AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL 2010-11.pdf

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About This Presentation

Iniciação ao andebol


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AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

1

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL
Carlos Cruz

O processo de aprendizagem do jogo de Andebol assen ta no contexto de três pressupostos que servem de g uiões bases para todos os momentos e fases
consideradas.

O primeiro elemento é o CONHECIMENTO DO JOGO salientando os seus aspectos mais característicos seja na s regras, sejam nas habilidades técnicas,
sejam na dinâmica de ataque – defesa que as duas eq uipas em confronto proporcionam.

Deste elemento crucial, o jogo, vamos buscar todos os procedimentos de abordagem no processo de ensino / aprendizagem / treino da modalidade, partindo
sempre da análise circunstancial da qualidade do an debol em determinado nível do jogo, para criar cont extos diversos, em predomínio de situações de ataqu e
e defesa, na variação do número de jogadores, do es paço e do tempo onde têm de praticar as habilidades e comportamentos pretendidos. De imediato se
retorna ao jogo, nas suas variantes de formal, redu zido, condicionado e dirigido para conseguir aplica r as habilidades e comportamentos referidos.

Portanto o processo centra-se no jogo, do qual é ne cessário saber retirar os dados significantes para a abordagem didáctica do processo de ensino, de mod o a
constituir o programa de exercitação numa ligação m uito próxima com a realidade onde ele irá ser aplic ado ou seja no jogo. No fundo, a metodologia pode-s e
resumir num processo de global – particular – globa l no contexto de jogo, situações particulares do jo go, para voltar ao jogo.

Esta concepção obriga ao domínio dos processos inic iais de jogo, procurando decompor o jogo dos inicia dos nos seus momentos críticos e ultrapassar aquilo
que se vê pelas que razões que motivam esse context o.

O segundo elemento é a PEDAGOGIA DO ACTO TÁCTICO onde se procura estabelecer como metodologia a dinâmi ca de contexto de cooperação –
oposição, típica dos desportos de invasão como é o andebol.

Na prática isto determina uma preocupação permanent e sobre a organização dos contextos de exercitação com base na presença sistemática de oposição,
variando a dificuldade da mesma, em particular pela conjugação de superioridade – inferioridade entre a defesa e o ataque. É claro que existem momentos d e
redução da oposição ao mínimo, ou mesmo sem oposição, quando estão em causa alguns procedimentos motor es que importa tornar mais eficientes e
permitir, desta forma que a capacidade de ver, ler e decidir sobre o jogo, não seja prejudicada por al guma inabilidade em parâmetros motores de carácter mais
mecânico. São sempre períodos de duração limitada e correspondendo a momentos de progressão pois de im ediato devem ser treinados com oposição
crescente.

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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Para a aplicação desta pedagogia do acto táctico te mos de conhecer os procedimentos típicos dos jovens nas suas diferentes etapas de desenvolvimento e
maturação, pois a complexidade do contexto, a espec ialização dos comportamentos tem de estar em conson ância com as possibilidades de cada jogador ou
conjunto de jogadores.

De igual modo os aspectos inerentes ao tempo de prá tica que cada jogador deve ter – elevado – ao espaç o de aplicação em que se deve jogar – adaptado – e ao
tipo de instruções e correcções – após e não durant e as execuções – são bases determinantes para a pre valência do acto táctico.

Significa isto que, independentemente da fase de ev olução que o jogo e os respectivos jogadores aprese ntam, o esforço principal tem de ser na adequação d os
estímulos entre as necessidades de fazer progredir o jogo e nas capacidades a desenvolver nos atletas, no sentido que a existência de competição é crucia l para
promover o contexto decisivo de evolução.

E aqui levantam-se algumas particularidades motivad oras que não podem ser esquecidas, como sejam o TEM PO DE JOGO que deve ser estimulante para
todos os intervenientes (atenção que estimulante é diferente de igual), O NÍVEL DOS OPOSITORES DEVE SER VARIADA (atenção que nem sempre
muito forte ou muito fraca) e a EQUIPA
1
é um elemento de “participação” no jogo e não um f actor absoluto na determinação sobre a evolução dos jogadores,
estes sim os elementos fundamentais para análise do s comportamentos estabelecidos em jogo.

Finalmente o terceiro elemento corresponde a um con texto especial de aplicação dos procedimentos de en sino – aprendizagem, que são os alunos em
escolaridade obrigatória, sujeitos a um programa na cional onde prevalece um senso de inclusão – obriga ção de manter todos em processo de ensino com
sucesso – um pouco distante das estruturas de trein o dirigidas para um conceito de alto rendimento, em que os factores de superação e competição selectiv a
estão em permanência.

