AULA 3 - As fases do desenvolvimento motor - Copia.pptx
TavaresJana
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fases do desenvolvimento motor
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Language: pt
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As fases do desenvolvimento motor PROF. ME LEONARDO MENDES
Fases da Infância Primeira infância : a 3 anos Segunda infância : idade pré-escolar (3 a 6 anos) Terceira infância : idade escolar (6 a 12 anos)
PRIMEIRA INFÂNCIA 0 – 3 Anos
Reflexos Infantis
Desenvolvimento Físico Reflexos: reações físicas involuntárias desencadeadas por um estímulo específico Reflexos adaptativos: auxiliam o bebê a sobreviver (sugar, engolir) Reflexos primitivos: controlados por partes primitivas do cérebro, a maioria desaparece dos 6 meses a 1 ano Alguns reflexos permanecem na vida adulta. Ex.: piscar, bocejar, tremer, reflexo pupilar.
O reflexo palmar-mental: provocado pelo ato de coçar a palma da mão reflexo palmar-mandibular: causado pela aplicação de pressão nas palmas de ambas as mãos REFLEXOS BUCO-MANUAIS:
Reflexo de Moro Marcha Reflexa S ucç ã o Preensão palmar e plantar Reflexo de Babinski Reflexos primitivos
Desenvolvimento Físico Engatinhar Influência no desenvolvimento cognitivo: nova visão de mundo Primórdios da autonomia: senso de domínio, autoconfiança e autoestima Referencial social: reconhecer situações seguras ou perigosas
Desenvolvimento Cognitivo Piaget: desenvolvimento como adaptação ao meio físico Assimilação: classificar novos eventos em esquemas existentes Acomodação: modificação dos esquemas existentes para incorporar novos objetos ou estímulos
Desenvolvimento Cognitivo Estágio Sensório-Motor (Piaget) Os bebês aprendem sobre si mesmos e sobre o ambiente por meio do desenvolvimento sensorial e motor Aumento progressivo do interesse pelo ambiente, repetição de ações com resultados interessantes, orientação a metas, curiosidade e experimentação, tentativa e erro Essas aquisições dependem da maturação neurológica, fatores hereditários e fatores ambientais
Desenvolvimento Cognitivo Estágio Sensório-Motor (Piaget) Controle progressivo sobre reflexos inatos Repetição de sensações corporais agradáveis, primeiramente obtidas por acaso Manipulação de objetos, interesse em aprender suas propriedades Início do comportamento intencional (± 8 a 12 meses): generalização a partir de experiências passadas, para resolver problemas Noção de permanência de objeto (final do período)
Desenvolvimento da Linguagem Percepção dos sons da fala: aos 6 meses começa a relacionar o som aos significados e dos 6 aos 12 meses discrimina os sons básicos da língua e começa a conhecer suas regras Dos 6 aos 10 meses balbucia sílabas e dos 9 aos 12 meses utiliza gestos para se comunicar Dos 10 aos 18 meses, diz palavras isoladas; aprende muitas palavras novas dos 16 aos 24 meses, expandido rapidamente o vocabulário Salto na compreensão dos 20 aos 22 meses
Desenvolvimento Emocional Funções das emoções para o ser humano: Comunicar aos outros uma condição interna e provocar uma resposta Orientar e regular o comportamento (medo, surpresa) Promover a exploração do ambiente (interesse, excitação)
Desenvolvimento Emocional Choro – uma das principais formas de comunicação do bebê Resposta ao choro: atender prontamente toda vez que o bebê chora faz com que ele se torne mimado?
