Aula 6 - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte I.pdf

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About This Presentation

Aula 6 -SAUDE COLETIVA - Doenças Previníveis por Vacinação - Parte I


Slide Content

Vigilância Das Doenças Transmissíveis

Doenças previníveis por vacinação:
Hepatite B
Poliomielite
Tétano
Tétano Neonatal
Coqueluche
Difteria


Esquema de Vacinação atual














Meningite
Febre Amarela
Rubéula
Sarampo
Caxumba
Varicela
Raiva Humana

Vigilância Das Doenças Transmissíveis
Como integrante da equipe de saúde é muito
importante que o técnico de enfermagem adquira
conhecimentos sobre o comportamento das diversas
doenças transmissíveis e as medidas gerais de
profilaxia e controle, pois isto lhe possibilitará maior
segurança ao atuar nas intervenções que visam a
redução da incidência e/ou prevalência de
doenças.

Doenças Previníveis por Vacinação
Atualmente, a vacinação e os avanços tecnológicos e
nas últimas décadas, muitas doenças de elevados índices
de mortalidade podem ser prevenidas e controladas.
Alguns fatores de risco no controle de doenças:

Cobertura vacinal que não alcança todas as pessoas
suscetíveis a essas doenças;
Movimentos migratórios de hospedeiros (pessoas
portadoras ou doentes);
Desnutrição Os anticorpos são constituídos por cadeias
de proteínas, se a ingestão de proteína é insuficiente,
prejudica a produção de anticorpos, interferindo nos
mecanismos de defesa orgânica e capacidade do
sistema imunobiológico produzir o estímulo e a devida
resposta no organismo;

Agente infeccioso: vírus HBV, que infecta o homem,
seu reservatório natural.
Transmissão: por meio de solução de continuidade
da pele e/ou mucosas, em contato com o sangue e
outros fluidos corpóreos (como sêmen, secreção
vaginal e saliva) de doente ou portador:
Relação sexual,
Uso de seringas e agulhas compartilhadas - no
caso de usuários de drogas –
Transfusão de sangue e seus derivados ,
procedimentos odontológicos, cirúrgicos e de
hemodiálise - quando não respeitadas as normas
de biossegurança.
A transmissão vertical se verifica, sobretudo, no
período perinatal, durante o parto.

Período de incubação: de 30 a 180 dias, sendo
em média de 60 a 90 dias. O indivíduo transmite
a doença duas a três semanas antes de
apresentar os primeiros sintomas e a continua
transmitindo durante a fase aguda da hepatite B
e no estado de portador crônico.
Sintomas: formas assintomáticas, sintomáticas ou
graves, das quais a primeira é a mais freqüente.
Os sinais e sintomas característicos são:
mal-estar, cefaléia, febre, náuseas e vômitos,
ocorrendo também dor abdominal, icterícia,
fezes esbranquiçadas (acolia), aumento do
fígado (hepatomegalia), urina escurecida
(colúria) e aumento do baço (esplenomegalia).

Diagnóstico: laboratorialmente, através de
exame de sangue com a identificação dos
marcadores sorológicos virais da hepatite.
Vacinação:
Menores de um ano de idade a partir do
nascimento, de preferência nas primeiras 12
horas após o parto, para evitar a transmissão
vertical.
Menores de 20 anos de idade, adultos.
Doadores regulares de sangue - para mantê-los
em tal condição
 Grupos de risco: usuários de hemodiálise,
hemofílicos e profissionais de saúde, gestantes.

Tratamento: Na fase aguda, devem receber
acompanhamento especializado, sendo
indicado:
Repouso;
Administração mínima de medicamentos;
Abstenção do consumo de bebidas alcoólicas
e tabagismo;
Dieta pobre em gorduras, devido à fragilidade
hepática.

Para os doentes crônicos, estes cuidados são
redobrados com hospitalização em caso de
agravamento do quadro clínico.

Profissionais de saúde:
Risco de se adquirir a
hepatite B por
exposição ocupacional
a sangue e materiais
potencialmente
infectantes,
Vacinação obrigatória,
Precauções padrão
quando da execução
dos procedimentos.

Até 1980, o Brasil apresentava alto índice desta
doença. Considerando-se sua gravidade, deu-se
início à estratégia dos dias nacionais de
vacinação, com imunização em grande escala,
que associados às ações de vigilância
epidemiológica possibilitaram a gradativa
diminuição do número de casos.
1994, o país recebeu, da Organização Mundial da
Saúde, o “Certificado de Erradicação da
Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas
Américas”.

O Brasil assumiu o compromisso de manter altas
coberturas vacinais para evitar a reintrodução do
vírus, bem como adotar medidas de controle que
consistem em ações de vigilância epidemiológica
sobre os casos de paralisia aguda flácida, sugestivos
de poliomielite.

