AULA 02 - CP.pdfaula2 cpcuidados paliativos

GabriellaQueiroz10 4 views 42 slides Sep 16, 2025
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Aula dp


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MODELOS DE
ASSISTÊNCIA
AOS CUIDADOS
PALIATIVOS
MODELOS DE
ASSISTÊNCIA
AOS CUIDADOS
PALIATIVOS
Aula 02Aula 02
Prof.ª Enf.ª Gabriella Lopes Queiroz

OBJETIVOOBJETIVO
Dissociação de pacientes em
Cuidados Paliativos e de
pacientes em fase terminal.
Indicação de cuidados
paliativos.
Organização dos Cuidados
Paliativos: Nível I, Nível II, Nível
III.
Dissociação de pacientes em
Cuidados Paliativos e de
pacientes em fase terminal.
Indicação de cuidados
paliativos.
Organização dos Cuidados
Paliativos: Nível I, Nível II, Nível
III.

“Um conjunto de medidas que visam à melhoria da qualidade de
vida de pacientes e familiares que se deparam com questões
relacionadas a uma doença ameaçadora da continuidade
existencial, através da prevenção e do alívio do sofrimento
possibilitados pela identificação precoce, pela eficiente
avaliação e tratamento da dor, bem como pela atenção a outros
sintomas físicos, psíquicos e espirituais (WHO, 2006).
“Um conjunto de medidas que visam à melhoria da qualidade de
vida de pacientes e familiares que se deparam com questões
relacionadas a uma doença ameaçadora da continuidade
existencial, através da prevenção e do alívio do sofrimento
possibilitados pela identificação precoce, pela eficiente
avaliação e tratamento da dor, bem como pela atenção a outros
sintomas físicos, psíquicos e espirituais (WHO, 2006).
CUIDADOS
PALIATIVOS
CUIDADOS
PALIATIVOS

BIOLÓGICO
ESPIRITUAL
SOCIAL
PSÍQUICO

BIOLÓGICO
ESPIRITUAL
SOCIAL
PSÍQUICO
BIOGRÁFICO

EQUIPE MULTI
PACIENTE
FAMÍLIA/
CUIDADOR

PROTOCOLOS
TERMINAL
IMPOSSIBILIDADE
DE CURA
PRINCÍPIOS
DOENÇA QUE AMEAÇA A
VIDA
POSSIBILIDADE DE
TRATAMENTO
MODIFICADOR DA
DOENÇA

PROTOCOLOS
TERMINALIDADE
IMPOSSIBILIDADE
DE CURA
PRINCÍPIOS
DOENÇA QUE AMEAÇA A
VIDA
POSSIBILIDADE DE
TRATAMENTO
MODIFICADOR DA
DOENÇA
Não é sobre cura, mas podem
reduzir a frequência e gravidade das
crises, retardar o acúmulo de danos
e melhorar a qualidade de vida.

As principais doenças que requerem
cuidados paliativos, no contexto dos
adultos (indivíduos com 15 anos ou
mais), são as cardiovasculares
(38,5%), as neoplasias (34,0%), a
doença pulmonar obstrutiva crônica
(10,3%), a aids (5,7%) e o diabetes
mellitus (4,6%).
SEGUNDO A
OMS
SEGUNDO A
OMS
(ANCP, 2022)

INDICATIVO DE CPINDICATIVO DE CP
Pacientes acometidos por condições
agudas ou crônicas com alta mortalidade,
que comprometem a qualidade de vida e a
funcionalidade da pessoa. Exigem
cuidados contínuos, podendo gerar
sobrecarga ao cuidador.
Nesse cenário, é essencial um cuidado
integral, que acolha o paciente e sua família,
respeitando o sofrimento e a totalidade da
vida.

