Aula de ginecoobstrética 2.pdf com a importância de gestação

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About This Presentation

É uma matéria que vai ensinar muito para os estudantes do curso de enfermagem


Slide Content

CURSO DE ENFERMAGEM
Enfermagem em Saude da mulher

Caracterização da situação da mulher e do
recém nascido

Sumário
Objectivos
Conteúdos
Morbi-mortalidade materna e neonatal

Dados estatísticos nacionais e da região

Estratégias nacionais e regionais (OMS)

Factores determinantes para redução da morbimortalidade

Sumário

•Politicas e normas sobre a prestação de serviços
em saúde reprodutiva

•Condições de vida da mulher africana e angolana

•A categoria género na construção da identidade
feminina

•Programa nacional de saúde reprodutiva

Objectivos
Entender a Caracterização da
situação da mulher e do recém
nascido

• Pais evoluindo?
• cidadania
• população vulnerável deveres
• desenformada, sub -alimentada direitos
• analfabetismo bem estar
• social
Morte

Introdução

Reprodução humana Processo fisiológico?
beneficio para a
mulher
Morte matriarca
desarticulação da
família
orfandade meninos
rua
Desajustes
familiares

infra-estrutura e tecnológico simplificada
que poderiam promover a redução da
mortalidade, em curto prazo, a níveis
mais compatíveis com a realidade.
A morte de mulheres em idade fértil por
causas ligadas a gravidez ao parto e ao
Puerpério, é na sua grande maioria
prevenível e evitável.

OMS, morte materna, é a morte
de uma mulher durante a
gestação ou dentro de um
período de 42 dias, após o
término da gestação.



Independentemente da
duração ou localização da
gravidez,
devido a qualquer causa
relacionada, ou agravada
pela gravidez, ou
por medidas tomadas em
relação a ela.
Porém não devido a causas
acidentais ou incidentais.
MORTE MATERNA (MORBI MATERNO OU MORTALIDADE MATERNS

Morte Materna tardia

Define-se como sendo a morte de uma mulher por
causas obstétricas directas ou indirectas, ocorridas após
42 dias de Puerpério até 1 ano.

Morte Materna Obstétrica

São todas as mortes resultantes de eventos ou complicações da gravidez,
parto e Puerpério. Classificam-se em:

Mortes Obstétricas direitas
Resultantes de complicações obstétricas do
estado gestacional, de intervenções,
omissões, tratamento incorrecto ou de uma
sequência de eventos resultantes de
qualquer uma destas situações

Mortes Obstétricas
indirectas

Resultantes de doenças
pre existentes ou que se
desenvolveram durante
e se agravaram pelos
efeitos fisiológicos da
gestante (por exemplo
diabetes, cardiopatias,
anemias

Coeficiente ou Taxa de
Mortalidade Neonatal

É o número de óbitos
que ocorrem em
crianças com 4 semanas
ou menos de vida
durante um ano, em um
pais, estado ou
território.
Esse número, referido a
1000 nascidos vivos,
constitui a mortalidade
neonatal relativa
Coeficiente ou Taxa de Mortalidade
Neonatal Precoce

Número de óbitos que ocorrem
durante 1 ano, em determinado lugar,
em crianças nascidas vivas e
contando 7 dias ou menos de vida,
referido a 1000 nascidos vivos

Coeficiente ou Taxa de
Mortalidade Neonatal Tardia
Número de óbitos que ocorrem
em crianças com 7 a 28 dias de
vida, durante 1 ano, em
determinado país, estado ou
território
Mortalidade Perinatal
Mortalidade que corre em
torno da data de nascimento,
convencionalmente fixada para
o período compreendido entre
28 semanas de gestação e uma
semana após o nascimento da
criança
Coeficiente ou Taxa de Mortalidade Pos-Neonatal
Número de óbitos que ocorrem em crianças com idade
entre 28 dias e 1 ano, durante um ano, em determinado
pais, estado ou território

Dados estatísticos nacionais e regionais
2012 A mortalidade
materna em Angola reduziu
de 610, por cada 100 mil
nados vivos, para cerca de
450 de acordo a actual
estimativa conjunta das
Nações Unidas e do Banco
Mundial divulgada este ano.
2005: mortalidade materna estimada
em 18550 por 100.000 nascidos
vivos; mais de 11 mil mulheres
morrem anualmente por causas de
complicações da gravidez e parto
Principais causas: direitas: partos
obstruídos
Hemorragias da gravidez
Parto, Puerpério
Aborto, doenças hipertensivas da
gravidez
As principais causas de morte são as
hemorragias, seguidas das toxemias,
infecções, abortos e roturas uterinas.

Mortalidade em áfrica

cada dia morrem, em média,
452 mulheres na África
subsaariana por complicações
derivadas da gravidez e do
parto.
A grande maioria das mortes maternas,
cerca de 57%, ocorre na África, a maior
taxa do mundo.

Estratégias para redução da mortalidade
materna
ANGOLA
Elaborou plano estratégico
nacional

Priorização das acções no
âmbito global da saúde
reprodutiva,

Coordenação e
reencarilhamento das
acções

Aceleração da redução da
mortalidade materna

Dinheiro

Compromisso

SAUDE REPRODUTIVA: ESTRATEGIA DA REGIAO AFRICANA
Objectivo
Reforçar a capacidade de todos, facultar ás suas populações, promover e
proteger a saúde e o bem estar,
Estabeleçam e promovam uma abordagem mais ampla, com a participação
de todos, de modo a assegurar acções multissectoriais;

Revejam ou actualizem as politicas, estratégias e programas pertinentes,
tratamento coerente e integrado, em particular a definição das prioridades

Adaptem as estruturas de saúde

Promovam o conceito de saúde reprodutiva
junto dos decisores, profissionais de saúde

Tomem medidas apropriadas para alcançar os
grupos mais necessitados

Criem os mecanismos necessários para
garantir que a informação e os cuidados de
saúde reprodutiva sejam de boa qualidade,
culturalmente aceitáveis, completos e
acessíveis
Elaboram material de IEC para
favorecer a adopção de
comportamentos e estilos de vidas
saudáveis

Empreendam estudos operacionais
para definir intervenções com boa
relação custo – eficácia


Criem um quadro complementar
que facilite a implementação do
conceito de saúde reprodutiva

FACTORES DETERMINANTES PARA REDUZIR A MORBIMORTALIDADE
BIOLOGICOS:
Idade menos de 15 e
maior de 35 anos,
1ª e 5ª paridade em
diante,
a estrutura menor de
150cm e o estado
nutricional deficiente.
MEDICOS:
Enfermidades pré-
existentes que tem
clara influencia
sobre a gravidez e o
parto.
SOCIAIS:
pobreza; analfabetismo;
hábitos alimentares;
álcool, drogas tabaco,
ausência e abandono de
parentes; situação de
crise matrimonial;
transporte
AMBIENTAIS;
Exposição a factores externos
como agentes infecciosos
substâncias tóxicas e radiações.
Rel. serviços de saúde
Acesso. Eficácia, e qualidade dos
serviços

A concepção dos direitos sexuais e reprodutivos como direito
humanos

Equidade social e do género

Princípios de igualdade de trato e de oportunidade

Empoderamento das mulheres

A concepção da saúde como um serviço publico e que a mesma
deverá ser prestada com qualidade e eficiencia, universalidade
e solidariedade

PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA AS POLITICAS PARA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM SSR

SSSR disponíveis

Sensibilizar a comunidade sobre a natureza da relação H/M e
respeito mútuo

Sensibilizar a comunidade sobre as praticas nefastas para a
saúde das mulheres

Promover o desenvolvimento de uma sexualidade
responsável
OBJECTIVOS

Prevenção e redução da morbilidade e mortalidade materna e
neonatal

Acessibilidade ampla aos serviços de planeamento familiar

Prevenção, diagnóstico e tratamento das ITS/HIV/SIDA
Prevenção, detecção precoce do cancro do colo do útero, da
mama e próstata
ESTRATEGIAS PARA SAUDE SEXUAL E REPRODUTIVA

•África, incluindo Angola sofreu as repercussões sócio
sanitárias da crise económica mundial, as mulheres e crianças
foram as mais atingidas, a taxa elevada da mortalidade
materna e neonatal ilustra este facto.

•Factores ligados ao débil funcionamento dos sectores da vida
nacional concorreram para tal, tais como:
CONDIÇÕES DE VIDA DA MULHER AFRICANA E ANGOLANA

Deficientes condições de salubridade do meio,

Insuficiência dos géneros alimentícios ,

Crenças e atitudes nefastas a saúde ,

Maus hábitos de higiene,

Dificuldades de comunicação,

Difusão limitada das mensagens educativas, etc.

•N saúde, cobertura limitada dos serviços de assistência
materna

•Ausência de um sistema de referencia de grávidas claramente
definido

•Escassez de equipamentos de base

•Fraca divulgação e cumprimento das normas de atenção
materna,

•Reduzido numero de quadros capacitados

O homem e a mulher são iguais no seio da família, gozando dos
mesmo direitos e cabendo-lhe os mesmo deveres

Vinculo da maternidade faz transmitir da mãe para o filho, o
direito a cidadania

No serviço a mulher trabalhadora tem igualdade de direitos em
relação ao homem e reconhece se a obrigação do estado de
facilitar a integração da mulher no processo de trabalho.
A categoria género na construção da identidade feminina

sumário
Comportamento psico social e emocional da mulher no ciclo gravídico –
puerperal

Na gravidez
Parto
Puerpério
Aborto ou morte do R.N
Amamentação e cuidados com o RN
Responsabilidade da família na criação e educação dos filhos

1.Caracterização da situação epidemiológica e
clínica das patologias Gineco-obstetras, incluindo
as sinais e sintomas, meios de diagnóstico,
distribuição, etiologia

–Patologias Ginecológicas
•Fisiologia e transtornos do ciclo menstrual
•Dores pélvicas
•Infertilidade Esterilidade

Sumário
Objectivos
Conteúdos
Conceito
Etiologia
Sinais e sintomas,
Diagnóstico
Tratamento

CICLO MENSTRUAL


Menstruação é um sangramento genital periódico e
temporário na mulher, devido a descamação da parede
funcional do útero (endométrio).


Menarca - 1ª menstruação
Menopausa – última menstruação

Padrão normal de sangramento:


 Quantidade: perda sanguínea em torno
de 25 a 70ml (40 ml). Não mais do que 6 pensos
diários

 Duração : 2 a 8 dias.

 Frequência : 21 e 35 dias.

