Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·.
SANGUE REAL Nº 323
Filiada ao GRANDE ORIENTE PAULISTA - GOP - COMAB - CMI
(R) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Página 2 de 4 19/10/2011
VM,
Ir1º.Vig,
Ir2º.Vig,
Demais IIr
À medida que iniciei os estudos em relação ao assunto citado, percebi que seria um
trabalho magnífico e complexo, extrapolando as minhas fronteiras de conhecimentos e digamos,
subindo degraus onde ainda não posso subir. Com isso, irei realizar uma breve explanação, dentro
de minhas fronteiras, referente ao tema citado.
Quando verificarmos em uma ilustração qualquer, referente à arquitetura do templo no rito
de York iremos perceber que existem três velas ao centro do templo, as quais representam as três
grandes luzes onde, é a partir deste ponto que entramos em nosso assunto.
Propositalmente estas velas formam um triângulo retângulo. Este, não só representando
uma simples figura geométrica, mas também toda uma equação matemática envolvida (teorema de
Pitágoras) e todo um simbolismo envolvido nesta magnifica figura, onde tentarei explanar a seguir.
O triângulo retângulo possui uma especial importância no simbolismo maçônico
representado pelo esquadro, instrumento de medida e retificação do mundo concreto. O esquadro
indica a inteligência racional que se limita ao estudo dos fenômenos e do mundo dos efeitos,
representando a regra que deve guiar-nos para proceder retamente no estudo e na ação.
A importância do triângulo retângulo evidencia-se no famoso teorema de Pitágoras, cujo
valor não se limita à geometria ordinária, sendo assim encontrado entre os símbolos maçônicos.
O estudo da trigonometria faz-nos ver a importância excepcional do triângulo em geral, em
relação às demais figuras geométricas (todas podem reduzir-se ou decompor-se em triângulos), e a
aplicação universal de suas propriedades. O próprio quadrilongo que constitui a Loja resolve-se
diagonalmente em dois triângulos retângulos, outro triângulo retângulo deveria resultar na união dos
três lugares que correspondem às três luzes em sua justa e exata posição.
Não deve igualmente ser esquecida a propriedade característica dos triângulos retângulos,
cujos catetos formam sempre um ângulo oposto reto, isto é, os dois lados se expandem em linha
reta, sendo aquela figura geométrica, a expressão ternária circunstanciada das infinitas
possibilidades representadas no infinito.
Se adentrarmos um pouco na história, iremos nos deparar com Euclídes, um professor,
matemático platónico e escritor possivelmente grego, muitas vezes referido como o "Pai da
Geometria". Ele era ativo em Alexandria durante o reinado de Ptolomeu I (323-283 a.C.). Sua obra,
Os Elementos é uma das mais influentes na história da matemática, servindo como o principal livro
para o ensino de matemática (especialmente geometria) desde a data da sua publicação até o fim
do século XIX ou início do século XX.
Dentre seus elementos ou proposição está o 47ª problema de Euclides, ferramenta
impreensindível de um Maçom, onde, dentro de minhas fronteiras, irei explanar resumidamente esta
magnifica obra.
O 47º Problema de Euclides, também chamado de 47ª Proposição de Euclides, assim como
o Teorema de Pitágoras é representado por três quadrados.
Para o maçom especulativo, o 47º Problema de Euclides pode ser um pouco misterioso.
Muitos livros maçônicos simplesmente o descrevem como "Um amor geral pelas Artes e das