AULA 7 - RUSSIA E UCRANIA conflito, explicaçao mapas
LarissaSegala
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Oct 07, 2025
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conflito, aula, explicaçao, mapa
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Language: pt
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Slide Content
Conflito Rússia-Ucrânia
História, Geopolítica e Atualidades
Roteiro da Aula
Onde fica a Ucrânia? Qual a importância?01
Assistir ao vídeo “Minha melhor amiga,
Ucrânia”02 03 04 05
Linha do tempo.
Mapear o conflito.
Exercícios
Por que essa geografia
importa?
Mar Negro: única rota russa para águas quentes (não
congelam no inverno); corredor de exportação de grãos,
petróleo e gás; passagem obrigatória (via
Bósforo/Dardanelos) para o Mediterrâneo, permitindo
projetar poder naval no Oriente Médio e no Atlântico.
Planícies do Dniepre: corredor histórico de invasões,
terreno plano facilita avanço rápido de tropas
mecanizadas.
Crimeia: porto de águas profundas (Sevastopol) + base da
Frota do Mar Negro, proximidade de campos de gás
offshore e rotas de cabos submarinos;
Linha do Tempo Fome provocada pela coletivização
forçada de Stalin; estima‑se
3 a 5 milhões de mortos.
Trauma fundador da identidade
ucraniana; lembrado como genocídio
em Kyiv; aprofunda desconfiança em
relação a Moscou
1932
Considerado gesto simbólico à época
(ambas repúblicas estavam na URSS);
baseia‑se em decreto interno, depois
contestado juridicamente pela Rússia
pós‑1991
Marca virada pró‑Ocidente; aprofunda cisão
política leste–oeste dentro do país; antecede
intervenção militar russa
Protestos pró‑União Europeia; queda do
presidente Yanukovych.
Primeira alteração compulsória de
fronteira europeia pós‑Guerra Fria;
desencadeia sanções ocidentais,
militarização do Mar Negro e guerra no
Donbass.
Independência
da Ucrânia
2014
1954 2013
Dissolve vínculos soviéticos; Ucrânia
herda arsenal nuclear, depois entrega‑o
no Memorando de Budapeste (1994)
em troca de garantias de integridade
territorial
Holodomor
1991
Anexação
da Crimeia
Revolução da
Dignidade
Transferência
da Crimeia
24 fev 2022 → hoje - Invasão russa em grande escala
Maior conflito terrestre na Europa desde 1945; crise energética global, insegurança alimentar
(grãos), pedidos de adesão da Finlândia e Suécia à OTAN.
Reivindicações da
Rússia
A Rússia justifica sua ação militar na Ucrânia a partir de
interesses estratégicos, políticos e culturais:
Segurança estratégica: não aceita a entrada da Ucrânia na
OTAN, pois isso colocaria forças ocidentais na sua
fronteira.
Crimeia: considera a península parte do território russo
desde a anexação de 2014, devido ao porto de Sevastopol e
ao acesso ao Mar Negro.
Donbass: apoia grupos separatistas em Donetsk e
Lugansk, afirmando proteger a população de origem russa
e língua russa.
Neutralidade ucraniana: exige que a Ucrânia permaneça um
estado neutro, sem armamento avançado ocidental.
Reivindicações da
Ucrânia
A Ucrânia defende sua soberania e busca apoio internacional
para enfrentar a invasão:
Integridade territorial: exige a devolução da Crimeia e a
retirada das tropas russas das regiões ocupadas do leste.
Soberania política: direito de decidir suas alianças,
aproximando-se da União Europeia e da OTAN.
Segurança internacional: demanda ajuda militar e financeira
dos EUA e da União Europeia para resistir à invasão russa.
Reconstrução: reivindica apoio global para reconstruir
infraestrutura e cidades destruídas pela guerra.
A promessa dos EUA e o Memorando de Budapeste (1994)
Após o fim da União Soviética, a Ucrânia herdou o 3º maior arsenal
nuclear do mundo.
Memorando de Budapeste (1994): Ucrânia entregou suas armas
nucleares em troca de garantias de soberania e integridade
territorial oferecidas por Rússia, EUA e Reino Unido.
A anexação da Crimeia (2014) e a invasão em 2022 violaram
esse compromisso, mostrando a fragilidade das promessas de
segurança.
A Ucrânia sente-se traída: abriu mão de seu arsenal nuclear
confiando em garantias que não foram respeitadas.
Esse episódio reforça a percepção da Ucrânia como estado-
tampão: pressionada pela Rússia a permanecer neutra e disputada
pela OTAN e pela União Europeia.
Bill Clinton → presidente dos Estados Unidos (1993–2001).
Bóris Iéltsin → presidente da Rússia (1991–1999).
Leonid Kravchuk → presidente da Ucrânia (1991–1994).
O conflito geopolítico entre Ucrânia e Rússia se agravou em 2021. Os combates entre as forças ucranianas
e os separatistas pró-russos, respaldados militar e politicamente pelo Kremlin, são os piores em vários
meses, numa nova amostra de que as hostilidades, que já completaram sete anos e custaram 14.000 vidas,
segundo a ONU, estão longe de ter um fim. Moscou elevou ainda mais a tensão quando mobilizou tropas a
uma centena de quilômetros da fronteira com a Ucrânia, que, por sua vez, reforçou suas unidades no leste
do país e junto à península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Unicamp 2022 - 2ª fase
a) Por que a localização da Crimeia é estratégica para a Rússia?
Destaque um fator de ordem econômica, um de ordem política e
outro de ordem cultural que impeliram a anexação da Crimeia
pelos russos em 2014.
b) Qual o posicionamento da União Europeia e dos EUA em
relação ao conflito da Crimeia?
Colegas, na mente e no coração do povo, a Crimeia sempre foi uma porção inseparável da Rússia. Essa firme
convicção se baseia na verdade da justiça e do passado de geração em geração, ao longo do tempo, sob
quaisquer circunstâncias, apesar de todas as dificuldades mundiais que nosso país atravessou durante o
século XX.
Considerando a dinâmica geopolítica subjacente ao texto, a justificativa utilizada por Vladimir Putin, em
2014, para a anexação dessa península pela Rússia foi:
a) as populações com idioma comum devem estar submetidas a um mesmo Estado.
b) o imperialismo econômico deve ser acomodado às pretensões dos povos vizinhos.
c) os organismos transnacionais são incapazes de solucionar disputas territoriais.
d) a integridade dos territórios nacionais é passível de negociações.
e) a expansão da fronteira ocidental garantiria a soberania nacional russa.
Enem 2022