Dietas hospitalares e sua função. Importância de cada.
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Language: pt
Added: Sep 23, 2025
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DIETAS HOSPITALARES Turma: Educação em Auto cuidado
DIETA: Conjunto sistematizado de normas de alimentação de um indivíduo, seja ele saudável ou enfermo. 1 2 CONCEITOS DIETOTERAPIA: Tratamento dos indivíduos portadores de determinada patologia através de uma alimentação adequada, considerando-se não só a doença, mas também as condições em que se encontra o indivíduo.
QUAIS MOTIVOS DA BAIXA ACEITAÇÃO DAS DIETAS HOSPITALARES? Oferta Insuficiente de Alimentos Falta de Poder de Escolha do Paciente Horário das Refeições Temperatura das refeições Apresentação dos pratos Erros nas Prescrições Dietoterápicas (Limitações físicas do Paciente) Ambiência
É aquela balanceada em nutrientes, de fácil preparação, de apresentação agradável, adequada a indivíduos sadios e aqueles doentes que não necessitam de nenhum tipo de modificação na sua dieta. É aquela que apresentam modificações nas suas características sensoriais, físicas e químicas para atender as necessidades dos enfermos. ALIMENTAÇÃO NORMAL X ALIMENTAÇÃO ESPECIAL
HÁBITOS ALIMENTARES Cultura, ambiente e idade PERFIL SÓCIO - ECONÔMICO HISTÓRIA CLÍNICA Sinais e sintomas CONDIÇÕES DO APARELHO DIGESTÓRIO DIAGNÓSTICO CLÍNICO DEVEM SER CONSIDERADOS: Refeição, quantidade e qualidade de nutrientes e consistência Anamnese alimentar, antropometria, exames clínicos e laboratoriais Obs.: O paciente deve ser orientado em relação o que está sendo feito para ele se sentir responsável pelo tratamento.
FINALIDADE DA DIETA HOSPITALAR: RECUPERAR E/OU MANTER O ESTADO NUTRICIONAL; PARTE PRINCIPAL DO TRATAMENTO (EX: ANOREXIA NERVOSA); EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ALTA HOSPITALAR. CONJUGADA A MEDICAMENTOS (EX: PACIENTE RENAL): rim não consegue eliminar adequadamente os restos dos alimentos digeridos e, nessa situação, deve-se ter uma orientação quanto à alimentação, que deve ter certos cuidado
GERAL/NORMAL NORMO / HIPO / HIPERCALÓRICA NORMO / HIPO / HIPERPROTEICA Consistência TIPOS DE DIETAS BRANDA LÍQUIDA PASTOSA Terapêuticas HIPOGORDUROSA DIABETES ASSÓDICA/HIPOSSÓDICA LAXATIVA DIETAS PARA PREPARO DE EXAMES
Definição: Sem Restrições Indicação: Não exige modificações químicas e/ou consistência Características: São permitidos todos os tipos de alimentos e Preparações Culinárias Dieta nutricionalmente: Balanceada CARACTERÍSTICAS DA DIETA: • Consistência normal • Distribuição normal de macro e micronutrientes DIETA GERAL (LIVRE)
Objetivo: Fornecer uma dieta contendo o mínimo possível de fibras e uma quantidade moderada de resíduos Características: Normal em todos os nutrientes, alimentos bem cozidos/macios; Fibras e Tecido conectivo são modificados pela cocção ou ação mecânica Indicação para uso: Dieta de transição para geral; Pós-operatório (esôfago, estomago); Gastrite ou úlcera péptica; Dificuldade Mecânica para mastigação/digestão. DIETA BRANDA
Objetivo: Fornecer uma dieta para pacientes que não podem ingerir alimentos sólidos; Indicações para uso: Após cirurgias de cabeça e pescoço ou quando há comprometimento da função digestiva, problemas mecânicos de mastigação; Doenças agudas; Disfagia; Preparo para exames Pré e/ou Pós-operatório; Nutricionalmente inadequada. DIETA LÍQUIDA
Objetivo: Propiciar repouso digestivo; Atender pacientes quando alimentos sólidos não são tolerados; Indicação: Impossibilidade ou dificuldade de mastigação e/ou deglutição; Repouso digestivo Situações onde a função gastrointestinal esteja moderadamente reduzida; Pacientes Idosos com dificuldade de mastigação; Portadores de Doenças Neurológicas DIETA PASTOSA
DIETAS TERAPÊUTICAS Ofertam quantidades normais de calorias, entre 0,9 e 1,2 kcal/ml. São fundamentais na manutenção do estado nutricional. Fórmulas que ofertam menos do que 0,9 kcal/ml para o paciente. Geralmente indicada para quadros de hipotireoidismo e obesidade. ofertam mais calorias para o paciente, ou seja, mais do que 1,2 kcal/ml. São geralmente indicadas para quadros de recuperação, como desnutrição, anorexia, geriatria, cardiopatias e neoplasias. NORMOCALÓRICA HIPOCALÓRICA HIPERCALÓRICA
DIETAS TERAPÊUTICAS Com quantidade padrão de proteínas, entre 10% e 20% do valor energético total. Contém menos do que 10% do valor energético total em proteínas. São geralmente indicadas para casos de doença renal crônica em tratamento conservador. Contém proteínas com quantidade maior do que 20% do valor energético total. São comumente indicadas para casos de desnutrição, cicatrização, recuperação do sistema imune, entre outros. NORMOPROTEICAS HIPOPROTEICAS HIPERPROTEICAS
DIETAS TERAPÊUTICAS É preparada sem adição de sal e com exclusão de alimentos ricos em sódio ( enlatados, conservas,, macarrão instantâneo) Consiste na redução da ingestão de alimentos com alto teor de sódio. Sabemos da importância desta modificação alimentar para o controle da hipertensão arterial. ASSÓDICA HIPOSSÓDICA
DIETAS TERAPÊUTICAS Dieta indicada para pacientes com dificuldade para evacuar , nos pós-cirúrgicos ginecológicos , para a promoção da formação do bolo fecal e acelerar o trânsito intestinal nos casos de constipação . Dieta indicada para pacientes que necessitam de uma dieta com baixa ingestão de gorduras devido as seguintes patologias: doenças hepáticas, cardíacas, do pâncreas da vesícula biliar e síndromes diabsortivas com prejuízo na absorção intestinal. LAXATIVA HIPOGORDUROSA
Esta dieta é indicada como base para o tratamento do diabetes como medida exclusiva ou coadjuvante do tratamento medicamentoso. DIETAS TERAPÊUTICAS Diabetes Dietas para preparo de exames Esta dieta é indicada para fins terapêuticos. Ex: A dieta para a colonoscopia deve começar 3 dias antes do exame.
