários, sacerdotes e escri bas sustentado por uma massa enorme de
camponeses e artesãos.
• As pirâmides mais célebres do mundo pertencem à dinastia IV e se encontram em Gizé: Quéops,
Quéfren e Miquerinos, cujas faces são completamente lisas.

Mastaba de seis degraus construída por Zóser – Saccara- 2630 a . C. – Altura=60m

Mastaba de seis degraus construída por Zóser – Saccara- 2630 a . C. – Altura=60m

Arquitetura
• A Pirâmide de Quéops (Faraó Khufu) absorveu recursos durante 23 anos e foi
construída com precisão geométrica.
• A base é um quadrado quase perfeito de 230m (variam entre si menos de 20cm);
laterais que se inclinam num ângulo de 41
o
, um ápice quase 150m acima da
superfície do deserto.
• Foram utilizados cerca de 2,3 milhões de blocos rochosos, que pesavam em média
2,5 toneladas cada um, muitos chegavam a pesar 15 toneladas.
• A pirâmide de Quêfren (filho de Khufu) fica ao lad o e junto a ela mandou construir a
estátua da Grande Esfinge, com 73m de comprimento, corpo de leão e rosto do
próprio Khafre. próprio Khafre.

Pirâmides de Gizé- Quéops, Quéfren, Miquerinos
Antigo Império – 2560 a . C, Cairo

Pirâmides de Gizé- Quéops, Quéfren, Miquerinos
Antigo Império – 2560 a . C, Cairo

Arquitetura
• As características gerais da arquitetura egípcia s ão:
– Solidez e durabilidade;
– Sentimento de eternidade;
– Aspecto misterioso e impenetrável.
• Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos.
Divididos em três categorias:
– Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;
– Mastaba - túmulo para a nobreza; –
Hipogeu
-
túmulo escavado na pedra.
–
Hipogeu
-
túmulo escavado na pedra.
• Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:
– Palmiforme - flores de palmeira;
– Papiriforme - flores de papiro;
– Lotiforme - flor de lótus.

Colunata do Templo de Amon – Faraó Amenófis III – Séc. XIV – XII a . C. - Luxor
Formado por sete pares de colunas com 16m cada. Capitel representa uma flor de papiro

Avenida das esfinges e obelisco I
Templo de Amon, Carnac, Tebas

Fachada do templo principal de Abu Simbel (detalhe), Séc. XII a . C.
Núbia, Figuras de mais de 20m, Obra Grandiosa de Ramsés II

Templo de Hórus (vista do pátio) - Época Baixa, Edfu

Arquitetura
• Monumentos especiais:
– Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria).
Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus
espíritos.
– Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materi alizar a luz
solar.
• A arquitetura egípcia aliava imponência e simplici dade.
•
Todas as suas formas se originavam da casa residencial.
•
Todas as suas formas se originavam da casa residencial.
• Esta tinha plano retangular e dispunha-se em torno de troncos de
palmeiras ou de outras árvores.
• Mesmo depois que os egípcios adotaram outros materiais, como a
pedra, subsistiram na decoração os temas vegetais: lótus, palma,
papiros.
• Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma
arquitetônica dominante; neles, fileiras de esfinge s ladeavam a
estrada sagrada.

A Grande Esfinge, Retrato do Faraó Quéfren, Gizé, 2723 a.C.–2563 a.C. – 20m de altura

Obelisco de Tutmés I, Templo de Amon, Carnac

Obelisco de Tutmés I, Templo de Amon, Carnac

Escultura
• Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em
posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma
emoção.
• Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade.
• Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as
proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma
impressão de força e de majestade.
•
Os
Usciabtis
eram figuras funerárias em miniatura, geralmente
•
Os
Usciabtis
eram figuras funerárias em miniatura, geralmente
esmaltadas de azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto
nos trabalhos mais ingratos no além, muitas vezes c oberto de
inscrições.
• Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram
também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em
seu trabalho.
• Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às
construções.
• Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas v ezes, em baixo-
relevo.