Como características de apresentação do jogo podemo s situá-lo dentro dos conceitos de jogos de coopera ção – oposição, que actuando num espaço de
interpenetração procuram cumprir objectivos semelha ntes em direcções opostas, dentro de condições limi tadas pelas regras que definem o permitido e o
interdito, sancionando as infracções sob a forma de sanções técnicas e disciplinares.



1
O rendimento da equipa deve ser considerado como f actor de informação qualitativa, permitindo avaliar os comportamentos prevalecentes em especial a form a como os jovens resolvem as
situações fundamentais e mais frequentes – o rendim ento colectivo nos escalões jovens não pode corresp onder à tirania da estatística dos factores de efic ácia da equipa – isto leva
normalmente à determinação precoce de postos, à fix ação fechada de soluções motoras e a uma estruturaç ão de treino que desconsidera o individuo como o el emento determinante nas fases
iniciais da aprendizagem

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

3



Quadro 2

Desta descrição inicial podemos transitar para algu mas competências que são necessárias adquirir e faz er promover nos comportamentos dos jogadores de
modo a poderem progredir no jogo – estamos a falar de domínio de habilidades técnicas e não de process os pré requisitos para a prática do jogo. Na prátic a
significa que vamos assistir à presença destas habi lidades de modo frequente e generalizado mas sempre em contexto de jogo.

A identificação destes modelos de comportamento são importantes na referência às aprendizagens a promo ver e para os jovens conseguirem ver habilidades e
capacidades a perseguir e introduzir no seu comport amento normal.

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Andebol que
jogo?!

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

4








































Quadro 2

Como complemento de informação importa ver o modo de operação do jogo e a dinâmica que se estabelece e ntre os diferentes momentos, num quadro de
análise que é mais específico e de pormenor, onde a interpretação tem de assentar na ideia de que nem sempre todos estes momentos ocorrem
sequencialmente, pois existem períodos onde a dinâm ica se processa em fase mais simples e imediatas, r eduzindo a espectacularidade de jogo a fases de
transição (Contra ataque e Recuperação defensiva) e a momentos de organização colectiva nas zonas (Ata que posicional e defesa posicional).

A partir desta descrição coloca-se desde logo um pr ocesso de construção progressiva da qualidade do jo go com as seguintes características:

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Contributos
pedagógicos do andebol

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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1. As sessões iniciais de jogo de andebol começam por se apresentar a modalidade, com a indicação das pri ncipais regras relacionadas com o objectivo
do jogo
– marcar golos; à mão; sem pisar a área de baliza. E de imediato passa-se a jogar Andebol que não pode ser na versão de 7x7 porque:
a. Muitos jogadores ficam excluídos de contactar com a bola – espectadores no meio do jogo;
b. A distância entre as balizas é muito grande o que a umentam as dificuldades em se aproximar das áreas e ter oportunidades de rematar;
c. A área de andebol tem um formato geométrico que exi ge técnicas especiais para se poder rematar de pont a – o que não é o caso destes
“aprendizes”;
d. As bolas são de dimensões inadequadas para serem ag arradas a uma só mão;
e. As balizas são muito altas permitindo golos por rem ates bombeados até porque os guarda-redes têm pouca altura para poderem ser
minimamente eficazes
2. De onde o jogo deve ser na variante de 4+1 X 4+1 (A ndebol de 5)



Quadro 3 (in O Andebol de cinco – Ribeiro, Miguel, 2001)

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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• Três campos na fase inicial – primeiros contactos c om o jogo para as idades mais jovens, nas fases seg uintes pode e deve-se utilizar o mesmo conceito
de Andebol de 5 mas apenas com meio campo de um rec into de dimensões regulamentares de andebol.

Quadro 4 (in O Andebol de cinco – Ribeiro, Miguel, 2001)

A utilização deste espaço adapta-se melhor às carac terísticas de jogadores com noção base do jogo e qu e necessitam de mais espaço para poder evoluir na
aprendizagem do jogo

• Participação de todos os participantes mais próximo s da bola e portanto com maior possibilidade de con tactar com esta e jogar;
• A proximidade das balizas favorece as possibilidade s de surgirem oportunidades para rematar e com essa s maiores hipóteses de se obterem golos;
• As áreas em semi-círculo permitem mais possibilidad es de se obterem golos de todas as zonas do campo;
• Os quatro jogadores garantem a estrutura base do jo go adulto – seja pela disposição de trapézio, seja pela distribuição relativa dos pontos de apoio
após as primeiras aprendizagens
• As balizas devem ser de igual modo adaptadas para p ermitir uma maior realidade na execução de remates e possibilidades de defesa aos guarda-redes

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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Quadro 5
As balizas adaptadas têm influência na acção de rem ate e na possibilidade de defesa dos guarda-redes
• Finalmente as bolas são essenciais para um bom dese nvolvimento no gosto e entusiasmo pelo jogo, devend o ser afáveis – de contacto e ressalto
agradável; de dimensões adequadas às dimensões da m ão do jovem – agarrar só com uma mão.

