Arte romana

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arte romana


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Arte romana Cristiane Seibt

A soberania do Império Romano, sem paralelos na história, estendia-se da Espanha ao sul da Rússia, da Inglaterra ao Egito e em seu apogeu absorveu em sua arte toda a influência dos povos que dominou.

Horácio Pensador Romano “ A Grécia conquistada conquistou seu brutal conquistador”

Buscando a expansão de seu império, ao invadirem terras estrangeiras os romanos assimilaram os costumes e traços das culturas mais antigas – particularmente da grega – e transmitiram essa mescla cultural (greco-romana) a toda a Europa Ocidental e ao norte da África. Com isso, a arte romana passou a ser referência para a arte de todos os períodos posteriores.

Fascinados pela beleza da arte grega, imediatamente foram contagiados pelos seus padrões e valores estéticos. Nesse afã, navios gregos traziam em seu bojo muito mármore e bronze com a finalidade de adornar as construções romanas. Quando findaram as peças originais, os artistas romanos passaram então a reproduzi-las.

Num segundo momento, os romanos mudaram alguns aspectos da arte e filosofia gregas, imprimindo suas próprias características, que eram organização e funcionalidade.

Uma marca de sua organização se observa na urbanização de suas cidades e, particularmente, um traço herdado da cultura etrusca, que a antecedeu na Itália, que eram as ruas com direção norte-sul, e leste-oeste , em cuja intersecção havia um fórum. Observe que este mesmo modelo se repete até hoje em nossas cidades brasileiras. Isso nos leva a concluir que a arte romana é menos idealizada que a arte clássica grega, além de ser mais duradoura e funcional.

Grande parte da produção artística romana estava calcada no propósito de um benefício prático, voltada para o bem comum, como construção de aquedutos, pontes, estradas, sanitários e termas, sendo que esta última desempenhava um papel de centro de reuniões sociais em Roma.

ESCULTURAS Os romanos inspiraram-se também na escultura grega, mas sua escultura desenvolveu um estilo próprio quando deixaram de cultuar um ideal de beleza humana e, por serem mais realistas e práticos, passaram a representar fielmente imperadores e homens de sua própria sociedade. Portanto, por ser mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu apogeu nos bustos.

Isso se deve à afirmação do Estado imperial romano, à necessidade de elaboração de uma cultura voltada ao Estado, que se realizava na preservação da memoria dos grandes personagens políticos de Roma. A estatuária, a construção dos arcos de triunfo e as colunas foram expressões dessa preocupação do Estado romano .

Apolo, 460 a.C., autor anônimo. Reconstrução romana de estátua grega, museu do Louvre, em Paris.

Retrato de Augusto

Ainda na escultura, encontramos no relevo narrativo outra importante expressão da arte romana. Decorando as fachadas dos arcos de triunfo e colunas triunfais, os relevos descreviam cenas de vitórias das batalhas de conquistas do Império Romano.

Os arcos de triunfo são pórticos monumentais, erigidos em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos em suas batalhas. O mais famoso deles é o Arco de Tito, construído em mármore, no Fórum Romano, para comemorar a tomada de Jerusalém. Outro tipo de monumento feito para homenagear seus heróis, é a coluna triunfal, sendo a Coluna de Trajano a mais importante de todas.

Arco do Triunfo

Coluna de Trajano

Os feitos de Trajano estão estampados em espiral, em relevo, em todo o fuste desta coluna. Portanto, concluímos que por estar visivelmente enraizado na filosofia e no modus vivendi dos romanos, retratos e relevos narrativos são a expressão genuína de sua escultura.

Diferentemente da pintura e da escultura, que provocam acalorados debates sobre sua originalidade, é inquestionável o estilo novo e arrojado criado na arquitetura pelos romanos.