Hormonios que actuam no ciclo menstrual
•FSH (Harmónio Folículo estimulante Liberados pela Hipófise
•LH ( Homónimo Luteinizante)


•Estrogénio
•Progesterona Liberados pelos Ovários

Hipófise FSH Ovário Secreção Estrogénio
(E cerebrais) (transp c sanguinea) (Amad F Graaf migra para a sup ext ovário ) (corrente sanguínea e age endométrio)


Proliferação Espessamento do útero
das células (preparado p receber o Ovo)
Hipófise LH Captação fimbrias t uterina
(rompimento do folículo)
Corpo lúteo secreção Involução
(Capa restante do f. Graaf rompido) progesterona Red progestoreno

(manter endométrio proliferado esperando o embrião) Descamação do endometrio
Liberação do FSH pela hipofise

Novo ciclo

FASES DO CICLO MENSTRUAL
 Fase Proliferativa, Estrogênica ou 1ª fase começa no 1º dia do ciclo
estendendo-se até a ovulação (14º dia)

Características

Crescimento dos folículos pela acção do FSH
Fase de reparo e proliferação do endométrio
Secreção de Estrogénio pelo folículo maduro

Fase ovulatória – ocorre entre o 12º dia e o 16 dia antes da
menstruação num curto período

•Características
•Secreção de LH pela hipófise
•Rompimento do folículo e expulsão do óvulo maduro

Fase Secretora, Progestacional começa com a ovulação estendendo-se
até o primeiro dia da próxima menstruação

Características
•Formação do corpo lúteo
•Secreção de grande quantidade de Progesterona pelo corpo lúteo
•Espassamento da parede do endométrio, constituindo um ninho
altamente nutritivo para o suposto embrião

Quando não ocorre a fertilização:
· corpo lúteo degenera
·  os níveis de E e P  fase isquêmica
· Ocorre a menstruação.


Fase secretora ou luteinica

Dismenorreia

Definição

•Dores abdominais
–fluxo menstrual
–jovens

•Sensação dolorosa
•peso no hipogástrio
irradiação para a região
lombar ou raiz das coxas.
•náuseas, diarreia ou
cefaleia

Classificação




•Primária
ausência de patologia
subjacente





l
SECUNDÁRIA
presença de
patologia
subjacente

Dismenorreia Primária
•Características:
–ausência de lesões orgânicas
e falta de patologia definida
–elevada incidência
–aparecimento em jovens
–desaparecimento, em geral,
com a gestação e parto.
•Etiologia:
–não estabelecida
•Principais teorias:
–miometrial
–psicogênica
–endócrina
–prostaglandinas

Dismenorréia Secundária
•Causas
–enfermidades orgânicas mais
frequentes
•endometriose pélvica
•doença inflamatória pélvica
•malformações genitais
–enfermidades orgânicas
menos freqüente
•dispositivo intra-uterino

Diagnóstico
•Clínico
–Anamnese
–Exame pélvico


•Exames Complementares
–Hemograma
–VHS
–Ultra-sonografia
–Laparoscopia
•Dismenorréia
secundária:
–endometriose pélvica
–doença inflamatória
pélvica
–malformações genitais
–distúrbios emocionais
–DIU
Diagnóstico
Diferencial

Quadro Clínico
•Idade de início
–entre 6 meses e 2 anos após a instalação da menarca
•Inicio da dor
–algumas horas antes ou no primeiro dia da menstruação
–desaparece, gradativamente
•Dor
–cólica de intensidade variável, desde leve até acentuada ou
incapacitante
–hipogástrio
–propagando-se à raiz das coxas (face interna) e região lombossacral.
•Aceleração do trato intestinal:
–diarréia e vômitos.

TRATAMENTO DO EPISÓDIO DOLOROSO
Crise dolorosa:
repouso
calor local
banho de imersão quente
medicações analgésicas

medidas higiénicas em
relação ao trabalho ou
ambiente (regime alimentar
adequado, vida ao ar livre,
exercícios físicos).

Opções terapêuticas
•Dismenorréia primária:
–diversos esquemas
terapêuticos
–diversos fatores
fisiopatológicos
envolvidos.
•Resultados nem sempre
satisfatórios

•Tratamento do
episódio doloroso
–Analgésicos
–Outras medidas
•Terapêutica
específica

Tratamento do episódio doloroso

•Crise dolorosa:
–repouso
–calor local
–banho de imersão quente
–medicações analgésicas
–medidas higiênicas em relação ao trabalho ou
ambiente (regime alimentar adequado, vida ao ar
livre, exercícios físicos).

Terapêutica Específica
•Baseia-se nos fatores etiológicos conhecidos:
•hormonioterapia •inibidores de síntese das
prostaglandinas

Terapêutica Específica
Baseia-se nos fatores etiológicos conhecidos:
•inibidores de síntese das prostaglandinas
As drogas utilizadas para inibir
a prostaglandina-sintetase:
ácido acetilsalicílico (débil ação
sobre o útero)
indometacina
ibuprofeno
naproxeno

TPM

E uma síndrome caracterizada por uma variedade de sintomas
físicos e psicológicos que se manifestam antes e durante a
menstruação interferem no bem estar e disposição das
mulheres, no seu ritmo de trabalho e relacionamentos, familiar
ou social.



TENSÃO PRÉ-MESNTRUAL (TPM)

frequente entre as que tem mais de 30 anos expostas a dupla
jornada de trabalho e stress
ou tem predisposição genética.
Alterações nos níveis de serotonina, responsáveis pelas
sensações de
•irritabilidade,
•agressividade,
•depressão e
•mudanças no apetite típicas da TPM.
Excesso de prostaglandinas
Genetica
O sedentarismo
fatores sócio-econômicos

CAUSAS DA TPM

Critérios para síndrome pré-menstrual

•Dois ou três ciclos menstruais,
•Cinco ou mais sintomas da lista na última semana do ciclo,
•Sintomas devem estar ausentes na pós-menstruação

Quadro clinico

•1. Humor depressivo, sentimentos
de desesperança ou auto-
depreciativos;

2. Ansiedade e tensão;

3. Labilidade emocional;

4. Irritabilidade e/ou
•agressividade ou dificuldade de
relacionamento pessoal;

5. Diminuição do interesse para
atividades usuais;

6. Dificuldades de pensamento,
memória e concentração;

•7. Cansaço, fadiga e perda de energia;

8. Alterações do apetite e/ou da
aceitação de determinados
alimentos;

9. Alterações do sono (insônia ou
hipersônia);

10. Sensação subjetiva de opressão
ou perda de controle;

11. Outros sintomas físicos, tais como
cefaléia, dor muscular, inchaço,
ganho de peso;

12. O distúrbio deve interferir
marcantemente com a ocupação,
atividades sociais e de
relacionamento.

Diagnóstico
•O diagnóstico é clínico,
baseado na avaliação de
registro de sintomas diários,

•não deve ser permitido o
auto-diagnóstico.

Sangramento Uterino Disfuncional

Definições

•É toda perda sanguínea
anormal de origem uterina,
na ausência de afecção
orgânica do trato genital e de
gestação.
•Alterações nos intervalos
entre os fluxos, na
quantidade, frequência e
duração do sangramento.

Ciclo Menstrual Normal
•Quantidade:
Duração do fluxo: 2 a 7 dias.

Freqüência dos fluxos: 21 e 35 dias.

O mais importante é a mudança de
padrão.

Conceitos
Amenorreia: ausência de menstruação 3 ou
mais meses

Opsomenorreia: menstruação com
intervalos maior de 35 dias

Proiomenorreia: menstruação com
intervalos menor de 21 dias

Polimenorreia: menstruação 7 a 8 dias
Oligomenorreia: menstruação 1 a 2 dias
Hipomenorreia: quantidade menor 50 ml
Hipermenorreia: quantidade maior de 50 ml
Criptomenorreia: quando não há
saída de sangue menstrual ao
exterior por causa de uma
obstrução a nível do colo, vagina

Metrorragia: sangramento com
intervalos irregulares, mas
freqüentes, com volume e duração
variáveis.

Menometrorragia: sangramento
prolongado ocorrendo a intervalos
irregulares.

Sangramento intermenstrual:
sangramento entre ciclos regulares.

Diagnóstico
•eminentemente clínico,
baseando-se nos dados
obtidos na anamnese, e
nos exames físico e
ginecológico.
se não encontradas
causas orgânicas
diagnóstico provisório
sangramento uterino disfuncional
Buscar causas Orgânicas

Diagnóstico
•Anamnese
–Mudanças no padrão normal ao
comparar com os ciclos
anteriores.
–Queixa de Sangramento
Abundante
•Exame físico geral e ginecológico
–buscar possíveis causas
orgânicas para o sangramento.
•Exames Complemantares
–Teste de gravidez
–Hematócrito e da hemoglobina
–FSH
–Ultra-sonografia pélvica por via
endovaginal
Clínico

•Hipo ou hipertireoidismo,
•Alterações de coagulação
• Doenças dos rins e fígado
•Problemas gestacionais: aborto,
gravidez ectópica,
•Miomas.
•Pólipos, Hiperplasia endometrial.
•• Doença inflamatória pélvica.
•• Tumores ovarianos
•• Neoplasias uterinas
•• Lesões na vagina e do colo do útero.
Causas Orgânicas
Uso de hormônios
orais ou injetáveis.
• Uso de outros
medicamentos,
como por
exemplo,
anticoagulantes
DIU.

Causas não Orgânicas

Tratamento

•Clínico ou Cirúrgico:
–dependendo da
intensidade do
sangramento
•Psicoterapia, se
necessário
•Medidas gerais:
–manutenção do equilíbrio
hemodinâmico
–reposição de ferro
Etiologico
Polipectomia
Miomectomia
Histerectomia
Curetagem uterina

b)DOR PÉLVICA

índice
1.Definição
2.Sinais e sintomas
3.Conduta
4.Diagnóstico
5.Exames diagnósticos
6.Causas ginecológicas
7.Causas não ginecológicas
8.Tratamento
9.Bibliografia

1-DEFINIÇÃO -DOR PÉLVICA
•A dor pélvica crónica é caracterizada como uma dor que dura
6 meses ou + e, embora investigada, não apresenta uma
causa ou explicação bem definida.
É um síndrome de comportamento psicossomático com
repercussões importantes na qualidade de vida das pacientes.
É uma queixa frequente nas clínicas ginecológicas estando
presente em 15% das mulheres sexualmente activas.
Na maioria das vezes o exame ginecológico bem como os exames
de rotina são normais.

É importante determinar a causa da dor a partir da
descrição da paciente:

Tipo de dor,
Inicio da dor (após refeição, após coito, após
dejecção….),
quanto tempo dura e onde se localiza.

•Os sintomas que a acompanham, como febre,
náuseas ou vómitos, podem ajudar a fazer o
diagnóstico.

