Disciplina: Visão sistêmica de saúde Prof ª Kathya Emanuelly Centro de Educação Técnica e Especializada do Acre CETEAC Visão Holística da Saúde
Medicina Holística Holismo (do grego holos que significa inteiro ou todo) é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes . Refere-se à abordagem no tratamento médico baseada na teoria de que os organismos vivos e o meio ambiente funcionam juntos como um todo.
Medicina Holística A abordagem holística na medicina insiste no estudo não só de uma moléstia individual, mas também das respostas das pessoas a esta moléstia, sob os aspectos físico, psicológico e social. Uma estratégia de tratamento deve , portanto , levar em conta as necessidades únicas de cada indivíduo; todas as facetas da doença são levadas em conta, tais como os efeitos da mesma nas relações pessoais, na família , no trabalho e no bem-estar emocional do paciente.
Medicina Holística O tratamento holístico privilegia o encorajamento da capacidade do próprio paciente de se auto curar , em lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o próprio organismo, incluindo dietas e exercícios .
Para você, esta pessoa está doente? Porquê?
Para você, esta pessoa está doente? Porquê ?
Conceito de Saúde A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença ; S em dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: S aúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças .
Conceito de Saúde Quando a OMS foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc . O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
Conceito de Saúde No artigo 3º da lei 8080/90 consta que: " A saúde têm como fatores determinantes e condicionantes entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
Processo Saúde Doença É o conjunto relações e variáveis que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população, que se modifica nos diversos momentos históricos. Houve a teoria mística sobre a doença, que os antepassados julgavam como um fenômeno sobrenatural. Teoria Mística. Posteriormente essa teoria foi superada pela teoria de que a doença era decorrente das alterações ambientais no meio físico em que o homem vivia. Teoria ambiental.
Processo Saúde Doença Teoria dos miasmas: o conjunto de odores fétidos provenientes de matéria orgânica em putrefação nos solos e lençóis freáticos contaminados . Predominou por muito tempo. Louis Pasteur, na França, descobriu o agente etiológico . Teoria da unicausalidade .
Processo Saúde Doença A Unicausalidade : O impacto da era bacteriológica mudaria a forma de perceber a saúde e a doença. Da teoria miasmática, muito pouco restaria, desvendam-se os mistérios, que assolaram a humanidade durante séculos . O surgimento da microbiologia denotava a própria expressão da revolução científica no campo da saúde. A subjetividade dá lugar à objetividade na definição da doença .
Processo Saúde Doença Ao centrar o olhar na patologia para o estudo das lesões do organismo, o discurso da medicina definiu uma opção coerente. A racionalidade científica estruturou a explicação dos fenômenos com base no estudo de mudanças morfológicas, orgânicas e estruturais. O modelo unicausal de compreensão da doença estava baseado na existência de apenas uma causa (agente) para um agravo ou doença. Essa concepção, ao passo que permitiu o sucesso na prevenção de diversas doenças, termina por reduzi-las à ação única de um agente específico .
Processo Saúde Doença Teoria da multicausalidade : Na abordagem multicausal, uma única doença é proveniente de diversos fatores determinantes, inter-relacionados e dinâmicos. A intervenção é baseada em múltipla direção de modo a abranger os fatores multicausais . A s explicações unicausais começam a enfraquecer após a Segunda Guerra, quando os países industrializados começam a vivenciar uma ‘transição epidemiológica’, caracterizada pela diminuição da importância das doenças infecto-parasitárias como causa de adoecimento e morte em detrimento do incremento das doenças crônico-degenerativas.
Processo Saúde Doença S urgiram vários modelos de explicação e compreensão da saúde, da doença e do processo saúde-doença. C omo o modelo epidemiológico baseado nos três componentes – agente, hospedeiro e meio –, considerados como fatores causais , que evoluiu para modelos mais abrangentes, como o do campo de saúde , com o envolvimento do ambiente (não apenas o ambiente físico), estilo de vida, biologia humana e sistema–serviços de saúde, numa permanente inter-relação e interdependência .