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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Quadro 6
As dimensões e o tipo de bola são condições essenci ais para um bom desempenho inicial no jogo – motiva ção, adaptação.

Definido o contexto de jogo e aplicando os elemento s essenciais das regras dá-se inicio ao jogo e que observamos no jogo:
• Aglomeração à volta da bola – Indefinição de ataque e defesa – Falta de progressão no terreno na direc ção da baliza (O jogo avança ao acaso) – Quase
não há remates – muito menos existem golos – infrac ções de regras frequentes (passos, dois dribles, en contrões, tentação para arrancar a bola,
violação da área

1. ACLARAR O JOGO – JOGO SEM SISTEMA


• OBJECTIVOS –


o tornar os jogadores em atacantes e defesas
o fazer progredir a bola para as balizas
o marcar golo

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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• COMO – INTERVINDO NO ATAQUE


o Manejo de bola – armação do braço e pega da bola
o Desmarcação – afastar da bola à distância de passe – fazer progredir por drible
o Remate em salto com êxito – junto das áreas rematar à baliza, sem pisar a área e marcar golos

• COMO – INTERVINDO NA DEFESA


o Motivar a recuperação de bola – sem contacto e muit o menos com faltas;
o Impedir o “abraçar e arrancar da bola”;
o Noção de bola, linha de passe e baliza nas costas – interceptar a bola e progredir para a baliza

• DE QUE FORMA – EU COM A BOLA MUITO TEMPO


o Cada jogador em muito contacto com bola (de tamanho s variados)
o Utilização de muitos jogos pré-desportivos ou adapt ados do Andebol
o Muito jogo de Andebol – com variação de regras – se m drible, com números variados de passes, impedindo passes bombeados.
o Remates com oposição limitada, partindo das posiçõe s de parados, para pequenos balanços, procurando in troduzir o pé base de chamada
(contrário à mão de remate);
o Identificar atacantes – os que não têm a bola també m são atacantes – e fazê-los afastarem-se da bola à distância de passe.
o Incentivar a intercepção sem falta – por intermédio de valorização do êxito (golo vale após intercepçã o vale dois, ou dá direito a livre de “7
mts” ou “5 metros”, etc.)

2. PROGREDIR NO TERRENO DE FORMA INTENCIONAL – JOGO SEM SISTEMA – alternância de defesa de proximidade e de distância
(proteger a baliza)


A partir da observação no jogo, onde se verificam m ais golos marcados por mais jogadores, em circunstâ ncias decorrentes de intercepções, seja por
drible, seja por passe, onde o número de faltas sem intenção assim como o domínio das regras básicas p redominam nos comportamentos.

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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A pega da bola e a armação de braço estão em claro progresso verificável pelas distâncias de afastamen to da Mão – Ombro e do Cotovelo – Tronco, com
o levantamento da bola para zonas superiores e post eriores à cabeça e à linha de ombros, ao mesmo temp o a dissociação tronco – pernas começa a
verificar-se pela capacidade de dirigir os pés para a baliza e voltar o tronco para a bola.

Num jogo com esta qualidade podemos evoluir para um trabalho qualitativo de progressão intencional par a a baliza adversária

• OBJECTIVOS –


o Desmarcar-se no sentido da baliza – receber e passa r a bola em movimento – Introdução clara do passe e vá (passe e desmarca)
o Distinguir a distância da área desmarcando-se pelas costas – quando espaço entre o defesa e a área de baliza; e pela frente – próximo da área,
incutindo a noção das limitações das desmarcações e m profundidade – sentido da baliza.
o Marcar sem paragens

• COMO – INTERVINDO NO ATAQUE


o Melhoria do Manejo de bola em movimento e associand o drible e passe/recepção
o Perceber em como afastar-se da bola para dar espaço a um companheiro em progressão
o Encadeamentos (passe-recepção-drible) seguidos de R emate em salto com êxito – sem pisar a área, iludir o guarda-redes e marcar golos –
potência e precisão.

• COMO – INTERVINDO NA DEFESA


o Motivar a recuperação de bola – sem contacto e muit o menos com faltas;
o Alternar a marcação espontânea quando perde a bola com a defesa da área quando há falta;
o Noção de bola, linha de passe e baliza nas costas – interceptar a bola e progredir para a baliza

• DE QUE FORMA – EU COM A BOLA e UM COMPANHEIRO, na direcção da baliza


o Manter muito contacto com bola (de tamanhos variado s)
o Utilização de muitos jogos adaptados do Andebol – d e afastamento e progressão

