AULA 1- Injetaveis-Preparacoes-Estereis-para-Administracao-Parenteral.pptx

VanessaBrito85723 28 views 42 slides Apr 29, 2025
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Preparações estéreis


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Injetáveis: Preparações Estéreis para Administração Parenteral Os injetáveis são preparações estéreis, livres de endotoxinas , destinadas à administração parenteral. O termo parenteral refere-se às vias de administração injetáveis, diferentes da via oral. Comumente são administradas em ambiente hospitalar . Profa : Vanessa Brito

História da Via Intravenosa 1 1656 Sir Christopher Wren realiza os primeiros experimentos de injeção IV em cachorros. 2 1662 Johann Daniel Major aplica medicamentos IV em humanos pela primeira vez. 3 Século XIX A invenção da seringa hipodérmica renova o interesse pelas técnicas IV. 4 Século XX Administração IV de soluções de cloreto de sódio e glicose torna-se popular.

Vantagens e Riscos da Via Intravenosa Vantagens Ação rápida comparada a outras vias Concentrações sanguíneas ótimas Crucial em emergências Riscos Impossibilidade de recuperação do medicamento Risco de superdosagem Formação de trombos e êmbolos Cuidados Assepsia rigorosa Verificação da posição da agulha Controle do fluxo de infusão

Técnica de Administração Intravenosa Seleção da Veia Veias basílicas e cefálicas do dorso da mão e antebraço são preferenciais. Inserção da Agulha Bisel voltado para cima, ângulo agudo em relação à veia. Verificação Puxar o êmbolo para confirmar refluxo de sangue. Administração Ajustar fluxo conforme necessidade (42 a 150 mL/hora).

Os medicamentos administrados pela via IV em geral são : A presentados na forma de soluções aquosas; D evem misturar-se com a circulação sanguínea ; N ão devem precipitar. A ocorrência de tal evento pode provocar a oclusão dos microcapilares pulmonares e o bloqueio do fluxo sanguíneo .

Via Intramuscular Características Efeitos menos rápidos, porém mais duradouros que a via IV. Preparações Podem ser administradas soluções aquosas, oleosas ou suspensões de substâncias ativas . Riscos Paralisia , abscessos, cistos, embolia, hematoma, necrose e formação de cicatrizes. Os danos provocados por injeções IM estão relacionados com o ponto no qual a agulha entrou e onde o medicamento foi depositado Absorção Soluções aquosas são absorvidas mais rapidamente que suspensões . Soluções aquosas são melhor absorvidas .

Via Intradérmica Características Injeção no cório, camada vascularizada da pele logo abaixo da epiderme. Utilizada para diagnóstico, dessensibilização ou imunização. Local habitual: face anterior do antebraço. Técnica Agulha curta (0,95 cm) e de calibre fino (23 a 26). Inserção horizontal com bisel voltado para cima. Volume máximo: geralmente 0,1 mL.

Tipos Oficiais de Injetáveis Segundo a USP ( farmacopéia americana) Injeção Preparações líquidas constituídas por soluções do fármaco ( Insulina injetável USP). Para Injeção Pós que geram soluções com adição de veículos adequados ( Cefuroxima para Injeção USP). Emulsão Injetável Fármaco dissolvido ou disperso em sistema emulsionado (Propofol USP). Suspensão Injetável Sólidos suspensos em líquido adequado (Suspensão de acetato de metilpredinosolona USP). Para Suspensão Injetável Pós que geram suspensões com adição de veículos adequados (Imipenem e Cilastatina para Suspensão Injetável USP).

Fatores que Determinam a Forma de Preparação Estabilidade do Fármaco Determina se será solução ou pó para reconstituição Solubilidade em Água Influencia a escolha do solvente Características Físico-químicas Base para decisões de formulação Considerações Terapêuticas Impactam na via de administração escolhida

Tipos de Preparações e Compatibilidade Soluções aquosas Miscíveis com sangue, podem ser injetadas diretamente na corrente sanguínea . Líquidos não miscíveis com o sangue , podem interromper o fluxo sanguíneo normal. Injeções oleaginosas Não miscíveis com sangue, não recomendadas para via IV, pois o óleo pode obstruir a microcirculação pulmonar Suspensões Suspensões aquosas têm início de ação e absorção mais rápida que suspensões oleosas por terem maior afinidade pelos líquidos corporais .

