Aula 1 - Correntes do passado - a escravidão e a servidão através do tempo - Parte I (versão2).pptx

EscolaEstadualPEIDOM 0 views 32 slides Oct 01, 2025
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Aula sobre a origem da escravidão.


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7 o 4 o bimestre Aula 1 Ensino Fundamental: Anos Finais História Correntes do passado: a escravidão e a servidão através do tempo – Parte I

A escravidão na Antiguidade. A servidão na Idade Média. A escravidão moderna. Compreender os conceitos de escravidão e servidão, suas características e diferenças. Analisar a evolução da escravidão e da servidão ao longo da história, desde a Antiguidade até os tempos modernos.

Leia a chamada para a notícia abaixo e, na sequência, responda: O que é a escravidão? Como ela se diferencia da servidão, na sua opinião? A notícia apresenta que ainda em 2024 foram resgatados trabalhadores escravizados. Ao ler uma notícia dessas, você acredita que a escravidão foi extinta em nossa sociedade? Justifique. Para começar Link para matéria https://reporterbrasil.org.br/2025/01/brasil-flagra-mais-de-16-mil-escravizados-em-2024-do-rock-in-rio-a-byd/ HORA DA LEITURA VIREM E CONVERSEM Reprodução – SAKAMOTO, 2025. Disponível em : https://reporterbrasil.org.br/2025/01/brasil-flagra-mais-de-16-mil-escravizados-em-2024-do-rock-in-rio-a-byd/ . Acesso em : 1 o abr. 2025.

Escravidão × servidão Foco no conteúdo Veja no livro!

Relembrando os períodos históricos Antiguidade Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea Foco no conteúdo Em quais desses períodos você acredita que tenham ocorrido as opressões de servidão e/ou escravidão? Tente se lembrar de aulas já tidas, inclusive do ano passado, para responder a essa pergunta com exemplos! Não se esqueça da Pré-História, período que antecede a Antiguidade, marcada pela chegada da escrita! A partir de ± 3.500 a.C. A partir de 476 d.C. A partir de 1453 d.C. A partir de 1789 d.C.

Obra que retrata um mercado de escravizados no Egito. O Estado egípcio tinha muitos escravizados que atuavam em setores como mineração e construção. Reprodução – MIKE KNELL/WIKIMEDIA COMMONS, 2014. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slave_Market,_Mono_version.jpg . Acesso em: 1 o abr. 2025. A escravidão tem uma história de longa duração. Muitas sociedades da Idade Antiga usavam trabalhadores escravizados em diversas funções. Apesar disso, em muitos casos, a escravidão não era a força de trabalho dominante. Escravidão na Antiguidade Oriental Esse é o caso das sociedades egípcia e mesopotâmica; em ambas, existia escravidão e, principalmente no Egito, os escravizados eram uma força de trabalho importante, embora não constituíssem a maioria dos trabalhadores. Foco no conteúdo

Na Roma e na Grécia Antiga, a escravidão era uma instituição central: Na Grécia, os escravizados eram prisioneiros de guerra, estrangeiros ou devedores e realizavam trabalhos domésticos e agrícolas ; Em Roma, os escravizados incluíam prisioneiros de guerra, seus filhos e indivíduos do comércio de escravizados e pirataria, desempenhando uma variedade de papéis, desde trabalhadores agrícolas até educadores . Mosaico do século III representando uma luta de gladiadores. Na Roma Antiga, as pessoas escravizadas também eram usadas como forma de entretenimento, especialmente como gladiadores, que lutavam até a morte. Reprodução – DULCEM/WIKIMEDIA COMMONS, 2008. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Retiarius_stabs_secutor_(color).jpg . Acesso em: 1 o abr. 2025. Escravidão na Antiguidade Ocidental Foco no conteúdo Nos dois sistemas, existia possibilidade de libertação, mas os libertos não desfrutavam dos mesmos direitos que os nascidos livres.