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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o Muito jogo de Andebol – com variação de regras – se m drible, com números variados de passes, e variand o com frequência a superioridade
numérica do ataque e da defesa (objectivos de trein o)
o Remates com oposição, decorrente de contexto de jog o reduzido ou situações de superioridade ofensiva ( continuar a introduzir o pé base de
chamada - contrário à mão de remate e variar o núme ro de passos de balanço);
o Incentivar a intercepção sem falta – por intermédio de valorização do êxito (golo vale dois, golo dá d ireito a 5 metros, etc.) e a noção de
protecção da baliza (essencial para o domínio da co locação)

3. ATAQUE ENVOLVENTE (disposição em ferradura) E DESMARCAÇÕES OFENSIVAS E DE APOIO – a defesa individual – predefinida e
aleatória (próxima e à distância)


O jogo informa-nos que os golos são mais por conseq uência da defesa do que na acção de ataque, com alg umas situações de concentração junto das áreas,
apresentando paragens por dificuldade de fugir aos defesas, por inexistência de espaço na zona central , ou por anulação de desmarcações sucessivas.
Torna-se evidente o domínio das regras de base com protestos crescentes sobre o tempo de posse de bola , o reconhecimento de dois dribles, a queixa dos
contactos de agarrar e puxar.


• OBJECTIVOS –


o Colocação de modo a envolver a defesa – disposição em ferradura e libertando a zona central nas costas dos defesas
o Desmarcar-se no sentido da baliza – receber e passa r a bola em movimento e desmarcar-se no sentido do apoio – dar linha de passe exterior
quando não recebe a bola
o Distinguir os tempos de desmarcação e a prioridade da iniciativa – posse de bola. – sequência de jogo defesa – contra-ataque – ataque –
recuperação defensiva – Transformação imediata de a tacante para defesa.
o Marcar sem paragens e de imediato – identificar o a dversário – conseguir desarmar o portador próximo ( sem falta), interceptar, e vigiar (à
distância) – ângulo de defesa (colocação na bissect riz de defesa)
• COMO – INTERVINDO NO ATAQUE


o Domínio da bola em corrida – distinguir as formas de desmarcação – situações dirigidas de colocação e desmarcações ofensivas –
desmarcações de apoio – libertar a zona central – A disposição de reequilíbrio ofensivo
o Melhorar a separação tronco – pernas; integrar o do mínio complexo dos encadeamentos (passe-desmarcação - recepção-passe- continuidade)

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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o A TRANSIÇÃO DEFESA ATAQUE PELA zona central e com apoios atrás, ao lado e à frente - sem infringir as regras dos passos e dos
dribles

• COMO – INTERVINDO NA DEFESA


o Motivar a recuperação de bola – sem contacto e muit o menos com faltas;
o Manter a marcação de um adversário quando perde a b ola de forma imediata (o adversário mais próximo) o u pré determinado (o indicado
previamente);
o Adquirir a noção de marcação variável consoante a p roximidade da bola e da baliza / área – Introdução ao ângulo de defesa (ver a bola /
adversário próprio - “par” e manter a baliza nas co stas, colocação na bissectriz do ângulo)
o Introdução às técnicas de desarme (controlo defensi vo) e de vigilância (posição de acompanhamento e ob servação atenta e pronta a intervir)

• DE QUE FORMA – EU COM A BOLA e COMPANHEIRO, na direcção da baliza EM PRESENÇA DE ADVERSÁRIOS


o Manter muito contacto com bola (de tamanhos variado s)
o Exercícios em locais variados, próximos das áreas e conjugando a presença sistemática de oposição (var iação principal do espaço)
o Muito jogo de Andebol em 5 e 7 – com variação de re gras – sem drible, com números variados de passes, e variando com frequência a
superioridade numérica do ataque e da defesa (objec tivos de treino)
o Passes, Recepções, Drible e Remates com oposição, d ecorrente de contexto de jogo reduzido ou situações de superioridade ofensiva
Muito jogo dirigido e condicionado pelas regras ped agógicas decorrentes dos predomínios do ataque e da defesa e sobretudo variando o espaço de jogo –
meio campo, um quarto de campo; zona central – camp o inteiro central; …)


4. ATAQUE ENVOLVENTE À DEFESA PRÓXIMA (manter a disposição em ferradura) E DESMARCAÇÕES OFENSIVAS E DE APOIO – O
REEQUILÍBRIO OFENSIVO PERMANENTE (introdução ao trapézio ofensivo) – defesa de zona em duas linhas (ti po 3:3)


Aumento das infracções técnicas por maus passes, re cepções deficientes por motivos da pressão dos defe sas, assim como passos e violações começam a
ser um infracção generalizada. Os remates sob press ão não são tão eficazes. As fases de transição são irregulares e perdem-se muitas bolas no caminho.
As sanções disciplinares são mais necessárias, assi m como a frequência de livres de 7 metros. Por veze s o jogo tem paragens de indecisão ou entra num
ritmo “parada-resposta” que apenas se diferencia da s fases iniciais pela qualidade das execuções técni cas e dos jogadores.