Requisitos Essenciais para Produtos Parenterais Seguros e Eficazes A garantia da qualidade e segurança dos produtos parenterais é crucial na indústria farmacêutica. R equisitos essenciais são estabelecidos para assegurar que esses produtos, administrados diretamente na corrente sanguínea, atendam aos mais altos padrões de pureza, esterilidade e segurança. Exploraremos desde a seleção de solventes e adjuvantes até os rigorosos processos de fabricação e controle de qualidade.

Solventes e Veículos: A Base da Formulação Parenteral A escolha do solvente ou veículo é um passo crítico na formulação de produtos parenterais. Solventes aquosos são preferidos, mas solventes não aquosos podem ser necessários para fármacos com baixa solubilidade em água ou suscetíveis à hidrólise. É fundamental que o solvente selecionado seja atóxico, não irritante e compatível com o fármaco. Considerações Essenciais Estabilidade física e química em diversos valores de pH Viscosidade adequada para injeção Fluidez mantida em ampla faixa de temperatura Outras Propriedades Importantes Ponto de ebulição alto para esterilização por calor Miscibilidade em líquidos corporais Baixa pressão de vapor para evitar problemas na esterilização

Água para Injetáveis Água para injetáveis é o insumo utilizado na preparação de medicamentos para administração parenteral, como veículo, na dissolução ou na diluição de substâncias ou de preparações É obtida por destilação da água em equipamento cujas partes em contato com a água são de vidro neutro, quartzo ou outro material apropriado. Pode ser obtida também por processo equivalente ou superior à destilação, na remoção de contaminantes químicos, microorganismos e endotoxinas bacterianas, o qual deve ser validado. Condutividade elétrica Carbono orgânico total Endotoxinas Contagem microbiana

Água para Injetáveis 10 UFC Número total de bactérias heterotróficas Máximo permitido por 100 mL de água para injetáveis . Quantidade permitida De coliformes fecais e Pseudomonas aeruginosa 0,25 UE Endotoxinas Quantidade permitida na água para injeção Deve ser armazenada em recipientes bem fechados , geralmente de vidro ou vitrificados.

Adjuvantes: O Papel Crucial na Estabilidade e Segurança Os adjuvantes, como tampões, estabilizantes e conservantes, desempenham um papel vital na manutenção da estabilidade e segurança dos produtos parenterais. No entanto, seu uso é restrito e deve seguir recomendações específicas. Corantes são estritamente proibidos devido ao risco de reações adversas. Tampões Mantêm o pH da solução, prevenindo a degradação do fármaco. Estabilizantes Protegem o fármaco de reações de oxidação e outras formas de degradação. Conservantes Impedem o crescimento de microrganismos em produtos de múltiplas doses.

Esterilização e Ausência de endotoxinas : Garantindo a Segurança do Paciente A esterilização é um processo mandatório para produtos parenterais, assegurando a ausência de microrganismos viáveis. Além disso, é fundamental garantir a ausência de pirogênios, substâncias que podem causar febre e outras reações adversas nos pacientes. 1 Esterilização Processo validado para eliminar todos os microrganismos. 2 Teste de Esterilidade Confirma a ausência de microrganismos. 3 Teste de Endotoxinas ( presente na membrana de gram -) Assegura a ausência de contaminantes .

Materiais Particulados: Um Risco à Saúde do Paciente A presença de materiais particulados em soluções parenterais representa um risco significativo à saúde do paciente. As soluções devem atender às exigências farmacopeicas para minimizar a presença dessas partículas indesejáveis. Filtração Inspeção Monitoramento A filtração é utilizada para remover partículas, e a inspeção visual rigorosa é essencial. As soluções devem ser monitoradas quanto à presença de partículas por meio de técnicas analíticas.