Forma de organização do trabalho agrícola na Europa feudal, em que os servos eram trabalhadores ligados à terra do senhor feudal por relações de lealdade , sendo obrigados a trabalhar em troca de proteção e moradia; Não podiam deixar a terra sem permissão e tinham várias obrigações, como o pagamento de impostos e o cumprimento de dias de trabalho na propriedade do senhor; A servidão era uma condição hereditária , ou seja, os filhos dos servos também eram obrigados a trabalhar nas terras do senhor feudal. Servidão na Idade Média Miniatura do século XIV. Durante a Idade Média, os servos eram utilizados principalmente para trabalhos agrícolas. Apesar de sua condição de trabalho forçado, eles não eram vistos como propriedade de seus senhores. Reprodução – ANN SCOTT/WIKIMEDIA COMMONS, 2011. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Reeve_and_Serfs.jpg . Acesso em: 1 o abr. 2025. Foco no conteúdo

… escravo que não possuía direitos nem propriedades.” … agricultor ligado à terra, sem plena liberdade, mas com alguns direitos e deveres.” … trabalhador livre que podia mudar de senhor quando quisesse.” … nobre que possuía vastas terras e propriedades.” “Durante a Idade Média, o servo era um… Assinale a alternativa que completa corretamente a sentença a seguir:

“Durante a Idade Média, o servo era um … Correção Assinale a alternativa que completa corretamente a sentença a seguir: … escravo que não possuía direitos nem propriedades.” … agricultor ligado à terra, sem plena liberdade, mas com alguns direitos e deveres.” … trabalhador livre que podia mudar de senhor quando quisesse.” … nobre que possuía vastas terras e propriedades.”

Também na Idade Média, ocorreu muito a captura de prisioneiros por guerra justa. Estes (bálticos, eslavos, muçulmanos) eram forçados ao trabalho, como escravizados. Foi forte nessa época o mercado de escravizados no Mediterrâneo : a troca de escravizados entre Europa, Oriente Médio e Norte da África, que se intensificou a partir das Cruzadas, forneceu as bases para a estrutura do tráfico transatlântico na Idade Moderna. Escravidão nas Cruzadas Ilustração da primeira Cruzada. © Getty Images Foco no conteúdo

A origem da escravidão no Brasil | Nerdologia Recomendamos o vídeo acima caso você queira saber mais sobre o sistema opressor da escravidão ao longo dos séculos, em especial, no Brasil na Modernidade! NERDOLOGIA. A origem da escravidão no Brasil | Nerdologia . Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qXBmkswwRfw . Acesso em: 1 o abr. 2025. Apesar de ter algumas semelhanças com o trabalho compulsório de outras épocas, o sistema escravista da Idade Moderna teve singularidades como: recaiu majoritariamente sobre negros africanos e, em menor número, sobre indígenas americanos; sistema econômico pautado em características étnico-raciais; comércio transatlântico; mão de obra para plantation , mineração e ambiente doméstico; ideal de cristianização dos escravizados. Escravidão na Idade Moderna Foco no conteúdo

Oh se a gente preta tirada das brenhas de sua Etiópia, e passada ao Brasil, conhecera bem quanto deve a Deus, e a sua Santíssima Mãe por este que pode parecer desterro, cativeiro e desgraça, e não é senão milagre e grande milagre! Dizei-me: vossos pais, que nasceram nas trevas da gentilidade, e nela vivem e acabam a vida sem lume da fé, nem conhecimento de Deus, aonde vão depois da morte? Todos, como já credes e confessais, vão ao Inferno, [...] vós, que sois seus filhos, vos salveis, e vades ao Céu? Vede se é grande milagre da providência e misericórdia divina [...] e esta é a singular felicidade do vosso estado, verdadeiramente milagroso. Vieira, Antônio. Sermão XIV do Rosário: Pregado aos pretos, na igreja da Irmandade deles na Bahia, no ano de 1633. In: Obras escolhidas do Padre Antônio Vieira. São Paulo: Edições Loyola, 1995 O texto ao lado, do Padre Antônio Vieira, produzido em 1633, demonstra esse ideal de catequização apresentado no slide anterior. Foco no conteúdo No caso da Idade Média, o comércio de escravizados continuou em portos europeus, principalmente entre os séculos IX e XV, com foco em escravizados de origem eslava, muçulmana e africana.