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

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• OBJECTIVOS –


o Colocação de modo a envolver a defesa – disposição em ferradura aproximando-se da distribuição em trap ézio ofensivo pelos movimentos
sucessivos de reequilíbrio ofensivo
o Encadeamentos ofensivos continuados por sequência c onjunta de acções de passe, desmarcação, apoiam em todas as direcções.
o Os remates de extremo – fora da zona central
o Marcar sem paragens e de imediato – identificar o a dversário – conseguir desarmar o portador próximo ( sem falta), interceptar, e vigiar (à
distância) – ângulo de defesa (colocação na bissect riz de defesa)
• COMO – INTERVINDO NO ATAQUE


o Domínio da bola em corrida – distinguir as formas de desmarcação – situações dirigidas de colocação e desmarcações ofensivas –
desmarcações de apoio – libertar a zona central – A disposição de reequilíbrio ofensivo
o Melhorar a separação tronco – pernas; integrar o do mínio complexo dos encadeamentos (passe-desmarcação - recepção-passe- continuidade)
o Marcar golos das zonas laterais do campo sem pisar a área, iludir o guarda-redes e marcar golos

• COMO – INTERVINDO NA DEFESA


o Motivar a recuperação de bola – sem contacto e muit o menos com faltas;
o Manter a marcação de um adversário quando perde a b ola de forma imediata (o adversário mais próximo) o u pré determinado (o indicado
previamente);
o Adquirir a noção de marcação variável consoante a p roximidade da bola e da baliza / área – Introdução ao ângulo de defesa (ver a bola /
adversário próprio - “par” e manter a baliza nas co stas, colocação na bissectriz do ângulo)
o Introdução às técnicas de desarme (controlo defensi vo) e de vigilância (posição de acompanhamento e ob servação atenta e pronta a intervir)

• DE QUE FORMA – EU COM A BOLA em EQUIPA, na direcção da baliza EM PRESENÇA DE EQUIPA ADVERSÁRIA – defesa de zona –

noção de flutuação (deslocamento para a bola)


o Exercícios em locais variados, próximos das áreas e conjugando a presença sistemática de oposição (var iação principal do espaço)
o Muito jogo de Andebol em 7 e 5

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

14

o A noção do par e do ímpar – Passes, Recepções, Drib le e Remates com oposição, decorrente de contexto d e jogo reduzido ou situações de
superioridade ofensiva (remates fora das zonas cent rais do campo – a direcção de impulsão nas zonas la terais do campo - contrário à mão de
remate e variar o número de passos de balanço);
o Domínio das técnicas de deslocamento (curta / passo caçado ou de esgrima e média distância / sprints e passo caçado), das técnicas de
marcação (vigilância, dissuasão, intercepção e cont rolo/desarme)
Muito jogo dirigido e condicionado por espaços redu zidos em espaço e em oposição, sempre ligado com as fases de transição de defesa/ataque e vice-
versa.

5. ATAQUE ENVOLVENTE À DEFESA em duas linhas - O TRAPÉZIO OFENSIVO (as noções de amplitude e profundidade) – defesa de zona
tipo uma linha ou em duas linhas (5:1)


O jogo desenvolve-se com muitas perdas de bola no ataque por incapacidade de jogar entre linhas e com frequência detectam-se concentrações
desequilibradas no campo. Ausência de argumentos in dividuais de utilização de fintas, de mudanças de d irecção, de “fintas de passe ou de remate”. A
defesa ganha superioridade parando com frequência a sequência de ataque e alcançando golo por sucesso de intercepção de passes e de remates.

• OBJECTIVOS –


o Colocação de modo a envolver a defesa em trapézio o fensivo pelos movimentos sucessivos de reequilíbrio ofensivo
o Encadeamentos ofensivos continuados por sequência c onjunta de acções de passe, desmarcação, apoiam em todas as direcções – Receber em
movimento – a acção de balanço prévio e utilização dos passos – A exploração do espaço do defesa - “pa r”.
o Os remates de extremo – fora da zona central
o Marcar à distância, em vigilância, sabendo aproxima r-se do portador da bola, ou variar a marcação de f orma sequente a marcação.
o Introdução aos meios tácticos de troca – adversário e de posição

• COMO – INTERVINDO NO ATAQUE


o Domínio da bola em corrida – Receber em movimento e saber onde está o “par” e perceber quem são os “ím pares” – A disposição de
reequilíbrio ofensivo – manter a ofensividade em am plitude e profundidade
o Domínio das técnicas de ataque com exploração suces siva das regras de manejo e condução da bola

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

15

o Introdução à exploração do espaço de defesa – Princ ípios de ofensividade (ver onde está o para e receb er em movimento; fazer o defesa sair da
sua posição; agir em função da acção do defesa) e e xplorações vertical e horizontal do defesa
o Receber em equilíbrio, dar continuidade sem deixar parar o jogo – jogo colectivo de zona por sequência da relação atacante e defesa