Ambientes Controlados: A Base da Fabricação Asséptica A fabricação de produtos parenterais exige ambientes rigorosamente controlados, seguindo padrões sanitários estritos. O pessoal deve ser treinado e paramentado adequadamente para manter a integridade do processo asséptico. Áreas Limpas Classificadas e monitoradas para garantir a pureza do ar. Equipamentos Esterilizados Validados para assegurar a ausência de contaminantes. Pessoal Treinado Capacitado para seguir procedimentos assépticos.

Recursos Humanos e Organização . 3.1.1. Do Farmacêutico a) organizar e operacionalizar as áreas e atividades técnicas da farmácia e conhecer, interpretar, cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente; b) especificar, selecionar, inspecionar , adquirir, armazenar as matérias-primas e materiais de embalagem necessários ao processo de manipulação; c) estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição, qualificando fabricantes e fornecedores e assegurando que a entrega dos produtos seja acompanhada de certificado de análise emitido pelo fabricante / fornecedor; d) notificar à autoridade sanitária quaisquer desvios de qualidade de insumos farmacêuticos, conforme legislação em vigor; e) avaliar a prescrição quanto à concentração e compatibilidade físico-química dos componentes, dose e via de administração, forma farmacêutica e o grau de risco; f) assegurar todas as condições necessárias ao cumprimento das normas técnicas de manipulação, conservação, transporte, dispensação e avaliação final do produto manipulado; g) garantir que somente pessoal autorizado e devidamente paramentado entre na área de manipulação; i) manipular a formulação de acordo com a prescrição e/ou supervisionar os procedimentos para que seja garantida a qualidade exigida;

Treinamento de toda a equipe referente a: P rocedimentos a serem adotados em caso de acidente ou incidente; informações quanto à existência de riscos no desenvolvimento das atividades, suas causas e medidas preventivas apropriadas. Saúde, Higiene, Vestuário e Conduta Os manipuladores devem estar adequadamente paramentados, utilizando equipamentos de proteção individual (EPIs), para assegurar a sua proteção e a do produto contra contaminação. A paramentação, bem como a higiene das mãos e antebraços, devem ser realizadas antes do início da manipulação. Não é permitido comer, beber, conversar, mascar nas salas de pesagem e manipulação. Organização e Pessoal

Infra-estrutura física A farmácia de manipulação de preparações estéreis deve seguir padrões técnicos para assegurar a qualidade das preparações; Deve possuir áreas específicas como sala de limpeza, paramentação, manipulação, armazenamento, dispensação, controle de qualidade, entre outras. A sala de pesagem e manipulação devem possuir classificação ISO específica para garantir baixa contagem microbiana e de partículas; A sala de manipulação deve possuir filtros de ar e de pressão positiva em relação às áreas vizinhas; O acesso as áreas deve ser feito por meio de antessalas; Deve ser feito o controle do nível de contaminação ambiental do ar. OBS: As substâncias de baixo índice terapêutico , além de qualquer outra matéria-prima que venha a sofrer processo de diluição, com especificação de cuidados especiais, devem ser armazenadas em local distinto e de acesso restrito, devidamente identificadas.

Infra-estrutura física – Salas Limpas Grau A: operações de alto risco, enchimento, tampões e frascos abertos...

Acondicionamento Adequado: Protegendo a Integridade do Produto O acondicionamento de produtos parenterais exige recipientes herméticos especiais de alta qualidade. Esses recipientes devem proteger o produto da contaminação e garantir a sua estabilidade durante o armazenamento. 1 Vidro Tipo I Alta resistência química e baixa interação com o produto . Para fármacos fotossesíveis , deve -se utilizar o vidro âmbar . 2 Recipientes Plásticos Compatíveis com o produto e resistentes à esterilização . S ão populares por sua flexibilidade, leveza e preço acessível  3 Ampolas de vidro Garantem a hermeticidade e a esterilidade do produto.

