Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.ppt

Slide aula sobre Assistência de enfermagem ao recém-nascido

1. CENTRO EDUCACIONAL GUARANY
ENFERMAGEM EM OBSTETRÍCIA
Prof. Anderson Olivar Teixeira de Souza
Tabatinga – AM
2010

2. ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM AO RECÉM-
NASCIDO NORMAL

4. CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
Recém-nascido (RN) a termo é a criança
nascida viva com idade gestacional de 37 a 42
semanas que possui características
anatômicas e fisiológicas que permitam sua
adaptação perfeita ao meio externo.

6. ATITUDE
Lembra a posição fetal intra-uterina; nas
apresentações cefálicas (a mais comum), os
membros inferiores e superiores estão semi-
fletidos e o corpo em posição recurvada.

7. CABEÇA
Normalmente é ovóide. As fontanelas ou
moleiras são palpáveis e representam
espaços de cartilagem que permitem o
acavalamento dos ossos, facilitando o
trabalho de parto.

9. FACE
Pode-se observar edema, manchas e marcas em
conseqüência do trabalho de parto, e parto que
desaparecem em poucos dias. Os olhos estão
fechados nos primeiros dias em grande parte do
tempo, as pálpebras estão edemaciadas. O
estrabismo pode persistir até o sexto mês de vida.
Nariz achatado, orelhas móveis e moldáveis.

10. PELE
Está recoberta por vernix caseoso; é
produto de secreção da pele durante a vida
intra-uterina, protegendo-a e favorecendo
o parto. É reabsorvida nas primeiras
horas do nascimento e não há necessidade
de retirá-la.

11. CUIDADOS COM O RECÉM-
NASCIDO NA SALA DE PARTOS
Objetos específicos
Oferecer a todos os recém-nascidos condições
para adaptação imediata à vida extra-uterina;
Proteger a criança contra os riscos decorrentes
do meio ambiente;
Efetuar procedimentos e prestar atenção ao RN;
Atentar para os problemas que ocorrem e
solucioná-los.

12. PROCEDIMENTOS
Preparo do parto
A unidade obstétrica deverá ser um ambiente
cirurgicamente limpo, sendo obrigatório o uso de
técnicas assépticas.
É indispensável o uso de roupa própria e não deverá
haver circulação livre interna e externa. O parto
deverá ser preparado e o lugar previsto com
antecipação.

13. DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
O bebê deverá ser colocado com a cabeça em
nível inferior ao restante do corpo, ou seja, em
posição de Trendelemburg, a 20.º e, ainda, com
ela virada para o lado. Tal posição impedirá que
muco, líquidos, coágulos ou mecônio penetrem
nas vias respiratórias.

14. É NECESSÁRIO OBSERVAR E ANOTAR O
INSTANTE EM QUE O RN CHORA E
RESPIRA.
O método utilizado para a avaliação do RN foi criado
em 1952 pela Dra. Virginia Apgar. Realiza-se a
avaliação aos 60 seg. e aos 5min. atribuindo-se, para
cada sinal avaliado, notas de 0 a 2, e no final faz-se o
somatório, que dará um total de 0 a 10.

15. SINAIS AVALIADOS NA ESCALA DE
APGAR
Freqüência das pulsações ou batimentos
cardíacos;
Esforços respiratórios;
Tônus muscular;
Irritabilidade reflexa;
Cor da pele.

16. LIGADURA DO CORDÃO UMBILICAL
Até o momento da ligadura do cordão
umbilical, a criança deverá ser conservada
em nível inferior ao do abdome materno.

17. EXAME DO CORDÃO
O cordão umbilical constitui-se de uma veia e
duas artérias. A presença de uma só artéria
poderá indicar malformações congênitas do RN.

18. CONTATO COM A MÃE
Deverá ser imediato ao nascimento.
Após a secção do cordão umbilical, a enfermagem
deverá entregar o RN à mãe, abrindo o campo para
que ela observe-o de corpo inteiro.

19. IDENTIFICAÇÃO
Para identificação do RN e da mãe são usadas
puseiras de plástico ou esparadrapo (nos dois pulsos
e nos tornozelos), colocados na mãe e no filho. Além
disso, colhe-se a impressão digital da mãe e do filho,
além de plantar do RN.

20. ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA K
Para a prevenção da doença hemorrágica do RN,
administram-se 2 mg por via oral ou 1 mg por via
intramuscular.

21. Em todo recém-nascido cujo parto tenha
acontecido por via vaginal, deve-se
proceder á aplicação imediata de
nitrato de prata a 1% para a prevenção
da oftalmia purulenta (uma gota em
cada olho).

22. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA SALA DE ATENDIMENTO
AO RN

23. PROCEDIMENTOS
O aquecimento é uma das necessidades mais
importantes do RN durante as primeiras
horas de vida; portanto não pode ser
descuidado.

24. PESAGEM
Ao se pesar o bebê, deve-se proteger o prato
da balança com uma fralda, tarar a balança,
colocar o RN sem roupa e não tocá-lo
durante a pesagem.

25. EXAME CORPORAL (CLÍNICO)
O exame complexo só será feito após 10 ou 12
horas de vida, para não resfriar o bebê .
observam-se os sinais vitais, a coloração da
pele, as condições do coto umbilical, a presença
de traumatismo e malformações fetais.

26. ANOTAÇÕES NA FOLHA DE PARTO
As anotações variam de acordo com os
impressos de cada hospital. Os dados
referentes à mãe e à criança deverão ser
preenchidos antes da transferência.

27. TRANSFERÊNCIA
O RN após receber os primeiro cuidados será
encaminhado ao alojamento conjunto, onde
pemanecerá com sua mãe até a alta. Os bebês que
apresentarem intercorrências não são levados ao
alojamento conjunto.

28. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
UNIDADE DE INTERNAÇÃO
NEONATOLÓGICA (UIN)

29. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Cuidados com o RN;
Orientação aos pais nos cuidados com o bebê;
Ensino e pesquisa.

30. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Cumprir as normas e as rotinas da UIN e do
hospital;
Respeitar a hierarquia dentro da UIN e do
hospital;
Colaborar com o ensino e a pesquisa dentro
das suas atribuições;

31. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Cientificar-se de suas atribuições, rotinas e escalas a
serem cumpridas;
Prestar cuidados ao RN de acordo com prescrição e checá-
los no prontuário;
Administrar medicamentos ou realizar procedimentos
somente quando por delegação de enfermeiro;
Estar atenta para alterações e situações de emergência,
comunicar à enfermeira e auxiliar no que for preciso;

32. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Conduzir a cliente dentro do hospital, caso necessário;
Fazer registros e passagem de plantões conforme
rotina;
Zelar pelos equipamentos;
Ser atenciosa com os pais e prestar informações
somente quando autorizada pelo enfermeiro;
Participar de cursos e reuniõe de serviço.