Leia os textos sobre duas visões diferentes em relação à escravidão na Roma Antiga e responda às questões Qual é a diferença entre as visões dos autores sobre a escravidão? Por que eles apresentam essas interpretações distintas? Na prática Veja no livro! Atividade 1 A condição jurídica do escravo [na Roma Antiga] é dominada pelo princípio de que o escravo é uma coisa, um animal de que o proprietário pode dispor à vontade, tendo sobre ele o poder de vida e morte. Sendo apenas uma coisa, um animal, o escravo, juridicamente, não tem personalidade.” (VASCONCELOS, 2012. p. 139) Por mais que se diga algumas vezes, o escravo não era uma coisa: consideravam-no um ser humano. Até os ‘maus senhores’, que os tratavam desumanamente, impunham-lhes o dever moral de serem bons escravizados, de servir com dedicação e fidelidade. Ora, não se impõe moral a um animal ou a uma máquina.” (VEYNE, 2009. p. 57) TODO MUNDO ESCREVE HORA DA LEITURA 07 minutos

Correção Qual é a diferença entre as visões dos autores sobre a escravidão? Os autores têm visões opostas sobre a escravidão na Roma Antiga – um deles enfatiza que, juridicamente, os escravizados eram tratados como coisas sem personalidade, e o outro destaca que, apesar da escravidão, eram vistos como seres humanos, com deveres morais. Por que eles apresentam essas interpretações distintas? Os autores têm interpretações distintas sobre a escravidão na Roma Antiga devido às diferentes ênfases – Vasconcelos foca a visão jurídica que tratava os escravizados como propriedade, e Veyne destaca a perspectiva moral do cotidiano das pessoas da época, que reconhecia a humanidade dos escravizados e impunha deveres a eles. Na prática

Leia o texto a seguir, escrito durante a Idade Média, e responda às questões. A sociedade feudal era extremamente hierarquizada. De que forma o autor do texto expõe essa hierarquia? Qual era a função do servo dentro da sociedade medieval? Segundo a visão medieval, qual seria a origem das diferenças sociais? Na prática Veja no livro! Atividade 2 A razão de ser dos carneiros é fornecer leite e lã, a dos bois é lavrar a terra; e a dos cães é proteger os carneiros e os bois dos ataques dos lobos. Se cada uma destas espécies de animais cumprir a sua missão, Deus protegê-la-á. Deste modo, fez ordens, instituiu uns – os clérigos – para que rezassem pelos outros e, como as ovelhas, sobre eles derramam o leite da pregação e com a lã dos bons exemplos lhes inspirassem amor à Deus. Instituiu os servos para que eles – como fazem os bois, com seu trabalho – assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros. Por fim – os guerreiros –, instituiu-os para que mostrassem a força na medida do necessário e para que defendessem, semelhantes os cães, os que oram e os que cultivam a terra. Adalberão de Laon . Poème au Roi Robert (Poema ao Rei Roberto). In: DUBY, Georges. Os três ordens ou o imaginário do feudalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. TODO MUNDO ESCREVE HORA DA LEITURA 10 minutos

Correção 1- Resposta: O autor compara a posição social dos indivíduos com a dos animais, desenvolvendo a ideia de que, assim como cada animal tem sua função na natureza, as pessoas também apresentam funções bem definidas dentro da sociedade. 2- Resposta: A função do servo na sociedade medieval era trabalhar nas terras do senhor feudal, cultivando alimentos e prestando serviços em troca de proteção e direito de uso da terra para sua sobrevivência. 3- Resposta: Na visão medieval exposta no texto, as diferenças sociais eram consideradas determinadas por Deus e faziam parte de uma ordem natural e divina. Na prática

Após a aula de hoje, observe a charge abaixo para, na sequência, responder às seguintes perguntas: Quais as diferenças entre servidão e escravidão? Cite exemplos que as especifique em diferentes períodos históricos. Será que no Brasil ainda podemos encontrar pessoas em situação semelhante à escravidão? De que forma isso ocorre? Reprodução – DALCIO/ENTRE NOTÍCIAS, 2017. Disponível em: https://entrenoticias.com.br/charge-trabalho-escravo-no-brasil/ . Acesso em: 1 o abr. 2025. Encerramento COM SUAS PALAVRAS

