Ataques e invasões francesas e holandesas brasil colonial
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Oct 10, 2015
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Resumo Invasão francesa e holandesa no Brasil Colonial.
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Added: Oct 10, 2015
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Período de invasões Invasões francesas e holandesas na América Portuguesa
Ao longo de sua história colonial, algumas nações também tentaram se apropriar das terras “brasileiras” ou apenas se beneficiar com sua exploração, além de Portugal. Tivemos ataques ingleses, visando saquear as costas brasileiras, contrabandeando o pau-brasil, por exemplo, também os franceses vieram para as costas, buscando ocupar a região onde hoje temos o Rio de Janeiro e Maranhão, assim também fizeram os holandeses por duas vezes. Devemos entender estes processos ligados ao mundo europeu de disputa entre as nações, principalmente na partilha colonial.
Invasões Francesas 1555: invadem o Rio de Janeiro num contexto de conflitos internos franceses – conflitos religiosos entre a burguesia (calvinista/ huguenotes) e a nobreza (católica). São feitas violentas perseguições aos protestantes calvinistas. Assim, a intenção ques as terras servissem para o exílio dos protestantes franceses, além de da expansão do comércio francês. Locais: ilhas de Sergipe, Paranapuã (atual ilha do Governador) e nas regiões de Uruçumirim (Flamengo) e em Laje, colônia que ficou conhecida como França Antártica. Conflito com os portugueses: CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS (franceses + indígenas contra portugueses). A vitória dos portugueses foi obtida no governo de Mem de Sá após negociações de paz entre portugueses e tamoios conseguida pelos jesuítas: Armistício de Iperoig . Foi somente em 1567que os franceses foram definitivamente derrotados. Tentaram invadir o Maranhão em 1612, fundando a cidade de São Luís, França Equinocial, entretanto, foram expulsos em 1615.
Invasões holandesas Holanda: a região que a compões hoje em dia passou a lutar por sua independência em relação à Espanha em 1572, criando as Províncias Unidas dos Países Baixos. A Holanda obteve sua independência em 1581, proclamando a República das Províncias Unidas com capital em Amsterdã. Entre 1580 e 1640: União Ibérica . Portugal esteve sob domínio espanhol neste período. Filipe II, rei da Espanha, proibiu o comércio entre as colônias espanholas (portuguesas) e os holandeses, isto incluía o Brasil, o que irá gerar problemas, visto que a presença holandesa na produção e comercialização do açúcar era muito forte. 1602: holandeses criam a Companhia das Índias Orientais para manter relações entre Holanda e as colônias portuguesas, assumindo um caráter militar, praticando saques e contrabando nas costas nordestinas.
1609: Trégua entre Espanha e Holanda válida por 12 anos, podendo então voltar o comércio Brasil (aristocracia colonial nordestina) – Holanda, entretanto, em 1618 estourou a Guerra dos Trinta Anos que colocou novamente Holanda e Espanha em lados opostos, dessa forma, a trégua de 1609 foi extinta em 1621 e não foi renovada. 1621: Companhia das Índias Ocidentais – com o objetivo de garantir o domínio do açúcar brasileiro e apropriar-se de territórios portugueses nas costas africana e americana. 1624: Invasão de Salvador , capital administrativa da colônia e porto por onde o açúcar brasileiro escoava para a Europa. Expulsão dos holandeses em 1625. 1630: Invasão de Pernambuco , centro produtor de açúcar. Em um primeiro momento, a reação pernambucana foi de ir para o interior, já que os holandeses estavam no litoral, região de Olinda. Durante dois anos houve guerrilha, entretanto, a partir de 1632 um líder pernambucano “trai” a população: Domingos Fernandes Calabar . Traidor ou patriota? Existia pátria?
Nos tempos coloniais, o que existia era um sentimento localista e parcial, nativista, entendendo-se como unidade apenas a região em que se vive. Calabar era mulato (filho do senhor com a escrava, entretanto, uma questão mais social que étnica, entre a aristocracia e os escravos), homem do povo, distante da elite colonial. A deserção de Calabar foi decisiva para a vitória holandesa e sua penetração no interior, destruindo focos de resistência. A partir de 1635: Nova Holanda (Maranhão até Sergipe), sendo nomeado para a administração Maurício de Nassau, que permaneceu no cargo até 1644.
Período holandês no nordeste = auge da produção açucareira. Política de financiamento/ ampliação da produção. Domínio holandês de regiões africanas fonecedoras de escravos = aumento dos escravos africanos na região nordeste. Modernização de Recife (porto pelo qual o açúcar seria escoado) – drenagem, construção de pontes, calçamento e iluminação das ruas. Nassau trouxe cientistas, artistas, estabeleceu liberdade religiosa. 1640: Portugal consegue sua independência em relação à Espanha, através do apoio da Inglaterra e da Holanda – claro que ambas não o fizeram a toa, inicia-se uma dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra que só iria se agravar com o tempo e, no que diz respeito à Holanda, seu domínio sob o NE foi aceito. A dinastia iniciada após a restauração do trono português foi a bragantina, com o dei D. João IV.
1640: Mudança na política holandesa no nordeste, devido à situação econômica em que se encontravam na Europa, estes começam a cobrar os empréstimos e a confiscar engenhos como forma de pagamento pelas dívidas dos senhores com a Companhia. Opondo-se a esta política, Nassau foi demitido em 1644, terminando assim o bom entendimento entre a aristocracia pernambucana e os holandeses, ao mesmo tempo o preço do açúcar no mercado europeu caiu, acentuando a crise. 1645: Insurreição Pernambucana (1645-1654) Luta contra a presença portuguesa, contrariando o acordo entre Portugal e Holanda (1641). 1651: fim do acordo e Portugal passa a enviar tropas para auxiliar os revoltosos. A Holanda não aceitou sua expulsão, fazendo com que Portugal pagasse indenização (1661), aumentando a crise portuguesa. Expulsos do Brasil, os holandeses passaram a produzir açúcar em seus domínios nas Antilhas, monopolizando praticamente o restante do mercado que ainda existia.