• COMO – INTERVINDO NA DEFESA


o Manter a marcação disponibilizando-se para a marcaç ão de um espaço - zona
o Utilizar de forma activa as diferentes técnicas de marcação em colaboração crescente com os companheir os
o Marcar o “par” e colocar-se para ajuda aos ímpares
o Introdução à noção do triângulo de apoio defensivo – marcação ao portador da bola conta com apoios lat erais dos companheiros próximos.
o Saber defender em inferioridade numérica – aplicaçã o difícil dos princípios das defesas à zona

• DE QUE FORMA – DUAS EQUIPAS EM PRESENÇAS – NA DISPUTA DA BOLA PARA CONCRETIZAR sucessivamente O OBJECTIVO
DE JOGO.


A exercitação começa a ser semelhante em termos de procedimentos apenas variando a predominância dos gestos e comportamentos que se devem
suscitar, nomeadamente ao nível dos comportamentos de cooperação e colaboração.


o Exercícios em locais variados, próximos das áreas e conjugando a presença sistemática de oposição (var iação principal do espaço)
o Muito jogo de Andebol em 7
o A noção do par e do ímpar – Passes, Recepções, Drib le e Remates com oposição, decorrente de contexto d e jogo reduzido ou situações de
superioridade ofensiva (remates fora das zonas cent rais do campo – a direcção de impulsão nas zonas la terais do campo - contrário à mão de
remate e variar o número de passos de balanço);
o Domínio das técnicas de deslocamento (curta / passo caçado ou de esgrima e média distância / sprints e passo caçado), das técnicas de
marcação (vigilância, dissuasão, intercepção e cont rolo/desarme)

Muito jogo dirigido e condicionado por espaços redu zidos em espaço e em oposição, sempre ligado com as fases de transição de defesa/ataque e vice-
versa.
Em gráficos adaptados da documentação técnica elabo rada sob a direcção de Manuel Laguna de 2005 aprese nta-se um resumo das tarefas a tomar em
consideração no desenvolvimento do treino dos escal ões jovens.

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

16

Período Global (9 – 10 anos) 1ª etapa – o jogo sem sistema
CONTEXTO DE JOGO
(reduzido – andebol 5)
Não existe organização e
joga-se com regras
básicas
O jogo desenvolve-se
com objectivos e
instruções gerais.
Deixar jogar mas
equilibrar as equipas ATACAR É: Levar a bola até à baliza
contrária
Incentivar a que a bola
progrida no terreno
Incentivar ao remate nas
situações boas de
rematar DEFENDER É: Evitar o golo
Recuperar a bola
Táctica ColectivaTáctica Individual
Técnica
Aspectos
Motores
Conhecimento
Teórico
Aspectos
Psicológicos
OBJECTIVOS GERAIS
Participação activa e
constante de todos os
jogadores no jogo
Criar a noção atacante-
defesa
OBJECTIVOS DE ATAQUE
Progressão para a baliza
contrária
Ajudas ao portador da
bola – desmarcação de
apoio
Tomada rápida de
decisões do jogador com
bola
OBJECTIVOS DA DEFESA
Noção espontânea de
marcação
Intercepções
ATAQUE REMATES
(rematar potente e
preciso) do remate
lançado ao remate em
salto
As alavancas (armação
do braço)
Correcções globais
TRANSPORTE DA BOLA
Manejo e pega de bola
Driblar; Passar e receber
Encadear estas
habilidades de forma
simples
DEFESA
Equilíbrio para marcar
(ver a bola e deslocar-se
para a bola).
Posição de braços para
facilitar as intercepções
Desenvolver os
processos de equilíbrio e
de coordenação
Coordenação dinâmica
geral
Coordenação óculo-
manual
Percepção da estrutura
espaço-temporal – A
colocação no campo
Consolidação do
equilíbrio estático e
desenvolvimento do
equilíbrio dinâmico
Desenvolvimento da
lateralidade dominante
Desenvolvimento do
esquema corporal
segmentar
Desenvolvimento global
das capacidades físicas
REGRAS
FUNDAMAENTAIS
Onde se joga – campo e
principais linhas
Quantos jogadores
participam
Quanto dura o jogo
Como pode jogar-se a
bola – Regra do Manejo
de Bola (aplicação
progressiva no rigor)

Passos
Tempo – 3 seg.
Dribles Comportamento com o
oponente (Arrancar a
bola da mão, empurrar e
agarrar)
Sanções: Técnicas e
Disciplinares
Dirigir e utilizar o
egocentrismo natural do
jovem de esta idade
Fomento das condutas
de cooperação
Respeito pelos outros e
pelas regras de grupo.
Princípios de disciplina
pelo treino.
Gosto de jogar e de
treinar
Promover a observação
de jogos de qualidade