Máscara de Ouro de Tutancâmon, Novo Império, Museu Egípcio, Cairo

Sarcófago de Ouro de Tutancâmon, Novo Império, Museu Egípcio, Cairo

Canopo de Ouro de Tutancâmon, Novo Império, Museu Egípcio, Cairo

Estátua funerária de Tutancâmon, Estátua do Ka , Novo Império, Museu Egípcio, Cairo

Akhenaton e sua Esposa, 1330 a. C., Novo Império
Museu Egípcio, Cairo

Busto de Nefertite - Novo Império, Museu Egípcio, Berlim

Quefren sob a proteção de Hórus , Antigo Império, Museu Egípcio, Cairo

Estátua do Deus Hórus com cabeça de falcão

Capela de Sesóstris I, Carnac, Tebas

Pintura
• Na pintura, as figuras sentadas ou de pé pareciam, a primeira vista, monótonas.
• O formalismo estático das figuras reais contrastav a com a leveza e o brilho dos
servos e trabalhadores.
• Uma das características que chama a atenção é a falta de perspectiva.
• Aos artistas não cabia representar o que via, mas o que sabia existir. Tinham de
representar o mais claramente possível.
• As paisagens são simplificadas.
• Nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil.
• O faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o
inimigo derrotado.
•
Mas é menor do que o deus que personificava na terra.
•
Mas é menor do que o deus que personificava na terra.
• A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos
edifícios.
• Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro.
• As cores mais comuns eram cinza e azul, além do preto.
• Suas características gerais são:
– Ausência de três dimensões
– Ignorância da profundidade;
– Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indi cação do relevo;
– Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado
sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de
perfil.
• Quanto à hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior
importância no reino, o rei, a mulher do rei, o sac erdote, os soldados e o povo.
• As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas
de vermelho.

Representação de Maat, deusa da verdade

Cena de Caça nos pântanos – Novo Império Museu Britânico - Londres

Cena de Caça nos pântanos – Novo Império Museu Britânico - Londres

O príncipe Amem Her-Khopshef

Anubis – Deus com cabeça de chacal

Decoração do Hipogéu de Senéfer, Novo Império, Vale dos Reis, Tebas

História
• O comércio exterior era monopólio do Faraó e um dos artigos mais procurados era a
madeira, para a construção de mobiliário e palacete s.
• Buscavam também ouro e marfim.
• Na V Dinastia de Pepi II, por volta de 2250 a . C. o Egito se precipitou no caos.
• Os governadores provinciais, anteriormente nomeados pelos faraós, passaram a
transmitir a dignidade a seus filhos e uma vez cons olidados em suas posições,
inclinavam-se cada vez menos a submeter-se ao faraó.
•
A diminuição das chuvas resultou numa série de inundações insuficientes, houve
•
A diminuição das chuvas resultou numa série de inundações insuficientes, houve quebra de safras e hordas de vadios e esfomeados saquearam o país.
• Em 525 a.C., Cambises, o persa, dominou o Egito e o converteuem uma província
persa.
• Mais tarde, Alexandre o grande venceu os persas e dominou o Egito.
• Com a sua morte, coube a Ptolomeu o governo do Egito.
• Por 300 anos os macedônios e gregos foram os senhores das terras egípcias.
• A cultura egípcia exerceu grande influência no pensamentoHelenístico.
• O Egito passou ainda nas mãos dos romanos e muçulmanos.
• Com o advento do Cristianismo, o velho mundo egípcio foi esquecido, e a única coisa
que sobrou foi à língua, preservada como forma de culto da igr eja cristã.

Conclusão
• Em todos os tempos, a civilização egípcia foi, sem duvida,
uma das culturas orientais mais admiradas e estudadas pelas
nações ocidentais.
• As investigações sobre essa antiga e misteriosa ci vilização
atingiram o auge na Idade Média e no renascimento, mas foi
somente no período neoclássico que avançaram
decisivamente.
•
Com base na pedra
Rosetta
, encontrada por um soldado de
•
Com base na pedra
Rosetta
, encontrada por um soldado de
Napoleão, o cientista francês Jean-François Champollion
decodificou em 1799 uma série muito importante de
hieróglifos, levando em conta as traduções em grego e em
escrita demótica feitas na pedra.
• A partir de então constituiu-se a ciência da egiptologia.
• Sua aplicação imediata serviu para a tradução e in terpretação
dos textos pintados e gravados em muros e esculturas de
templos funerários.

Pedra da RosettaMuseu Britânico, Londres. Trata-se de uma pedra de basalto negro,
entalhada com três formas de escrita: hieroglífica egípcia, demótica egípcia, e grega.