Processo Saúde Doença Alguns autores questionam esse modelo, ressaltando, por exemplo, que o “estilo de vida” implicaria uma opção e conduta pessoal voluntária, o que pode não ser verdadeiro, pois pode estar condicionado a fatores sociais, culturais, entre outros . De qualquer modo, o importante é saber e reconhecer essa abrangência e complexidade causal : saúde e doença não são estados estanques, isolados, de causa aleatória – não se está com saúde ou doença por acaso. Há uma determinação permanente , um processo causal, que se identifica com o modo de organização da sociedade .
Processo Saúde Doença Outro nível de compreensão que se há de ter em relação ao processo saúde doença é o conceito do que é ser ou estar doente ou o que é ser ou estar saudável. Em toda população há indivíduos sujeitos a fatores de risco para adoecer com maior ou menor frequência e com maior ou menor gravidade. Além do que , há diferenças de possibilidades entre eles de “produzir condições para sua saúde ” e ter acesso aos cuidados no estado da doença.
Processo Saúde Doença O objeto do sistema de saúde deve ser entendido como as condições de saúde das populações e seus determinantes , ou seja, o seu processo de saúde-doença, visando produzir melhores níveis de saúde dos indivíduos, atuando articuladamente nas prevenções primária, secundária e terciária, com redução dos riscos de doença, sequelas e óbito . Desse modo, há que se compreender outra dimensão, que é aquela que coloca o processo de intervenção, por meio de um sistema de cuidados para a saúde para atender as necessidades, demandas, aspirações individuais e coletivas, como um processo técnico, científico e político.
História Natural da Doença Refere-se a uma descrição da progressão ininterrupta de uma doença em um indivíduo desde o momento da exposição aos agentes causais até a recuperação ou a morte. Leavell & Clark: distingue 4 fases de evolução, associados por sua vez à distintos níveis de prevenção por ações de saúde:
História Natural da Doença Fase inicial ou de susceptibilidade : antecede às manifestações clínicas. C onhecido por associação de possíveis fatores causais às posteriores manifestações clínicas, considerados a partir de sua confirmação como “fatores de risco”. Os sanitaristas preconizam diversas medidas preventivas conhecidas como atenção primária a exemplo da: quarentena, higiene pessoal, vacinação, recomendação para utilização de equipamentos de proteção individual nos ambientes de trabalho, etc.
História Natural da Doença Fase patológica pré-clínica : a doença ainda está nos estágio de ausência de sintomatologia, embora o organismo já apresente alterações patológicas. O teste do pezinho, os exames periódicos de saúde e a procura de casos, por agentes da vigilância epidemiológica, entre indivíduos que mantiveram contato com portadores de doenças transmissíveis são exemplos adequados de intervenções de diagnóstico precoce ou prevenção secundária .
História Natural da Doença Fase clínica : patogênese da história natural das doenças a fase de manifestação clínica corresponde à diferentes estágios de dano . As medidas profiláticas nessa fase são também denominadas atenção secundária e correspondem ao tratamento adequado para interromper o processo mórbido e evitar futuras complicações e sequelas.
História Natural da Doença Fase de incapacidade residual : corresponde à adaptação ao meio ambiente como as sequelas produzidas pela doença e/ou ao controle (estabilização) das manifestações clínicas das doenças crônicas. A prestação de serviços de reabilitação em nível hospitalar ou ambulatorial para reeducação e treinamento a fim de possibilitar a utilização máxima das capacidades restantes, a fabricação e distribuição de órteses e próteses, utilização de asilos, a terapia ocupacional e a reabilitação psicossocial são exemplos de prevenção ou atenção terciária .
História Natural da Doença Pré patogênese: Um conjunto de fatores definem o aparecimento de doenças: 1 - Fatores sociais: Fatores socioeconômicos
História Natural da Doença Fatores sociopolíticos: Estrutura jurídica, decisões, transparência.