Gráfico 1

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

17

Período Global (11 – 12 anos) 2ª etapa –a defesa em duas linhas
SISTEMA DE JOGO
(global)
A defesa em duas linhas
– tipo 3:3 (3 jog. fora
dos 9 mts e 3 jog. entre
os 6 – 9 mts.)
Deslocar-se em função
da bola e incentivos à
intercepção
O contra ataque a partir
dessa defesa
O ataque à defesa em
duas linhas (envolver a
defesa - desmarca-se
para o interior – recebe
e remate - não recebe -
linha de passe exterior)
Noções da 4 fases do
jogo (contra-ataque;
ataque posicional/
recuperação defensiva;
defesa na zona)
UM PROCEDIMENTO
TÁCTICO OFENSIVO O
passe e desmarca
Táctica ColectivaTáctica Individual
Técnica
Aspectos
Motores
Conhecimento
Teórico
Aspectos
Psicológicos
OBJECTIVOS
GENÉRICOS
Perceber a acção nas 4
fases do jogo
OBJECTIVOS DO
ATAQUE
o jogo sem bola - as
desmarcações:
Ofensivas
(profundidade) e
Defensivas(de apoio)
Direcção do treino para:
Tomada de decisões
Campo visual
Rapidez nas decisões
Observação no remate
Jogo de 1 x GR
OBJECTIVOS DA DEFESA
Marcação ao jogador
com bola
Intercepções
Oposição ao remate
ATAQUE
ENCADEAMENTO DAS
TAREFAS BÁSICAS DE
ATAQUE
Transporte da bola (por
drible e por passe)
Mover-se sem bola
Rematar
O REMATE
Trabalho prévio (ter
profundidade e ter
ângulo de remate.
Orientar-se para a
baliza)
Melhoria dos remates
em apoio e em salto
OS PASSES
FUNDAMENTAIS
DEFESA
Posição base (equilíbrio
e atitude global para
agir)
deslocamentos
Intercepções (seguida
de ataque)
Desenvolver os
processos de equilíbrio
e de coordenação
Coordenação dinâmica
geral
Coordenação óculo-
manual
Percepção da
estrutura espaço-
temporal – A
colocação no campo
Consolidação do
equilíbrio estático e
desenvolvimento do
equilíbrio dinâmico
Desenvolvimento da
lateralidade
dominante
Desenvolvimento do
esquema corporal
segmentar
Desenvolvimento
global das capacidades
físicas
Progressão no
conhecimento das
regras
Redução da
permissividade na
aplicação das regras
O andebol jogo e
desporto (introdução
do treino como tal) –
APRENDER A TREINAR

OS FUNDAMENTOS E A
ALEGRIA
Estudos dos erros como
motivação para o treino
Rigor nos horários; na
preparação prévia para
o treino; no
aproveitamento de
tempo livre antes do
treino; Nos incentivos
individuais para o
treino
Desenvolvimento do
apreço ao treino como
meio de melhoria geral
Controlo das condições
de saúde e dos
princípios de
alimentação e descanso
inerentes à actividade
de treino.
O respeito pelos demais
(valoração das facetas
positivas dos
companheiros)
Respeito pelos árbitros
como entidades não
questionáveis em jogo
Fomento da valentia
Motivação para aplicar
nos jogos aquilo que se
treina – hábito de
avaliação colectiva e
individual

