Conceito
“É o conjunto de atitudes de violência
física e/ou psicológica, de caráter
intencional e repetitivo, praticado por um
‘bully’ contra uma ou mais vítimas que se
encontram impossibilitadas de se
defender” (Ana Beatriz Barbosa Silva –
Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas,
Rio de Janeiro, Fontanar).
Histórico
Os primeiros trabalhos sobre bullying nas
escolas vieram dos países nórdicos, a
partir dos anos 60, por Dan Olweus, na
Noruega, e Heinz Leymann, na Suécia.
Nomenclatura
Agression in School: Bullies and Whipping Boys - Dan Olweus, 1978 (Scapegoat
- Bode Expiatório)
Mobbing in the School (anos 60)
Mobbing in the Worplace (anos 80)
Bullying in the School
Harassment - assédio
Harcèlement psicologique (Canadá)
Harcèlement sexuel (1989)
Intimidation par les pairs
Ijime (asédio)
Agresionen unter Schülern
Mobbing bei Kinder in der Schule
Características
Atos de violência, de natureza diversa;
Prática repetitiva, num período longo de tempo;
Embora aparentemente não se possa encontrar uma
justificativa para a escolha da vítima específica, é
possível apontar que há um perfil mais suscetível ao
bullying (vulnerabilidade);
Não há motivação específica ou justificável;
Direção horizontal ou vertical.
Formas de Bullying
Verbal
Físico e material
Psicológico e moral
Sexual
Cyberbullying
Ações
• Ações diretas contra os alvos
• Ações indiretas
• Utilização de instrumentos de
comunicação
Atores
Agressor (Bully)
Pode ser homem ou mulher
Comportamento agressivo, hostil e arrogante (ar de
superioridade)
Auto-afirmação
Normalmente é popular
Presenciou atos de agressão anteriormente e pode inclusive já
ter sofrido bullying
É manipulador (mentira/negação)
Atores
Alvos típicos
Possui alguma característica que a diferencia dos demais,
chamando a atenção do agressor - vulnerabilidade
É introvertido e passivo
Impossibilidade de defesa, que pode ser circunstancial ou
momentânea
Tem receio em pedir ajuda
Tende ao isolamento.
Atores
Testemunhas - observadores; incentivadores;
defensores.
Geralmente, não concorda com os atos de agressão
Tem receio de ser a próxima vítima
Não denuncia a prática do bullying para não sofrer
as consequências da delação
Acaba se tornando cúmplice da situação e sente
culpa culpa.
Os pais e a escola
Devem estar atentos para identificar casos de bullying e
intervir assim que houver qualquer suspeita.
Os pais não devem transferir integralmente à escola a missão
de educar os filhos. Cada um tem uma parcela de
responsabilidade.
Capacitação dos professores e funcionários para que possam
identificar e intervir em situações de ocorrência de bullying,
com aviso imediato aos pais.
Consequências do
Bullying
Baixa autoestima
Dificuldade de relacionamento
social e no desenvolvimento escolar
Ansiedade, estresse
Evasão escolar
Autoagressão,
Alterações de humor
Apatia
Perturbações do sono
Fobia escolar
Consequências do
Bullying
Anorexia, bulimia
Tristeza
Medo
Dores não especificadas
Depressão
Pânico
Abuso de drogas e álcool
Pode chegar ao suicídio e até atos de violência extrema contra a
escola
Fatores ligados à
escola
1)A escola com uma política de
“não bullying” faz a diferença.
2)A política da escola deve ser
para prevenir e não apenas
para controlar o bullying.
Fatores ligados à
escola
3)Pais, alunos e toda a escola devem sempre
estar envolvidos nessa prática.
4)A qualidade da relação professor-aluno,
baseada no respeito e confiança mútuos, é
importante.
Fatores ligados à
escola
5)Conhecimentos sobre bullying pelos
professores e demais funcionários é
indispensável.
6)O bullying ocorre onde não há supervisão.