Controle de Qualidade: Assegurando a Vedação Hermética e Esterilidade Procedimentos especiais de controle de qualidade são essenciais para assegurar a vedação hermética e a esterilidade dos produtos parenterais. Esses procedimentos incluem testes de integridade do recipiente e testes de esterilidade. Teste de Vazamento Verifica a integridade da vedação. 1 Teste de Esterilidade Confirma a ausência de microrganismos. 2 Teste de endotoxinas Assegura a ausência de substâncias pirogênicas. 3

Rótulos e Bulas: Informações Essenciais para o Uso Seguro Regulamentos específicos referentes aos rótulos e bulas das preparações injetáveis devem ser rigorosamente aplicados. As informações devem ser claras, precisas e completas, incluindo a composição, a dose, as instruções de uso, as precauções e as contraindicações. 100% Conformidade Rótulos e bulas devem seguir regulamentos. Clareza Informação Indicações e contraindicações

Esterilização e Garantia de Esterilidade A esterilidade é definida como a ausência de microrganismos viáveis. Como não é possível garantir a esterilidade de um item isolado, ela é definida em termos probabilísticos através de um processo de produção validado. A inativação de microrganismos segue uma lei exponencial, existindo sempre uma probabilidade estatística de sobrevivência. O nível de garantia de esterilidade (NGE) expressa a segurança do processo, sendo 10-6 o padrão para produtos injetáveis , indicando a probabilidade de não existir mais que um microrganismo viável em 1 × 106 itens esterilizados. O termo “ esterilização ” significa a destruição completa de todos os organismos vivos e seus esporos . Existem diferentes métodos de esterilização e a sua escolha vai depender da natureza do medicamento a ser esterilizado .

Esterilização por Calor O calor é o agente esterilizante mais simples, econômico e seguro disponível. A eficiência na inativação dos microorganismos depende da temperatura, tempo de exposição e presença ou não de água. Calor Úmido Utiliza vapor saturado sob pressão em autoclave. Condição de referência: 121°C por 15 minutos. Causa coagulação das proteínas celulares dos microorganismos . Calor Seco Realizado em estufa com distribuição homogênea de calor. Condição de referência: 160°C por 2 horas. Atua por processos oxidativos. Aplicações Calor seco é usado para vidros, metais, pós, vaselinas, gorduras, ceras, soluções e suspensões oleosas. Ideal para materiais sensíveis ao calor úmido. Monitoramento Utiliza indicadores biológicos como Geobacillus stearothermophilus (calor úmido) e Bacillus atrophaeus (calor seco).

Esterilização por Radiação Ionizante As radiações ionizantes são emissões de alta energia que, ao se chocarem com os átomos do material irradiado, alteram sua carga elétrica por deslocamento de elétrons. Os dois tipos principais em uso são o decaimento de radioisótopo (radiação gama) e a radiação por feixe de elétrons. Vantagens Processamento a baixas temperaturas Esterilização de produtos termossensíveis Baixa reatividade química Poucos parâmetros a serem controlados Parâmetros Dose de referência: 25 kGy Controle da dose de radiação absorvida Compatibilidade do material Validação Determinação da resistência à radiação da carga microbiana Estabelecimento do modelo de carregamento Mapeamento de dose no recipiente Uso de indicador biológico como Bacillus pumilus

Esterilização por Filtração A filtração é empregada para esterilização de soluções termossensíveis por remoção física dos microrganismos contaminantes. O material filtrante não pode liberar fibras ou materiais extraíveis indesejáveis para a solução filtrada. Mecanismos de Filtração Eficiência baseada no tamanho do poro, adsorção de microrganismos e mecanismo de peneira ou exclusão. Membranas Filtrantes Graduação de tamanho de poro de 0,2 μm ou menor, capazes de reter 100% de uma cultura com 10/7 de microrganismos por cm². Materiais Acetato de celulose, éster de celulose ( filtro Millipore ), fluorcarbonato, polímeros acrílicos, poliéster, entre outros. Vantagens Rapidez na filtração de pequenas quantidades ; Esterilização de materiais termolábeis ; Custo baixo ; Remoção complete de microrganismos vivos ou mortos .