Desenvolvimento Emocional Teoria do Desenvolvimento Psicossexual - Freud Fase oral (até ± 18 meses) Principal fonte de prazer e exploração do mundo pelo bebê envolve a boca – atividades como sugar e alimentar-se Fase anal (18 meses até 3 anos) Prazer ligado à função excretora e ao controle dos esfíncteres Rigidez, controle Abandono das fraldas é um marco importante
Desenvolvimento Emocional Estilos de Apego – Bowlby Vínculo emocional recíproco e duradouro entre um bebê e um cuidador, ambos contribuindo para a qualidade do relacionamento Apego seguro Apego evitativo Apego ambivalente Apego desorganizado
Desenvolvimento Emocional Confiança básica versus desconfiança básica (± até 18 meses) – Erik Erikson Sentimento do quão confiáveis são as pessoas e os objetos em seu ambiente (permite formar relacionamentos íntimos) Desconfiança: mundo hostil e imprevisível (proteção) Autonomia versus vergonha e dúvida (± 18 meses aos 3 anos) Mudança do controle externo para o autocontrole – fase do “não” Abandono das fraldas e aquisição da linguagem: autonomia e autocontrole Vergonha e dúvida: reconhecer o que ainda não está pronta para fazer e obedecer regras
SEGUNDA INFÂNCIA 3 – 6 Anos
Desenvolvimento Físico Avanço nas habilidades motoras gerais, que envolvem grandes músculos (correr, pular, escalar) e melhor coordenação entre o que a criança quer e o que sabe fazer Melhor desempenho em brincadeiras não estruturadas do que em esportes organizados Habilidades motoras refinadas: maior responsabilidade com cuidados pessoais abotoar roupas, vestir-se, comer com talheres, utilizar o banheiro desenhar figuras, circulos, letras grosseiras
Desenvolvimento Cognitivo Estágio Pré-Operacional - Piaget Função simbólica: capacidade de usar símbolos ou representações mentais (palavras, números, imagens) para atribuição de significados Brincadeiras de faz de conta Desenvolvimento da linguagem → sistema comum de símbolos Compreensão de identidades: ideia de que as pessoas e coisas são as mesmas, ainda que mudem de forma, tamanho ou aparência Emergência do autoconceito
Desenvolvimento Cognitivo Números: aos 3 e 4 anos, conseguem comparar quantidades e, aos 5, conseguem contar até 20 Centração: atenção a um aspecto de uma situação, negligenciando os demais Irreversibidade Ex.: conservação de líquidos Egocentrismo: a criança pensa que todos pensam, percebem e sentem da mesma maneira que elas Teoria da Mente: final do período
Desenvolvimento Cognitivo Compreensão de causa e efeito Noção básica principalmente para objetos físicos e familiares Crença de que todas as relações de causalidade são igualmente previsíveis Fantasia e realidade Começa a distinguir por volta dos 3 anos Linguagem Formação de palavras e frases cada vez mais sofisticadas Sequências narrativas Maior competência na fala social/ pragmática Fala privada: experiência social, autorregulação
Desenvolvimento Emocional Fase Fálica (3 a 6 anos) – Freud Complexo de Édipo: A criança se torna apegada ao genitor do sexo oposto e tem impulsos agressivos pelo genitor do mesmo sexo Reconhecimento da diferença entre os órgãos genitais de meninos e meninas Ao final da fase, a ansiedade se resolve pela identificação da criança com o genitor do mesmo sexo Surgimento do superego
Desenvolvimento Emocional Iniciativa versus culpa – Erikson Crescente sentido de propósito: a criança planeja e realiza atividades as quais quer fazer Culpa, desaprovação social Desejo de fazer X desejo de aprovação social Aprender a regular esses impulsos opostos, na habilidade de imaginar e perseguir metas sem ser indevidamente inibida pela culpa ou medo de punição
Estilos Parentais Autoritário : valorização do controle e da obediência sem questionamento, uso de castigos. Pais tendem a ser menos afetuosos. Indulgente/Permissivo : valorizam a auto expressão e a autor regulação, fazem poucas exigências e permitem que as crianças monitorem o máximo possível suas próprias atividades. São bastante afetuosos e pouco exigentes Negligente/Ausente : concentram-se mais nas próprias necessidades do que nas da criança. Pouca responsabilização pela criança, apenas a satisfação das suas necessidades básicas é mantida. Autorizante : respeitam a individualidade, mas também enfatizam valores sociais. Orientam as crianças, mas respeitam suas opiniões e personalidades. São afetuosos, mas exigem bom comportamento.