História Natural da Doença Fatores socioculturais:
História Natural da Doença Fatores psicossociais: marginalidade, ausência de relações parentais estáveis, transtornos econômicos, carência afetiva.
História Natural da Doença 2 - Fatores ambientais: solo, recursos hídricos.
História Natural da Doença 2 – Fatores ambientais: -Físicos:
História Natural da Doença 2 – Fatores ambientais: -Biológicos:
História Natural da Doença 2 – Fatores ambientais: -Químicos:
História Natural da Doença 3 – Fatores genéticos:
História Natural da Doença Patogênese: primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado. Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível celular, continuam com as perturbações na forma e na função, evoluindo para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.
História Natural da Doença Causa das doenças: Infecciosas : microorganismos . Parasitárias: parasitas. Alérgicas: certas substâncias . Metabólicas: inabilidade do organismo com relação ao gasto de energia . Carenciais : insuficiência na nutrição .
História Natural da Doença Causa das doenças: Tóxicas: substância venenosa no organismo . Degenerativas: decadência de tecidos e funções e do envelhecimento do organismo Psicogênitas : condições perturbadoras da emoção e do pensamento . Iatrogênicas: tratamento inadequado.
História Natural da Doença Gravidade ou duração Doença aguda: se desenvolve rapidamente, mas dura um período curto. Doença crônica: se desenvolve mais lentamente, e as reações do corpo podem ser menos graves, mas a doença provavelmente será contínua ou por longos períodos. Doença subaguda: Uma doença intermediária entre aguda e crônica é descrita como subaguda. Doença latente: É aquela em que o agente causal permanece inativo por um tempo, mas então se torna ativo posteriormente.
História Natural da Doença Profilaxia : É o conjunto de medidas que tem por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e consequências. Níveis de prevenção : para evitar a ocorrência da doença. Prevenção Primária : Promoção da saúde, moradia adequada Escolas, á reas de lazer Alimentação adequada Educação em todos os níveis Condições dignas de trabalho e salário Educação sexual Aconselhamento matrimonial
História Natural da Doença Proteção específica: Imunização. Saúde ocupacional. Higiene pessoal e do lar. Proteção conta acidentes. Controle dos vetores. Utilização de saneamento do meio ambiente.
História Natural da Doença Prevenção Secundária : detectar o mais rápido possível a doença e limitar seus efeitos através do tratamento . Diagnóstico precoce Inquéritos para a descoberta de casos na comunidade. Exames periódicos individuais, para detecção precoce de casos. Isolamento para evitar propagação de doenças. Tratamento para evitar a progressão da doença. Limitação da capacidade: Evitar futuras complicações. Evitar sequelas. Tratamento medicamentoso adequado. Assistência médica. Assistência de enfermagem. Diminuição do prazo de hospitalização. Evitar a morte.
História Natural da Doença Prevenção Terciária : Prevenção da incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação e readaptação do indivíduo à comunidade. Reabilitação (impedir a capacidade total). Fisioterapia. Terapia ocupacional. Emprego para o reabilitado. Preparar a família para aceitar o paciente.
NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
Níveis de Atenção À Saúde Para ofertar uma atenção em saúde mais específica e adequada, a saúde foi descentralizada para melhor triar os casos e desafogar centros especializados de alta complexidade de casos de menor urgência ou de fácil resolução.
Atenção Básica à Saúde: Promoção e a proteção da saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. T em a PSF como estratégia prioritária para sua organização e estudos demonstram que a atenção básica seria capaz de resolver cerca de 80% das necessidades e problemas de saúde. Mas, o que vemos é uma rede básica com baixíssima capacidade resolutiva , seja por problemas de infraestrutura como também pela dificuldade dos profissionais. Os serviços básicos tem em geral funcionado como pronto - atendimento, voltados para o cuidado sintomático, sendo portanto, grandes encaminhadores, sobrecarregando os serviços médicos especializados.
