CARACTERÍSTICAS DOS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS E PÓS-TERMO
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO (RN) RECÉM-NASCIDO (RN) CLASSIFICAÇÃO DO RN DE ACORDO COM A IG DE ACORDO COM PESO RELAÇÃO ENTRE PESO E IG Criança nascida viva com até 28 dias de vida extrauterina
Fonte: Magalhães, Rodrigues e Gallacci (2013, p. 1-2). CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO (RN)
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO (RN) Relação entre o peso e idade gestacional (IG) RN adequado para IG (AIG) RN pequeno para IG (PIG) RN grande para IG (GIG) Peso entre o percentil 10 e 90 na curva de crescimento intrauterino Peso abaixo do percentil 10 para a sua idade gestacional Peso acima do percentil 90 nas curvas de crescimento intrauterino
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO
RECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO Inicialmente, salienta-se que a implementação de novos conceitos para equipe de enfermagem é fundamental para o melhor cuidado do neonato, visto que o profissional deve saber identificar as necessidades do RN principalmente a partir da comunicação não verbal, ou seja: expressões, respostas fisiológicas e desconfortos, possibilitando assim realizar intervenções conforme o necessário para proporcionar conforto e suprir as necessidades O parto eletivo sem trabalho de parto é um fator de risco para a TTR, pois não respeita a fisiologia do nascimento, o feto não recebe o “aviso” de que está na hora de nascer, simplesmente é removido e isso causas prejuízos, como a internação em uma UTIN ou unidade intermediária.
NUTRIÇÃO ENTERAL (NE) NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) A NE refere-se à administração de nutrientes por via gastrointestinal, já a NP é utilizada quando não é possível optar pela via gastrointestinal, adotando a via intravenosa para administração de nutrientes. As vias de administração da NE são: oral, gavagem e gastrostomia. Independentemente da via de NE, esta deve ser interrompida na presença de vômitos ou distensão abdominal. Em neonatos prematuros, pós operatórios ou com patologias gastrointestinais, indica-se a dieta parenteral (NP). A NP é especialmente desenvolvida por um serviço de farmácia que manipula os nutrientes conforme a prescrição médica. As vias de administração parenteral são: cateteres periféricos ou centrais.
O uso de fórmulas infantis em neonatologia é uma realidade, contudo, tem-se cada vez mais compreendido os benefícios do aleitamento materno para o neonato em geral, mas com uma preocupação especial com o prematuro. Mesmo não tendo capacidade de sugar, é possível orientar a mãe a fazer ordenha do leite e este ser administrado por sonda. Vale ressaltar que o leite materno é fisiologicamente muito mais compatível com o sistema gastrointestinal do neonato do que a fórmula, ou seja, não causa ressecamento das fezes ou distensão abdominal como a fórmula. Dessa forma, sempre a melhor opção é o aleitamento materno, sem contar as propriedades imunológicas que só há no leite materno.
CATERTER PERIFÉRICO VENOSO São acessos venosos em veias periféricas, conhecidos como acesso venoso periférico (AVP), utilizados mais em caso de transição de dieta ou quando a osmolaridade da solução é baixa, por exemplo: as concentrações de glicose não podem exceder 12,5% e proteína 2%, caso as concentrações sejam maiores, a veia periférica não suporta e pode ocorrer flebite (inflamação da veia), e consequente perda do acesso. O AVP pode ser realizado pelo técnico de enfermagem, enfermeiro ou médico habilitado.
MÉTODO DE CONTROLE DA DOR Os métodos de controle da dor são divididos em farmacológicos e não farmacológicos. Em neonatologia, os métodos não farmacológicos têm sido destaque pelos benefícios e a ausência de efeitos adversos quando comparados com os farmacológicos, além disso, têm baixo custo e risco para o neonato. Os medicamentos são fármacos que cientificamente produzem efeitos benéficos na saúde, contudo são essencialmente drogas, ou seja, uma substância que produz efeitos fisiológicos, mas que por outro lado, por serem exógenos (não pertencem ao organismo humano) precisam ser metabolizados pelo fígado e excretados pelos rins e, por não serem um processo fisiológico, podem causar danos a esses órgãos.
MÉTODO DE CONTROLE DA DOR Como saber se um neonato está com dor? Ele não fala e não consegue mostrar o local da dor. Há um modo muito peculiar de realizar essa avaliação e o mais indicado são as escalas de avaliação da dor, que consideram o choro, as expressões faciais e as alterações dos sinais vitais (SSVV) do neonato. Existem diversas escalas e, nesta seção, conheceremos a escala Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), conhecida como escala comportamental da dor do neonato, simples de ser aplicada, mas é necessário considerar o quadro geral do neonato para realizar uma avaliação fidedigna. Agora que já compreendemos como identificar a dor no neonato, é preciso conhecer também as estratégias de controle e alívio da dor.
ESCALA DE NIPS Fonte: adaptada de <http://www.moreirajr.com.br/ revistas.asp?fase =r003&id_materia=4923>. Acesso em: 30 out. 2017.
MORTE E LUTO NA NEONATOLOGIA A perda perinatal é uma tragédia para os pais e familiares e antes que possam aceitar essa situação, eles passam pelos estágios da reação de pesar e precisam do apoio da equipe multiprofissional para enfrentar este momento. O enfermeiro e técnico de enfermagem sãos os profissionais que oferece apoio aos pais e prepara o ambiente após acolhimento, para que estes peguem o neonato no colo. Esta etapa é de extrema importância, pois será a última vez que os pais e familiares verão este neonato, por isso é imprescindível prepará-lo antes de liberá-lo para que se despeçam. Esse procedimento inclui: retirar os dispositivos; realizar pequenos curativos se necessário; deixar o neonato com a maior integridade possível, por exemplo: remover as sujidades de sangue, manter o neonato limpo, apresentável e só depois permitir que os pais tenham o seu momento pessoal com o neonato em óbito.