MATERIAIS UTILIZADOS
●Relógio analógico ou digital ou cronômetro;
●Bandeja contendo:
-Algodão embebido em álcool a 70%;
-Luvas de procedimento;
-Lenços de papel;
-Esfigmomanômetro(tensiômetro) e estetoscópio;
-Termômetro digital;
-Caneta e caderneta para anotações.
9
Atenção
aula
prática
TEMPERATURA CORPORAL
●Afaixanormaldetemperaturaéconsideradade36,1ºCe37,2ºC.
●Locaisdeverificaçãoevaloresnormais:
Temperaturaaxilar:35,5a37°C;
Temperaturabucal:36a37,4°C;
Temperaturaretal:36a37,5°C;
Timpânica:36a37,4°C.
CLASSIFICAÇÃO DE HIPOTERMIA
●Condiçãodedesequilíbrioqueimplicaemperdadecalornatural,resultando
emquedadetemperaturadeformarepentina,atingindoumnívelabaixode
35ºC.
Leve:36-34ºC;
Moderada:34-30ºC;
Grave:<30ºC.
TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO DA
TEMPERATURA
●MATERIAL–termômetro digital. Em geral a marca dos 37ºC é de cor diferente;
TÉCNICA
1. Lavar as mãos;
2. Colocar na axila com o braço colado ao corpo. Dobrar o cotovelo e dobrar o
braço oposto por cima.
3. Aguardar de 3 min ou até ouvir o apito final do termômetro digital.
4. Retirar o termômetro, verificar a TAX e anotar.
5. Lavar as mãos ao término;
6. Após o uso higienizar o termômetro com solução desinfectante
●Como escrever no exame normal:Temperatura axilar ou TAX.....º C
14
PULSO
●Delimitaçãopalpáveldacirculaçãosanguíneapercebidaemváriospontos
docorpo,constituindoumindicadordoestadocirculatório.
Idade Frequência cardíaca (bpm)
Lactente 120-160
Infante (Toddler) 90-140
Pré-escolar 80-110
Escolar 75-100
Adolescente 60-90
adulto 60-100
Mensuração da onda cardíaca que se
propaga devido a complacência das
artérias
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA DE PULSO
AVALIAÇÃO DO PULSO
RITMO–
REGULAR: quando ocorrem a intervalos iguais;
IRREGULAR:quando os intervalos são ora mais longos ora mais
curtos;
ARRITMIA:traduz alteração do ritmo cardíaco (com ou sem ritmo).
Frequência e nomenclaturas:
●NOMOCÁRDIA: frequência normal
●BRADICÁRDIA:frequência abaixo do normal
●TAQUICÁRDIA:frequência acima do normal
Frequência
Ritmo
Amplitude
Amplitude:Sensaçãoemcadapulsaçãoeestárelacionada
comoenchimentodaartériaduranteasístoleeseu
esvaziamentoduranteadiástole.Éaintensidadecomqueo
sanguebatenasparedesdasartérias.
●Cheio:UmpulsoRápidoeCheioindicaumpadrãoCalor
CheioeumpulsoCheioeLentoindicaumpadrãoCheioFrio.
●Filiforme:muitofraco
LOCAIS DE MENSURAÇÃO DE PULSO
Temporal: acima do osso temporal da
cabeça, acima do e lateral aoolho;
Carótida: ao longo da extremidade medial
do músculo esternocleidomastoideo no
pescoço;
Apical: 4º a 5º espaços intercostais na
linha clavicular média esquerda (com
estetoscópio);
Braquial: sulco entre os músculos bíceps e
tríceps na fossaantecubital;
Radial: no pulso do antebraço, na lateral
radial ou no lado dopolegar;
Ulnar: no lado ulnar do pulso doantebraço;
Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a
sínfise púbica e a espinha ilíacaanterossuperior;
Poplíteo: atrás do joelho na fossapoplítea;
Tibialposterior:ladointernodotornozelo,abaixodomaléolo
medial;
Artériadorsaldopé:aolongodapartedecimadopé,entrea
extensãodosten-dõesdodedomaior.