É indiscutível a influência que os etruscos e gregos exerceram sobre a cultura romana. Os etruscos, no século X a.C., oriundos da Ásia Menor, fixaram-se na Itália, na região da Toscana. Aproximadamente 200 anos mais tarde, atingiram as florescentes cidades das colônias gregas na Itália, a então chamada, na época, Graecia Magna , a Grande Grécia. Ali deixaram provas incontestes de sua criatividade e de sua produção artística.

Os etruscos ensinaram aos romanos muito da arte de construir. Os próprios escritores romanos declararam, em seus escritos, serem os etruscos grandes mestres da agrimensura, da engenharia arquitetônica e do planejamento urbano. Pouco restou, tanto da arquitetura etrusca, quanto da romana inicial, mas as recentes escavações, somadas às informações coletadas, dão prova de que os etruscos foram construtores extremamente habilidosos.

Um dos mais importantes legados dos etruscos aos romanos talvez tenha sido o arco de plena volta, constituído de seções cuneiformes, que se mantêm firmemente engastadas, e em seu ápice, recebe a pedra angular, que lhe dá força e sustentação.

Não foram os etruscos os inventores do arco, pois ele remonta os egípcios, mas deram-lhe um lugar de destaque em suas construções nos portões de entrada de suas cidades. Preocupavam-se muito mais com o aspecto funcional do que estético dos arcos.

É inconcebível pensar no desenvolvimento de Roma sem o arco e suas consequências: a abóbada de berço , um meio cilíndrico; a abóbada de arestas , constituída de duas outras abóbadas semicilíndricas que se cruzam em ângulos retos; e o domo , outra obra-prima da arquitetura romana.

Ao construir seus edifícios, os gregos priorizavam sua beleza e, raramente, enfatizavam o objetivo de acomodar grande número de pessoas sob seu teto; até mesmo os templos, considerados moradas dos deuses, não se destinavam ao agrupamento dos fiéis.

Os romanos, por sua vez, tornaram-se um “povo de interiores”, por razões climáticas, provavelmente devido ao clima frio daquela época, bastante diferente do de hoje, ou talvez também devido aos perigos das florestas cheias de animais que circundavam seus centros urbanos, ou ainda devido à aglomeração da população que buscava suas cidades, tudo isso gerou a necessidade de construção de edifícios que servissem como locais de encontro, além de edifícios administrativos. Por tais razões, as construções gregas, embora muito admiradas pelos romanos, deixaram de servir aos seus propósitos.

Para atender às necessidades crescentes dos cidadãos, a arquitetura romana teve que criar novos métodos de construção mais rápidos e com materiais mais baratos.

Daí observarmos que, no campo da arquitetura e da engenharia, as grandes contribuições romanas foram o desenvolvimento do domo, do arco e da abóbada, e a construção desses elementos só foi possível graças ao concreto, um material criado por eles. Essas criações permitiram cobrir grandes espaços fechados internos, sem que fosse necessária a interferência de sustentação por colunas, ampliando, assim, a área útil de circulação (ver o Panteon ). Podemos concluir então que o arco foi a grande marca da arquitetura romana.

Arco ou arco de volta perfeita: designa um elemento construtivo em curva. Abóbada cilíndrica : também chamada de abóbada de berço, construída como um contínuo arco de volta perfeita. Abóbada de aresta : formada da junção de duas abóbadas cilíndricas de mesma altura, em cuja intersecção resulta um ângulo reto.

Exemplo desse arrojo vemos na construção do grande anfiteatro, no centro da cidade velha, em Roma, o famoso Coliseu, considerado uma obra-prima da arquitetura romana. Com o propósito de oferecer diversão ao povo e deleite aos seus imperadores, o local podia acomodar cinquenta mil espectadores e é considerado ainda hoje uma das maiores construções do mundo. Sua estrutura principal, com um

planejamento extremamente eficiente, guarda em seu interior quilômetros de galerias abobadadas, que garantem o fluxo regular em torno de toda a arena, e foi construída com uma espécie de concreto. Seu exterior, monumental, é revestido com pedras lapidadas. Nele notam-se ainda traços da arquitetura grega, especialmente no uso de meias-colunas e pilastras que identificam as ordens gregas.