•Por ultimo efectua-se o exame físico.

•Aguda
•Crónica

•Causas ginecológicas e
•causas não ginecológicas

Causas ginecológicas
•Aborto
•Gravidez ectópica
•Rotura ou torção de cisto de ovário

•Dismenorreia
•DIP

Causas não ginecológicas
•Apendicite
•Diverticulite
•Linfadenite mesentérica
•Obstrução intestinal
•Infecção urinária
•Litiase urinária

Diagnóstico

Quando uma mulher sente, repentinamente, uma dor muito
intensa na parte inferior do abdómen ou na região pélvica,
deve ser decidido com rapidez se se trata de uma situação
urgente que requer cirurgia imediata.

Exemplos:
•apendicite,
•a perfuração do intestino,
•uma torção de um quisto do ovário,
•uma gravidez ectópica,
•rotura de uma trompa de Falópio.

•Informações sobre a relação da dor com a ingestão de
alimentos, o sono, a relação sexual, os movimentos, a micção
e a dejecção também podem ser úteis

•Um exame físico é realizado.

•O exame pélvico (interno) sempre deve fazer parte da
investigação da dor pélvica. Ele ajuda o médico a determinar
quais são os órgãos afectados e se existe uma infecção
presente.

•Os exames laboratoriais (hemograma completo, urina ou um
teste de gravidez) podem indicar a presença de uma
hemorragia interna, de uma infecção ou de uma gravidez
ectópica.

•A ultra-sonografia, a tomografia computadorizada (TC) ou a
ressonância magnética (RM) dos órgãos internos podem ser
necessárias.

•Algumas vezes, o médico realiza uma cirurgia ou uma
laparoscopia (procedimento no qual é utilizado um tubo de
fibra óptica para examinar as cavidades abdominal e pélvica),
para determina causa da dor.

Tratamento- dor pélvica
De acordo com a causa:
•Cirurgia;
•Analgésicos;
•Antibióticos; (Doxiciclina 100mg VO 12/12hs por 14 dias)
•Tratar parceiro
•Encaminhamento psicóloga

Intervenções de Enfermagem
•Possuir um corpo de conhecimentos exactos sobre as causas
de dor pélvica.
•Promover relação de abertura, propício ao esclarecimento de
dúvidas.
•Promover a confidencialidade e a privacidade;
•Efectuar uma anamenese detalhada;
•Avaliar a condição psicológica da mulher;
•Explicar os procedimentos a que a mulher será submetida;
•Orienta-la para a toma de medicação;

•DOENÇAS INFLAMATÓRIAS PÉLVICAS

•É uma síndrome clínica atribuída à ascensão de
microorganismos do trato genital inferior, espontânea ou
devida à manipulação comprometendo endométrio, trompas,
anexos uterinos e/ou estruturas contíguas (salpingite,
miometrite, ovarite, parametrite, pelviperitonite).

•Aproximadamente 90% dos casos têm origem em uma DST
prévia, (gonorréia e clamídia)

•. Os restantes 10% têm outras origens (iatrogênica, por
exemplo).

Sinais e Sintomas



•dor e calor na parte baixa do abdômen;
•secreção vaginal abundante ou anormal e fétida;
•menstruação irregular ou abundante;
• dor na região pélvica ou abdominal durante o ato sexual
(pode ser grave);
•sintomas gripais como febre, desconforto geral, fadiga, dor
nas costas ou vômitos.

•Agentes etiológicos

•Os agentes mais comuns são a Neisseria gonorrhoeae e a
Chlamydia trachomatis, seguindo-se o Micoplasma hominis,
Ureaplasma urealyticum,

Factores de risco

•DST prévias ou atuais:
pacientes portadoras de clamídia, micoplasmas e/ou gonococos
na cérvix uterina apresentam um risco aumentado para o
desenvolvimento de DIP.

•Ter múltiplos parceiros sexuais ou parceiro recente

• mulheres com mais de um parceiro ou cujo parceiro tenha
mais de uma parceira, a probabilidade de ocorrer salpingite
aumenta de 4 a 6 vezes.

•Usar método anticoncepcional: o dispositivo intra-uterino (DIU)
quando associado a outros factores de risco apresenta risco
adicional para o desenvolvimento de uma salpingite aguda

•O DIU pode representar um risco três a cinco vezes maior para o
desenvolvimento de uma DIP se a paciente for portadora de
cervicite.

•Já ter tido DIP: pacientes com salpingite prévia tem uma chance
aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.

•Ter parceiro sexual portador de uretrite com pouco ou nenhum
sintoma.

•Manipular inadequadamente o trato genital.

Classificação

•Estágio I (Leve): salpingite aguda sem irritação peritoneal.

•Estágio II (Moderada sem abcesso): salpingite com irritação
peritoneal (pelviperitonite).

•Estágio III (Moderada com abcesso): salpingite aguda com
abcesso tubo-ovariano.

•Estágio IV (Grave): abscesso tubo-ovariano roto ou sinais de
choque séptico.

Diagnóstico Clínico

•O diagnóstico precoce seguido do tratamento adequado é
fundamental para prevenir as graves sequelas da doença
inflamatória pélvica. Mulheres que tiveram DIP, tem maior
risco de:
• apresentar novo episódio da doença,
• desenvolver esterilidade, gravidez ectópica e dor pélvica
crónica.

Para o diagnóstico clínico, é necessária a presença de:
•três critérios maiores
•mais um critério menor; ou
•um critério elaborado

•Critérios maiores

•dor no abdômen inferior
•dor à palpação dos anexos
•dor à mobilização do colo uterino

•Critérios menores

•temperatura axilar maior que 37,8ºC
•secreção vaginal ou cervical anormal
•massa pélvica
•mais de 5 leucócitos por campo de imersão em secreção de
endocérvice

•hemograma infeccioso (leucocitose)
•velocidade de hemossedimentação elevada
•comprovação laboratorial de infecção cervical pelo gonococo,
clamídia ou micoplasmas

•Critérios elaborados

•evidência histopatológica de endometrite
•presença de abscesso tubo-ovariano em estudo de imagem
(ultra-sonografia pélvica)
•laparoscopia com evidências de DIP

Exames Laboratoriais

•hemograma completo
•velocidade de hemossedimentação
•ecografia abdomino - pélvica
•radiografia simples do abdômen
•laparoscopia
•urina I e urocultura (para afastar infecção do trato urinário)
•teste de gravidez (para afastar gravidez ectópica)

Diagnóstico Diferencial

•Gravidez ectópica,
•apendicite aguda,
•infecção do trato urinário,
•torção de tumor cístico de ovário,
•torção de mioma uterino,
•rotura de cisto ovariano,
•endometriose

•Objectivos do tratamento:

•Estágio I: Cura da infecção.
•Estágio II: Preservação da função tubária.
•Estágio III: Preservação da função ovariana.
•Estágio IV: Preservação da vida da paciente.

•Estágio I (Ambulatorial)

•Medidas gerais

•Repouso, abstinência sexual, retirar o DIU se usuária (após pelo menos 6h
de cobertura com antibiótico), tratamento sintomático (analgésicos,
antitérmicos e anti-inflamatórios não hormonais).

•Estágios II, III E IV (Sempre Hospitalares)

•Medidas gerais

•Repouso, hidratação e tratamento sintomático (analgésicos,
antitérmicos e anti-inflamatórios não hormonais).

Tratamento
•Esquemas por via parenteral
•A Cefotetano, 2 g, IV, 12-12 h
•ou cefoxitina, 2 g, IV, 6-6 h + doxiciclina, 100 mg, VO
•ceftriaxona, 1 g/dia, IM + doxiciclina, 100 mg, VO

•Levofloxacino, 500 mg, VO, por dose única diária + metronidazol,
500 mg, VO, 12-12 h por 14 dias

INFERTILIDADE E

ESTERILIDADE

ESTERILIDADE X INFERTILIDADE
EU NÃO TENHO PROBLEMA
EU ESTOU BEM
O PROBLEMA É COM ELA
FALTA DE CONHECIMENTO = O PROBLEMA PODE SER SEU

índice
1.Definição
2.Classificação
3.Etiologia
4.Diagnóstico
5.Exames
6.Causas
7.Tratamento
8.Intervenções de enfermagem

INFERTILIDADE
É a diminuição da
capacidade fértil.
ESTERILIDADE
É a impossibilidade
total e irreversível
de gerar filhos.

Classificação
Infertilidade primária
•Quando a mulher nunca concebeu, apesar da prática
de coitos regulares sem anticoncepção por um período
mínimo de um ano.
Infertilidade secundária
•Quando a mulher que já concebeu anteriormente,
todavia não volta a fazê-lo, apesar de manter actividade
sexual regular sem anticoncepção por um período
mínimo de um ano.

etiologia
•Acomete 10 % a 20 % dos casais em idade fértil

•A probabilidade média de gestação por ciclo é de 25 %

•Após 1 anos de vida sexual sem uso de métodos
anticoncepcionais 80 % dos casais engravidam

etiologia
•Factores etiológicos:

–factor masculino 40 %
–factor feminino 40 % : factores tuboperitoneais
p/ sequela DIP, abortos sépticos,
cirurgias prévias, endometriose;
anovulação, etc.
–mistos 20 %

•Infertilidade sem causa aparente

FATOR MASCULINO
ALTERAÇÃO NA QUANTIDADE E QUALIDADE DOS ESPERMATOZÓIDES
• VARICOCELE
• OBSTRUÇÃO

- VASECTOMIA



- INFECÇÕES - NÃO TRATADAS –
ALTERAÇÃO NA QUANTIDADE E QUALIDADE DOS ESPERMATOZÓIDES
TEMPERATURA

PRODUÇÃO

ESPERMATOZÓIDE
TESTÍCULO
EPIDÍDIMO
DUCTO DEFERENTE
www.embriogenesis.com.br

.
Captação do óvulo pela trompa
FATORES FEMININOS
TUBÁRIO
ADERÊNCIAS
LAQUEADURA
www.embriogenesis.com.br

FATORES FEMININOS
ENDOMETRIOSE
UTERINO
MIOMA
OVARIANO
OVÁRIO POLICÍSTICO
ANOVULAÇÃO
www.embriogenesis.com.br

Relação entre a Freqüência Sexual e o Índice de Concepção
Freqüência de relações por semana Concepção em menos de 6 meses
(%)
Menos de uma vez 17
Uma vez 32
Duas vezes 46
Três vezes 51
Contraceptive Technology, 1989

DIAGNÓSTICO CLINICO
•Anamnese
•História menstrual
•História obstétrica
•História marital
•História sexual
•Antecedentes patológicos
•Exame físico da mulher
•Exame geral
•Exame ginecológico
•Exame do parceiro

•Exames de laboratório:
•Hemograma (*)
•Glicemia (*)
•HBsAG (*) antígeno de superfície do vírus
•HIV (*)
•Sorologia Lues (*) (sorologia para sifilis)
•Toxoplasmose
•Micoplasma
•Clamídia (*)
•Pesquisa gonococos na cervix
•Grupo sanguíneo e fator RH

•(*) também solicitar para o parceiro

Fator imunológico  Teste pós-coital
Teste de SIMS- HÜHNNER
entre 12º e 14º dia do ciclo - ovulação
NEGATIVO  Ausência de espermatozóides no lago e no no canal
cervical
 POBRE  Presença de espermatozóides imóveis no
canal cervical
 RAZOÁVEL  Até 5 espermatozóides / campo no canal
com movimentos lentos ou circulares
 BOM  6 a 10 espermatozóides / campo com
movimentos ativos e lineares
 EXCELENTE  Mais 10 espermatozóides /campo com
movimentos ativos e lineares

Exames que podem ser incluídos no roteiro
•Ultrassonografia
•Vídeolaparoscopia
•Histeroscopia
•Dosagens hormonais

- Consiste na introdução de espermatozóides, previamente
tratados em laboratório, no útero da paciente, na altura da
ovulação. A transferência destes espermatozóides para o
útero é feita por um fino cateter sem qualquer anestesia ou
internação.

