aula 4 - arcos faringeos - morfologia da cabeça e do pescoço
ThiagoMGomes
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Jul 09, 2024
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Arcos faríngeos
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Language: pt
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Slide Content
Desenvolvimento dos arcos faríngeos e os seus derivados
RCG0147 –Morfologia da Cabeça e do Pescoço 2017
embrião humano 31 d:
fase faríngula
-plano básico do corpo completo
-tubo neural fechado e vesículas
cerebrais formados
-número de somitos completo,
-corpo maximamente segmentado
arcos faríngeos = arcos branquiais
Tema 1: Arcos faríngeos e o desenvolvimento do viscerocrânio
•arcos branquiais e a sua importância filogenética nos
vertebrados
•arcos faríngeos e sistema cardiovascular
•desenvolvimento sequencial dos arcos faríngeos e a
crista neural
•cartilagem, musculatura e nervos cranianos dos arcos
faríngeos
os arcos branquiais –uma peça chave na evolução dos vertrebados
Agnatha
-respiração
-filtração de alimento
-grupos atuais parasíticos
-(peixe bruxa)
Gnathostomata
-respiração
-ingestão de alimento
-predadores
primeiro arco é transformado
em ramos maxilar e
mandibular
Arcos branquiais e fendas branquiais –arcos faríngeos
Arcos branquiais e fendas branquiais –arcos faríngeos
relação arcos faríngeos e o sistema cardiovascular
embrião humano 31 d:sistema circulatório (cordão umbilical, figado,
coração, arcos aórticos, carótides e aorta dorsal)
relação arcos faríngeos –sistema cardiovascular
o desenvolvimento dos arcos aórticos e das grandes artérias
-posterior ao coração, as aortas dorsais fusionam em uma única aorta
dorsal
-os arcos aórticos 1 e 2 desaparecem (restos nas artérias maxilares e
carótidas externas (I) e nos vasos do ouvido médio
-o arco aórtico 3 supre a região cefálica (carótides internas)
Schoenwolf et al., 2016
o desenvolvimento dos arcos aórticos e das grandes artérias
-ramo esquerdo do arco 4
se torna aorta principal
do corpo
-ramo direito do arco aórtico
4 se torna artéria subclávia
direita (esquerda é
derivado de uma artéria
intersegmentar)
-o arco 6 (ramo direito)
forma as aortas
pulmonares direita e
esquerda e o ducto
arterial
-o ducto arterial se fecha
após o nascimento
Schoenwolf et al., 2016
embrião humano
os 4 arcos aparecem
sequencialmente, o 6.
não é visível
externamente
revestimento
endodérmico interno
(intestino anterior)
revestimento
ectodérmico externo
estrutura interna:
-1 arco aórtico
-1 arco cartilaginoso
-1 arco de nervo cranial
Fendas faríngeas não
abrem
células da crista neural são componente importante dos arcos
faríngeos e da saliência frontonasal
migração em rotas definidas
somente a crista neural cefálica
mas não a torácica tem
capacidade condrogênica
código Hox e as rotas de migração da crista neural cefálica
rombômero 2 é Hoxa2 positivo
expressão de Hoxa2 na crista neural deste rombômero precisa
ser desligado para migrãção e contribuição ao 1
o
arco faríngeo
Igualmente, Hoxb1 na crista neural do rombômero 4 precisa ser
desligado
papel do ácido retinóico
na padronização dos
arcos faríngeos
como na organização do
sistema cardíaco, o ácido
retinóico também está
envolvido na determinação
anterior-posterior dos
arcos aórticos
efeitos teratogênicos
podem ser causados por
substâncias com atividade
similar ao do ácido
retinóico
cartilagem do 1o arco
cartilagem de Meckel
-aliesfenóide
-martelo e bigorna
ossificação endocondral;
outros ossos da mandíbula,
maxila e porção esquamosa
do osso temporal formados
por ossificação
intramembranosa
do 2o arco
cartilagem de Reichert)
-estribo
-processo estilóide
-ligamento estilohióde
-corpo anterior do hióide
do 3o arco
-parte posterior do hióide
do 4o e 6o arco
-cartilagens do larínge
(tireóide, cunciforme,
corniculado, aritenóide,
cricóide)
arcos faríngeos e cartilagens da cabeça/pescoço
Larsen, 2010
arcos faríngeos e musculatura cabeça/pescoço
musculatura do 1o arco
principalmente associada á
mastigação(temporalis,
masseter e pterigóides mediano
e lateral) e ingestão
(mielohióide, tensor veli palatini)
do 2o arco
principal musculatura facial
(sucção/amamentação e
movimentação ocular e
auricular) orbicularis
oculi,orbicularis oris, risorius,
platisma, auricularis, fronto-
occipitalis, buccinator,
estilohióide, estapédio e parte do
digástrico
do 3o arco
estilofaríngeo (vocalização e
ingestão)
do 4o arco
músculos constritores da faringe,
musc. cricotiróide e levator veli
palatini (vocalização e deglutição)
musc. interna da laringe derivado
de somitos cervicais
Larsen, 2010
arcos faríngeos e inervação cabeça/pescoço a
partir de nervos craniais
1o arco
ramos maxilar e mandibular
do nervo trigêmeo (V)
2o arco
nervo facial (VII)
3o arco
nervo glossofaríngeo (IX)
4o arco
ramos superior laríngeo e
recorrente laríngeo do nervo