Alívio do sofrimento físico, emocional, espiritual e social.
Promove qualidade de vida até o fim.
Aplica-se desde o diagnóstico até o fim da vida.
Pode ser associada a tratamentos modificadores da doença.
Contribui para o bem-estar e pode até prolongar a vida.
Não acelera nem adia a morte – respeita o processo natural.
Oferece apoio ao paciente, família e cuidadores no luto.
Respeita valores, crenças e cultura do paciente e da família.
Pode ser realizada em qualquer local e nível de atenção à saúde.
Exige capacitação básica de todos e equipe especializada para
casos complexos.
PRINCÍPIOS NORTEADORESPRINCÍPIOS NORTEADORES

As principais doenças que podem se beneficiar de
cuidados paliativos incluem câncer avançado, doenças
cardíacas graves, doenças pulmonares crônicas,
doenças neurológicas degenerativas como Alzheimer e
Parkinson, e insuficiência renal crônica, etc.

Não há momento
específico ou limite
prognóstico para
oferecer CP, estes devem
ser prestados de acordo
com a necessidade do
paciente e de seus
familiares.

NÍVEIS
DOS CUIDADOS
PALIATIVOS
NÍVEIS
DOS CUIDADOS
PALIATIVOS

Trajetória do cuidado paliativo ao longo do curso de uma doença grave

?????? Parte superior (triângulo azul escuro):
"Cuidados Paliativos para prevenir e aliviar
o sofrimento e/ou melhorar a qualidade
de vida"
Mostra que os cuidados paliativos devem
estar presentes durante todo o curso da
doença, não apenas no final.
Acompanham tanto tratamentos que buscam curar ou
controlar a doença (terapia modificadora da doença)
quanto os momentos em que isso já não é mais
possível.

?????? Fase inicial (Diagnóstico - parte
verde):
Controle de sintomas: Mesmo
com tratamento curativo, já pode
haver dor, náusea, fadiga etc.,
que precisam ser aliviados.
A doença pode ser aguda ou
crônica, mas já exige atenção ao
conforto e bem-estar.

?????? Fase intermediária (Doença
crônica - parte amarela):
Prognóstico: Avaliação contínua
sobre a evolução da doença.
Metas proporcionais: Cuidados
baseados no que ainda é
benéfico e desejado pelo
paciente, equilibrando
intervenções com qualidade de
vida.

?????? Fase final (Terminalidade - parte
vermelha):
Cuidados de fim de vida: Quando
não há mais possibilidade de
reversão ou controle da doença,
o foco é 100% em conforto e
dignidade.
Terminalidade: Fase em que se
reconhece que a morte se
aproxima.

?????? Após a morte (Luto - parte
laranja):
Abordagem com familiares:
Apoio emocional, espiritual e
psicológico para quem fica,
reconhecendo o impacto da
perda.

Eixo inferior (linha do tempo):
Mostra a progressão da trajetória da
doença: começa com o diagnóstico,
avança pela fase crônica, chega à
terminalidade e termina com a morte e
o processo de luto.
Eixo lateral esquerdo (foco do cuidado):
Vai desde terapias modificadoras da
doença (voltadas à cura ou controle)
até cuidados exclusivamente paliativos,
com foco no alívio do sofrimento.

São descritas na literatura três fases
em cuidados paliativos. Independente
da fase em que o doente se encontra,
as decisões de implantação ou
supressão terapêuticas devem ser
acordadas entre família, equipe de
saúde e sempre que possível o doente.
As fases da assistência à pessoa que
demanda cuidados paliativos, segundo
Moritz et al (2011), são:
FASES DO
CUIDADO
FASES DO
CUIDADO

PRIMEIRA FASEPRIMEIRA FASE
MORTE NÃO PROVÁVEL MORTE NÃO PROVÁVEL
Condição clínica na qual a equipe de saúde percebe uma maior
possibilidade para a recuperação do que para o desfecho da morte.
A prioridade é estabilizar funções orgânicas, aliviando sintomas e
prevenindo complicações, através da autonomia e beneficência.
A ênfase assistencial está focada na sustentação dos sistemas vitais
e na recuperação da pessoa (mas não é sinônimo de cura), sem que
sejam descuidados os cuidados de conforto psicoemocional do
doente e família.

