Aula 10 Benenficiamento de sementes com frutos carnosos.ppt

rebiocontrole 0 views 78 slides Sep 25, 2025
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About This Presentation

beneficiamento de sementes


Slide Content

Beneficiamento de
sementes
Agronomia
Tecnologia de sementes
Docente: Cristina Filomena Justo

Introdução

A presença de sementes de planta daninhas e impurezas
sempre ocorre por mais bem conduzido que tenham sido o
trabalho de campo e as inspeções

Em geral, a quantidade de impurezas que acompanha as
sementes torna-se tanto maior quanto piores forem as
condições em que a colheita for realizada.

A maturação irregular, a desuniformidade das plantas e
outros problemas aumentam o teor de impurezas no lote de
sementes

Meta do beneficiamento

Garantir as qualidades físicas, fisiológicas, varietal e
sanitárias das sementes

Definição

O beneficiamento consiste no conjunto de operações
para melhorar ou aprimorar as qualidades de um lote
de sementes

De modo geral são consideradas etapas do
beneficiamento:

Pré- limpeza

Limpeza

Classificação

Melhoramento da qualidade física

Objetivos do beneficiamento
1.Separação completa: remoção de toda a impureza que
acompanha a boa semente
2.Mínimo de perdas de sementes: evitar que sementes boas
sejam removidas juntamente com as impurezas
3.Melhoramento da qualidade: eliminar sementes rachadas,
quebradas, danificadas por insetos etc.
4.Eficiência: obter o máximo efetiva separação
5.Mínimo dispêndio de trabalho: reduzir o custo operacional

Vantagem do
beneficiamento

Um produto final limpo e de melhor padrão
apresenta maior facilidade de venda e obtenção de
melhores preços.

Avaliação da pureza física

em que:

Pz - pureza física de sementes, %

mi - massa de impureza, g

mm - massa total da amostra, g
Pode ser realizada em
diferentes etapas do
beneficiamento, visa
avaliar a eficiência dos
processos de separação

Fases do beneficiamento

A fase denominada pré-limpeza é realizada antes da secagem

Outros procedimentos são realizados após a secagem

Fases do beneficiamento

Etapas no beneficiamento da semente de soja abrange:

recepção,

pré-limpeza,

armazenamento temporário em silos aerados,

secagem,

armazenamento temporário em silos aerados reguladores de fluxo,

máquina de limpeza,

separador em espiral,

padronizador por tamanho,

mesa densimétrica, e

balança ensacadora.

As máquinas de
beneficiamento

Geralmente as
máquinas de
beneficiamento
estão interligadas
em sequência

O trânsito entre
uma máquina e
outra geralmente
é realizado por
elevador de
canecas

Os elevadores de canecas

Há vários modelos

Os recomendados
para sementes são
aqueles que operam a
baixa velocidade

Exemplo de organograma de
beneficiamento

Recepção

As sementes podem chegar a unidade beneficiadora
de sementes (UBS) a granel ou ensacadas

Pré limpeza

É realizada antes da secagem

Nesta fase são removidas as impurezas - pedras,
terra, torrões e restos vegetais (talos e folhas) - que,
normalmente, acompanham o produto no momento
em que é retirado do campo.

Importante → realizar aeração das semetnes ainda
úmidas para evitar sua deterioração

Secagem

É considerada uma etapa do beneficiamento por
alguns autores

Antes de iniciar o
beneficiamento

Todos os componentes envolvidos na operação,
incluindo máquinas, elevadores e silos, devem ser
criteriosamente limpos para evitar a ocorrência de
misturas com grãos remanescentes de outras
cultivares.

Bases da separação

Diferenças das características físicas existentes entre
a semente e as impurezas.

A separação somente é possível entre materiais que
apresentem uma ou mais características diferenciais
que possam ser detectadas pelos equipamentos.

Princípios básicos da
separação

Tamanho

Forma,

Peso específico,

Textura do tegumento ou do pericarpo,

Cor ,

Afinidade por líquidos e,

Condutividade elétrica

Separação por tamanho

O tamanho das sementes é uma das características mais empregadas na
separação e tem efeito direto sobre sua qualidade fisiológica

Geralmente constitui o ponto de partida no beneficiamento de sementes

A separação é feita por peneiras que selecionam as sementes em função do
comprimento (C), espessura (E) e largura (L)

A separação por tamanho é mais difícil para sementes de forma irregular
ARROZ FEIJÃO
SOJA
C
C
L
C
L E
C
L

Por que é importante
separar as sementes pelo
tamanho?