O

O

Transmissão:
Oral: ocorre através das gotículas de muco da
orofaringe expelidas pela tosse, fala ou espirro.
Água e os alimentos contaminados com fezes
portadores (entre uma a sete semanasapós a infecção
);
Período de Incubação: de 2 a 30 dias, mas em geral varia
de 7 a 12 dias.
Sintomas: deficiência motora, além de febre e flacidez
muscular assimétrica, sendo afetados, sobretudo, os
membros inferiores. No entanto, a doença pode
apresentar-se assintomática ou não-aparente em cerca
de 90% a 95% dos casos, podendo ser confundida com
outros distúrbios que afetam o sistema nervoso.

Tratamento: Não há tratamento específico.
Importante detectar a doença precocemente,
implementar de medidas de vigilância
epidemiológica, e intervenção para evitar maiores
danos ao doente.
De maneira geral, os acometidos pela paralisia
infantil e seus familiares necessitam de
acompanhamento rotineiro da equipe de saúde,
com atuação de profissionais de várias áreas
(enfermagem, fisioterapia, médica, psicologia,
terapia ocupacional e nutrição), possibilitando um
atendimento integral e de acordo com suas reais
necessidades.

Doença infecciosa aguda, não
contagiosa, relativamente comum
em países subdesenvolvidos - nos quais a cobertura
vacinal é baixa.
Agente etiológico: Clostridium tetani, um bacilo
anaeróbio cujo reservatório é o trato intestinal do
homem e de animais, o solo ou qualquer objeto
perfurocortante contendo os esporos.
Período de incubação: varia de acordo com a
extensão, natureza e localização da ferida, levando
em média de 2 a 21 dias.

Transmissão: introdução dos
esporos do agente patogênico em um
ferimento, sobretudo do tipo perfurante,
contaminado com terra, poeira e fezes de animais,
podendo também ser causado por queimaduras e
ferimentos necrosados.
O tecido lesado, com pouco oxigênio devido ao
próprio trauma ou à infecção, fornece as condições
ideais para que os esporos do C. tetani transformem-
se em formas vegetativas, reproduzindo-se e
formando a toxina tetânica que é absorvida pelos
nervos e transportada até a medula espinhal, onde
causam estímulos nervosos.

Sinais e sintomas: nervos tornam-se
muito sensíveis e qualquer estímulo externo
pode desencadear contraturas dos músculos,
inicialmente da face, pescoço e, depois, do tronco,
podendo se estender para todo o corpo,
desencadeando espasmos e convulsões que podem
causar asfixia e morte.
.
A contratura generalizada
faz com que o doente
adote uma posição
corporal denominada
opistótono.

Profilaxia: pós-ferimento é a limpeza da lesão com
bastante água e sabão e, se necessário, realizar
desbridamento.
Tratamento: internação hospitalar em quarto
silencioso, com pouca luminosidade, pois os estímulos
visuais e sonoros podem provocar respostas em forma
de contratura muscular. Administração de sedativos,
soro antitetânico (SAT) e antibioticoterapia.

Cuidados de enfermagem:
Mínimo de manipulação possível, para que não
surja o estímulo de contratura,
Monitorização das vias aéreas, para garantir que
estejam pérvias (sem obstrução),
Observação de sinais de retenção urinária - caso
haja contração da musculatura do trato urinário.

Todos estão predispostos à contaminação pelo
tétano, porém os indivíduos com vacinação
incompleta estão expostos. A enfermagem deve
estar atento ao estado vacinal de indivíduos adultos
e idosos, além das mulheres em idade fértil e das
crianças. A imunidade é conferida pela aplicação de
vacina contendo o toxóide tetânico:
Tríplice bacteriana (DTP),
Dupla adulto (dt),
Dupla infantil (DT) ou
Toxóide tetânico (TT).

Conhecido como “mal de sete dias”, maior risco na
ausência de pré-natal, impossibilitando o controle
vacinal da gestante, contra o tétano. Uma gestante
não vacinada não possui anticorpos maternos para
transferir ao filho, tornando-o susceptível à doença
após o nascimento.
A infecção ocorre pela
contaminação do coto umbilical
com o bacilo tetânico, quando
de sua manipulação são utilizados
instrumentos ou substâncias
impróprias como teia de aranha,
moeda ou cinteiros.

Período de incubação: sete dias.
Sinais e sintomas: abandona o aleitamento materno
pela dificuldade de movimentar a musculatura da
face, tronco e abdome, devido à rigidez. A paralisia
da musculatura da respiração pode levar a criança à
óbito.
Recém nascido
com
tétano neonatal

Notificação de um caso de tétano neonatal:
Mãe do recém-nascido deve ser encaminhada
para receber vacinação.
 Orientação aos cuidados com o coto umbilical.
Os óbitos ocorridos em recém-nascidos menores de
28 dias devem ser investigados.
Para o adequado controle da doença é
importante que as mulheres em idade fértil estejam
com a imunização contra o tétano atualizada e
que o atendimento pré-natal seja garantido a
todas as gestantes.