Atenção secundária à saúde: média complexidade . Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico.
Atenção secundária à saúde: média complexidade . São os Centros de Consultas Especializadas , Ambulatórios de Especialidades, Centro de Especialidades Médicas, onde é possível encontrar os médicos especialistas . O posto de saúde agenda as consultas especializadas, via central de marcação de consultas, ou via secretaria de saúde . Vivemos hoje um grave estrangulamento no acesso aos serviços especializados/atenção secundária , com especialidades médicas com grande demora na marcação de consultas.
Alta complexidade: Atenção Hospitalar Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo , objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade). A alta complexidade tem como foco a atenção hospitalar que representa um conjunto de ações e serviços de promoção, prevenção e restabelecimento da saúde realizado em ambiente hospitalar. São exemplos de serviços de alta complexidade: traumato -ortopedia, cirurgias cardíacas e neurológicas, terapia renal substitutiva ( hemodiálise) e oncologia.
Alta complexidade: Atenção Hospitalar O encaminhamento a esses serviços normalmente é feito via Central de Internação, proveniente de Unidades de Pronto-Atendimento, ou são eletivas por meio, por exemplo, de cirurgias programadas ou exames solicitados (ressonância magnética, etc ).
Atenção nas Urgências São estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências . Fazem parte do atendimento pré-hospitalar fixo e hoje contam com a classificação de risco de Manchester .
Atenção nas Urgências S ignifica que cada caso será triado de acordo com a urgência e classificado em: Vermelho: emergência Amarelo: prioridade Verde: aguarda até 12 horas pra ser atendido Azul : O tempo de espera do atendimento vai depender da gravidade do caso.
Atenção nas Urgências O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar : residências, locais de trabalho e vias públicas, contando com as Centrais de Regulação, profissionais e veículos de salvamento. As Centrais de Regulação tem um papel indispensável para o resultado positivo do atendimento, sendo o socorro feito após chamada gratuita, para o telefone 192.
Atenção nas Urgências A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
Atenção nas Urgências O médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local ; D e acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. O médico regulador comunica a emergência aos hospitais e, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
Necessidades Humanas Básicas
Necessidades Humanas Básicas Necessidade : “qualidade ou caráter de necessário: exigência”. Necessário – adjetivo que significa “que não se pode dispensar; que se impõe; essencial; indispensável”.
Necessidades Humanas Básicas Humanas: “relativas ao homem, à natureza do homem ”. Básicas : “que servem de base; fundamentais; principais; essenciais”.
Necessidades Humanas Básicas As Necessidades Humanas Básicas são necessidades comuns a qualquer ser humano, portanto, são universais. O que varia de um indivíduo para outro é a sua manifestação e a adequada maneira de satisfazê-las ou atendê-las.
Necessidades Humanas Básicas Quando o organismo humano está em equilíbrio dinâmico (homeostasia), as NHBs não se manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, dependendo do equilíbrio instalado no organismo. Desta forma, a necessidade pode ser compreendida como a “falta de algo desejável”.
Teoria das Necessidades Humanas Básicas utilizadas na Enfermagem Abraham Maslow elaborou, em 1954, uma teoria sobre a motivação humana centralizada n o conceito de auto realização. Ele afirma que todo ser humano possui necessidades comuns que motivam o seu comportamento, e que as mesmas estão organizadas em cinco níveis distintos e hierarquizado.
Teoria das Necessidades Humanas Básicas utilizadas na Enfermagem
Necessidades Humanas Básicas Maslow concebe que a necessidade de um nível tem que ser minimamente satisfeita para que o indivíduo tenha disposição para buscar a satisfação do nível seguinte e, nunca há satisfação completa ou permanente de uma necessidade, pois se houvesse, não haveria mais motivação individual.