- A 1ªetapa de FIV implica a administração de hormonas e acompanhamento da ovulação,
de maneira a conseguir-se obter um maior número de óvulos;
- Os óvulos são recolhidos e postos em contacto com espermatozóides numa placa; - As
placas são transferidas para uma estufa a 37ºC e com 5% de CO2 .Enquanto permanecem na
estufa vão formar-se embriões.
- Após 48horas, até quatro desses embriões podem ser transferidos para o útero através de
um cateter.

- Este processo de fertilização acontece no interior das trompas. Os
óvulos são aspirados e colocados na trompa com os espermatozóides,
depois o processo segue o seu caminho natural, é apenas necessário
que uma das trompas seja saudável.

- Os óvulos e espermatozóides passam pelo
mesmo processo de incubação em estufa que
ocorre na FIV. Como o óvulo é fertilizado e
transferido para o útero através de uma injecção
no abdómen é necessário a utilização de uma
anestesia geral.
- O espermatozóide é injectado directamente
no óvulo. Basta que se tenha uma única célula
saudável e o processo torna-se possível.
Depois da fertilização em laboratório, a
implantação segue os mesmos princípios das
outras técnicas.

- Consiste na extracção de um único blastómero de um embrião com 6 ou 8
células e na sua caracterização cromossómica, antes de o transferir para o útero.
Este processo demora apenas 4 a 5 horas.

- A conservação de espermatozóides e de embriões excedentários por
congelação a elevadas temperaturas tem como objectivo principal
aumentar as probabilidades de se dar a gravidez num único ciclo de
estimulação ovarina.

EMPRÉSTIMO TEMPORÁRIO DE ÚTERO

ENFERMAGEM EM
SAÚDE DA MULHER


PATOLOGIAS
GINECOLÓGICAS
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

índice
a)Tumores benignos e malignos
b)Prolapso genital

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

g) TUMORES BENÍGNOS
E MALÍGNOS
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
1-TUMORES MALIGNOS
a)COLO DO ÚTERO
b)OVÁRIO
c)ÚTERO

2-TUMORES BENIGNOS
a)ÚTERO
b)ÓVÁRIO

3-INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
4-BIBLIOGRAFIA

1-TUMORES MALIGNOS
a)Colo do útero
b)Ovário
c)Útero
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

a)CANCRO DO
COLO DO ÚTERO
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Cancro do colo
♣O carcinoma invasivo do colo do útero é um dos mais
frequentes do aparelho genital feminino;

♣+ frequente entre os 40 e 55 anos de idade;

♣Pode ser diagnosticado precocemente através da citologia
cervico vaginal.

♣Inicia com displasia epitelial que se vai indiferenciado até se
transformar num carcinoma “in situ”.

♣Se não tratado progride invadindo o estroma, seguindo-se a
invasão local, vascular e linfática.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Situação Global OMS 2005
•A nível mundial é a 3ª causa de morte

•Mais de 500 000 casos novos, 90% dos quais em países em
desenvolvimentos

•Por ano 260 000 morrem desta doença

•Por dia 685 morrem de cancro do colo uterino

•Enquanto que 30 mulheres morrem por hora por cancro

Factores de incidencia
121
Falta de
conhecimento da
população sobre
Cancro do colo do
útero
Falta de planos
operativos para o
rastreio
Ausencia de
programas de
detenção de
lesões pré-
cancerosas
Falta de definição de
politicas de prevenção
contra o cancro do colo
do útero
Barreiras economicas
e tecnicas

Factores de Risco

♣ Início precoce da actividade sexual;
♣ Multiplicidade de parceiros sexuais;
♣ Tabagismo
♣ Baixas condições socio-económicas
♣ HPV (vírus do papiloma humano) - presente em
mais de 90% dos casos


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Prevenção do Cancro do Colo do Útero
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Educação
informações
atualizadas
Vacinação
Mulheres e Homens
9 a 26 anos
Projecto MINSA
implantado desde
2012

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

Detecção Precoce
Rastreamento
Papanicolau
•Teste do HPV
•Colposcopia
•Biopsia dirigida
por colposcopia
•curetagem
endocervical
•Histereoscopia
cervical
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Tratamento

•Acesso à
assistência

•Apoio
psicológico

•Cuidados
paliativos
123

CITOLOGIA CERVICO VAGINAL
☺O RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO, consiste na colheita de
material citológico do colo do útero;

☺Para a colheita do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-
se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo
através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.

☺Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são
colhidas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice,
mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.

☺O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de
sangue pode alterar o resultado.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
ESPÉCULO VAGINAL

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
Colo uterino normal
Colo uterino com ferida

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
Possíveis resultados

Quem e quando fazer a Citologia?


☺Toda mulher que tem ou já teve actividade
sexual;

☺1 vez por ano.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Sintomas


☺Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do Ca do
colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões
precursoras é através da realização periódica do
exame preventivo;

☺Conforme a doença progride, os principais sintomas
do Ca do colo do útero são sangramento vaginal logo
após a relação sexual, corrimento fétido e disúria


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Tratamento

☼O tratamento será adequado a cada caso;

☼Criocoagulação;


☼Histerectomia, anexectomia…

☼Radioterapia e quimioterapia.

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

O que é HPV?
☼O papiloma vírus humano (HPV) tem a capacidade
de induzir lesões de pele ou mucosa, as quais
mostram um crescimento limitado e habitualmente
regridem espontaneamente;

☼Existem mais de 200 subtipos diferentes de HPV,
entretanto, somente os subtipos de alto risco estão
relacionados a tumores malignos.

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Quais os tipos de HPV com risco de cancro?

☼Os HPV são classificados em tipos de baixo e de alto risco de
câncer;

☼Assim, os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das
verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas
laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão
para malignidade;

☼Os vírus de alto risco (HPV tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e
outros) têm probabilidade maior de persistir e estar
associados a lesões pré-cancerígenas.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Como o HPV é transmitido?


☼A transmissão do Papiloma Vírus Humano (HPV) é
por contato direto com a pele infectada;

☼Os HPV genitais são transmitidos por meio das
relações sexuais, podendo causar lesões na vagina,
colo do útero, pénis e ânus.

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Como são as manifestações clínicas do HPV?

♣As + comuns são as verrugas genitais ou
condilomas;

♣Já as lesões sub-clínicas não apresentam
qualquer sintomatologia, podendo progredir
para o Ca do colo, caso não sejam tratadas
precocemente.


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

É necessário que o parceiro sexual também faça os exames
preventivos?


☻Sim;

☻Despiste de Condilomas;

☻Procurar Urologista para efectuar péniscopia ou do teste de
biologia molecular (exame de material colhido do pénis para
pesquisar a presença do DNA do HPV), definir a presença ou
não de infecção por HPV.


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Condilomas genitais
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Vacinação

☺Recentemente foi lançada uma vacina para o HPV;

☺ É importante enfatizar que esta vacina não protege
contra todos os subtipos do HPV;

☺Sendo assim, a citologia deve continuar a ser feito
mesmo em mulheres vacinadas.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

HPV - Verrugas

HPV - Verrugas

HPV - Verrugas
143

b)-CANCRO DO OVÁRIO
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Ca do ovário
Associado a um elevado índice de mortalidade; 7º
mais comum

A sua difícil detecção precoce faz com que a maioria
das doentes apresentem disseminação do tumor na
pélvis ou abdómen no momento do diagnóstico;

A sua evolução é lenta e silenciosa;


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Estadiamento

•A divisão em estadios permite classificar os tumores
ováricos segundo o seu grau de disseminação,
sendo fundamental para o seu prognóstico.


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
Estadio I – tumor está limitado aos ovários;

Estadio II – reflecte extensão para a pélvis;

Estadio III – metástases intraperitoniais;

Estadio IV – metástases à distancia.

Possíveis resultados
ESTADIAMENTO
•Estádio I - Tumor limitado aos ovários.
•Ia – Tumor limitado a um ovário, cápsula intacta, sem tumor
na superfície externa.
•Ib – Tumor limitado aos dois ovários, cápsula intacta, sem
tumor na superfície externa.
•Ic – Tumor de ovário nos Estádio Ia, ou Ib mas com tumor na
superfície ou cápsula rota de um ou ambos os ovários;

•Estádio II - Tumor com extensão à pélvis.

•IIa – Extensão e/ou metástases para o útero e/ou trompa.

•IIb – Extensão para outros tecidos pélvicos

•IIc – Tumor no Estádio IIa ou IIb, mas com tumor na superfície
de um ou ambos os ovários
•ou com cápsula rota, ou com ascite ou lavado peritoneal com
células malígnas presentes..

•Estádio III - Tumor com implantes além da pélvis e/ou
linfonodos inguinais

•A ocorrência de metástases na superfície hepática
corresponde ao Estádio III. Também considerar como tumor
limitado à pélvis verdadeira mas com extensão ao intestino
delgado

•IIIa – Tumor macroscopicamente limitado à pélvis verdadeira
com linfonodos negativos mas com disseminação peritoneal
comprovada histologicamente.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

•IIIb – Tumor em um ou ambos ovários com confirmação
histológica de implante peritoneal e este não excedendo 2cm
de diâmetro.

•IIIc – Implantes peritoneais maiores que 2cm de diâmetro e/ou
linfonodos inguinais

•Estádio IV - Tumor com metástases à distância. Havendo
derrame pleural deve ser pesquisada presença de células
neoplásicas.