Uma mulher de 55 anos, recém-diagnosticada com
câncer de mama em estágio inicial, iniciou
quimioterapia e radioterapia com intenção curativa.
Cuidado Paliativo nessa fase:
Controle de náuseas e dor provocadas pela
quimioterapia.
Apoio psicológico para lidar com o impacto
emocional do diagnóstico.
Aconselhamento sobre mudanças no estilo de
vida.
Comunicação clara sobre o prognóstico e plano
de cuidados.
Objetivo:
Melhorar a qualidade de vida durante o
tratamento e prevenir complicações, mantendo o
bem-estar físico, emocional e social.

SEGUNDA FASESEGUNDA FASE
MORTE PREVISTA PARA MESES OU POUCOS ANOSMORTE PREVISTA PARA MESES OU POUCOS ANOS
Trata-se de uma condição clínica em que os tratamentos disponíveis
apresentam pouca ou nenhuma resposta, com tendência crescente à morte
ou à irreversibilidade de sintomas.
É fundamental o consenso entre equipe, paciente e família, priorizando a
qualidade de vida. As terapias modificadoras da doença ainda podem ser
utilizadas, desde que decididas em conjunto.
A assistência se concentra em promover conforto físico e psicoemocional para
a pessoa doente e seus familiares. A transição para uma fase mais avançada
exige apoio no processo de decisão, respeitando os valores e preferências
do paciente. Assim, a comunicação clara e sensível torna-se essencial.

Um homem de 70 anos, com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em estágio
avançado, que já faz uso contínuo de oxigenoterapia, tem limitações funcionais
importantes e sofre com dispneia frequente. Apesar do tratamento, apresenta resposta
limitada e internações recorrentes.
Intervenção paliativa:
A equipe percebe que a resposta ao tratamento é parcial e há sinais de declínio
clínico.
Inicia-se o cuidado paliativo integrado: controle rigoroso de sintomas como falta de ar
e ansiedade.
Discussão com o paciente e a família sobre as metas de cuidado e preferências,
respeitando sua autonomia.
Oferece-se suporte emocional e psicológico, além de orientação sobre cuidados em
casa.
Objetivo:
Manter a qualidade de vida, aliviar o sofrimento e tomar decisões em conjunto com base
nos valores do paciente, mesmo que o tratamento modificador da doença ainda esteja
em uso.

TERCEIRA FASETERCEIRA FASE
MORTE PREVISTA PARA DIAS OU MESESMORTE PREVISTA PARA DIAS OU MESES
Refere-se à fase em que a equipe de saúde reconhece a irreversibilidade da
doença e a proximidade da morte, assumindo o cuidado paliativo como
exclusivo.
O foco passa a ser totalmente voltado para o conforto e a qualidade de vida
do paciente e de seus familiares.
As intervenções visam aliviar o sofrimento físico e emocional, evitando
medidas desnecessárias ou fúteis. A comunicação clara e o apoio à família são
fundamentais para que possam acompanhar o processo e se preparar para a
despedida.

Uma mulher de 68 anos com câncer de ovário metastático, em estágio avançado, que
não responde mais a nenhum tratamento quimioterápico. Está internada com falência
renal e hepática, emagrecimento severo, dor intensa e rebaixamento do nível de
consciência. A equipe médica, paciente (quando possível) e família compreendem que a
morte é inevitável e próxima.
Intervenção paliativa:
Suspensão de tratamentos invasivos ou fúteis, como hemodiálise.
Controle rigoroso da dor, náuseas e dispneia, com medicamentos apropriados.
Suporte psicoemocional e espiritual à paciente e à família.
Preservação da dignidade, com ambiente tranquilo e acolhedor.
Comunicação aberta e humanizada sobre o processo de morrer.
Objetivo:
Proporcionar máximo conforto e alívio do sofrimento, respeitando os desejos da paciente
e apoiando emocionalmente seus familiares durante o processo de morte.