De modo geral sementes maiores apresentam melhor
qualidade fisiológica

Sementes pequenas misturadas com grandes caem
juntas no disco de semeadura, causando as duplas

Padronizador de sementes

Separa pelo tamanho
1.Armação construída em perfis metálicos;
2.Sistema oscilatório de construção metálica, acionando através de excêntricos usinados
em eixo maciço com diâmetro de 4”, apoiado em mancais, com rolamentos especiais,
para 5, 6 ou 7 peneiras intercambiáveis e um fundo (em cada eixo);
3.Dispositivo com bolas de borracha para limpeza das peneiras, bicas para a saída das
sementes;
4.Moega para recepção e distribuição da semente e registro regulador de fluxo.

Tipos de peneiras

Usa-se peneiras com furos de diferentes formatos para diferentes
sementes

denomina-se a peneira em função das sementes que ficam retidas pela
mesma.

Para sementes de soja, uma peneira 50 significa que possui diâmetro
(largura) entre 5 e 5,5mm,

enquanto em sementes de milho a classificação, além da largura,
também é realizada de acordo com a espessura e comprimento das
sementes.

Orifícios das peneiras

Separação pela forma

Algumas peneiras tem crivos que permitem a separação
também pela forma, dependendo da forma dos orifícios
da peneira

Sementes que diferem quanto à largura são separadas
por crivos circulares

Sementes que diferem quanto à espessura são separadas
por crivos alongados

Sementes quebradas ou triangulares são separadas por
crivos triangulares

Separação pela forma

Sementes alongadas são separadas pelo cilindro
alveolado (TRIEUR)

Geralmente recomendado para sementes de arroz

Pode-se variar a rotação e a inclinação da calha
receptora

TRIEUR

O trieur consiste num tubo cilindrico rotativo de chapa, cuja superfície
interna é formada por pequenas cavidades que são chamadas de
alvéolos. Durante o processo, os grãos quebrados entram nos alvéolos,
ficam presos ao seu interior e sobem através de uma força centrífuga
até uma determinada altura. Quando o peso dos grãos quebrados
vence a força centrífuga, eles caem dentro de um depósito, localizado
no centro do cilíndro que retira esses grãos.

Tem eficiência de 99%

Separação pela forma

Separador em espiral dupla de Krussov
aproveita a força da gravidade,

o produto é transportado até a caixa de
distribuição, fazendo a alimentação exata
e homogênea dos helicóides, onde pela
ação das forças da gravidade e centrífuga é
iniciada a separação, com as sementes
selecionadas seguindo a pista externa e os
grãos descartados seguindo pelo helicóide
interno (os dois saindo pelas suas
respectivas bicas).

Separação pela forma

É capaz de separar sementes
arredondadas de achatadas

É usado para o beneficiamento de
sementes de soja, fazendo a
separação dos grãos chocos, verdes,
mal formados, alongados e meio
grão.

Separação pelo peso

Sementes deterioradas, chochas, imaturas e mal-
formadas são mais leves do que as saudáveis, sendo
separada pela mesa de gravidade

Impurezas como pedras são mais pesadas que as
sementes, sendo separadas pelo separador de pedras

Esses equipamentos utilizam fluxos de ar para
separar as frações com função de sopradores ou
sucção

Mesa de gravidade

É um equipamento que produz muita vibração

é essencial que esteja bem fixada ao chão

As impurezas são caracterizadas por torrões de terra,
palhas, palitos (são hastes, perfilhos secos, etc.) e
sementes "chochas"
É possível estimar a qualidade em função
da massa de sementes por metro cúbico.
Ex: A semente de soja, em geral, tem um
peso volumétrico de 770 kg/m
3
; sementes
de alta qualidade vão a valores acima de
800 kg/m
3
.