ANN SCOTT. Reeve and serfs . Domínio Público. Wikimedia Commons , 2011. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/ File:Reeve_and_Serfs.jpg . Acesso em: 1 o abr. 2025. Adalberão de Laon . Poème au Roi Robert (Poema ao Rei Roberto). In: DUBY, Georges. Os três ordens ou o imaginário do feudalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. DULCEM.  Retiarius stabs secutor . Domínio Público. Wikimedia Commons , 2008. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/ File:Retiarius_stabs_secutor _(color). jpg . Acesso em: 1 o abr. 2025. DUBY, Georges. As Três Ordens, ou o Imaginário do Feudalismo. Tradução: Maria Helena Costa Dias. 2ª ed. Lisboa: Estampa, 1994. LOVEJOY, P. E. A escravidão na África : uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.   LEMOV, D. Aula nota 10 3.0 : 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023. M’BOKOLO, E. África negra : história e civilizações, tomo I (até o século XVIII). Salvador: EDUFBA; São Paulo: Casa das Áfricas, 2009.   ROSENSHINE, B. Principles of instruction : research-based strategies that all teachers should know . American Educator , v. 36, n. 1, Washington, 2012. p. 12-19. Disponível em: https://www.aft.org/ ae /spring2012 . Acesso em: 1 o abr. 2025. . Referências

SAKAMOTO, L. Brasil flagra mais de 1,6 mil escravizados em 2024, do Rock in Rio à BYD. Repórter Brasil , 3 jan. 2025. Disponível em: https://reporterbrasil.org.br/2025/01/brasil-flagra-mais-de-16-mil-escravizados-em-2024-do-rock-in-rio-a-byd/ . Acesso em: 1 o abr. 2025. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista , 2019. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf . Acesso em: 1 o abr. 2025. VASCONCELOS, B. A. O escravo como coisa e o escravo como animal: da Roma antiga ao Brasil contemporâneo. Revista UFG , v. 14, n. 12, jul. 2012. p. 137-153. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48427/23760 . Acesso em: 1 o abr. 2025.   VICENTINO, C.; DORIGO, G. História geral e do Brasil . São Paulo: Scipione, 2010.   Vieira, Antônio. Sermão XIV do Rosário: Pregado aos pretos, na igreja da Irmandade deles na Bahia, no ano de 1633. In: Obras escolhidas do Padre Antônio Vieira. São Paulo: Edições Loyola, 1995. VIEIRA, A. Sermões . Porto: Lello & Irmão Editores, 1959.   VEYNE, P. (org.). História da vida privada, v. 1 : do Império Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. WILLIAMS, E. Capitalismo e escravidão . São Paulo: Companhia das Letras, 2012. Identidade visual: imagens © Getty Images. Referências

Aprofundando

Os servos tinham liberdade para deixar as terras do senhor quando quisessem. A servidão se associava à escravidão, mas foi um sistema de trabalho voluntário e temporário. Os servos eram obrigados a trabalhar nas terras do senhor em troca de proteção e moradia. A servidão se associava à escravidão, sendo a única distinção a punição física no segundo caso. Qual das seguintes afirmações sobre a servidão na Idade Média é correta? Aprofundando Veja no livro!

Correção Qual das seguintes afirmações sobre a servidão na Idade Média é correta? Aprofundando Os servos tinham liberdade para deixar as terras do senhor quando quisessem. A servidão se associava à escravidão, mas foi um sistema de trabalho voluntário e temporário. Os servos eram obrigados a trabalhar nas terras do senhor em troca de proteção e moradia. A servidão se associava à escravidão, sendo a única distinção a punição física no segundo caso.

A alternativa correta é a letra C, tendo em vista que, na Idade Média, os servos eram ligados à terra e tinham a obrigação de trabalhar nas propriedades do senhor feudal. Em troca desse trabalho, recebiam proteção e moradia, mas não podiam deixar as terras livremente, sem a permissão do senhor. Correção Aprofundando

Para professores

Slide 2 Habilidade: (EF07H I 15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e à servidão medieval. (SÃO PAULO, 2019)

Slide 3 Dinâmica de condução:  n este “P ara começar ”, r ecomenda-se que o professor inicie com um momento reflexivo, perguntando aos alunos o que já sabem sobre os conceitos de escravidão e servidão, incentivando-os a recordar conteúdos estudados no 6 o ano. S olicit ar que, além das respostas, apresentem oralmente os principais significados dos conceitos que aparecem nos slides é um bom direcionamento. Lembrando-se que é um movimento introdutório antes de apresentar as definições, o professor deverá se recordar de que essa aula é introdutória e preparatória para a atividade prática de análise de fontes e pesquisas da aula seguinte. Expectativas de respostas: p rofessor, diferentemente do costum e, aqui, o convidamos a não pensar nas respostas dos estudantes como corretas ou erradas. Essa dinâmica inicial servirá para identificar qual o nível de conhecimento dos estudantes sobre o tema, antes de abordá-lo de fato. Só é necessária uma atenção no sentido de respeito e sensibilidade da parte dos estudantes para com a humanidade daqueles que tiveram (e têm) seus direitos negados. É importante usar as respostas como subsídios para refletir sobre os conceitos e mesmo sobre as aprendizagens no decorrer da aula.