TERCEIRA INFÂNCIA 6 – 12 Anos
Desenvolvimento Físico Avanço nas habilidades motoras como força, capacidade de preensão, arremesso Brincadeiras mais agressivas e competitivas, como lutas ou perseguição Participação em esportes e brincadeiras organizadas e com regras (ex. amarelinha, esportes)
Desenvolvimento Cognitivo Estágio Operacional Concreto – Piaget Aperfeiçoamento da noção de causa e efeito Raciocínio indutivo: Observações específicas → conclusão sobre uma classe geral Raciocínio dedutivo: Premissa geral → conclusão sobre membro(s) de uma classe Conservação: princípios da identidade, reversibilidade Pensamento descentrado Capacidade de somar, diminuir, resolver problemas matemáticos em histórias
Desenvolvimento Cognitivo Desenvolvimento da Linguagem Aprendizado da relação entre contexto e significado, comparações, metáforas Maior desenvolvimento da linguagem pragmática Diferenças na comunicação com adultos ou pares, reconhecimento da autoridade Aperfeiçoamento da leitura e escrita Reconhecimento rápido e automático → concentração no significado, busca de conexões Inversão do processo: transformar a fala em palavra escrita
Desenvolvimento Emocional Fase da Latência – Freud Época mais calma Foco na aprendizagem, como a atividade escolar, ou outras habilidades necessárias no contexto social da criança
Desenvolvimento Emocional Produtividade versus Inferioridade - Erikson As crianças têm capacidade para o trabalho produtivo Comparação com outras crianças – caso se sintam incapazes, tendem a retornar para a família Apoio social, valorização: importante para a autoestima Melhor controle da expressão emocional e das emoções negativas Relação com os pais Transição da co-regulação do comportamento: pais e filhos, cada vez mais, dividem o poder
SEGUNDA INFÂNCIA TERCEIRA INFÂNCIA Brincadeiras não estruturadas Brincadeiras organizadas, esportes, competitividade Pensamento egocêntrico, centrado em si mesmo Pensamento descentrado Noção básica de causa e efeito Aperfeiçoamento da causa e efeito, raciocínio Palavras e frases mais sofisticadas, sequências narrativas Comparações, metáforas, leitura e escrita Sentido de propósito, planejamento de atividades Produtividade Maior dependência dos pais Menor dependência dos pais
Desenvolvimento e Ambiente Forte tendência autocorretiva : em um ambiente favorável, os bebês/crianças seguem padrões de desenvolvimento normais, a menos que tenham sofrido algum dano grave Pais que passam mais tempo com filhos, mais conversas, ambiente lúdico → melhor desempenho escolar e de linguagem Mecanismos de proteção para o desenvolvimento: Incentivo à exploração Instrução em habilidades cognitivas e sociais Comemoração e reforço de novas realizações Orientação na prática e expansão de habilidades Proteção contra punição inadequada, provocação ou desaprovação por erros ou consequências imprevistas da exploração Estimulação da linguagem e comunicação simbólica Solução: intervenção precoce!