Separação por textura do
tegumento

Sementes ou diásporos podem tem superfície lisa ou áspera

Sementes ásperas aderem a rolos de flanela ou veludo em rotação,
sendo descarregadas separadamente das lisas
É necessário que as sementes já
tenham passado por ventiladores e
peneiras para remover outras
impurezas
Os cilindros giram em sentidos
contrários em velocidade
adequada para a separação
as sementes lisas deslizam entre
os cilindros, as ásperas continuam
aderidas até o final dos cilindros

Separação por afinidade por
líquidos

Sementes diferem quanto á quantidade de líquido
que o tegumento é capaz de absorver podem ser
separadas desta maneira

O método é útil para separar sementes danificadas
das intactas

Também separa sementes recobertas de mucilagem
daquelas sem mucilagem

Separação por cor

Sementes de mesmo tamanho, textura, etc. podem ser separadas pela
cor em selecionadoras eletrônicas (Seletron)

Consiste de uma fonte luminosa e uma célula fotoelétrica

A semente passa na frente do feixe de luz e absorve parte dessa luz,
essa diferença é captada pelas fotocélulas e transmitida para
equipamento que “decide “ se a semente será rejeitada ou não

Separação por cor

É útil para ervilha,
soja, etc

Separação por condutividade
elétrica

Baseia-se na capacidade das sementes acumular ou conduzir cargas
elétricas.

Essa separação é realizada quando outros métodos não são capazes de
selecionar as sementes

Aplica-se geralmente a sementes miúdas e leves

O processo é realizado por um separador eletrostático. Há 2 tipos de
separadores:

As sementes caem entre um par de placas carregadas eletricamente que
desviam as indesejáveis para outro depósito. Uma máquina deste tipo
seleciona ervilhas a uma velocidade de 100 /segundo ou seja, duas
toneladas por dia.
http://www.fisica.ufs.br/egsantana/elecmagnet/movimiento/semillas/semillas.htm

Separação por
condutividade elétrica

Consiste de um dispositivo (d) para aplicação de carga
eletrostática em sementes (s) inseridas em
equipamentos (e) para tratamento

É passível de ser adaptado a um equipamento já
existente ou a equipamento novo, possuindo um
receptor de carga formado por escovas (1) postadas
em uma das paredes do duto (2) condutor de sementes
logo acima da rosca (3) "sem-fim", destacando -se por
possuir um rotor (r), carrega-o com carga positiva (+)
proveniente das escovas (1) quebrando suas moléculas
que, desta forma são atraídas pelas sementes (s) de
carga negativa (-) dentro do conceito eletrostático,
otimizando a impregnação de ditas sementes (s) com o
defensivo (4) apropriado.

Separação por
condutividade elétrica

As sementes percorrem uma esteira eletricamente carregada, aquelas
que ficam aderidas são retiradas na parte inferior da máquina

Ao final do beneficiamento

As sementes podem ser tratadas com fungicidas ou
outros produtos

Podem ainda ser ensacadas ou armazenadas a granel

Importante

Realizar limpeza e regulagem das máquinas

Conhecer as características de cada equipamento

Ficar atento a danos mecânicos Para sementes muito
pequenas

maioria das Máquinas são protótipos, avaliar sua
eficiência na seleção de sementes e custo-benefício

Danos durante o
beneficiamento

Diversos tipos de danos podem ocorrer durante o
processo de beneficiamento:

Rachaduras

Cortes

Quebras

Amassamentos

Abrasões
Dano leve em
semente de
algodão obtida em
descaroçador
experimental
Dano severo em
semente de
algodão obtida em
descaroçador
experimental
Os danos
comprometem a
viabilidade e o
vigor das
sementes

Danos durante o
beneficiamento

As maiores fontes de danos mecânicos durante a operação de
beneficiamento são:

número excessivo de quedas,

a utilização de elevadores desajustados ou inadequados para
semente, e

o transporte da semente em fitas com alta velocidade.

Os elevadores recomendados para transportar semente são os que
apresentam descarga positiva ou por gravidade, com como os de
corrente, com velocidade máxima de deslocamento de 40 metros por
minuto.

Avaliação de dano mecânico

Onde:

% D – danos mecânico, %

d – número de sementes com danos mecânicos

i – número de sementes não danificadas

Avaliação de dano mecânico

Nem sempre o dano é visível

Deve-se proceder análise da qualidade fisiológica,
principalmente no teste de novas máquinas

Realizar

Teste de germinação

Primeira contagem de germinação

Comprimento de plântula

Problemas com mão de obra

A falta de treinamento leva a problemas dentro da
UBS. Dentre os principais:

confecção de lotes mal beneficiados, de baixa qualidade
física, fisiológica e sanitária,

desorganização

proliferação de pragas e insetos.

erros de operação e

Erros de monitoramento da secagem de sementes.