•Metástases parenquimatosas hepáticas correspondem ao
Estádio IV

Fatores de Risco
•Ao ser realizada uma Ecografia aos ovários poderá
encontrar-se quistos funcionais, por isso deve-se
conhecer em que altura do ciclo se encontra a
mulher.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Genéticos
Hereditários
Menarca precoce menos de 12 anos de idade
Menopausa tardia maior que 55 anos de idade
Dieta rica em gordura
Obesidade;
Nuliparidade;
Primeira gestação maior de 30 anos
História de câncer de mama
História familiar de câncer de ovário;
terapia de reposição hormonal durante 10 anos

BENIGNOS E MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO, ÚTERO)

Prevenção

☺As mulheres devem estar atentas aos factores de risco e

☺consultar regularmente o seu médico, principalmente as
mulheres acima de 50 anos.

☺A citologia cervico vaginal não detecta o Ca de ovário, já que
é específico para detectar o Ca do colo do útero.

☺É necessária a realização de Ecografia pélvica (ou palpação
pélvica)
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Manifestações clínicas
Doença inicial: massa pélvica assintomática –
Doença avançada: - dor abdominal inespecífica - aumento
abdominal - ascite - massa pélvica
Lombalgias
Fadiga
Polaciuria
Constipação abdominal

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Diagnóstico
•Exames de Imagem:
USG Transvaginal
Ressonância Magnetica

Diagnóstico Definitivo:
• - Laparotomia
• - Histopatológico
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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Tratamento

♣Cirurgia;
♣radioterapia e
♣quimioterapia.

A escolha vai depender:
•do tipo histológico do tumor,
•do estadiamento clínico do tumor;
•da idade e das condições clínicas do paciente e
•se o tumor é inicial ou recorrente.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

c)-CANCRO DO ÚTERO
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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

cancro do útero –
carcinoma endometrial

•É o quarto cancro mais frequente entre as mulheres
e o mais frequente do aparelho reprodutor feminino.

•Desenvolve-se depois da menopausa, sobretudo nas
mulheres entre os 50 e os 60 anos.

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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Sintomas
•As hemorragias anormais provenientes do útero são
o sintoma inicial mais frequente.
•A hemorragia pode surgir depois da menopausa, ou
então pode ser uma hemorragia recorrente, irregular
ou abundante nas mulheres que ainda menstruam.
•Uma em cada três mulheres com hemorragia uterina
depois da menopausa tem este tipo de cancro.
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Diagnóstico

•biopsia do endométrio ou uma raspagem, através das quais se
extrai uma amostra de tecido do revestimento interno do
útero para a examinar ao microscópio.

•Se os resultados da biopsia ou da raspagem confirmarem a
presença de um cancro endometrial, podem ser feitas provas
adicionais para saber se se expandiu para além do útero.

•Os exames seguintes podem proporcionar informação útil e
ao mesmo tempo podem ajudar a definir o tratamento mais
adequado: a ecografia, a tomografia axial computadorizada
(TAC), …

Tratamento

•Histerectomia;

•Se não houver metastização além do útero, a
histerectomia é quase sempre curativa. (trompas de
Falópio, os ovários – salpingooforectomia e os
gânglios linfáticos adjacentes.

•Se há metastização para além destes orgãos, a
radioterapia é o tratamento de eleição.
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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Factores de risco
•Menopausa depois dos 52 anos;

•Problemas menstruais hemorragias excessivas, perdas de
sangue entre períodos menstruais ou passar longos intervalos
sem menstruação);

•Nuliparidade;

•Exposição a elevados níveis de estrogénios ;

•Obesidade;

•Diabetes

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– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Métodos de diagnóstico em ginecologia

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
•Colheita de células do colo uterino.
•O método é seguro e só requer alguns segundos.
•Utiliza-se colposcópio para inspeccionar o colo
uterino em geral como consequência de
um resultado anormal no Pap.
•A colposcopia é indolor, não precisa de anestesia
e faz-se em poucos minutos.
Colposcopia
Teste de
Papanicolaou
Biopsia
•A biopsia do colo uterino e da vagina efectua-se
recorrendo à colposcopia para que se possam
extrair amostras de tecido da zona mais anormal.
•É feito na consulta, sem usar anestésico local.

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
Raspagem
endocervical:
•Insere-se um pequeno instrumento no canal do colo
uterino colheita.
•Este processo leva-se a cabo durante a colposcopia.

•Extrai-se do colo uterino uma porção de tecido em
forma de cone. O corte é feito com laser,
electrocauterização (calor) ou um bisturi.
É necessária anestesia.
Conização do
colo uterino
•Insere-se um cateter, de metal ou de plástico, através
do colo uterino na cavidade uterina.
•A biopsia do endométrio pode ser feita na consulta.
Não precisa de anestesia e provoca queixas
semelhantes às dores menstruais.
Biopsia
endometrial
Histerectomia
•insere-se no útero, pelo colo uterino, um cateter fino que
contém fibras ópticas que transmitem luz
para poder visualizar a cavidade e pode incluir um
instrumento de biopsia .
•Efectuado na consulta, com ou sem anestesia local.

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MALIGNOS
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ÚTERO)
Dilatação e
raspagem
•o colo uterino dilata-se para inserir uma cureta, que irá “raspar”
o endométrio.
Pode ser tb utilizado um VABRA.
•A D e R são com anestesia geral ou local.
Histerossalpingografia
•Radiografia pélvica após injecção de
contraste através do colo uterino para delimitar
a cavidade uterina e as trompas de Falópio.
•É administrado um sedativo .
Ecografia
•ultra-sons através da parede abdominal ou da vagina.
• As estruturas internas são observadas num monitor.
• diagnóstico de gravidez, anomalias fetais, gravidez múltipla,
gravidez tubária, tumores, quistos ou outras anomalias
nos órgãos pélvicos.
A utilização de ultra-sons não provoca dor.
Também é utilizada na amniocentese e noutros processos de
colheita de amostras .

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
•insere-se um cateter de visualização fino, que contém fibras ópticas,
na cavidade abdominal através de uma incisão feita na parte inferior do umbigo.
•É utilizado dióxido de carbono para insuflar o abdómen, para visualizar
com clareza os órgãos do mesmo e da pélvis.
•Em geral, a Laparoscopia é utilizada para determinar a causa da dor pélvica,
da esterilidade e doutros problemas ginecológicos.
•O laparoscópio pode ser utilizado com outros instrumentos para efectuar biopsias,
procedimentos de esterilização e diferentes intervenções cirúrgicas;
também pode ajudar a obter óvulos para a fecundação in vitro.
•Requer anestesia;
Laparoscopia

2-TUMORES BENIGNOS


a)Útero
b)Ovário

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ÚTERO)

a)ÚTERO


FIBROMA
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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

FIBROMA

☼Um fibroma é um tumor benigno, composto por tecido
muscular e fibroso, que se forma na parede uterina.

☼Os fibromas aparecem pelo menos em 20 % das mulheres
com mais de 35 anos e são mais frequentes entre as mulheres
de raça negra do que entre as de raça branca.

☼O seu tamanho é variável;

☼A sua causa é desconhecida, mas parecem depender dos
níveis de estrogénios e, em geral, crescem durante a gravidez
e reduzem-se após a menopausa.
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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Sintomas

•Hemorragias menstruais intensas ou prolongadas, ou com menos
frequência, entre as menstruações.
•Também podem causar dor, pressão ou sensação de peso na zona pélvica
durante a menstruação ou entre elas.
•Aumento da frequência urinária.
•Aumento de volume do abdómen.
•Infertilidade por obstrução das trompas de Falópio ou por distorção da
cavidade uterina.
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
Os sintomas dependem do seu:

☼número,
☼tamanho e
☼localização no útero.
Os sintomas podem ser:

•A hemorragia menstrual pode ser abundante, porque os
fibromas fazem com que a superfície de revestimento interno
uterino aumente e, por conseguinte, que a quantidade de
tecido que se elimina durante a menstruação seja maior.

•Se a hemorragia for intensa, pode surgir anemia

•Um fibroma que não tenha provocado qualquer sintoma
previamente pode causar problemas durante a gravidez,
como um aborto espontâneo, um parto prematuro ou uma
hemorragia pós-parto.

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MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Diagnóstico
PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
☺Através do exame pélvico, confirmado por Ecografia.
☺Pode ser feita também uma biopsia do endométrio;
☺Histeróscopia
☺Citologia - confirmar que os sintomas não se devem
a outros problemas, tais como um cancro do útero.

Tratamento

•A maioria dos fibromas não necessita de tratamento, mas a mulher a
quem forem diagnosticados deve ser examinada de 6 em 6 ou de 12 em
12 meses.

•Se o fibroma aumentar de tamanho ou provocar sintomas muito
incómodos, pode ser necessária cirúrgia - miomectomia.

•Nestes casos, são administradas hormonas durante vários meses antes da
cirurgia, para reduzir o tamanho do fibroma.

•Em geral, há tendência para evitar a cirurgia durante a gravidez, porque
pode provocar um aborto espontâneo e uma grande perda de sangue.
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
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b)-OVÁRIO


I.CISTO
II.TERATOMA
III.SÍNDROME DO OVÁRIO POLIQUÍSTICO
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
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“ Todo ovário palpável na pós menopausa deve
ser retirado “

Barber e Graber, 1970
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
“ O principal factor de risco para uma massa
ovariana ser maligna é a faixa etária”.

94% dos tumores são benignos na terceira idade
45% dos tumores são malignos na pós-menopausa
Konning e Col.,1989

I)Cisto - Cistoadenoma seroso simples de
ovário

Formação cística de tamanho variável,
arredondada ou ovalada



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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Cistoadenoma
O tumor benigno que se desenvolve nos ovários é chamado
cisto.

 Eles podem ser funcionais, ou seja, desaparecem e
reaparecem por ter ligação directa com o ciclo menstrual.

Ou permanentes, que podem crescer e manter tamanho e
forma variados.

Dimensões acima de 5 cm e áreas sólidas e líquidas, a
remoção cirúrgica é o tratamento mais indicado.

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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
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II)Teratoma
É um tumor misto, formado por resíduos fetais e
tecidos embrionários.
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Teratoma- Cisto dermóide
O cisto dermóide é um dos tumores mais comuns do ovário e
um bom exemplo de teratoma.

Macroscopicamente é um tumor cístico preenchido por
cabelos e material sebáceo.

A parede interna do cisto tem aspecto de pele, com
epiderme, folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas.

encontramos vários outros tipos de tecido, que tipicamente
derivam dos três folhetos embrionários.
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

•O cisto dermóide é benigno e todos os tecidos que participam
são bem diferenciados.

