Aula da professora do Lucas hoje é dia do aluno 1 UTI.pdf

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About This Presentation

Não sei o nome da música que você você você você você


Slide Content

UTI –Aspectos
Históricos
Enfª Profª Luana Oliveira

A
Enfermagem...


A Guerra da Criméia (1854-1856):
desencadeada pela Inglaterra para evitar a
progressão das conquistas russas aos seus
territórios, provocou a morte de muitos
homens em seus hospitais militares.
“A Guerra da Criméia veio mostrar a
necessidade de colocar a higiene militar
numa posição independente do controle
burocrático da administração civil. A falta de
um serviço de enfermagem eficiente nesta
guerra causou perdas tão grandes aos
exércitos aliados, especialmente os ingleses,
que isto se tornou alvo de uma investigação
prolongada por parte do parlamento inglês”.

1891 –Florence Nightingale (1820-1910): Enfermeiraque criouo
conceitomodernode enfermageme UTI.

Florence....
intensivos
em relação aos cuidados

• Seu trabalho pioneiro;
•Permitiuodesenvolvimento de práticas
especialmente dedicadas aos pacientes
gravemente enfermos.
•Providenciou a separação dos pacientes
mais graves em ambientes mais próximos
das enfermeiras, já que estes obtinham
maiores necessidades de cuidado.
•Taxademortalidade reduziu de 40% para
2%.
•A partir deste raciocínio, nasceram os
centros de tratamento intensivo,
posteriormente chamados de Unidades de
Terapia Intensiva.

Um pouco da
história...


Noanode1920surgia Philip
Drinkerque criouoprimeiro
ventilador mecânico, o “Pulmão de
Aço“.
•O paciente ficava dentro da
máquina, somente com a cabeça
para fora, enquanto o aparelho
exercia uma pressão negativa para
expandir a caixa torácica, forçando
assim a entrada de ar para os
pulmões.
•Essa máquina era comum ser
usada em casos de pacientes com
poliomielite, quando os músculos
respiratórios eram paralisados pela
doença.

A primeira UTI
•A primeira UTI foi criada em
1926, por um médico
neurocirurgião chamado Walter
Edward Dandyem Boston nos
Estados Unidos.
•Foram criados 3 leitos
neuropediátricos pós-cirúrgicos.

Primeiro médico
intensivista


O primeiro médico intensivista
chamadoPeter Safar, nascido na
Áustria, migrou para os Estados
Unidos após permanecer no
campo de concentração nazista.
•Formou-se médico anestesista e
na década de 1950, estimulou e
preconizou o atendimento de
urgência e emergência.
•Formulou o ABC primário em
que criou a técnica de ventilação
artificial boca a boca e
massagem cardíaca externa.

Medicina Intensiva no Brasil
•As primeiras unidades precursoras de
1967.
UTIno Brasil surgiram em 1950, com a
importação de “pulmões de aço” pelo
Instituto de Ortopedia e Traumatologia
da USP, para que a ventilação mecânica
pudesse fazer parte de unidades
respiratórias da época.
•Aprimeira UTI respiratória do Brasil
surgiu no Hospital dos Servidores do
Estado do Rio de Janeiro (HSE-RJ), em

Sociedade Paulista de
Terapia Intensiva
(SOPATI)


Comonúmerocada vezmaior de
médicos focados no cuidado
intensivo e maior demanda de
pacientes, surgiu a necessidade de
se organizarem em sociedades
para a troca de informações.
•Em 1977, ocorre, então, a
fundação da Sociedade Paulista de
Terapia Intensiva (SOPATI).
•Uma das grandes conquistas desta
Sociedade foi a exigência de um
Médico Intensivista presente 24
horas nas UTIs.

Enfermagem em Terapia Intensiva
•Marcos históricos da Terapia Intensiva são
destacados com a contribuição da
Enfermagem, como a criação da primeira
unidade de vigilância a pacientes vítimas de
Infarto Agudo do Miocárdio, precursora das
atuais Unidades Coronarianas, em Kansas
City, no ano de 1962.
•A partir de então, surgiram as diversas UTIs
especializadas empacientes cirúrgicos,
neurológicos, vítimas de queimaduras,
portadores de crises respiratórias, renais,
metabólicas agudas e, então, obstetrícia,
pediatria e neonatologia.