PULSO CARÓTÍDEO
PULSO FEMORAL
PULSO TEMPORAL
PULSO POPLÍTEO
PULSO RADIAL
PULSO BRAQUIAL
PULSO APICAL
PULSO TIBIAL POSTERIOR
PULSO ULNAR
PULSO DORSAL DO PÉ
L
O
C
A
I
S
PROCEDIMENTO -PULSO
●Lavar as mãos
●Orientar o paciente quanto ao procedimento
●Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou
deitado, porém sempre com o braço apoiado;
●Realizar pressão positiva com as polpas digitais dos dedos
indicador e médio para palpar a artéria do paciente;
●Regular a força de compressão para que possa sentir com
clareza o pulso;
●Posicionar o polegar no dorso do punho formando uma
pinça;
●Realizar contagem durante 1 minuto inteiro (60
segundo medidos em cronômetros;
●Lavar as mãos;
●Anotar no prontuário.
FATORES QUE ALTERAM A VERIFICAÇÃO DO
PULSO
●Nãousaropolegarparaverificaropulso,poisaprópriapulsaçãopodeserconfundidacoma
pulsaçãodopaciente/cliente;
●Emcasodedúvida,repetiracontagem;
●Nãofazerpressãofortesobreaartéria,poisissopodeimpedirdesentirosbatimentosdo
pulso;
●Conferiracontagemdopulsoduranteumminutocompleto;
●Eviteverificaçãodopulsodurantesituaçõesdeestresseparaopaciente;
●Evitarverificaropulsoemmembrosafetados;
25
COMO PALPAR
RESPIRAÇÃO
Mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre
a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células.
Difusão
Perfusão
Ventilação
Trocadegasesdospulmõescomomeioexterior,
quetemcomoobjetivoaabsorçãodooxigênio(inspiração)e
eliminaçãodogáscarbônico(expiração).
Nariz Faringe Laringe Traqueia Brônquios Bronquíolos Alvéolos
VIAS RESPIRATÓRIAS
FATORES QUE INFLUENCIAM
Exercício;
Dor aguda;
Ansiedade;
Tabagismo;
Posição
corporal;
Medicações;
Lesão
neurológica;
●Frequência -movimentos respiratórios por minuto.
●Caráter/profundidade -superficial, moderada ou profunda.
●Ritmo -regular ou irregular.
32
AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Classificação da respiração: terminologia (POTTER; PERRY, 2013)
Alteração Descrição
Eupneia Presenteem indivíduos que respiram normalmente
Dispnéia Dificuldade para respirar
Ortopnéia Dispneiaem decúbito, avaliada pelo menos parcialmente ao sentar, ou
pela elevação parcial do tronco
Bradipneia FR é regular, porém anormalmente lenta (< 12 irpm)
Taquipneia FR é regular, porém anormalmente rápida (> 20 irpm)
Hiperpneia A respiração é difícil, profundidade e frequência au-mentadas (> 20 irpm).
Normalmente ocorre com o exercício
Apneia A respiração cessa durante vários segundos. Quando esta para é
persistente, resulta em retardo respiratório
Hiperventilação A frequência e a profundidade respiratórias aumentam.
Hipoventilação FR é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação
está deprimida.
CASSIFICAÇÃODE DISTÚRBIOS
RESPIRATÓRIOS
37
Respiração de Cheyne-
Stokes
A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares,alterando
com períodos de apneia e hiperventilação.
Respiração de KussmaulA respiração é anormalmente profunda, regular e de alta
frequência
Respiração de Biot A respiração é anormalmente superficial para duas ou três
respirações seguidas de um período irregular de apneia.