Cursos de atualização: Fundação Pró-Sementes (Passo Fundo- RS)

O caso do feijão

A semente do feijão é relativamente frágil

Deve-se reduzir ao mínimo a movimentação e as quedas na Unidade
de Beneficiamento (UBS).

Aconselha-se evitar ao máximo o uso de máquinas nesta fase e
dispensar cuidados especiais à velocidade e ao tipo de elevadores de
canecas, que, geralmente, ocasionam danos mecânicos às sementes.

Feijões mais secos são mais sensíveis a quebras durante o
beneficiamento
Quando o feijão estiver muito sujo de
terra, é escovado numa máquina para
adquirir uma aparência limpa e atraente
para o mercado consumidor.

O caso do feijão

Os danos são cumulativos e podem ter efeito imediato ou latente, pois
as sementes estão sujeitas a queda livre em vários momentos durante
o beneficiamento

O caso da soja

A semente de soja é muito sensível ao dano mecânico, uma vez que as
partes vitais do eixo embrionário estão situados sob um tegumento
pouco espesso, que praticamente não lhe oferece proteção.

O teor de lignina do tegumento da semente de soja confere diferentes
comportamentos quanto à resistência aos danos mecânicos

O caso da soja

Alguns cultivares são mais sensíveis a dano

Posições de dano na semente:

Hilo

Oposta ao hilo

Plúmula

Oposta a plúmula

Cada um dos cotilédones

O caso do milho

O milho deve ser debulhado

O caso do milho

O milho deve ser debulhado

Estima-se que as perdas podem chegar a 20% em todo o processo

Velocidades mais altas do cilindro debulhador causam mais dano, a
rotação de 600 rpm se mostrou a mais adequada (Almeida et al., 2007)

O caso do milho

Pureza física após debulha mecânica
Dano após beneficiamento

O caso do milho

Souza et al. (2002) recomendam para milho colhido com grau de
umidade de 27%, uma pré-secagem do milho em espiga até um grau
de umidade de 16%

Deixa-se o milho em “repouso” por 12 h, Segue-se a debulha e
continua-se a secagem do milho a granel até um grau de umidade de
13%

O milho mais seco está mais sujeito a danos em caso de quedas e em
função da altura da queda (Oliveira et al. 2005)
Rotação do
debulhador
R1= 520 rpm
R2= 600 rpm
R3= 700 rpm

O caso do amendoim

O fruto do amendoim se forma sob a terra, na sua colheita há grande
quantidade de pedras misturadas

É necessário passar por um separador de pedras

O amendoim deve ser descascado
Separador de pedras
Descascador de
amendoim

Descascador de amendoim

o amendoim passa por cilindros descascadores compostos por grelhas e
barras onde a casca é retirada,

um ventilador retira a casca do sistema deixando somente o amendoim
passar para uma peneira oscilante onde é separado,

as menores vagens não descascadas voltam para um cilindro menor para
serem descascadas.

O caso do algodão

A semente de algodão deve ser deslintada

Descaroçador de algodão

1. Caixa acumuladora de
algodão

2. Câmara de descaroçamento

3. Cilindro de serras

4. Costelas

5. Cilindro de escovas

6. Bandeja para recepção das
sementes

7. Condensador

Detalhes do descaroçador
de algodão

Detalhes do descaroçador
de algodão

Cilindro de escovas

O descaroçador em
funcionamento
Caixa de entrada
da pluma
Bandeja de recepção das
sementes
Câmara de
descaroçamento

Efeito do descaroçamento sobre a
qualidade fisiológica das sementes

A velocidade de rotação do descaroçador afetou significativamente a
germinação e o vigor das plântulas de algodão obtidas
Germinação
(%)
Primeira contagem
(%)

O descaroçador tem ainda uma regulagem do tempo de ação do
mecanismo sobre as sementes, causando dano diretamente
proporcional ao tempo

O dano mecânico variou entre 10 e 15% e a pureza física foi superior
a 98% e resíduo de línter superior a 15%

Tipo de descaroçador

Há diferentes modelos de descaroçador, com efeito
significativo sobre a qualidade das sementes

O caso do arroz

O arroz normalmente é vendido com casca

Mas há tecnologia e conhecimentos suficientes para comercialização de
arroz descascado, no entanto está sem sua proteção natural, e requer
cuidados especiais em relação à deterioração, danos mecânicos e ataque
de microorganismos,