Enfermagem...


"asenfermeirasenfrentarammuitos desafios durante
osanosde fundaçãodas unidades intensivas e
coronárias. A pesquisa e as aplicações clínicas
aconteciam tão próximas que não havia tempo para o
desenvolvimento de novas equipes de enfermagem.“
•Além da necessidade de desenvolvimento das
habilidades no cuidado ao paciente crítico, havia
ainda a exigência de conhecimento para lidar com os
equipamentos das unidades.
•"apesar da transformação, rápido desenvolvimento
destas unidades e o alto risco dos pacientes
internados, as enfermeiras praticavam a humanização
no ambiente de terapia intensiva, visando um melhor
atendimento ao paciente, bem como aos seus
familiares e redução do stress vivenciado pelo
profissional que faz o cuidado integral a este
paciente."

Conceito de UTI
•A Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) é conceituada
como uma “Unidade complexa
dotada de sistema de
monitorização contínua que
admite pacientes
potencialmente graves ou com
descompensação de um ou
mais sistemas orgânicos e que
com o suporte e tratamento
intensivos tenham
possibilidade de se recuperar”
(CREMESP, 1995).

Objetivo


AssimUTI tem como
objetivo prestar
assistência a pacientes
graves e de risco que
exijam assistência
médica e de
enfermagem
ininterruptas, além de
equipamento e
recursos humanos
especializados.

ESTRUTURA FÍSICA DA
UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA -LEGISLAÇÃO

INTRODUÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010
•Art. 1º: Ficam aprovados os requisitos mínimos para funcionamento
de Unidades de Terapia Intensiva, nos termos desta Resolução;
•Art. 2º Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer padrões
mínimos para o funcionamentodas Unidades de Terapia Intensiva,
visando à redução de riscosaos pacientes, visitantes, profissionais e
meio ambiente;
•Art. 3º Esta Resolução se aplica a todas as Unidades de Terapia
Intensiva gerais do país, sejam públicas, privadas ou filantrópicas;
civis ou militares.

RDC 7 DE 24/02/2010
•XXVI -Unidade de Terapia Intensiva (UTI): área crítica destinada à
internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional
especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias
necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia.
•XXVII -Unidade de Terapia Intensiva -Adulto (UTI-A): UTI destinada à
assistência de pacientes com idade igual ou superior a 18 anos,
podendo admitir pacientes de 15 a 17 anos, se definido nas normas
da instituição.
•XXVIII -Unidade de Terapia Intensiva Especializada: UTI destinada à
assistência a pacientes selecionados por tipo de doença ou
intervenção, como cardiopatas, neurológicos, cirúrgicos, entre outras.

RDC 7 DE 24/02/2010


XXIX -Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-N): UTI destinada à
assistência a pacientes admitidos com idade entre 0 e 28 dias.
XXX -Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-P): UTI destinada à
assistência a pacientes com idade de 29 dias a 14 ou 18 anos, sendo
este limite definido de acordo com as rotinas da instituição.
•XXXI -Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Mista (UTIPm): UTI
destinada à assistência a pacientes recém-nascidos e pediátricos
numa mesma sala, porém havendo separação física entre os
ambientes de UTI Pediátrica e UTI Neonatal.

Infraestrutura Física
•Art. 10. Devem ser seguidos os

monitorização.
requisitos estabelecidos na
RDC/Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro
de 2002.
•Parágrafo único. A infraestrutura
deve contribuir para manutenção da
privacidade do paciente, sem,
contudo,interferir na sua