Esterilização por gás A esterilização por gás pode ser o método de escolha para materiais que não resistem a altas temperaturas. O agente ativo geralmente empregado é o óxido de etileno , que apresenta propriedades mutagênicas, possibilidade de resíduos tóxicos e natureza altamente inflamável. Processo Realizado em câmara pressurizada com sistema para desgaseificação após a esterilização e minimização da exposição dos operadores ao gás. Parâmetros Críticos Temperatura, umidade, vácuo/pressão positiva e concentração de óxido de etileno devem ser controlados durante todo o ciclo. Validação Realizada com produto inoculado ou simulado com preparações de esporos de Bacillus atrophaeus . Controle de Resíduos Níveis residuais de óxido de etileno (OE), etilenocloridrina (ECH) e etilenoglicol (EG) devem ser monitorados para minimizar riscos.

Requisitos de Limpidez para Soluções Parenterais A limpidez é um requisito fundamental para soluções de administração parenteral. As soluções devem estar isentas de material particulado não dissolvido, como poeira, fibras de tecido, fragmentos de vidro e materiais lixiviados das tampas ou recipientes. A presença de contaminantes pode comprometer a segurança e eficácia do produto. Inspeção Visual Controle de Qualidade Esterilidade

Precauções no Manuseio de Ampolas Ao manusear ampolas, é crucial minimizar a introdução de partículas de vidro na solução. Recomenda-se segurar a ampola na vertical e incliná-la levemente ao inserir a agulha, evitando o contato com a superfície externa da abertura. A agulha não deve tocar o fundo da ampola, mas sim ser posicionada um pouco acima, prevenindo a aspiração de fragmentos de vidro. Agulha com Filtro Utilizar agulha com filtro (5 μm) para reter partículas de vidro. Posicionamento Inclinar a ampola e evitar contato da agulha com o fundo. Reutilização Não reutilizar o conteúdo remanescente após a abertura.

Sistemas Pré-Misturados para Administração IV Sistemas pré-misturados de administração IV oferecem conveniência e segurança. A principal vantagem é a redução da manipulação, o que diminui o risco de contaminação e erros na preparação. No entanto, a falta de flexibilidade em ajustar volumes e concentrações pode ser um limitador em casos em que o paciente está em restrição de líquidos . 1 Menos manipulação Risco reduzido de contaminação. 2 Maior validade Redução do desperdício de medicamentos. 3 Sem flexibilidade Dificuldade em ajustar doses e volumes.

Injeções de Pequeno Volume (IPV) IPV aplica-se a preparações acondicionadas em recipientes com volume de até 100 mL. Representam uma alternativa eficiente ao método tradicional de preparo devido a suas vantagens . Ex: Insulinas , adrenalina , vacinas … Características Volume: até 100 mL (mas a maioria tem entre 1 a 10 mL ). Embalagens: ampolas, frascos-ampola, seringas preenchidas. Normalmente são soluções ou suspensões aquosas , às vezes oleosas (em IM). Vantagens Facilidade de uso Maior validade Menos desperdício Desvantagens Menor flexibilidade em volume ou concentração . Alguns precisam ser descongelados para o uso . (temp ambiente ou refrigerador )

Fármaco Indicação principal Volume comum Adrenalina (epinefrina) Reações alérgicas graves, parada cardíaca 0,3–1 mL Insulina Diabetes mellitus 0,3–1 mL Vacinas Imunização (ex: hepatite B, influenza) 0,5 mL Diazepam Crises convulsivas, ansiedade 2–5 mL Ceftriaxona Infecções bacterianas 1–4 mL Tramadol Dor moderada a intensa 1–2 mL Vitamina B12 (cianocobalamina) Anemia megaloblástica 1 mL Metoclopramida Náuseas e vômitos 2 mL Diclofenaco sódico Inflamação e dor 3 mL Haloperidol Agitação psicomotora, psicose aguda 1–3 mL Injeções de Pequeno Volume (IPV)