Coliseu

Outra obra-prima que documenta a inventividade e ousadia da engenharia romana, através de novos materiais, é o Panteon . Permitiu aos romanos criarem um dos mais belos exemplos de um enorme espaço aberto, sem colunas de sustentação.

Em sua obra, Janson faz uma magnífica descrição do Panteon , quando assim o descreve: As mesmas inovações em engenharia e materiais permitiram que os romanos também criassem enormes espaços abertos. Dentre eles, o mais bem preservado é o Panteon , um templo circular e enorme, dedicado, como o próprio nome diz, a todos os deuses. O pórtico, originalmente precedido por um átrio com colunatas que obstruíam a visão que agora temos das paredes circulares, parece a entrada comum de um templo romano típico (derivado das fachadas dos templos gregos, com colunas segundo a ordem coríntia).

Ainda mais empolgante, então, é a vista que temos ao passar pelos majestosos portais, quando o grande espaço abobadado abre-se diante de nós num repente dramático. A partir da pesada sobriedade da parede externa, pode-se deduzir que não foi fácil para o arquiteto resolver os problemas de engenharia ligados à sustentação do imenso hemisfério de um domo. Do lado de fora, nada faz pressupor a leveza e elegância do interior; as fotos não conseguem reproduzir isso com fidelidade, e mesmo a pintura de que nos valemos para ilustrá-lo não lhe faz justiça.

A altura que vai do piso à abertura do domo (chamado de óculo ou “olho”) é exatamente a mesma do diâmetro da base do domo, o que confere um perfeito equilíbrio às proporções. O peso do domo concentra-se nas oito sólidas subdivisões da parede; entre elas, com graciosas colunas à frente, existem nichos ousadamente cavados na espessura maciça do concreto, e estes, embora independentes entre si, produzem o efeito de um espaço aberto por trás dos suportes, dando-nos a impressão de que as paredes são menos espessas e o domo muito mais leve do que na realidade é.

Os painéis de mármore multicolorido e os paralelepípedos ainda são essencialmente como antes, mas, em sua forma original, o domo era dourado, para assemelhar-se à “cúpula dourada do céu ”.

Pantheon

Ficha técnica Nome: Panteon Sistema estrutural: cúpula Função: templo Localização: Roma , Itália Época da construção: 118-125 Projeto Apolodoro de Damasco Execução: autor desconhecido Dimensões: diâmetro : 43,5 m; altura: 43,5 m Material concreto natural

Ainda no rol da grandes construções romanas encontramos as estradas , necessárias porque sem elas Roma não poderia governar um território tão vasto, fruto de suas conquistas. Dependia delas para movimentar suas tropas e ainda para permitir o comércio e facilitar a arrecadação de impostos de suas províncias.

Os aquedutos também são outra mostra do arrojo e da inventividade dos romanos; tinham o propósito de abastecer suas cidades, com água trazida, muitas vezes, de grandes distâncias.

Aquedutos

O produto das pilhagens que ocorriam durante a expansão do império romano, por meio de seus exércitos, tornou Roma extremamente rica. Essa riqueza induziu seus governantes ao luxo excessivo, propiciando à classe dominante uma vida pautada na excentricidade e na extravagância, e isso se vê refletido desde os interiores de palácios e construções, que exibiam uma riqueza indescritível, até os conjuntos arquitetônicos públicos.

As principais características da arquitetura romana são: E stilo de colunas: coríntio ; Sistemas de suporte: abóbada e arcos redondos;• Finalidade : prédios cívicos, termas e fórum como tributo ao império; Paredes : fachada ornamental e uso do concreto ; Formas dominantes: linhas curvas e construções circulares

Pintura Roma, dominadora do Mediterrâneo, sofre a fascinação da cultura grega, e as culturas de cavalete dos mestres gregos do século IV ou do III foram levadas para lá rodeadas de uma aura de admiração. Tomadas como modelo, cópias murais delas foram utilizadas na decoração de vilas e de palácios.