Recursos Humanos


Art.14. ....deve ser designadauma equipe multiprofissional, legalmente
habilitada, a qual deve ser dimensionada, quantitativa e qualitativamente, de
acordo com o perfil assistencial, a demanda da unidade e legislação vigente,
contendo, para atuação exclusiva na unidade, no mínimo, os seguintes
profissionais:
I -Médico diarista/rotineiro: 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos
turnos matutino e vespertino, com título de especialista em Medicina Intensiva
para atuação em UTI Adulto; habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica para
atuação em UTI Pediátrica; título de especialista em Pediatria com área de atuação
em Neonatologia para atuação em UTI Neonatal;
II -Médicos plantonistas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitosou fração,
em cada turno;
III -Enfermeiros assistenciais: no mínimo 01 (um) para cada 08 (oito) leitosou
fração, em cada turno;

Recursos Humanos
IV -Fisioterapeutas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitosou
fração, nos turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total
de 18 horas diárias de atuação;
V -Técnicos de enfermagem: no mínimo 01 (um) para cada 02 (dois)
leitos em cada turno, além de 1 (um) técnico de enfermagem por UTI
para serviços de apoio assistencial em cada turno;
VI -Auxiliares administrativos: no mínimo 01 (um) exclusivo da
unidade;
VII -Funcionários exclusivos para serviço de limpeza da unidade, em
cada turno.

Recursos Materiais
f) Pressão arterial não-invasiva.
•Art. 57. Cada leito de UTI Adulto deve possuir, nomínimo,osseguintes
equipamentos e materiais:
I -cama hospitalar com ajuste de posição, grades laterais e rodízios;
II -equipamento para ressuscitação manual do tipo balão auto-inflável,
com reservatório e máscara facial: 01(um) por leito, com reserva
operacional de 01 (um) para cada 02 (dois) leitos;
III -estetoscópio; IV -conjunto para nebulização;
V -quatro (04) equipamentos para infusão contínua e controlada de fluidos
("bomba de infusão"), com reserva operacional de 01 (um) equipamento
para cada 03 (três) leitos;
VI -fita métrica;
VII -equipamentos e materiais que permitam monitorização contínua de:
a)Frequência respiratória;
b)Oximetria de pulso;
c)Frequência cardíaca;
d)Cardioscopia;
e)Temperatura;

PORTARIA Nº 3.432, 12/08/1998

PORTARIA Nº 3.432, DE 12 DE AGOSTO DE 1998


dos leitos totais.
Todo hospital de nível terciário, com
capacidade instalada igual ou
superior a 100 leitos, deve dispor de
leitos de tratamento intensivo
correspondentea no mínimo 6%
•Todo hospital que atenda gestante
de alto risco deve dispor de leitos de
tratamento intensivo adulto e
neonatal.
•Para as finalidades desta Portaria, as
Unidades de tratamento Intensivo
serão classificadas em tipo I, II e III.

Equipe multiprofissional UTI tipo II
2.1. Deve contar com equipe básica composta por:
• um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em
• um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em
medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos turnos da manhã e da tarde;
• ummédicoplantonistaexclusivoparaatédezpacientesoufração;
• umenfermeirocoordenador,exclusivodaunidade,responsávelpelaáreadeenfermagem;
• umenfermeiro,exclusivodaunidade,paracadadezleitosoufração,porturnodetrabalho;
• umfisioterapeutaparacadadezleitosoufraçãonoturnodamanhãedatarde;
• umauxiliaroutécnicodeenfermagemparacadadoisleitosoufração,porturnodetrabalho;
• umfuncionárioexclusivoresponsávelpeloserviçodelimpeza;
• acessoacirurgiãogeral(oupediátrico),torácico,cardiovascular,neorocirurgiãoeortopedista.
medicina intensiva pediátrica;

Equipe multiprofissional UTI tipo III
3.3. Além da equipe básica exigida pela UTI tipo II, devem contar
com:
• um médico plantonista para cada dez pacientes, sendo que pelo
menos metade da equipe deve ter título de especialista em medicina
intensiva reconhecido pela Associação de Medicina Intensiva
Brasileira(AMIB);
• enfermeiro exclusivo da unidade para cada cinco leitos por turno de
trabalho;
• fisioterapeuta exclusivo da UTI;
• acesso a serviço de reabilitação;
• Espaço mínimo individual por leito de 9m²

OBRIGADA!
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