Aula 2 Racionalização RENAME Terapia Med.pptx

Racionalização RENAME

1. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Profª Thais Muros CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA

2. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS O uso racional de medicamentos foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1985, como a situação em que “os pacientes recebem medicamentos adequados às suas necessidades clínicas , em doses que atendam às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo para eles e sua comunidade”,

3. LIMITAÇÃO DE RECURSOS NA SAÚDE É necessário escolher intervenções que tragam maior benefício com os recursos disponíveis. Importância da análise de custo-efetividade, custo-utilidade e custo-benefício para decisões em saúde pública.

4. Envolve gestores (nível macro) e prescritore s (nível micro). Mesmo com acesso universal, a “economia de bolso ” (compra direta pelo paciente) influencia o cumprimento da prescrição. TOMADA DE DECISÃO EM SAÚDE

5. PARTICIPAÇÃO DO PACIENTE Decisão do prescritor pressupõe envolvimento ativo do paciente, motivação para a intervenção e busca por informações. Cumprimento da prescrição depende da clareza na comunicação entre prescritor e paciente.

6. BENEFÍCIOS, RISCOS E CUSTOS Devem ser considerados em conjunto: paciente e prescritor vislumbram alternativas diante das limitações financeiras. Riscos financeiros diretos (compra de medicamentos) ou indiretos (convênios que não reembolsam).

7. AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA SAÚDE (A PARTIR DOS ANOS 1970) Introdução de equipamentos e procedimentos de alto custo (respiradores, hemodiálise, tomografia). Tecnologia trouxe também procedimentos de custo moderado e medicamentos inovadores, mas com grande impacto financeiro. Recursos diagnósticos e terapêuticos Aumento de custos

8. N OVO CENÁRIO: O AGENTE FINANCIADOR O agente financiador (convênios, planos, Estado) influencia acesso e decisão. Paciente , muitas vezes, assume papel de pagador , comprometendo adesão ao tratamento. Overview 1 Prescritor precisa equilibrar desejo do paciente com racionalidade e custo.

9. Muitas vezes não acompanhado por evidências científicas. Gera riscos desnecessários e custos insustentáveis. Overview 2 PREOCUPAÇÃO COM O MODELO “TUDO PARA TODOS”

10. DECISÃO RACIONAL NO USO DE MEDICAMENTOS Deve equilibrar: benefício x risco x custo. A avaliação econômica das intervenções é essencial. O URM é sustentado pela Economia da Saúde e pela Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS). Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse sed purus hendrerit, consequat eros at, faucibus leo. Duis ornare tempus lacus id porta.

11. DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ATS O que é tecnologia em saúde? Conhecimento aplicado a determinado propósito (medicamentos, procedimentos, equipamentos, sistemas). Pode gerar consequências sociais, econômicas, éticas e legais.

12. DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ATS O que é ATS? Processo de pesquisa que examina impacto de curto e longo prazo da aplicação de tecnologias em saúde. Objetivo: fornecer informações para gestores e profissionais tomarem decisões baseadas em evidências. Não é só um método, mas uma intenção de analisar e orientar políticas públicas.

13. DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ATS Exemplos de ATS Avaliação de novos medicamentos ou equipamentos incorporados ao sistema de saúde. Análise ética de terapias inovadoras (ex.: terapia genética). Ensaios clínicos usados para definir políticas públicas

14. DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ATS Desafios da ATS Precisa convencer sociedade e profissionais sobre sua importância. Enfrenta resistência de grandes corporações que lucram com a saúde (indústria farmacêutica e de equipamentos). Exige equilíbrio entre inovação tecnológica, custo e acesso.

15. RENAME A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é um importante instrumento orientador sobre o uso de medicamentos e insumos no Sistema Único de Saúde (SUS) . Atualizada a cada 2 anos; a Rename 2024 apresenta os medicamentos disponíveis no SUS em todos os níveis de atenção e organizados por responsabilidades de financiamento Isso garante transparência no acesso e fortalece o Uso Racional de Medicamentos.

16. Elaborada atendendo aos princípios doutrinários fundamentais do SUS da universalidade, da equidade e da integralidade, e configura-se como a relação dos medicamentos disponibilizados por meio de políticas públicas e indicados para os tratamentos das doenças e dos agravo s que acome tem a populaçã o brasil e ir a .

17. PRESCRIÇÃO RACIONAL E PREENCHIMENTO DA PRESCRIÇÃO

18. PRESCRIÇÃO RACIONAL Estabelecer um diagnóstico específico. Considerar as implicações fisiopatológicas do diagnóstico. Escolher um objetivo terapêutico específico. Selecionar o fármaco preferencial. Determinar a posologia apropriada. Selecionar o fármaco preferencial. Planejar um programa educacional para o paciente.

19. Nome completo do usuário Nome genérico ou comercial do fármaco Dose Via de administração Frequência de administração Data e hora Assinatura do prescritor ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS DA PRESCRIÇÃO

20. Enfermeiro deve conhecer abreviações médicas Avaliar doses, horários e frequências Comparar com prescrições anteriores (para evitar erros) Questionar prescrições duvidosas ou que não estejam claras INTERPRETAÇÃO DA PRESCRIÇÃO

21. Conferir se a prescrição é legível e adequada Identificar inconsistências (via, dose, frequência) Confirmar com o prescritor em caso de dúvida Garantir segurança do paciente antes da administração RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO

22. MARIA DE SOUZA DIPIRONA 500MG USO ORAL 1 COMP, 6/6H SE FEBRE OU DOR 19/08/25 ENF DANIELE DA SILVA COREN XXXX Nome genérico ou comercial do fármaco NOME COMPLETO Dose Via de administração Frequência de administração Data e hora ASSINATURA DO PRESCRITOR

23. AGORA É COM VOCÊ!

24. REFERÊNCIAS FUCHS, FD; WANNMACHER, L; FERREIRA, MBC. FARMACOLOGIA CLÍNICA: FUNDAMENTOS DA TERAPÊUTICA RACIONAL. 4 ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2012. [ACERVO FÍSICO]. JOICE MARA CRUCIOL. FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA CLÍNICA PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM – RIO D JANEIRO: ATHENEU, 2013. [ACERVO FÍSICO]. BERTRAM G. KATZUNG ; ORGANIZADOR ASSOCIADO, TODD W. VANDERAH ; FARMACOLOGIA BÁSICA E CLÍNICA [RECURSO ELETRÔNICO]TRADUÇÃO E REVISÃO TÉCNICA: ADRIANE RIBEIRO ROSA... ET AL.]. – 15. ED. – PORTO ALEGRE : AMGH, 2023.