●Higienizar as mãos;
●Explicar o procedimento ao cliente;
●Avaliar expansão torácica e simetria;
●Observe a frequência, profundidade
(superficial, moderada ou profunda) e o ritmo;
●Aferir a respiração sem que o paciente perceba-enquanto afere o pulso,
contagem durante 60 segundos;
●Higienizar as mãos no término;
●Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente 38
PROCEDIMENTO –RESPIRAÇÃO
OBSERVAÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DA
RESPIRAÇÃO
●Avaliearespiraçãoimediatamenteapósdeterminarafrequênciadepulsação,comsua
mãoaindaposicionadanopulsodopaciente;
●Observeomovimentocompletodeinspiraçãoeexpiraçãoquandocontarafrequência
respiratória.Afrequênciarespiratóriavariadeacordocomaidade;
●Determineopadrãodarespiração,observandootóraxouoabdômen;
●Arespiraçãodiafragmáticaresultadacontraçãoedorelaxamentododiafragma,evocê
podeobservaristomelhorolhandoosmovimentosabdominais.Homensecrianças
saudáveisgeralmentedemonstramarespiraçãodiafragmática;
39
PRESSÃOARTERIAL
É aforçaexercida pelosanguenointeriordasartérias;
PASistólica(máxima):representaovolumedesanguelançado nacorrente sangüíneaem
cada sístole cardíaca;
PADiastólica(mínima):representaaresistênciaqueosvasos oferecem aovolume
recebido;
Unidadepadrãomilímetrosdemercúrio(mmHg).
Opico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre é a pressão sistólica.
Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma
pressão mínima ou pressão diastólica.
PRESSÃOARTERIAL
Instrumentoutilizado paramedirapressãoarterialéoesfigmomanômetroeostipos
maisusadossão:
Colunademercúrio Ponteiro
Pulso
Técnica
auscultatória
•Esfigmomanometrode coluna de
mercúrio ou aneroide
Técnica
oscilométrica
•Aparelho semiautomático digital de
braço
PRESSÃOARTERIAL
Asériedesonsqueooperadorouve,aoverificarapressãosanguíneasãochamadosde
sonsdeKorotkoff;
Oprimeirosomclaro,quandoosangueflui,atravésdaartériacomprimidaéapressão
sistólica.Apressãodiastólicaocorrenopontoemqueosommudaoudesaparece;
Amedidaincorretadapressãoarterialpodetrazerconsequênciasgraves,tantoporlevar
pessoasnormotensasaseremtratadassemnecessidadeou,aocontrário,deixarde
tratarpessoashipertensas.
sons da pulsação da artéria
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (>18
ANOS)
Observação:Quandoaspressõessistólicaediastólicasituam-seemcategoriasdiferentes,amaior
deveserutilizadaparaclassificaçãodapressãoarterial.
CLASSIFICAÇÃO SBC, 7ª DIRETRIZ,2016 AHA, 2017
NORMAL PA < OU = 120X80 PA < 120X80
PRE-HIPERTENSA/
ELEVADA
PAS121-139 E/OU PAD 81-89 PAS121-129 E PAD
<80
HIPERTENSÃOEST I PAS 140-159 E/OU PAD 90-99 PAS 130-139 E PAD
81-89
HIPERTENSÃO EST II PAS 160-179 E/OU PAD 100-109 PAS > OU = 140 E/OU
> OU=90
HIPERTENSÃOEST III PAS > OU=180 E/OUPAD >OU = 110NÃO EXISTE
*PAS-Pressão Arterial Sistólica
*PAD-Pressão Arterial Diastólica
Legenda
O QUE SE OUVE DURANTE A AFERIÇÃO
●SONS DE KOROTKOFF
Resultado do fluxo turbulento da artéria
Classificação:
-Fase I-aquecimento dos sons;
-Fase II-batimento do murmúrio;
-Fase III-murmúrio desaparece;
-Fase IV-abafamento dos sons;
-Fase V-desaparecimento dos sons
52
PROCEDIMENTO PARAAMEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL
Posicionamentodopaciente:
• Deveestarnaposiçãosentada,
pernasdescruzadas,pés apoiados no chão,
dorso recostado na cadeira e relaxado.
•O braço deve estar na altura do coração (nível
do ponto médio doesternoou4oespaço
intercostal),livrederoupas, apoiado, com a
palma da mão voltada para cima e o cotovelo
ligeiramentefletido.