Gráfico 2

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

18

Período Global (12 – 13 anos) 3ª etapa – a defesa individual
Táctica ColectivaTáctica Individual
Técnica
Aspectos
Motores
Conhecimento
Teórico
Aspectos
Psicológicos A defesa
Individual
(em 7x7 e períodos de
jogo controlados por
regulamentos ou por
tempo de utilização)
Evolução nas
Diferentes localizações
(perda de bola – de
imediato; paragem de
jogo – no seu meio-
campo; livre – a partir da
zona de defesa)
O contra – ataque a
partir deste sistema
O ataque à defesa
individual
ACÇÕES
COLECTIVAS
A noção de adv. Directo
(“par”)
O passe e
desmarcação
Aproveitamento
de fixação do impar
(desmarcações
indirectas)
O trabalho 2x1
e 3x2 (espaço amplo)
OBJECTIVOS
GERAIS
Adaptação as fases
do jogo;
OBJECTIVOS DO
ATAQUE
Tomada de
decisões O jogo sem bola Desmarcações:
(indirectas)
O Remate
:
Obs. do GR e variedade.
Os pa
s
ses e
recepções (saber superar
a oposição ao
passe: trajectória de
passe/enganos)
OBJECTIVOS DA
DEFESA
A marcação em
linha de remate (distância,
orientação, gesto)
O jogo 1x2
(dissuasão,
trabalho para a bola)
As ajudas defensivas
face ao erro Selecção de GR
REMATES
Diversas armações de
braço de remate
Domínio dos ciclos de
passos (0, 1 , 2 e 3)
AS FINTAS -De
deslocamento e De remate
– O ciclo de passos
PASSES E
RECEPÇÕES -Em todas as
direcções mas sem variar
as orientações (pernas
numa direcção e tronco
noutra)
Passes fundamentais
e não fundamentais
ENCADEAMENTOS
COMPLEXOS
DEFESA
A marcação: Posição de
base (económica).
A Troca de Posições e de
Adversários
As INTERCEPÇÕES
Dinâmicas (a partir de
distância) e Estáticas
(passes para o interior)
As AJUDAS realização
simultânea das 3 tarefas
(antecipar o erro; reagir ao
erro e apoiar o parceiro)
Treino de GR
Consolidação dos
aspectos trabalhados
nas etapas anteriores
Desenvolvimento da
dissociação segmentar
Melhoria do equilíbrio
dinâmico
Consolidação da
estrutura espaço -
temporal
Melhoria global das
capacidades físicas
básicas
Força
resistência, velocidade
flexibilidade
Progressão das regras –
mais complexas e
rigorosas em especial
no Manejo de bola
(passos, dribles, falta de
ataque) e disciplinares
(2 minutos na conduta
para com o adversário)
Importância da
resolução de situações
de superioridade
numérica simples
Valorização da
efectividade (noção da
eficácia nas acções)
como meio de melhoria
(contra-ataque não
significa
obrigatoriamente
rematar)
A auto avaliação
A manutenção
dos objectivos genéricos
à
frente dos individuais
Desenvolvimento de
atitudes cívicas
Fomento de:
•Vontade
•Constância
•Hábito de verdade
Valorização da
colaboração e no
espírito de
solidariedade
conjunta
Desenvolvimento da
auto critica
Desenvolvimento do
auto controlo
O espírito de equipa

Gráfico 3

AS FASES INICIAIS DA APRENDIZAGEM DO JOGO DE ANDEBOL

19

Período Global (13 – 14 anos) 4ª etapa – a transição para o jogo adulto
Táctica ColectivaTáctica Individual
Técnica
Aspectos
Motores
Conhecimento
Teórico
Aspectos
Psicológicos SISTEMA DE JOGO
Evolução da defesa:
Redução da defesa
individual a zonas
de eficácia
As defesas zonais
3:3 e 3:2:1 (noção de
marcação de zona –
bola; passe; remate)
Evolução do ataque:
Estudo do ataque a
cada uma destas
Defesas (a disposição na
1ª e na 2ª linha em
movimento)
ACÇÕES
COLECTIVAS
OFENSIVAS
Melhoria do
trabalho 2x1 e 3x2
As fixações do par (adv.
Directo) e Impar (Adv do
parceiro)
O passe e desmarca
O bloqueio
O cruzamento
ACÇÕES
COLECTIVAS
DEFENSIVAS
Troca de oponentes
Contra bloqueio.
ATAQUE
A colocação – a fixação
do “trapézio ofensivo”)
O jogo sem bola:
Desmarcações
A finta
O Remate:
A variedade em:
forma e tempo
O remate com
oposição
As fixações do adv:
(a noção de
continuidade do jogo)
Melhoria de
transporte de bola
Os tempos e espaços
menores
DEFESA
A marcação:
Linhas de remate
e de passe
Variação dos
elementos de
marcação
As ajudas:
Prévias
Ante o erro
Melhorias das
intercepções
Progressão nos
critérios das etapas
anteriores
Conhecimento
exigente do
regulamento e das
regras de jogo.
Objectivos ofensivos e
defensivos – saber as
componentes das
funções e das
competências
Importância das
fixações dos
adversários e saber
dar continuidade
(obedecer à iniciativa
de um companheiro)
Importância da
eficácia em acções
simples (nas acções
individuais já
dominadas – tipo
remate isolado aos 6
metros – é importante
atribuir significado à
eficácia demonstrada)
ATAQUE
Os deslocamentos com
bola:
Domínio do ciclo de passos
Melhoria das fintas
O remate:
Com oposição
Domínio de vários armados
e formas de execução
Melhoria da velocidade de
execução
DEFESA
Melhoria da marcação;
Melhoria das ajudas;
Melhoria das intercepções;
Os Blocos;
Os Deslocamentos;
Fomento de:
•Espontaneidade
•Firmeza
•Coragem
Melhoria do auto
controle
Melhoria da
capacidade analítica
Melhoria da
capacidade perceptiva
e do entendimento de
informações teóricas
A focalização
adequada da atenção
– centrar a atenção
nos elementos
cruciais de cada
situação
A motivação para a
superação – ser
melhor e
individualmente
motivado
O fomento das
atitudes de
cooperação

Gráfico 4
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