Aula 1 - Introdução Literatura Portuguesa.pptx

FabianaCardosodaFons 9 views 13 slides Sep 10, 2025
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Literatura portuguesa

Literatura Portuguesa: Por quê?

Com tal milagre os ânimos da gente Portuguesa inflamados, levantavam Por seu rei natural este excelente Príncipe, que do peito tanto amavam; E diante do exército potente, o céu tocavam, Dizendo em alta voz: – Real, real, Por Afonso, alto rei de Portugal! (CAMÕES, 1972, p. 181) Pae , foste cavalleiro . Hoje a vigília é nossa. Dá-nos o exemplo inteiro E a tua inteira força! Dá, contra a hora em que, errada, Novos infieis vençam, A benção como espada, A espada como benção! (PESSOA, 2008, p. 63)

Então cavalgou Afonso Eanes [homem do povo, da “arraia miúda”, que apoiava o Mestre] num grande e formoso cavalo […] trazendo a bandeira pela cidade com toda a honra, acompanhado de muita gente, tanto CLÉRIGOS como leigos, bradando todos a uma voz: – ARRAIAL! Arraial! Pelo mestre de Avis, regedor e defensor dos Reinos de Portugal! (Fernão Lopes, 1993, p. 200).

A Escrita – reflexão sobre a identidade e sobre a própria Escrita Da nossa intrínseca e gloriosa ficção, Os lusíadas são a ficção. Da nossa sonâmbula e trágica grandeza de um dia de cinquenta anos, ferida e corroída pela morte próxima, o poema é o eco sumptuoso e triste. Já se viu um poema "épico" assim tão triste, tão heroicamente triste ou tristemente heroico, simultaneamente SINFONIA e RÉQUIEM ? (LOURENÇO, 1988, p. 19-20).

Nem entendais que certificamos coisa, salvo de muita aprovada e por escrituras vestidas de fé; de outro modo, antes nos calaríamos do que escreveríamos coisas falsas (LOPES apud SARAIVA, 1988, p. 175).

No mais, Musa, no mais, que a lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida (Camões)

Mensagem Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do BOJADOR Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abysmo deu, Mas nelle é que espelhou o céu. Fernando Pessoa

Viagens na minha terra Eu muitas vezes, nestas sufocadas noites de ESTIO , viajo até a minha janela para ver uma NESGUITA de TEJO que está no fim da rua, e me enganar com uns verdes de árvores que ali vegetam sua laboriosa infância nos entulhos do CAIS DO SODRÉ . E nunca escrevi estas minhas viagens nem as suas impressões, pois tinham muito que ver! Foi sempre ambiciosa a minha pena: pobre e soberba, quer assunto mais largo. Pois hei de dar-lho . Vou nada menos que a SANTARÉM : e protesto que de quanto vir e ouvir, de quanto eu pensar e sentir se há de fazer CRÔNICA (GARRETT, p. 3)

Deriva XV Inversa navegação Tédio já sem Tejo Cinzento hostil dos quartos Ruas desoladas Verso a verso Lisboa antipátria da vida (ANDRESEN, 1996, p. 275) O Delfim A muralha, como LÁPIDE de uma vasta e destroçada CAMPA com vinte séculos de abandono. Ou simplesmente como cabeça do LARGO . E, crucifi cada nela e na sua LEGENDA de caracteres IBÉRICOS , digo, LUSITANOS , a igreja. Depois temos buracos e terra esquecida até à estrada de alcatrão, temos tabernas e comércio sonolento e, a fechar o traçado, uma fi la de casas a cada margem, muitas delas vazias e ainda com as argolas onde antigamente se prendiam as bestas. Antigamente, em tempos mais felizes (PIRES, 1983, p. 4).

Levantado do chão E esta outra gente quem é, solta e miúda, que veio com a terra, embora não registada na escritura, almas mortas, ou ainda vivas? A sabedoria de Deus, amados filhos, é infinita: aí está a terra e quem a há-de trabalhar, crescei e multiplicai-vos. Crescei e multiplicai-me, diz o LATIFÚNDIO . Mas tudo isto pode ser contado doutra maneira (SARAMAGO, 1982, p. 14).

E evoco, então, as crônicas navais: Mouros, BAIXÉIS , heróis, tudo ressuscitado! Luta Camões no Sul, salvando um livro a nado! Singram soberbas naus que eu não verei jamais! (VERDE, 1982, p. 88)

Referência bibliográfica OLIVEIRA, Maria Lúcia Wiltshire ; SANTOS, Jane Rodrigues dos. Literatura Portuguesa I . v. 1. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. 308 p.; 19 X 26,5 cm. ISBN: 978-85-7648-926-9.
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