NOME: SÉRIE: DATA:
RECUPERAÇÃO PARALELA DE LÍNGUA PORTUGUESA
APOSTILA 3 – PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO / GRAMÁTICA REFLEXIVA
ELABORAÇÃO: PROFESSORA PAULA MEYER
INSTRUÇÕES:
Os exercícios que se seguem devem ser realizados com atenção para que consigamos obter um excelente resultado.
Como foi explicado em sala de aula, tal apostila deverá ser entregue respondida no dia ____________. Sugiro que a
realize ao longo do prazo estipulado pois assim conseguirá sanar suas dúvidas ao longo de nossas aulas.
Bom trabalho!
Professora Paula Meyer
1. Leia atentamente o texto que se segue para que consiga responder as seguintes questões.
Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas
(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)
Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a
beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a
Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...) Para chamar a atenção
para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A ideia
é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. (...)
Marque X na resposta correta:
Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição
luminosa é provocada:
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do viço dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.
De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma
preocupação para os astrônomos porque:
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
A questão central tratada no texto é a:
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.
A finalidade desse texto é:
a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.
2. Leia com atenção o texto abaixo para depois responder as perguntas.
COMO A ZEBRA FICOU LISTRADA
Há muito tempo atrás, mas há muito tempo mesmo, tanto que nem poeira ou lembrança
existem mais, a terra era bem jovem e tudo estava por ser feito. Naqueles tempos, muitos
animais tinham aparência bem diferente da que conhecemos hoje em dia. A zebra, por
exemplo, era branca como a neve que cobre o topo das montanhas e o babuíno tinha pelos
que lhe cobriam o corpo inteiro, da cabeça até o rabo. A brilhante zebra branca era por demais
vaidosa e costumava passar horas e mais horas admirando o belo reflexo no espelho d’água de
rios e lagos.
- Como sou bonita! – costumava dizer, toda cheia de si, sacudindo orgulhosamente a
cabeça e balançando o rabo.
Um dia, ao avistar um babuíno muito feio na outra margem do rio, pôs-se a dizer:
- Olhe como sou bonita, macaco feio! Zombava cruelmente do pobre babuíno, a voz e a
maldade ecoando em todas as direções e indo muito além das montanhas ecoando em todas as direções e indo muito
além das montanhas.
- Zebra imbecil! – reagiu o babuíno, raivoso, erguendo a cabeça e cravejando os olhos flamejantes.
- Você pode ser mais bonita e certamente o é, mas eu sou bem mais forte!
Dito isso, a desafiou para um duelo. Na noite seguinte, sob a luz de uma grande fogueira, toda a tribo Zulu veio
assistir à briga da zebra com o babuíno.
Este, muito esperto, cercara antecipadamente a fogueira com pedras. Usando de toda a sua habilidade, já que a
beleza não põe mesa e inteligência é joia rara, ferramenta para as grandes construções da vida, rapidamente conseguiu
encurralar a zebra cada vez mais perto do fogo.
Quando já se encontravam bem próximos, a zebra descuidou-se, tropeçou nas pedras e caiu de costas sobre as
toras incandescentes da fogueira.
Da dor à surpresa não se passou muito tempo e logo a zebra corria de um lado para o outro, gritando, saltando e
escoiceando feito louca, o fogo e a fumaça desprendendo-se do rabo, a pele branquinha marcada por grandes listras
negras feitas pela madeira queimada.
A pobre zebra relinchava e a dor era tamanha que lá pelas tantas, entre coices e relinchos mais e mais furiosos e
incontroláveis, acabou acertando o babuíno no traseiro.
Nossa, ela bateu com tanta força que até hoje, onde atingiu, não nasce mais pelo, você nunca viu?
É por isso, que a zebra tem listras negras e o babuíno possui o traseiro rosado e sem pelo até os dias de hoje.
Adaptado por Júlio Emílio Braz