•É mais comum durante a idade reprodutiva da mulher.
• Uma das teorias admite origem a partir de uma célula
totipotente (um óvulo).

•As principais complicações são torção do pedículo vascular
com hemorragia, ou ruptura do cisto na cavidade peritonial,
provocando peritonite.

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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

III) Síndrome do ovário poliquístico

O síndroma do ovário poliquístico,é uma doença na qual os
ovários aumentam de tamanho e contêm várias bolsas cheias
de líquido (quistos).

O mecanismo preciso ainda não é conhecido. No entanto, já é
sabido que há um aumento na produção de insulina devido a
uma diminuição de sua acção nas células do organismo.

Esse aumento leva a uma maior produção de andrógenios
pelos ovários.

 Além disso, há uma disfunção no equilíbrio de 2 hormonas da
hipófise responsáveis pelo controle dos ovários: LH - FSH.

sintomas
☻Anovulação;
☻Amenorréia;
☻Hirsutismo;
☻Acne;
☻Obesidade;
☻Aumento do tamanho dos ovários;
☻Infertilidade.






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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
A síndrome se inicia na puberdade e é progressiva.

Ovário poliquístico

Os ovários poliquísticos são, geralmente, de tamanho maior do
que os normais
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Tratamento
Contraceptivos orais;

Progestagénios sintéticos para reduzir o risco de cancro do endométrio
devido aos elevados valores de estrogénios.

A espironolactona, é um fármaco que bloqueia a produção e a acção das
hormonas masculinas, pode dar bons resultados na redução do pêlo
corporal não desejado.

Diminuição de peso, dieta e exercícios. São muito importantes mesmo
quando juntos ao tratamento medicamentoso. A diminuição de peso
diminui os níveis de testosterona, de insulina e de LH.

PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)
A escolha do tratamento depende do tipo e da intensidade
dos sintomas, da idade da mulher e da sua
vontade de engravidar.

3-Intervenções de enfermagem
•Estabelecer relação empatia e confiança;
•Promover a privacidade da doente;
•Manter confidencialidade;
•Incentivar a continuidade da vigilância;
•Conhecer os diferentes tipos de tumores malignos e benignos do colo útero, útero e
ovário.
•Conhecer e educar para os factores de risco, os sinais e sintomas e os métodos de
diagnóstico;

•Conhecer os principais programas de prevenção primária e detecção precoce de cancro
ginecológico;

•Promover a realização da citologia cervico vaginal;

•Discutir os aspectos relevantes na abordagem ao paciente oncológico x familiares e
aspectos relacionados à auto estima e imagem corporal;

•Prestar assistência humanizada.
•Ensinar os sinais de alerta;
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(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

PROLAPSOS VAGINAIS

Prolapso vaginal
•É a descida dos órgãos, da cavidade pélvica
até a vagina

•O prolapso genital é causado pelo
enfraquecimento das estruturas de
sustentação dos órgãos pélvicos,
principalmente os músculos e ligamentos.

•Prolapso genital, vulgarmente conhecido por bexiga
caída, representa a mobilidade aumentada de
diferentes órgãos pélvicos na mulher.

•Nestas circunstancias quando a mulher faz um
esforço físico como uma força abdominal, tosse ou
outras os órgãos como a uretra, a bexiga, o útero, o
intestino o recto podem “descer” forçando a parede
interna da vagina.

Os prolapsos vaginais classificam-se em :

•Histerocele
•Cistocele
•Rectocele
•Enterocele

Prolapso uterovaginal HISTEROCELE
Definição: é a descida do útero
para o canal vaginal devido ao
relaxamento uterino e dos
músculos do assoalho pélvico,
que fazem a sua sustenção

A Histerocele pode ser classificado em:

•Prolapso leve – quando o útero desce até ao fundo
da vagina

•Prolapso moderado – o útero desce até o intróito
vaginal

•Prolapso acentuado – quando o útero atravessa a
vagina e se exterioriza parcial ou totalmente

Factores que proporcional a Histocele

•Insuficiência do piso pelviano – a sua causa é primitiva e
geralmente acontece durante a gravidez e o parto.

•Durante esta, o útero que suporta aproximadamente 700
gramas, poderá suportar aproximadamente 10 kg.

•A paciente encontra-se predisposta ao prolapso devido à
pressão exercida no útero, que provoca uma insuficiência no
piso pelviano.

•Debilidade das estruturas do piso pelviano.

•Consequência do trauma tissular que ocorre durante a
gravidez e parto. (mais comum na multiparidade),
especialmente em macrofetos e distocias.

•Envelhecimento e diminuição dos níveis de estrogénio
(menopausa)

•Relação dos meios de sustentação – é muito frequente. A
mulher fica predisposta, pela atrofia ou anulação da
função dos ovários.

•O estrogénio e progesterona são requisitos fundamentais
para o meio de sustentação. Dos 40 anos de idade até a
menopausa, há uma redução de estrogénio e
progesterona proporcionando o prolapso.

Factores predisponentes

•Obesidade
•Traumatismos obstétricos
•Multiparidade
•Deficiência do assoalho pélvico e dos ligamentos uterinos,
principalmente dos ligamentos útero sacros

•Factores associados

•Multiparidade
•Defeitos dos tecidos de conectivos
•Factores congénicos

Sintomas

•Abaulamento genital
•Sensação de peso
•Dispareunia
•Disfunção sexual
•Incontinência urinária e/ou fecal
•Retenção urinária e/ou fecal

•Diagnóstico

•O diagnóstico do prolapso genital é baseado no exame
físico e genital, mas, pode requerer o uso de métodos de
imagem para avaliação dos órgãos envolvidos e
repercusão sobre outros, quando o prolapso é muito
severo:

•Cistolografia
•Tomografia
•Ressonância magnética
•Ultrasom
•Histerometria

CISTOCELE

•Definição:
é o deslocamento da
bexiga para baixo, no
sentido do orifício
vaginal.

•Factores que proporcionam

•Traumatismo obstétrico

•Dano ou força excessiva durante o parto

•Relaxamento dos músculos do assoalho pélvico.

•Esta condição aparece anos depois quando ocorre atrofia
genital associada ao envelhecimento, nas mulheres
multíparas e na pré menopausa

Sintomatologia/tratamento

•Sintomas urinários
•Fadiga
•Pressão pélvica

RECTOCELE
•Definição lacerações perineas que afectam os músculos e
tecidos do assoalho pélvico, podendo ocorrer durante o parto

Sinais e sintomas
•Muitas vezes a retocele leve é assintomática.

•Quando há sintomas, eles consistem em:
•Dificuldade para evacuar,
•Peso na vagina durante esforço físico como evacuar, caminhar
ou fazer ginástica,
•Evacuação incompleta,
•Dor e sangramento rectal.
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ÚTERO)

Prevenção do prolapso

•O risco diminui de a mulher fizer exercícios pélvicos depois do
parto e de consumir grandes quantidades de fibras e líquidos,
que contribuem para a prevenção de prisão de ventre

Evitar
•A obsidade
•O cigarro ( o fumo pode evitar tosse crónica)
•Levantamento de pesos

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ÚTERO)
NÃO-CIRÚRGICO

CIRÚRGICO

Tratamento não-cirúrgico
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ÚTERO)

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ÚTERO)

Cuidados pós operatório e
reabilitação

•Evitar infecções e pressão na linha de sutura
•Orientar a paciente a urinar apos a cirurgia
•Paciente pocisionado no leito com a cabeça e os
joelhos levemente elevados
•Dieta liquida no primeiro dia e depois uma dieta
completa amaciantes das fezes durante a noite apois
o início de uma dieta sólida

4-BIBLIOGRAFIA
•BOBAK, Irene M. et all, Enfermagem na maternidade, 4ª Edição. Loures:
LUSOCIÊNCIA. 1999:579-599p
•MENDES GRAÇA, luís, medicina materno fetal. 2ª Edição. Lousã: lidel.2000. Cap.
42:589
•AYRES DE CAMPOS, Diogo et all, Protocolos de Medicina Materno Fetal, Serviço de
Obstetrícia, departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Hospital S.João- Faculdade
de Medicina do Porto
•SOCIEDADE PORTUGUESA DE GINECOLOGIA, Consenso Sobre Hemorragias
Uterinas Anormais, Reunião Consenso Sobre Hemorragias Uterinas Anormais
Estoril, 9 E 10, Fevereiro, 2001
•CHAGAS MEDEIROS, Francisco,et all, Manual De Ginecologia Da Maternidade-
Escola Assis Chateaubriand, Universidade Federal do Ceará,
Departamento de Saúde Materno-Infantil - Faculdade de Medicina Universidade
Federal do Ceará. Copyright 2004® Maternidade-Escola Assis Chateaubriand
&Aché Laboratórios Farmacêuticos S. A., Editora, gráfica Fortaleza, Ceará - Brasil.
•Schering, Ginecologia - miniatlas
•wikipedia.org


PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS
– g)TUMORES BENIGNOS E
MALIGNOS
(COLO DO ÚTERO, OVÁRIO,
ÚTERO)

Objectivo
•Identificar as principais alterações fisiológicas
locais e sistémicas do organismo da mulher
durante a gravidez, bem como compreender
os mecanismos fisiológicos envolvidos.

Fecundação
•Duração da fecundação: até 14 dias.

•Ovo ou Zigoto migra pela tuba por aproximadamente 3 dias, quando chega
na cavidade uterina e permanece livre por 2 dias.

•Fase do ovo durante este percurso:
•Mórula Glástula Blástula (mitoses sucessivas)

•Nidação: ocorre no 6º dia - fase de blastocisto.

•Inicia-se o processo de diferenciação celular e continua a intensa mitose.

•Por volta do 9º dia o blastocisto já esta totalmente nidado.

As modificações advindas da nidação ovular e de sua
evolução são fruto da adequada adaptação do binômio
materno-fetal após a aceitação de elementos paternos pelo
organismo materno”

com a nidação do ovo é preciso que o organismo da grávida
se altere, adaptando-se para permitir sua vivência e
nutrição adequadas.

Durante a gravidez há uma série de alterações anatómicas,
fisiológicas e bioquímicas no organismo materno, que resultam
em sinais e sintomas próprios.

Alguns destes sinais e sintomas despertam apenas curiosidade,
outros podem causar sintomas desagradáveis.

As exigências da gravidez atingem os limites da capacidade
funcional de muitos órgãos maternos, podendo fazer despontar,
ou agravar, quadros patológicos preexistentes.

Algumas alterações são percebidas e referidas pela gestante
durante a entrevista......Outras são observadas durante o exame
físico

SINAIS E SINTOMAS DA GRAVIDEZ

Categorias:

de presunção,
de probabilidade e
de certeza.