Necessidades Humanas Básicas 1 º - Primeiro nível: Necessidades Fisiológicas São necessidades que devem ser atendidas, pelo menos em nível mínimo, para a sobrevivência do corpo ou espécie. Dentre elas: Oxigenação : obtida através do mecanismo da respiração ; Nutrição : obtida através da alimentação ; Hidratação : obtida através da ingestão de água ; Manutenção da temperatura corporal: através do Sistema Nervoso Central e ambiente;
Necessidades Humanas Básicas Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas formadas no metabolismo: obtida através da excreção : pulmões : eliminam o CO2 - aparelho urinário: elimina urina - intestino: elimina as fezes - glândulas sudoríparas: eliminam o suor
Necessidades Humanas Básicas Organismo refazer-se das atividades desenvolvidas durante o estado de vigília: conseguido através do sono e repouso ; Reprodução e prazer: através da sexualidade ; Proteção das estruturas internas do organismo: obtida através da integridade cutaneomucosa (primeira linha de defesa do organismo ).
Necessidades Humanas Básicas Desenvolvimento e fortalecimento dos músculos; facilitar a digestão, o peristaltismo e a eliminação intestinal; ativar a circulação sanguínea; aumentar a capacidade pulmonar; favorecer o padrão do sono; reduzir o estresse: prática de exercícios físicos. Prevenção de deformidades; perda ou limitação de função do sistema musculoesquelético: obtida através da Mecânica Corporal (utilização eficiente do corpo, através do uso correto de todos os segmentos);
Necessidades Humanas Básicas Manter a pele limpa e íntegra, unhas aparadas, etc.: obtida através da realização e manutenção da higiene corporal;
Necessidades Humanas Básicas 2º Nível – Necessidades de Proteção e Segurança É a necessidade que o ser humano possui de sentir-se protegido, sem ameaças de ordem física, psíquica ou social. Inclui a necessidade de abrigo , que compreende habitação e vestuário adequados conforme as condições climáticas. A habitação proporciona conforto físico porque protege das intempéries, e psíquico porque proporciona sensação de segurança.
Necessidades Humanas Básicas O meio-ambiente deve ser livre de agentes agressores físicos, químicos e biológicos; deve possuir saneamento básico, iluminação, pavimentação, controle de insetos e roedores, coleta de lixo, enfim, uma infraestrutura básica que permita ao cidadão viver dignamente. Quando o ser humano está saudável e protegido, sente-se seguro .
Necessidades Humanas Básicas 3º Nível – Necessidade de Amor e Pertencer As pessoas necessitam de amor e afeição, de sentir que pertencem a um grupo (gregarismo). Necessitam ter à sua volta pessoas (família, amigos, professores, etc.) com quem possam compartilhar suas alegrias e tristezas, suas ansiedades e suas dúvidas.
Necessidades Humanas Básicas Esta necessidade, em geral, surge após as necessidades de segurança e proteção estarem satisfeitas, porque somente quando o indivíduo sente-se seguro e protegido, ele tem tempo e energia para procurar amor e pertencer e, assim, compartilhar amor com os outros.
Necessidades Humanas Básicas 4º Nível – Necessidade de Auto – Estima Auto-estima significa “valorização de si mesmo; amor próprio”. As pessoas devem se sentir bem em relação a si próprias, e orgulhosas quanto às suas habilidades e realizações. A auto-estima elevada é um motivador poderoso do comportamento.
Necessidades Humanas Básicas 5º Nível – Necessidade de Auto – Realização A autorealização é a ânsia de continuar a crescer e mudar, de trabalhar por novos objetivos, de desenvolver talentos, de cultivar seus potenciais. Normalmente, a auto realização ocorre com a maturidade. O adulto auto realizado mostra-se satisfeito com as suas realizações e com a sua vida. Há uma sensação de plenitude e contentamento.
Necessidades Humanas Básicas Uma pessoa que se auto realiza é autônoma, facilmente motivada, geralmente é capaz de resolver seus problemas, aceita as outras pessoas e as ajuda.