PROCEDIMENTO PARAAMEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL
Paraamedida propriamente:
1.Obteracircunferênciaaproximadamenteno
meiodobraço.Apósamedidaselecionaro
manguitodetamanhoadequadoaobraço;
2.Colocaromanguito,semdeixarfolgas,2a3
cmacimadafossacubital;
3.Centralizaromeiodapartecompressivado
manguitosobreaartériabraquial;
4.Estimaroníveldapressãosistólicapela
palpaçãodopulso radial.Oseu
reaparecimentocorresponderáàPAsistólica;
Acesse o vídeo sobre a técnicas de palpação:
https://www.youtube.com/watch?v=-m8QueLqxxk
60
VÍDEOS –COMPLEMENTARES A AULA –
ATIVIDADE ASSÍNCRONA
Vídeo resumo dos sinais vitais:
https://www.youtube.com/watch?v=4zyl_kn8mYA
Vídeo sobre verificação da pressão arterial:
https://www.youtube.com/watch?v=TlW999-8G-8
61
VERIFICAÇÃO DA DOR
62
DOR
Deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico
em que também são avaliados os outros sinais vitais, quais sejam:
temperatura, pulso, respiração e pressão arterial(Sociedade Americana para
a Medicina de Emergência, 2001)
63
CLASSIFICAÇÃO DA DOR
Dorcrônica-Édefinidacomoqualquerdorcomduração
maiorque3meses.Édesprovidadequalquervalorbiológico,
podendoserconsideradaumadoençaporsisó.Trata-sede
condiçãobastanteprevalente,atingindoemtornode30%da
população.Apresentagrandeimpactonegativonaqualidade
devida,comisolamentosocial,distúrbiosdehumor,
distúrbiosdosonoeperdasfuncionais.
oDoraguda-Éadordeiníciorecenteededuração
provavelmentelimitada.Aquelaresultantedelesãotraumática,
cirúrgica,inflamatóriaouinfecciosa,mesmoquedeinício
abruptotendocurtaduração.Temcaráterfisiológico,funçãode
defesaegeralmenterespondeamedicação.Malcontrolada,
trazsofrimentoediversosriscosparaopacientesecundários
arespostaendócrino-metabólicaaumentada,dificuldadede
mobilização,reabilitação,respiraçãoetosseadequadas.
64
ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE DOR
1)Identificação do paciente com dor;
2)História clínica minuciosa é essencial na avaliação de todo paciente com
dor.
1)Seleção e aplicação da Escala de avaliação de dor;
2)Definição de Dor aceitável;
3)Estabelecer o tratamento e/ou controle da dor;
4)Reavaliação da Dor;
5)Controle dos efeitos adversos (inclusive sedação);
6)Orientação do paciente/família sobre o gerenciamento da dor
7)Registro adequado;
65
AVALIAÇÃO DA DOR
Durante a avaliação da dor deverá estar descrito a intensidade da dor através do escore definido
conforme o emprego de uma das escalas padronizadas na instituição;
Deverá ser descrito a localização da dor, a lateralidade se aplicável, a sua característica, a sua
frequência.
Intensidade
da dor
ESPRESSÕES
FACIAIS
Movimento
dos membros
superiores
66
ESCALA VISUAL ANALÓGICA (EVA)
ESCALA DE FACES DE DOR (FACE)
67
ESCALA DE
SEDAÇÃO
AGITAÇÃO (RASS)
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=D14lB8yPH-k
68
VÍDEOS –COMPLEMENTARES AO
TÓPICO DE DOR
RESUMINDO...
REFERÊNCIAS
70
•POTTER, P. A.; PERRY A. G.; ELKIN, M. K. Procedimentos e intervenções de enfermagem. 5ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2013.
•POTTER, P. A.; et al. Fundamentos de enfermagem. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
•CARMAGNANI, M. I. S, FAKIH, T., CANTERAS, L. M. S, TERERAN, N. Procedimentos de Enfermagem
-Guia Prático, 2ª edição. Guanabara Koogan, 04/2017. VitalBookfile.
•Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. Smeltzer; Suzanne, Bare; Brenda, Hinkle; Janice, Cheever;
Kerry. Guanabara-koogan, Rio de Janeiro, 2009. • BARE, B.G,; SUDDARTH, D.S.. Brunner-Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 23