A pintura romana revela-se assim como devedora e continuadora – tanto temática quanto estilisticamente – da grega. Não é, no entanto, uma pintura totalmente subsidiária e apresenta rasgos suficientes para firmar uma individualidade que talvez a escassez de testemunhos tente ocultar. Um elemento diferenciador de primeira ordem é o quase abandono do cultivo da pintura de cavalete.

A pintura romana expandiu-se sobretudo em pinturas murais. Pinturas em quadros do Império Romano só se conservaram em maior número no Egito, como placas de madeira embutidas nas paredes das casas ou como retratos helenísticos de múmias, extremamente valiosos como exemplos de pintura de têmpera antiga, na qual frequentemente se fundem técnicas das mais diversas. Na maioria dos casos, trata-se de bustos sem mãos, oriundos na sua maioria dos séculos I e II d.C . São caracterizados por expressão viva e perfeita, reprodução naturalista, que só foi conseguida novamente na arte, muito mais de um milênio depois.

Os poucos registros que chegaram até nós da pintura romana são oriundos das cidades de Pompeia e Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 d.C. Estas pinturas permaneceram intatas e preservadas sob as massas de lava, por aproximadamente 1.700 anos. A exploração deste sítio arqueológico, que permaneceu ignoto até 1748, estendeu-se até as primeiras décadas do século XX. Com essa exploração, descobriu-se que a pintura romana em Pompeia, segundo alguns estudiosos, passou por quatro estilos.

Quanto ao primeiro estilo (século II a.C.), também chamado de “estilo da incrustação” , pouco se pode ver de pintura, a não ser a imitação de mármores pintados sobre um fundo de estuque, feito nas paredes. A produção artística mais significativa deste estilo, são, na verdade, os mosaicos feitos nos pisos dos aposentos.

“incrustação”

No segundo estilo , os pintores perceberam que não era necessária mais uma base saliente para sugerir volume, e que, através da própria pintura, se poderia passar a ilusão de relevo ou de um bloco saliente.

Dominando esta nova linguagem para sua expressão, o artista passou então a pintar em grandes painéis murais, criando a ilusão de janelas abertas para o exterior, onde eram vistas cenas com pessoas, paisagens com aves e animais

“ painéis murais”,

Este segundo momento de sua evolução (final do século I a.C.), levou essa arte ao terceiro estilo : se era possível sugerir volume, era possível também sugerir profundidade; utilizavam estes recursos agora para simular a ampliação dos espaços interiores

O terceiro estilo deu preferência quase sempre aos frisos pretos, às superfícies principais vermelhas e partes superiores das paredes brancas, ao que se juntam também cores violáceas, azuis e amarelas. Exemplos desse estilo encontram-se nas casas de Cecílio Jocundo e de Espúrio Mesor em Pompeia. Pintavam, ainda, grandes barrados, sobre os quais se assentavam figuras humanas em pé ou sentadas, sobre fundo vermelho, formando um grande mural.

“ ampliação dos espaços interiores”

O quarto estilo , também chamado fantástico, ocorreu por volta do ano 60 de nossa era, reuniu a ilusão do espaço do segundo estilo com a elaboração do terceiro e incorporou ainda uma profusão de ornamentos. Uma característica típica deste estilo é o uso de figuras destacadas do contexto da cena e inseridas numa arquitetura parecida com um cenário. Exemplo deste estilo está na casa dos Vettii , em Pompeia. Nela, em cada parede, existe um painel de fundo vermelho, com reproduções de obras gregas, em outro painel, figuras humanas, não mais em cenas do cotidiano, mas em postura de cenas teatrais.

“ fantástico”

Mosaicos

A cidade de Pompéia foi soterrada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79d.C , suas pinturas permaneceram intactas e preservadas por aproximadamente 1.700 anos
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