No entanto os únicos sinais que podem determinar uma gravidez
positiva com 100% de acurácia são os sinais positivas.

Sinais de presunção

•Ausência de menstruação; se forem acompanhados por
Náuseas, fadiga, aumento da sensibilidade nas mamas e
polaciuria consistente a gravidez é muito provável.

são menos confiáveis porque podem ser causados por outros
distúrbios
amenorreia por menopausa precoce
disfunção endócrina
 desnutrição
Anemia
 diabete melito
câncer ou stress.

Sinais objectivos de probabilidade

Amolecimento de segmento uterino inferior ou istmo ( sinal
de Hegar),

Amolecimento da cérvice (sinal de Goodell) e

Coloração azul-arroxeada da mucosa da vagina e do colo
uterino (sinais de Chadwick).

Outros sinais prováveis incluem
Alterações na forma e no tamanho do útero,
Aumento do abdome e contrações de Braxton-Hicks.
Testes para gravidez também são considerados um sinal
provável de gestação.

A gonadotropina coriônica humana (hCG) é o marcador
bioquímico mais precoce da gravidez

•Em geral, os níveis de hCG na gestação normal dobram a cada
48 a 72 horas até alcançarem seu máximo cerca de 60 a 70
dias apos a fertilização, a seguir diminuem até um platô com
100 a 130 dias de gestação

• Essa elevação de hCG corresponde ao período de enjoo
matinal de aproximadamente 6 a 12 semanas durante o inicio
da gestação.

Embora os sinais de probabilidade sugerem gravidez não são
100% confiáveis, os testes de gravidez usados para estabelecer o
diagnostico da gestação quando os sinais físicos ainda são
inconclusivos, não são completamente confiáveis porque outras
condições, além da gravidez. câncer ovariano, coriocarcinoma,
mola hidatiforme), também podem elevar os níveis de hCG.

SINAIS POSITIVOS DE CERTEZA

Em geral, após 2 semanas de atraso na menstruação, existem
sintomas subjectivos suficientes para que a mulher esteja
razoavelmente certa de estar grávida.

Esses sinais positivos confirmam que existe um feto em
crescimento no útero.

A visualização do feto por ultra-sonografia (US), a palpação dos
movimentos fetais e a ausculta de batimentos cardíacas fetais
são sinais que confirmam o diagnostico de gravidez.

ADAPTAÇÃO FISIOLOGICAS DURANTE A GRAVIDEZ

Todos os sistemas de órgãos da mulher sofrem mudanças
durante a gestação, com surpreendente rapidez para acomodar
as necessidades do feto em crescimento.

Os aspectos físicos da gestação ocorrem em um limite de tempo
variável e algumas vezes, desconfortáveis.

Ademais, cada mulher reage de modo único as muitas alterações
que ocorrem.

Órgãos genitais

•Tumefação / Hipertrofia músculos lisos

• Consistência amolecida (afrouxamento do tecido
conjuntivo)

• Tonalidade arroxeada (aumento da vascularização)
• - Vulva: Sinal de Jacquemier
• - Vagina: Sinal de Kluge

• Espessamento da mucosa vaginal

•Entre 6 e 8 semanas de gravidez, o colo do útero começa a
amolecer (sinal do Goodell) devido a vasocongestão.

•Além desse amolecimento, as glândulas endorcervicais
aumentam de tamanho e número, e produzem mais muco
cervical. Sob a influencia de progesterona, forma-se um
espesso tampão de muco que bloqueia o óstio cervical e o
protege contra a invasão bacteriana.

•Nessa mesma época, o aumento da vascularização do colo
uterino provoca o sinal da Chadwick.

UTERO
•Ocorre hipertrofia e dilatação, aumento de tamanho e
numero de vasos sanguíneos e linfáticos

•Alterações no tamanho, forma e posição (periforme
inicialmente, depois o corpo e o fundo do útero assumem a
configuração globular

•Do 1º trimestre em diante o útero sofre contracções
irregulares, indolores , esporádicas e imprevisíveis,
geralmente arrítmicas (Braxton- Hicks)

•As alterações nas primeiras 6 a 8 semanas de gestação
produzem amolecimento do istmo (sinal de Hegar).

•Amolecimento do colo (sinal de Goodel) consistência cística,
elástico pastosa (sinal de Holzapfel)

•A medida que o útero cresce, pressiona a bexiga e provoca
aumento da frequência de micção observado nos primeiros
meses de gravidez

•O aumento do útero ocorre de modo linear
(1cm/semana) e o útero permanece globular e ovóide

•Na 20ª semana de gestação, o fundo, ou porção do útero,
encontra-se no nível do umbigo e mede 20cm. Uma
determinação mensal da altura do topo do útero em
centímetros, a qual corresponde o numero de semanas
gestacionais, é empregada com frequência para
estabelecer o tempo de gestação.

•Após 36 semanas de gravidez, essa medida não é mais
confiável em virtude do inicio da descida fetal.

•Entre 38 e 40 semanas, a altura do fundo cai conforme o feto
começa a descer e acomodar-se na pelve. Como o feto
empurra o diafragma muitas mulheres sentem falta de ar.

•Com 40 semanas, a cabeça do feto começa a descer e
acomodar-se na pelve, fenómeno denominado insinuação.

•Para a mulher grávida pela primeira vez (primigesta), a
insinuação em geral ocorre 2 semanas antes do inicio do
trabalho do parto. Embora a respiração torna-se mais fácil
devido a essa descida, a compressão da bexiga aumenta, e a
mulher volta a apresentar polaciúria.

Vagina
•Durante a gravidez, há aumento da vascularidade por
influencias do estrogénio, provocando congestão pélvica e
hipertrofia da vagina como preparação para a distensão
necessária para o parto.

•As secreções vaginais tornam-se mais acida, brancas e espessas.
A maioria das mulheres apresenta leucorréia durante a gravidez.

Mamas

Aumento considerável no volume, na firmeza e na vascularização
desde o início da gestação que se continua progressivamente

Tornam-se sensíveis, pruriginosas e pesadas

As aréolas alargam-se e ficam mais pigmentadas

Nas aréolas aparecem pequenas elevações (Tubérculos de
Montgomery), que
são glândulas sebáceas hipertrofiadas

•Os mamilos ficam maiores, mais pigmentados e mais
eréteis logo no início da Gravidez

•Ocorre hipertrofia dos alvéolos mamários por volta do 2º
mês de gestação

•Há presença de colostro por volta do 2º mês

•O colostro enche os alvéolos e canais lactíferos no 3º
trimestre de gravidez

Postura e Marcha

•Deslocamento anterior do centro gravitacional do corpo (peso
adicional útero, feto, anexos e mamas)

• Alteração postura de forma compensatória:
- Lordose lombar
-Marcha Anserina: ampliação base de sustentação, andar
oscilante, passos curtos e lentos

•Flexão mantida pescoço – dor cervical

POSTURAIS

Mudança de eixo
(desconforto lombar)

Andar como “pata”
(marcha anserina)


ÓSSEAS

Pelve
Cóccix
(relaxamento das articulações)
ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS
ANATÔMICAS

Pele

•Hiperpigmentação:
• - Linha alba abdome: Linha Nigra
• - Vulva, aréolas mamárias
• - Face e pescoço – cloasma gravídico ou melasma
gravidarum

• Aumento vascularização da pele: eritema palmar,
telangiectasias

• Estrias (abdome, mamas, coxas) - alteração do colágeno e
hiperdistenção da pele

AS DAPTAÇÕES GERAIS DOS SISTEMAS CORPÓREOS

Sistema Gastrointestinal
•Há diminuição do peristaltismo (pelo efeito da progesterona
na musculaturalisa)

•Retardo do esvaziamento gástrico e no trânsito intestinal, que
pode provocar náuseas e constipação (pela redução do
peristaltismo)

•Pirose – provocada pelo refluxo do conteúdo gástrico para o
esôfago, também devido à diminuição do peristaltismo

•• Tendência ao aparecimento de hemorróidas

•Aumento do apetite;

•Aversão à alimentos gordurosos

•Picamalácia ou Malácia – desejo de comer substâncias não
convencionais como terra, tijolo, giz, arroz cru, entre outros.

•Desejo de ingerir alimentos específicos (desejos) – fase inicial
da gestação – decorrente da presença de Gonadotrofina
Coriônica e alterações

Sistema Cardiovascular
•As alterações cardiovasculares (cv) ocorrem no inicio da
gravidez para satisfazer as demandas do útero em
crescimento e da placenta, que necessitam de mais sangue e
mais oxigénio.
Coração
Eleva-se e roda anteriormente para esquerda, devido ao
aumento uterino que faz que o diafragma se desloque para cima

Frequência cardíaca aumenta de 10 a 15 bpm a 14ª e 20ª
semana, continuando elevada até ao termo, e podem correr
palpitações

Vasos sanguineos: Redução da resistência vascular periférica

Volume de sangue: Aumenta cerca de 20%

Hipervolemia: inicia no 1º trimestre e partir da 6ª a 8ª
semana, aumenra rapidamente do 2º trimestre e reduz a
velocidade de aumento no 3º trimestre e estabiliza em torno
de 32ª a 34ª semana

A hemodiluição (anemia fisiológica): ocorre porque o
aumento da massa eritrocitária é menor que a expansão
plasmática

Pressão arterial: cai ligeiramente durante a gravidez, logo
desde as primeiras semanas a Pressão arterial sistólica varia
pouco, mais a pressão arterial diastólica reduz-se 5 a 10 mmHg

Hipotensão ortostática: reduz excessivamente a pressão
arterial ao adoptar-se a posição vertical o que provoca uma
diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, podendo levar ao
desmaio.

•Síndrome da hipotensão supina:

•Compressão uterina sobre as veias ilíacas – aumenta pressão
nos MMII – prejudica o retorno venoso – varizes, hemorróidas,
varizes vulvares.