Diabetes DM2: diabetes tipo 2; GJ: glicemia de jejum; TOTG: teste de tolerância oral à glicose; HbA1c : hemoglobina glicada. * Considera-se como jejum a cessação de ingestão calórica por ≥ 8 horas. ** Carga oral equivalente a 75g de glicose anidra diluída em água. Glicemia de jejum, o teste de tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c) Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - EDIÇÃO 2023
Nutrição Enteral x Parenteral
A dieta enteral é um tipo de alimentação oferecida através de uma sonda que pode ser que pode ser colocada no nariz , em conexão com o estômago ou intestino , ou cirurgicamente implementada direto no estômago ou intestino , sendo indicada em casos nos quais há dificuldade de mastigar ou engolir alimentos .
Sonda NasoEnteral (SNE) Sonda conhecida como DOBBHOFF; Introdução dessa sonda é atribuição privativa do Enfermeiro; Indicações: Pacientes inconscientes e/ou com dificuldade de deglutição; Estado comatoso; AVC; Anorexia nervosa; Contraindicações : - Trauma maxilofacial grave; - TCE; - Obstrução nasofaríngea ; Complicações: Posicionamento inadequado da ponta distal da sonda; Aspiração da dieta; Lesões de mucosa nasal; Tração e a obstrução da sonda. Passou de 4 semanas, providenciar sondagem definitivo
Sonda NasoGátrica (SNG) Sonda conhecida como LEVINE; Introdução dessa sonda é atribuição privativa do Enfermeiro; Indicações: Descomprimir o estômago e remover gás e líquidos; Obter conteúdo gástrico para análise; Lavagem gástrica; Pode ser usada para administração de alimentos, como também de medicamentos Contraindicações : - Trauma maxilofacial grave; - Obstrução nasofaríngea ; - Alto risco perfuração Complicações: Posicionamento inadequado da ponta distal da sonda; Aspiração da dieta; Lesões de mucosa nasal;
Outros tipos de sondagem É um dispositivo inserido, cirurgicamente , por um tubo flexível na região do abdômen e altura do estômago sendo necessária devido a casos de: Tumores na garganta, paralisia cerebral, AVC. Extravasamento de suco gástrico e/ou dieta pelo óstio da gastrostomia; inflamação do óstio da gastrostomia por irritação química (suco gástrico) e infecção do óstio com drenagem de secreção purulenta. GASTROSTOMIA ( GTT) Complicações
Outros tipos de sondagem A jejunostomia é realizada em pacientes que perderam, temporária ou definitivamente, a capacidade de deglutir os alimentos e que não podem ou não conseguem se alimentar pela boca, ou pacientes que padeceram lesões cerebrais graves ou transtornos do trato gastrointestinal superior. GASTROSTOMIA ( GTT) JEJUNOSTOMIA Hemorragias (sangramentos); Infecção de ferida operatória
SONDA NASOENTERAL SONDAS JEJUNOSTOMIA GASTROSTOMIA ( GTT)
A dietaparenteral (NP) é a nutrição intravenosa (IV) administrada através de um cateter colocado em uma veia . Ela é usada quando o paciente não consegue obter todos os nutrientes necessários pela boca ou pela alimentação enteral ( tubo ).
Tipos: Nutrição Parenteral Periférica: Administração direta em uma veia periférica; Períodos curtos (7 a 10 dias); Nutrição Parenteral Central: Administração direta em uma veia central (em geral veia cava superior) Períodos longos (> 7 a 10 dias). Nutrição Parenteral Contraindicações: Pacientes hemodinamicamente instáveis; Hipovolemia Choque cardiogênico ou séptico
ATV 5 Em que casos é solicitado a dieta branda e cite 2 exemplos Em que casos é solicitado a dieta liquida e cite 2 exemplos Qual a diferença da sonda de LEVINE e DOBBHOFF? Quais as complicações mais recorrentes das sondas nasoenterais ? Quais são os cuidados de enfermagem para alimentação na GTT? Dê o significado dos seguintes termos técnicos : Disfagia Deglutição 8. Qual a diferença entre nutrição enteral e parenteral e quais cuidados devemos ter com cada uma ?