vago (X)
Larsen, 2010
Tema 2: Desenvolvimento da língua e da tireóide
•contribuições dos arcos faríngeos 1, 3 e 4
•relação entre orígem embrionário (arco
faríngeo e inervação da língua
•o arco faríngeo 2 e a formação do ducto
tireoglosso
bolsas branquais não abrem
-bolsa faríngea do 1
o
arco forma recesso tubotimpánico
-sulco do 1º arco forma meáto acústico externo
-membrana separadora se torna membrana timpânica
proliferação do mesênquima do 2
o
arco, projeção para posterior, recobre arcos 3 e 4
gerando pescoço de aspecto externo homogêneo e liso (seios cervicais laterais são
transientes)
desenvolvimento da língua na base do farínge a partir de brotos mesodérmicos dos arcos
faríngeos
desenvolvimento da língua na linha mediana ventral dos arcos faríngeos
-brotos linguais distais(1
o
arco) –proliferam, se fundem (sulco mediano) e formam
2/3 anteriores da língua
-broto lingual mediano(2
o
arco), não contribui para língua adulta, posição do foramen cego
-saliência hipofaríngea (3
o
e 4
o
arco) forma terço posterior, sulco terminal é borda anterior
•mesênquima dos arcos faríngeos forma
tecido conjuntivo da língua
•musculatura é derivado dos somitos
occipitais
Moure e Persaud, 2012
sequência temporal do desenvolvimento da língua
inervação da língua reflete origem a partir dos arcos faríngeos
inervação dos 2/3 anteriores da língua: ramo lingual do nervo trigêmeo (NC V,
nervo do 1
o
arco)
ramo do nervo facial (NC VII, nervo do 2
o
arco) inerva corpúsculos gustativos,
exceto papilas circunvaladas, que são inervadas pelo nervo glossofaríngeo (NC
IX, nervo do 3
o
arco)
nervo vago (NC X, nervo do 4
o
arco) supre pequena parte anterior ao epiglote
músculos da parte posterior língua derivam dos somitos occipitais e, portanto,
são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII)
desenvolvimento da tireóide
Tireóide surge a partir de uma saliência endodérmica na linha mediana do piso
da faringe primitiva, na posição do segundo arco faríngeo
Com crescimento (elevação) da língua ocorre a elongação da saliência em
forma de ducto tireoglosso
o ponto inicial da formação da tireóide fica
marcado como forame cego da língua
a origem embrionário da tireóide reflete a sua
origem filogenético, a partir do endóstilo dos
cefalocordados (Amphioxus) –com função de
acúmulação de iodo da água marinha
Moure e Persaud, 2012
Tema 3: Derivados das bolsas faríngeas
•primeira bolsa: recesso tubotimpánico
•segunda bolsa: tonsilas palatinas
•terceira bolsa: timo e paratireóides inferiores
•quarta bolsa: timo, paratireóides inferiores e
corpúsculos ultimofaríngeos
1
o
arco: recesso tubotimpánico
2
o
arco: tonsila palatina(parte da cavidade da
bolsa permanece como seio tonsilar, endoderma
penetra no mesênquima e forma criptas tonsilares
–células em volta diferenciam em tecido linfóide
3
o
arco: paratireóide inferior (porção bulbar
dorsal) e timo(porção ventral da bolsa);
corpúsculos tímicos originam de cordões epiteliais,
linfócitos (do sistema hematopoético) ocupam
interstício entre cordões
4
o
arco: paratireóide superior e corpo
ultimofaríngeocorpo ultimofaríngeo da origem às
células parafoliculares da tireóide , produtoras de
calcitonina; cels. paratiróideanas produzem PTH
desenvolvimento dos derivados das bolsas faríngeas
migração dos derivados glandulares da língua e dos 3º e 4º arcos branquiais
Larsen, 2010
Tema 4: Questões da orientação clínica
Malformações dos arcos faríngeos e seus derivados
síndromes do 1
o
arco:
conjunto de anomalias atribuidas à migração
insuficiente de células da crista neural
a) síndrome de Treacher Collins
subdesenvolvimento dos ossos zigomáticos da
face, defeitos das pálpebras, orelhas
externa deformadas, ouvido média e
interna com anomalidades
gene mutado: TCOF(fator de transcrição)
b) síndrome de Pierre Robin(foto)
hipoplasia da mandíbula, fenda palatina,
defeitos do olho e da orelha
•aplasia e hipotiroidismo congênito
•cistos e seios do ducto tireoglosso
•paratiréoides ectópicas
Malformações dos arcos faríngeos e de seus derivados
o síndrome velo-cárdio-
facial/sindrome DiGeorge
(VCFS/DGS)
aplasia tímica congênita e ausência
das paratireóides
3
a
e 4
a
bolsa não se diferenciam
associada a anomalias cardíacas
devido desenvolvimento anormal da
aorta do 4º arco
microdeleção no cromossoma 22
fatores genéticos no síndrome velo-cárdio-facial/sindrome DiGeorge
(VCFS/DGS)
causa: microdeleção q11.2 no cromossomo 22
frequência: 1:4000 em recém nascidos
gene mapeado: Tbox1 (Tbx1)
mutante correspondente em zebrafish: van Gogh
Gbx2:gene com domínio homeobox
(PAA4 = artéria do 4
o
arco faríngeo)
Resquiços de elementos do timo na rota de
migração apresentam um problema?
Alta incidência não simptomática de “timo
cervical”em adultos
Malformações dos arcos faríngeos e seus derivados
cistos e fístulas devido fechamento incompleto dos seios cervicais laterais