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Imperialismo no continente africano, os efeitos, conferencia de Berlim

1. Efeitosdoimperialismo
nocontinente
africano
Uma Jornada Histórica da África à Colonização
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2. Diversidadedas
SociedadesAfricanasPré-
Coloniais
As sociedades africanas tradicionais desenvolveram
diversos modos de vida, adaptando-se às condições
ambientais, à disponibilidade de recursos e às
técnicas produtivas de cada região. Alguns grupos
eram nômades, como os tuaregues e os beduínos
que percorriam o deserto do Saara. Com o tempo,
muitas sociedades africanas consolidaram reinos e
impérios impressionantes, como o Império do Mali e
o Reino do Congo, que contavam com centros
urbanos desenvolvidos, sistemas de comércio
estruturados e formas de governo organizadas em
clãs, dinastias e linhagens reais.
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3. GrandesReinoseImpérios
Africanos
O continente africano foi berço de várias
civilizações poderosas antes da colonização
europeia. Entre elas, destacam-se o Reino de
Kush, o Reino de Axum, o Império de Gana, o
Império do Mali, o Reino de Benin, o Reino de
Oió, o Império de Kanem-Bornu, o Reino do
Congo, o Império Songai, o Reino de
Monomotapa, o Reino do Daomé, o Reino Axânti
e o Reino de Madagascar. Cada um desses
reinos e impérios tinha suas próprias estruturas
sociais, políticas e econômicas, demonstrando a
complexidade e diversidade das sociedades
africanas pré-coloniais.
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OImpério do Malifoi tão rico que, no século XIV, o imperador
Mansa Musa distribuiu tanto ouro em sua peregrinação a Meca que
fez o valor do metal cair no Egito!
Asrotas comerciais do Saaraligavam a África ao mundo árabe e
europeu muito antes da chegada dos colonizadores.

4. RelaçõesentreÁfricae
Europaantesdo
Imperialismo
Antes do imperialismo do século XIX, as
relações entre África e Europa eram
principalmente limitadas às regiões costeiras.
A ocupação europeia era predominantemente
litorânea, enfrentando resistência de grupos
locais e barreiras naturais que dificultavam a
penetração no interior do continente. Esse
período foi marcado por trocas comerciais,
mas também pelo início do tráfico de
escravizados, que teria um impacto
devastador nas sociedades africanas.
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5. ARevoluçãoIndustriale
seuImpactonaÁfrica
A Segunda Revolução Industrial, no final do
século XIX, foi um catalisador para a
intensificação da presença europeia na
África. O aumento da demanda por matérias-
primas e a busca por novos mercados
consumidores para os produtos
industrializados levaram as potências
europeias a expandir sua dominação no
continente africano. Esse processo,
conhecido como imperialismo ou
neocolonialismo, caracterizou-se pela
ocupação territorial e pela exploração
econômica das colônias africanas.
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6. OImperialismoEuropeu
naÁfrica
O imperialismo europeu na África resultou no
domínio político e na formação de colônias
europeias no continente. As potências
europeias justificavam sua presença com a
ideia de uma "missão civilizatória", impondo
novos sistemas jurídicos, administrativos,
idiomas e padrões culturais. Essa dominação
teve profundos impactos nas estruturas
sociais, políticas e econômicas das
sociedades africanas, muitas vezes
desmantelando sistemas tradicionais de
governo e organização social.
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7. AConferênciadeBerlim
(1884-1885)
A Conferência de Berlim foi um marco crucial no
processo de colonização da África. Nela, as
potências europeias estabeleceram as regras para a
ocupação do continente, dividindo-o sem considerar
as populações locais, suas fronteiras históricas ou
relações sociais. Como resultado, povos
historicamente rivais foram agrupados dentro de um
mesmo território, intensificando tensões e disputas.
Ao mesmo tempo, grupos de uma mesma etnia
foram separados e incorporados a colônias
administradas por diferentes potências europeias,
fragilizando suas estruturas sociais e políticas.
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> AConferência de Berlim (1884–1885)dividiu a África com régua e mapa,
sem consultar nenhum líder africano.

8. EscravizaçãodePovos
Africanos
A escravização de povos africanos foi um
processo brutal que antecedeu e se
intensificou com o comércio para a América.
Povos sudaneses e bantos foram levados
para a América e a Ásia, causando impactos
devastadores como a desestruturação
familiar, o colapso de economias locais e um
significativo decréscimo populacional em
muitas regiões da África. Apesar disso, os
povos africanos demonstraram notável
resistência cultural e insurgência contra essas
práticas desumanas.
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>Estima-se que mais de12 milhões de africanos
foram enviados como escravizados para as Américas.
>Muitos africanos escravizados mantiveram suas
tradições e ajudaram a criar expressões culturais

9. OProcessode
DescolonizaçãoAfricana
O processo de descolonização africana ganhou força após a
Segunda Guerra Mundial, com o enfraquecimento das
potências europeias. No contexto da Guerra Fria, EUA e
URSS disputavam áreas de influência no continente africano,
adicionando uma nova camada de complexidade aos
conflitos políticos existentes. A descolonização foi marcada
por intensas lutas pela independência, muitas vezes
agravadas por rivalidades étnicas que haviam sido
exacerbadas durante o período colonial.
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>MOTIVOS PRINCIPAIS.<
•Europa quebrada: depois da 2ª Guerra Mundial, as potências coloniais estavam sem
dinheiro e forças para manter colônias.
•Voz africana: líderes e movimentos nacionalistas exigiam liberdade e autogoverno.
•Direito de mandar em si: a ONU defendia a autodeterminação dos povos.
•Guerra Fria na jogada: EUA e URSS apoiavam independências para ganhar aliados.
•Efeito dominó: a independência na Ásia inspirou os africanos.
•Exploração sem retorno: riquezas africanas iam embora, o povo ficava na miséria.

10. AHerançaAfricanana
América
Apesar dos horrores da escravidão e do colonialismo,
a herança africana enriqueceu profundamente a
diversidade cultural e a identidade latino-americana.
Essa influência é evidente em diversos aspectos da
vida cotidiana, incluindo língua, culinária, arte,
música, dança, religião, formas de trabalho no
campo, pequenas manufaturas e trabalho doméstico.
A resistência cultural dos povos africanos e seus
descendentes contribuiu significativamente para a
formação das sociedades americanas, deixando um
legado duradouro que continua a moldar nossas
culturas até hoje.
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11. •Trabalho forçado para extração de borracha e marfim.
•Queima e destruição de aldeias inteiras.
•Separação de famílias e sequestro de reféns.
•Punições brutais, incluindo amputações de mãos e pés.
•Assassinatos em massa como forma de intimidação.
•Mortes em larga escala por fome, doenças e violência, resultando em milhões de vítimas.
CONGO BELGA