Elementos da psicomotricidades
Domínios do Comportamento Humano Afetivo-social Cognitivo Motor Princípios: Totalidade e Especificidade Tani et al. (1988)
Interação ser humano - ambiente Comportamento observável Produto de processo interno Manoel (1994) capacidade de movimento Modelo de performance humana Schmidt et al (2019)
Definição Deslocamento do corpo e membros como uma consequência do padrão espacial e temporal da contração muscular Newell (1978) Componentes Energia: torna possível os processos internos Informação: comanda, controla, coordena, modifica e adapta o uso de energia Tani (2016) Movimento
ENERGIA E INFORMAÇÃO (MOVIMENTO) Ditado: “O importante é o jeito, não a força” Cavalo: sistema ósteo-músculo-articular (energia) Cavaleiro: sistema nervoso ( info ) Impulsão para o salto (energia) Saltar no tempo correto ( info )
ENERGIA INFORMAÇÃO Sistema ósteo-músculo-articular Condicionamento físico Força Máximo Sistema nervoso central Habilidade motora Controle Ótimo Tani (2002)
CAPACIDADES HABILIDADES MOTORAS Físicas Condicionais Motoras Coordenativas Algum componente genético Mais sensíveis à prática Forte componente genético Menos sensíveis à prática Energia Informação OBJETO DE INTERESSE DO DESENVOLVIMENTO MOTOR
Desenvolvimento Motor Definição 1 – Refere-se a mudanças no comportamento motor em geral ou nas classes de locomoção, manipulação e estabilidade associadas a uma fase ou a várias fases do ciclo de vida numa escala temporal de meses, anos ou décadas Gallahue (1982, 1983); Gallahue, Ozmun & Goodway (2013); Haywood & Getchell (2010); Manoel (2005); Tani (2005, 2016) Manipulação Locomoção Estabilização Formas organizadas de movimento/categorias básicas de movimento
Desenvolvimento Motor Definição 2 - Processo sequencial, contínuo, relacionado à idade, pelo qual um indivíduo progride de movimentos simples para habilidades motoras altamente organizadas e complexas e finalmente para os ajustes de habilidades que acompanham o envelhecimento Gallahue (1982, 1983); Gallahue, Ozmun & Goodway (2013); Haywood & Getchell (2010); Manoel (2005); Tani (2005, 2016)
Desenvolvimento Motor Definição 3 - Processo de mudança regulado e controlado de modo combinado por estruturas e eventos externos ao organismo (ambiente), como também por processos reguladores internos (genética) Gallahue (1982, 1983); Gallahue, Ozmun & Goodway (2013); Haywood & Getchell (2010); Manoel (2005); Tani (2005, 2016) Definição 4 - Refere-se a mudanças no comportamento motor que são relacionadas à idade
Movimentos Naturais Filogenia Espécie Movimentos Culturais Ontogenia Indivíduo Maturação Experiência Sequência básica de desenvolvimento motor Gallahue (1982); Manoel (2005)
Maturação Processo geneticamente controlado que leva a mudanças estruturais dos sistemas nervoso e muscular determinado de forma endógena (fatores externos) Experiência Qualquer classe de efeitos por estímulos que resultam em mudanças funcionais variando desde processos bioquímicos e fisiológicos até condicionamento e aprendizagem Função de condições externas e da natureza do organismo
Natureza do Desenvolvimento Motor: Genética E Ambiente Limites hipotéticos de realização são estabelecidos pelos genes, mas é o ambiente que determina a extensão com que as potencialidades são desenvolvidas Smoll (1982)
Por que muda o comportamento motor no decorrer do ciclo vital? ADAPTAÇÃO: torna os movimentos mais complexos para facilitar a interação com o meio Manoel (1994, 2005); Tani (2016)
A organização progressiva ocorre como? Manoel (1994, 2005); Tani (2016) 2 PROCESSOS CONSISTÊNCIA E CONSTÂNCIA DIVERSIFICAÇÃO E COMPLEXIDADE
Consistência e Constância Explicam a evolução DE UMA MESMA habilidade motora ao longo do ciclo vital (alcance de meta geral) Progressão horizontal Manoel (1994, 2005) Diversificação e Complexidade Explicam a emergência de NOVAS habilidades motoras ao longo do ciclo vital (alcance de meta específica) Progressão vertical
Consistência Processo no qual movimentos tornam-se padronizados e consistentes; afunilamento das várias opções para atingir a meta; ex : locomover-se do ponto A para o ponto B.
Constância Processo que permite a melhoria no uso flexível de movimentos que se tornam consistentes; utilização em situações variadas e diferentes daquelas em que foram inicialmente adquiridos; ex : andar em diferentes velocidades e direções.
Diversificação UMA habilidade gera outra Do andar (deslocar-se) emerge o correr (deslocar-se rapidamente) Do arremesso por cima do ombro (arremessar) emergem os arremessos à cesta e ao gol (arremessar para pontuar) *o correr, o arremesso à cesta e o arremesso ao gol, cada um (uma mesma habilidade motora), passam pelos processos anteriores de consistência e constância
Complexidade DUAS OU MAIS habilidades geram outra Do correr e quicar simultaneamente emerge o drible Do correr, saltar, rebater em sequência emerge a cortada