1. Oferecer e manter cuidados
individualizados, suficientes para
garantir o tratamento físico,
psicoemocional e sociocultural da
pessoa doente/família, respeitadas as
perspectivas bioéticas, deontológicas
e legais.
2. Verificar a existência de diretivas
antecipadas, da avaliação
interdisciplinar do diagnóstico, do
prognóstico e do tratamento, da
verificação do entendimento dos
familiares e da identificação de
potenciais conflitos.

MODALIDADES
DE ASSISTÊNCIA
MODALIDADES
DE ASSISTÊNCIA

(MODELO
DESENVOLVIDO PARA
PESSOAS COM CÂNCER)
PODEM SER INSERIDOS
NOS NÍVEIS DE
ATENÇÃO DO SUS,
CONSIDERANDO A
DEFINIÇÃO DA OMS
(2002)

INDEPENDENTEMENTE DO NÍVEL DE ATENÇÃO EXIGIDA
PELO USUÁRIO ELE ESTARÁ RESGUARDADO PELOS
PRINCÍPIOS DE CUIDADOS PALIATIVOS NAS
PECULIARIDADES DE SEU ESTADO DE SAÚDE E DAS
CARACTERÍSTICAS DO NÍVEL DE ATENÇÃO. NESTE
MODELO, O USUÁRIO DE ACORDO COM SUA DEMANDA
CIRCULA NOS NÍVEIS DE ATENÇÃO OU TEM SUA SAÍDA
POR ÓBITO.

ATENÇÃO BÁSICAATENÇÃO BÁSICA
A Atenção Básica é a coordenadora do
cuidado e porta de entrada da rede de saúde,
sendo responsável pelo acompanhamento
contínuo de pessoas com doenças
ameaçadoras à vida em seu território.
O cuidado é oferecido de forma longitudinal
pelas equipes de saúde da família, com apoio
do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica (NASF-AB) e suporte dos
demais serviços da rede quando necessário.
FOCO EM PROMOÇÃO E PREVENÇÃO.

ATENÇÃO DOMICILIARATENÇÃO DOMICILIAR
A atenção domiciliar oferece cuidados
paliativos no domicílio, adaptando a
intensidade conforme o plano terapêutico,
visando garantir que o lar seja o principal
local de cuidado na terminalidade da
vida, quando desejado e possível.
Será indicada para pessoas que
necessitarem de cuidados paliativos em
situação de restrição ao leito ou ao
domicílio, sempre que esta for considerada
a oferta de cuidado mais oportuna.

ATENÇÃO AMBULATORIALATENÇÃO AMBULATORIAL
Deverá ser estruturada para atender
as demandas em cuidados paliativos
proveniente de outros pontos de
atenção da rede;
Assistência oferecida a pacientes
com o objetivo de melhorar a
qualidade de vida, aliviar sintomas
e fornecer suporte psicossocial,
sem a necessidade de internação
hospitalar (exames, consultas,
etc,...)

URGÊNCIA E EMERGÊNCIAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Os serviços prestarão cuidados no
alívio dos sintomas agudizados,
focados no conforto e na dignidade
da pessoa, de acordo com as
melhores práticas e evidências
disponíveis;
Casos de média complexidade e
atendimentos de urgência e
emergência, como os realizados nas
Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs) e em alguns hospitais.

ATENÇÃO HOSPITALARATENÇÃO HOSPITALAR
Voltada para o controle de
sintomas que não sejam passíveis
de controle em outro nível de
assistência;
Refere-se a atendimentos de alta
complexidade, realizados em
hospitais de grande porte e com
tecnologias mais avançadas,
como tratamentos oncológicos e
procedimentos cirúrgicos
complexos.

BOM
RECESSO!!!
BOM
RECESSO!!!
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