Injeções de Grande Volume (IGV) Características Vantagens Desvantagens São soluções estéreis, apirogênicas , com volume superior a 100 mL , geralmente apresentadas em 500 mL ou 1000 mL (1 litro), destinadas à administração intravenosa contínua ou intermitente. Volume: > 100 mL (mais comuns: 250 mL , 500 mL e 1000 mL ). Uso exclusivo por via intravenosa (IV). Devem ser isentas de conservantes (pois podem ser infundidas em grande quantidade). Podem conter eletrólitos, carboidratos, aminoácidos, lipídios ou fármacos diluídos. Embalagens: frascos rígidos ou bolsas plásticas (soro). Permite hidratação e reposição eletrolítica eficaz: ideal em pacientes críticos ou em cirurgia. Administração contínua: ideal para infusão lenta e prolongada de fármacos. Veículo para diluição de medicamentos: usado para administrar fármacos IV em gotejamento. Melhor tolerância local: por diluição do fármaco. Maior risco de contaminação. Não pode conter conservantes: risco de proliferação bacteriana se for reutilizado. Necessidade de material específico: equipo de infusão, bomba, controle de gotejamento. Mais difícil de transportar e armazenar. Reações adversas mais graves: se administrado rápido demais (sobrecarga de volume ou eletrólitos).

Solução/Produto Composição Principal Indicações Principais Volume comum Soro Fisiológico 0,9% Cloreto de sódio Hidratação, diluição de medicamentos, reposição de sódio 250/500/1000 mL Soro Glicosado 5% Glicose Hipoglicemia, hidratação, nutrição parenteral leve 250/500/1000 mL Ringer Lactato Na+, K+, Ca++, Cl-, Lactato Reposição hidroeletrolítica, cirurgias, queimaduras 500/1000 mL Glicose 25% ou 50% Glicose concentrada Hipoglicemia grave 250 mL Manitol 20% Diurético osmótico Hipertensão intracraniana, glaucoma agudo 250/500 mL Nutrição Parenteral Total (NPT) Aminoácidos, lipídios, eletrólitos, glicose Suporte nutricional intravenoso completo Variável (geralmente > 500 mL) Soluções de aminoácidos Misturas de aminoácidos Nutrição parenteral 250/500/1000 mL Injeções de Grande Volume (IGV)

Nutrição Parenteral Consiste na administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, por via intravenosa, indicada quando o paciente não pode se alimentar por via oral ou enteral. Soluções proteicas contendo alta concentração de glicose (cerca de 20%), eletrólitos, vitaminas e, em alguns casos, insulina. Os componentes individuais e as quantidades dependem da necessidade do paciente. Componente Função no organismo Glicose Fornecimento energético Aminoácidos Manutenção e construção de proteínas corporais Lipídios Energia concentrada, ácidos graxos essenciais Eletrólitos Equilíbrio hidroeletrolítico (Na, K, Mg, Ca) Vitaminas Reações metabólicas essenciais Oligoelementos Zinco, selênio, cobre, etc. Água Veículo e hidratação

Nutrição Enteral vs. Parenteral Quando a nutrição é necessária, a via enteral é preferível à parenteral. Produtos para nutrição enteral podem ser administrados oralmente ou por meio de tubo nasogástrico , oferecendo uma ampla gama de nutrientes. Embora a nutrição parenteral seja útil em curto prazo ou quando o trato gastrointestinal não funciona, a enteral é mais eficaz, menos dispendiosa e com menor potencial para complicações graves. A colaboração entre médicos , farmacêuticos e nutricionistas é fundamental para otimizar a terapia nutricional . Quando necessário, os pacientes hospitalizados podem receber nutrição por via enteral, ao invés de parenteral;

Tipos de Fórmulas para Nutrição Enteral Fórmulas dietéticas definidas podem ser monoméricas, oligoméricas ou poliméricas, adaptando-se às necessidades específicas dos pacientes. Suplementos modulares permitem a suplementação individual de proteínas, carboidratos ou lipídios quando as fórmulas padrão não oferecem flexibilidade suficiente. A escolha da fórmula e do método de administração (nasogástrico, gastrostomia ou jejunostomia) deve ser individualizada. 1 Monómeros 2 Oligómeros 3 Polímeros

Estudo Dirigido Explique o que são preparações parenterais e em que situações elas são indicadas. Quais são os tipos de esterilização para Preparações Parenterais? Descreva as principais características das diferentes vias de administração das Preparações Parenterais. Cite algumas vantagens das preparações parenterais. Explique como deve ser a sala ideal para a manipulação de preparações parenterais. Quais são os riscos associados à administração de preparações parenterais contaminadas ou mal acondicionadas?
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