aula de centro cirurgico da melhor mestre

aula de centro cirurgico

1. ASPECTOS GERENCIAIS DO CC
Docente: Prof.MSc. Helenira Machado
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2. ORGANIZAÇÃO DAS ÁREAS QUANTO AO RISCO DE
CONTAMINAÇÃO
CRÍTICA
•Ambiente com risco
aumentado de
transmissão de
infecção;
•Áreas com
procedimentos de risco;
•Permanência de
pacientes
imunodeprimidos. Ex.
CC, UTI, RPA,
berçário neonato
SEMI-
CRÍTICA
•Áreas ocupadas por
pacientes com
doenças infecciosas de
b a ix a
transmissibilidade
crônicas. Ex. Cl.
Médica, ambulatório,
sala de exames
NÃO CRÍTICA
•Todas as áreas não
ocupadas por
pacientes ou onde não
se realizam
procedimentos de risco.
Ex. almoxarifado
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3. Características dos Ambientes do Centro Cirúrgico – NBR
Nº 7.254/82
Característica Sala de
Operação
Corredores RPA
TEMPERATURA
MIN-MAX (OC)
19-24 19-24 22-24
UMIDADE
RELATIVA
45-60 45-60 45-60
TROCA DE AR
(POR HORA)
25 15 10
FILTROS G2/F2/A3 G2/F2/A3 G2/F3
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4. ESTRUTURA DO CC
ØELETROCAUTÉRIO OU BISTURÍ ELÉTRICO.
Aparelho eletrônico que tem a capacidade de transformar a corrente elétrica
de alta tensão, mas que apesar da intensidade, não ocasiona alteração
orgânica nem excitação nervosa.
Esta corrente de alta freqüência de uma unidade de eletrocirurgia é usada
para cortar e coagular os tecidos.
Com a tecnologia avançada diminui muito a probabilidade de queimaduras e
riscos de choque que eram comuns.
ØLOCAIS PARA COLOCAÇÃO DA PLACA
Panturrilha;
Face posterior da coxa;
Região do glúteo.
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5. ØCUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Evitar que a placa molhe com os campos cirúrgicos, com antissépticos
que poderão tornar-se condutores de eletricidade;
Lembrar da incompatibilidade do eletrocautério com uso de gazes,
anestésicos explosivos (éter);
Conectar a placa no aparelho assinalado: inativo, indiferente, paciente;
Receber do instrumentador a ponta (estéril) ligá-lo no: ativos;
Aproximar o pedal do bisturi elétrico para perto do cirurgião, se
necessário colocar uma compressa sob o pedal ou tira de esparadrapo
para que não deslize no chão durante o uso.
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6. AGENDAMENTO CIRÚRGICO:
As cirurgias devem ser agendadas conforme a rotina da instituição,
geralmente até 24 horas de véspera da operação.
Importante:
horário previsto para cada cirurgia;
nome completo do paciente, número de quarto e leito;
idade
convênio
nome da cirurgia;
nome do cirurgião;
tipo de anestesia
necessidade de material especial
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7. AGENDAMENTO CIRÚRGICO:
O mapa ou escala diária devem ser produzida cópias, para fixar em
alguns pontos chaves do hospital, como: banco de sangue, na portaria,
edital do CC, equipe de transporte dos pacientes, CME.
ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO:
O transporte do paciente da Unidade ou Clínica Cirúrgica para o CC.
Devemos observar alguns cuidados:
v Preparar a maca com roupa limpa;
v Verificar na escala o nome do paciente, clínica, numero de quarto e
leito, cirurgia que irá realizar, cirurgião responsável;
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8. ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO:
vVerificar se o paciente tem algum cuidado especifico do período pré-
operatório imediato;
vVerificar se o prontuário está completo, incluindo radiografias, exames
laboratoriais, autorizações do convênio;
vVerificar também se foi administrado medicação pré – anestésica e se esta
foi checada na prescrição;
vApresentar-se ao paciente, como funcionário do CC e/ou responsável em
transportá-lo para referida Unidade;
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9. ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO:
vVerificar a presença de esmalte e prótese;
v Solicitar que esvazie a bexiga, caso não esteja com sonda vesical;
v Encostar a maca ao leito e entregar a camisola própria do CC, ajudando-o
a vesti-la se necessário;
vAjudar o paciente a passar da cama para a maca;
vColocar o prontuário sob o colchão da maca;
vTransportar o paciente para o CC, empurrando a maca pela cabeceira;
vEntregar o paciente aos cuidados do Enfermeiro da Unidade.
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10. O paciente deve ser recebido na Unidade de CC pela enfermagem.
v Receber cordialmente, na sala de transferência de macas, identificando-o
e verificando se o prontuário está completo;
v Verificar anotações referentes ao pré-operatório tais como: medicação pré
– anestésica, sinais vitais, tricotomia ampla, retirada de jóias, próteses e
outros;
vProteger os cabelos do paciente com gorro;
v Transportar à sala cirúrgica entregando ao circulante;
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11. COMPREENDA O CC...
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12. Aspectos Éticos e Legais do CC
É de vital importância para garantir os direitos constitucionais da
equipe e do próprio paciente.
A diferenciação de papéis não concede à equipe cirúrgica o direito de
considerar-se dono do paciente, e decidir autoritariamente sobre o
destino do paciente.
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13. Profissionais de Enfermagem
São éticos e legalmente responsáveis por seus
atos, e neles é depositada a confiança pela
correta e pronta execução de suas funções e
atribuições.
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14. Atribuições do Enfermeiro:
Minimizar estressores (anestesia, equipamentos, ...)
Contribuir para o desenvolvimento profissional da categoria.
Como? Estando ao seu lado, chamando-o pelo nome....
Elaborando produções científicas, a qual expressa ideias,
promove um processo reflexivo e contribui para o
aperfeiçoamento das práticas profissionais.
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15. Paciente Cirúrgico
É dono da sua própria vida e por delegação confere à equipe cirúrgica,
a decisão de escolher, e aplicar recursos terapêuticos, que
determinam o tipo de intervenção de cirurgia e tratamento.
Esta decisão muitas vezes pode gerar uma falsa ideia de domínio
sobre o ser.
Se o paciente não possui competência para a decisão técnica que
nem sempre é verdadeiro, ele permanece sobre a ética da justiça, e
da ética sobre a sua própria vida.
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