Em termos de rendimento para cada 100kg de arroz em casca, tem-se, em
média, 60kg de arroz descascado inteiro e 10kg de arroz partido. O
restante é casca com 22% e farelo com 8%.
Máquina
deascascadora de
arroz

O caso dos frutos carnosos

Em geral, os frutos são colhidos maduros

A mudança de cor é de grande utilidade para a determinação da época
de colheita

O armazenamento de frutos no pós-colheita deve ser cuidadoso para
evitar a deterioração das sementes ainda antes da extração  manter a
baixa temperatura e baixa umidade relativa do ar

Exemplos de frutos carnosos: pimentão, melão, jiló, tomate, abóbora,
berinjela, pimentas, café, etc.

O caso dos frutos carnosos

Geralmente as sementes são extraídas dos frutos
com alguma quantidade de polpa que deve ser
removida durante o beneficiamento

Esse extração pode ser manual ou mecânica

A extração manual assegura melhor qualidade das
sementes, devido aos reduzidos danos mecânicos

Pode haver aproveitamento da polpa dos frutos para
industrialização

Remoção de mucilagem

Diversas sementes de frutos carnosos estão rodeadas
por mucilagem ou arilo que pode conter inibidores
de germinação

Comparação da extração
manual e mecanizada em
frutos carnosos
Método de extração Germinação
Primeira contagem Contagem final
Manual 78 95
Semi-mecanizado 66 94
mecanizado 34 69
Extração de sementes de pimentão

Extração de sementes de
pepino

Beneficiamento de
sementes de pepino

Extração de sementes de
tomate

Beneficiamento de sementes de
tomate

Extração de sementes de
pimentão

A extração pode ser realizada por via seca ou úmida

Descascador conjugado de
café
conjunto composto por cilindro descascador de café,
peneira oscilante,
  catador de pedras, elevadores de carga,
ventilador e coluna de classificação.

O caso das sementes de pastagem

Pode ser necessária a realização de uma operação para remover
aristas, comuns em gramíneas

As aristas dificultam o processamento das sementes, a operação é
denominada desaristamento e a máquina que a realiza desaristador

Elimina um dos focos de esporos de fungos nas sementes

O caso das sementes florestais

Após a coleta realiza-se a extração que depende do tipo de fruto:

Carnoso (ex. Ilex paraguariensis – erva mate, Drimys brasiliensis - Casca-
de-anta)

Seco

Deiscente (ex. Caesalpinia echinata – pau brasil, Mimosa scabrella -
bracatinga)

Indeiscente ( Ex. Caesalpinia ferrea var. leiostachya – pau ferro e
Enterolobium contortisiliquum – orelha de negro)

Em muitos casos o beneficiamento é manual, mas pode-se usar as máquinas
de beneficiamento que se adaptarem a cada caso.

O caso das sementes
florestais

Há Organizações não governamentais que realizam a coleta,
beneficiamento e distribuição de sementes (Clube da semente do
Brasil - http://www.clubedasemente.org.br/sederu.html) , visando a
conscientização capaz de conciliar a preservação das espécies
arbóreas da flora brasileira e a elevação da qualidade da vida humana
no uso racional da biodiversidade


Organograma
de
beneficiamento
de algumas
sementes
florestais

Bibliografia

ALMEIDA, F.A.C., et al. Avaliação da debulha mecânica em sementes de milho. Revista
Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.11, n.2, p.217-221, 2007.
http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v11n2/v11n2a13.pdf

ARAÚJO, M.E.R. Desenvolvimento e avaliação de um descaroçador de 20 serras para o
beneficiamento do algodão. Tese de doutorado, UFPB.
http://www.cca.ufpb.br/ppga/pdf/doutorado/Maria%20Elessandra-dr08.pdf

FLOR, E.P.O. Avaliação de danos mecânicos em sementes de soja por meio da análise de
imagens. Revista Brasileira de Sementes, vol. 26, nº1, p.68-76, 2004.
http://www.scielo.br/pdf/rbs/v26n1/a11v26n1.pdf

SOUZA, C.M.A. et al. Simulação do processo de secagem de sementes de milho em camada
fixa. Scientia Agricola, v.59, n.4, p.653-660, out./dez. 2002.
http://www.scielo.br/pdf/sa/v59n4/a05v59n4.pdf