Slides 4 a 13 Dinâmica de condução:  a partir desse “F oco no conte údo”, será importante destacar as definições claras e as diferenças entre os dois termos, abordando como ambos se manifestaram ao longo da história. Indicamos atenção redobrada à parte mais visual dos slides, como a primeira tabela, que pode ser encontrada no material impresso dos estudantes; ou como as imagens, as quais o professor pode solicitar aos estudantes que descrevam o que está acontecendo e identifiquem os personagens presentes nelas, antes da apresentação do conteúdo. Durante esta aula, a ênfase deve estar em construir uma linha cronológica que contextualize o tema, desde a escravidão na Antiguidade até os indícios das mudanças para a modernidade, explicando as dinâmicas sociais, econômicas e políticas envolvidas. É importante garantir: A distinção entre a servidão feudal e a prática de escravização por guerra justa, a partir das Cruzadas; A noção do modelo escravista moderno como um processo mercantil, em que o africano é uma mercadoria em si mesmo; O auxílio nas fontes históricas presentes que contêm algumas palavras um pouco difíceis para a faixa etária dos estudantes → recomenda-se que o professor faça uma leitura coletiva e esclareça os principais pontos.

Slides 14 a 17 Dinâmica de condução:  esse “Na pr ática” visa fortalecer o entendimento dos contextos discutidos, com base em fontes e historiografias do período, que tragam um olhar da dinâmica de opressão incentivadora do trabalho. Por conta dos textos com possíveis palavras difíceis, como já mencionado, é interessante que tanto a leitura como debate e desenvolvimento da escrita sejam feitos em conjunto por toda a sala, a fim de que tenham um olhar mais direcionado nesse primeiro momento – ainda mais considerando que a atividade prática da aula seguinte os dará autonomia suficiente, mas com a boa base desta aula.

Slide 18 Dinâmica de condução:  o “En cerramento ” traz perguntas estratégicas para verificar a compreensão dos alunos e fomentar reflexões críticas. Uma din âmica possível envolve duas etapas: E scolha aleatoriamente três a quatro alunos para compartilhar suas respostas ; Resuma as respostas dos alunos e faça uma conexão rápida com os temas de direitos humanos e justiça social nos dias de hoje.

Slide 18 Expectativas de respostas: 1. A servidão feudal e a escravidão são formas históricas de subordinação, mas diferem radicalmente em direitos, status jurídico e relações sociais. Servidão feudal (típica da Europa medieval): O servo não era propriedade, mas estava vinculado à terra do senhor feudal. Tinha obrigações como corveia (trabalho gratuito) e talha (entrega de parte da produção), mas possuía direitos costumeiros: podia cultivar um lote para subsistência, formar família e, em alguns casos, recorrer à justiça senhorial. Sua condição não era necessariamente hereditária de forma absoluta. Escravidão: Implica a propriedade legal de um ser humano por outro. O escravizado era considerado mercadoria (sem direitos, laços familiares reconhecidos ou autonomia), podendo ser comprado, vendido ou alienado. No sistema colonial brasileiro, por exemplo, a escravidão racializada foi baseada na desumanização de africanos e seus descendentes. 2. Sim, o Brasil ainda enfrenta situações de trabalho análogo à escravidão , conforme definido pelo Artigo 149 do Código Penal (reformulado em 2003). A abolição legal ocorreu em 1888 (Lei Áurea), não em 1988. A Constituição de 1988, em seu Artigo 5º, reforçou a proibição, classificando-a como crime inafiançável. As ocorrências contemporâneas estão ligadas a: Setores econômicos: Agropecuária, carvoarias, construção civil e confecções. Práticas: Servidão por dívida, condições degradantes, jornada exaustiva e restrição de locomoção (como retenção de documentos). Causas: Combinação de desigualdade social, fiscalização insuficiente (embora o Brasil seja referência em grupos móveis de inspeção desde 1995) e impunidade histórica. Entre 1995 e 2023, mais de 60 mil trabalhadores foram resgatados em operações oficiais, segundo dados do Ministério do Trabalho.