Agente Etiológico: bactéria Bordetella pertussis, cujo
único reservatório é o homem, não existindo
portadores crônicos assintomáticos.
Transmissão: contato direto pessoa a pessoa, através
de secreções da nasofaringe, eliminadas pela tosse,
espirro ou fala.
Fisiopatologia: Após a entrada pelas vias aéreas
superiores, a bactéria se adere à mucosa do trato
respiratório, multiplicando-se e produzindo uma toxina
que causa lesão no tecido colonizado e provoca
manifestações sistêmicas por sua liberação e
distribuição por todo o organismo.

Período de incubação: varia entre 7 e 14 dias,
confundida com outras infecções respiratórias
agudas, como a bronquite.
Evolução em três fases:
 Catarral - febre, mal-estar, coriza, tosse e
expectoração de muco claro e viscoso;
 Paroxística - tosse seca “comprida”, de acordo
com a posição do doente, finalizada por
inspiração forçada, com ruído (“guincho”) e
seguida de vômitos (dura cerca de dois meses);
Convalescência - Tosse desaparecem e dão lugar
à tosse comum (dura de uma a três semanas).

Complicações:
Pneumonia por B. Pertussis,
Ativação de tuberculose latente,
Atelectasia (colapso do pulmão),
Bronquietasia (dificuldade de expelir secreção),
Enfisema,
Pneumotórax,
Ruptura de diafragma,
Otite média
Apnéia.
Complicações neurológicas:
Encefalopatia aguda,
Convulsões,
Coma,
Hemorragias cranianas,
Estrabismo e surdez.

Diagnóstico: sorologia, para identificação dos
anticorpos na corrente sanguínea, e pela cultura de
material coletado da orofaringe.
Tratamento: medicamentos sintomáticos, antibióticos.
A hospitalização para crianças com complicações.
Cuidados de enfermagem:
Repouso e hidratação.
Precauções respiratórias especialmente na fase
catarral.
Controle dos fatores que favorecem os acessos de
tosse, como poeira, fumaça de cigarros, atividade
e excitação;

Tratamento: crianças, mantê-las calmas, ocupadas
com atividades que não provoquem muita
excitação, o que pode ajudar a diminuição do
número de episódios de tosse paroxística.
Controle da doença: a vacinação deve ser realizada
em todos os indivíduos susceptíveis, conforme a rotina
da rede básica de saúde. Crianças expostas ao risco
de adoecimento, que estão com o esquema vacinal
incompleto, devem ser observadas durante 14 dias,
na busca de sintomas respiratórios.

Desde 1977, o número de casos de difteria
notificados no Brasil vem diminuindo em vista do
aumento da cobertura vacinal.
A difteria ocorre durante todo o ano, havendo um
aumento de incidência nas estações em que a
temperatura é mais baixa (outono e inverno), devido
à aglomeração de pessoas em ambientes fechados.

Agente Etiológico: bactéria Corynebacterium
diphteriae..

Transmissão: contato direto com doentes ou
portadores da bactéria, por meio de secreções da
nasofaringe, que penetram no organismo através das
vias aéreas superiores.
Fisiopatologia: na faringe, a bactéria se fixa,
estimulando a ocorrência de uma inflamação
purulenta e produzindo uma toxina que causa
necrose do tecido da faringe.

Necrose – é a destruição de um tecido pela toxina diftérica. O
veneno de alguns animais peçonhentos, queimaduras de 3o
grau ou pressão prolongada sobre uma superfície corpórea são
alguns tipos de agentes capazes de causar a necrose tecidual.

Período de incubação: um a seis dias.
Manifestação clínica: pseudomembrana branco-
acinzentada nas amígdalas. Pode ainda estender-se
às fossas nasais, traquéia, brônquios e mais raramente
na pele, conjuntiva ocular e mucosa vaginal. Casos
mais graves, edema no pescoço, com aumento dos
gânglios linfáticos presentes nessa região.

Diagnostico: exame das lesões existentes na
orofaringe e nasofaringe. A coleta com swab deve
ser efetuada antes de iniciado o tratamento com
antibióticos.

Complicações: miocardite e comprometimento dos
nervos periféricos.
Tratamento: hospitalização, administração de soro
antidiftérico e antibióticos. A equipe de enfermagem
oriente os doentes ou os seus responsáveis a relatar
sinais de dificuldade respiratória.
Controle de transmissão: vacinação. Todos os
comunicantes (escolares e familiares) indicado o
exame clínico, durante uma semana. Medidas de
precaução respiratória, até que duas culturas de
secreção de nasofaringe e orofaringe não revelem a
presença da bactéria diftérica.

Swab - é uma haste com ponta de algodão, que
facilita a coleta de secreções para cultura. No caso
da difteria, o swab deve ser introduzido através da
narina até a nasofaringe ou da boca até a
orofaringe.

Atividades:
Qual o esquema vacinal para:

1. Hepatite B
2. Poliomielite
3. Tétano
4. Tétano Neonatal
5. Coqueluche
6. Difteria