Alterações no Sistema Respiratório
•Há uma elevação do diafragma pelo útero aumentado de
volume

•Respiração mais dificultada (dispnéia)

•Aumento da frequência respiratória e da quantidade de ar
movimentada em cada ciclo respiratório

•Ocorre hiperventilação (aumento da frequência respiratória,
volume corrente, volume minuto) provavelmente devido ao
maior consumo de oxigénio e gás carbônico pelo feto

•Epistaxe (pela vascularização elevada – estrogênio)

Sistema Musculoesquelético
•Relaxina : Harmónio produzido durante a gravidez –
amolecimento das cartilagens nas articulações pélvicas e
músculos lisos.
•Deambulação – ocorre um amolecimento das cartilagens
sacroilíacas e sínfise púbica devido a acção do progesterona e
RELAXINA – Marcha Anserina.
•Mudança do centro (eixo) de gravidade: O útero pesado muda
o centro de gravidade para a frente, a mulher joga o corpo
para trás, compensatoriamente; aumentando a lordose,
afastando a base de sustentação (pés), resultando na marcha
anserina.
•Favorece lombalgias, quedas, luxações e fracturas ósseas;

Alterações Urinárias

Aumento do fluxo sanguíneo nos rins (de 30 a 50%), obrigando
os rins a filtrar maior quantidade de sangue

• Aumento da eliminação urinária

• A musculatura lisa dos ureteres sofre acção da progesterona,
diminuindo o peristaltismo e dilatando-se

• Pelve renal e ureteres dilatam-se, levando a estagnação da
urina no sistema colector (aumentando o risco de infecção
urinária)

• Excreção de água e sódio aumenta

•Aumenta a Taxa de Filtração Glomerular – incapacidade dos
túbulos aumentarem a reabsorção – glicosúria.

•Polaciúria – a progesterona relaxa a musculatura lisa dos
ureteres e o útero comprime a bexiga, diminuindo sua
capacidade funcional

•Hipotonia - fluxo de urina retardado, maior predisposição à
infecção urinária (estagnação).

Sistema Tegumentar
•Durante a gravidez ocorre o aumento do harmónio
melanócito - estimulante que associado a progesterona
favorece a deposição de melanina na pele. Cloasma; Linha
Alba Linha Nigrans; Aréolas secundárias;

Sistema endócrino
•Produção de gonadotrofina coriônica humana (HCG): estimula
a produção de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo,
para a manutenção da gestação até que a placenta se
desenvolva totalmente para assumir essa posição

•Produção de somatotropina coriônica humana (HCS)

•Produção de lactogênio placentário humano (HPL): torna
disponível maior porcentagem de proteína para necessidades
da mãe e do feto

•Aumento generalizado e gradual da produção de todos os
harmónios

•Harmónio melanócito estimulante: harmónio hipofisário causa
o escurecimento na pigmentação da pele em certas áreas do
corpo da mulher

•Aumento da aldosterona: estimula os glomérulos do rim a
reabsorver sódio e água

•Aumento na produção de prolactina a partir da 5ª semana até
o final da gravidez

•Aumento da produção de estrogénio: estimula o
desenvolvimento uterino, auxilia no desenvolvimento do
sistema de ductos mamários, preparando-os para lactação e,
participa no desenvolvimento de estrias gravídicas. Seu nível
elevado causa rubor e eritema na pele, e o corpo da mulher
torna-se mais vascularizado, aumentando o fluxo de sangue
para o feto e a chance de sangramentos como epistaxe

•Aumento da progesterona: origem principal é placenta, inibe
contrações uterinas, auxilia no desenvolvimento das mamas
para lactação, reduz tônus de músculos lisos, reduzindo
motilidade gástrica e relaxando os esfíncteres

ALTERAÇÕES MATERNAS
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Amenorreia
(ausência de menstruação)
Cãibras Ganho de peso
Sono e letargia
(progesterona ação inibidora)
Movimentos fetais

Dificuldade respiratória
Estrias Gestação
(seios, barriga e coxas por
superestiramento da pele)
Mudança no centro de
gravidade
Afastamentos dos pés
Azia – pirose – queimação
(melhora com dieta fracionada)
Náusea e vômitos Sangramento nas
gengivas
Sialorréia
(excesso de saliva)
↑ Frequências Urinárias Cloasma gravídico
(Manchas na pele por
alterações hormonais)

Dor nas costas - Dor lombar
(Incentivo à prática de atividade física)
Obstipação

Linha nigra
(↑Melanina)

Edema nas pernas
Mudança no caminhar
Contrações uterinas
Produção de secreção láctea

•NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara e koogan, 2003. 7ªed.

•REZENDE, Jorge de. Obstetrícia.Rio de Janeiro: Guanabara e
koogan, 2005. 10ªed.

•SMELTZER, Suzanne C., e Bremda G. Bare. Brunner & Suddarth
– Tratadado de enfermagem médico cirúrgica. Rio de janeiro:
Guanabara e koogan, 2006. 10ªed.

Assistência de enfermagem no
pré-natal

•Conceitos
•Objectivos
•Desenvolvimento da consulta
• - Anamnese,
• - Exame físico incluindo o gineco-obstétra
• - Determinação da idade gestacional
• - Cálculo da data provável do parto
• - Aspectos nutricionais
• - Exames laboratoriais
• - Prescrição
• - educação para a saúde
• - Assistência de enfermagem

SUMÁRIO

•Assistência pré-natal – acompanhamento – gestante – concepção –
trabalho de parto

•Pré-natal
• Medidas – preventivas, curativas




CONCEITO

•Identificação de patologias específicas ou de factores de risco que possam
alterar adversamente a evolução da gravidez, permitindo ao profissional
de saúde a adopção oportuna de medidas preventivas ou curativas.

•Assegurar o bom desenvolvimento do feto

•Evitar complicações futuras tanto para a mãe como para o feto

•Proteger a saúde materna e fetal

•Orientar quanto aos primeiros cuidados com o recém nascido

•Reduzir a morbi-mortalidade materna e fetal

Objectivos pré-natal

• proporcionar - condições de bem estar físico psíquico e social além de
acompanhamento materno e fetal

PERIODICIDADE DAS CONSULTAS DE SAÚDE
MATERNA
8
sem
12
sem
16
sem
20
sem
24
sem
28
sem
32
sem
36
sem
38
sem
39
sem
40
sem
Consultas mensais até às 36 semanas de gestação;
Consultas quinzenais das 36 às 38 semanas de gestação;
Consultas semanais das 38 às 40 semanas de gestação;
O esquema completo de vigilância Pré Natal engloba 11 consultas:

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA
CONSULTA DE SAÚDE MATERNA

ANTES DA 1ª CONSULTA…
•Assim que se confirmar que está grávida deverá marcar consulta o mais
rápido possível.

•Através das Consultas Médicas e de Enfermagem de Saúde Materna que
vai fazer a vigilância de toda a sua gravidez.

•Assiduidade e Periodicidade das Consultas.

•Procurar cuidados de saúde sempre que sentir alterações.

A partir das 26 semanas


CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO.
EDUCAR PARA:

DEVERÁ ESTÁR ATENTA AOS SEGUINTES SINAIS DE ALARME E DIRIGIR-SE AO SERVIÇO
DE URGÊNCIA EM CASO DE:

☺Hemorragia vaginal;

☺Dor intensa na região
pélvica;

☺Corrimento vaginal com
prurido;

☺Vómitos incontroláveis;

☺Desmaios / vertigens;

☺Febre superior a 38ºc
☺Dor e ardor ao urinar;

☺Diarreia;

☺Qualquer queda ou
acidente;

GRAVIDEZ
9 MESES / 40 SEMANAS
3 TRIMESTRES
1º TRIMESTRE

1ª SEM – 13ª SEM
2º TRIMESTRE

14ª SEM – 26 SEM
3º TRIMESTRE

27 SEM- FINAL DA GESTAÇÃO
APÓS DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ INICIAM -SE OS CUIDADOS PRÉ NATAIS
Os cuidados de enfermagem seguem as etapas do Processo de Enfermagem:
Avaliação inicial, formulação dos diagnósticos de enfermagem, planeamento,
Implementação e avaliação.

GESTAÇÃO E PARIDADE
•NULIGESTA –mulher que nunca
esteve grávida.

•PRIMIGESTA- mulher grávida pela
1ª vez.

•MULTIGESTA – mulher que esteve
grávida 2 ou + vezes.

•NULÍPARA- mulher que não
atingiu o fim de nenhuma
gravidez com feto viável.
•PRÍMIPARA- mulher que
completou 1 gestação com feto
víavel.
•MULTÍPARA- mulher que
completou 2 ou + gestações com
fetos víaveis.
GRÁVIDA
PARTURIENTE –mulher em trabalho de parto.
GESTAÇÃO –gravidez.
PARIDADE – nº de gestações em que os fetos atingiram a viabilidade.
GRAVIDEZ DE TERMO – 38 ÀS 42 SEM.
GRAVIDEZ DE PRÉ TERMO – ENTRE AS 20 E AS 37 SEM.
GRAVIDEZ DE PÓS TERMO – APÓS AS 42 SEM.

•VIABILIDADE- capacidade de viver fora do útero: 25 sem de gestação ou
peso superior a 500 gr.
•TERMO- nascido entre as 38 sem e as 42 sem de gestação.
•PREMATURO OU PRÉ TERMO – nascido após as 20 sem de gestação ou
antes de completar as 37 sem.
•PÓS TERMO- nascido após as 42 sem de gestação.
G – gesta
T – gestações de termo
P – gestações prematuras
A – abortos
V – filhos vivos
Ex. grávida pela 2ª vez, 1 gravidez termo com feto viável,
hx 1 aborto e 1 filho vivo

GTPAV
21011

DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ
•A maior parte dos testes químicos para gravidez busca pela presença beta
hCG (gonadotrofina corionica humana) no sangue ou urina.

•A hCG, uma hormona produzido pelo embrião, que pode ser detectada no
sangue ou urina após a fecundação.
1-TESTE DE GRAVIDEZ (EM CASA OU NO HOSPITAL )

2-ATRAVÉS DE SINAIS E SINTOMAS:


Amnorreia
Náuseas
Vómitos
Cansaço
Fadiga
Polaquiúria
Modificações das mamas
Alterações de peso
Alterações de humor
Aumento uterino
Sinal de chadwick
Sinal de Hegar
Sinal de Goodell
Contracções de Braxton Hicks
Resultado positivo teste gravidez
Batimentos cardíacos fetais
Movimentos fetais
Visualização do feto por Eco
Sinais de presunção
Sinais de probabilidade
Sinais de certeza

Sinais de probabilidade
•Aumento do abdómen a partir das 14 sem – AUMENTO
UTERINO
•Colo com coloração azulada – SINAL DE CHADWICK (aumento
dos fluxos sanguíneos e linfáticos uterinos)
Cerca da 7ª/8ª sem podemos detectar os seguintes estadios de
amolecimento uterino:

•Amolecimento e compressibilidade do isto - SINAL DE HEGAR
•Amolecimento do colo – SINAL DE GOODELL
•Flexão fácil do fundo uterino sobre o colo – SINAL DE MCDONALD

pós a 8 semana ocorre o aumento e o amolecimento generalizado do corpo
uterino e colo

CONTRACÇÕES DE BRAXTON HICKS
•Surgem por volta da 20ª sem de gestação.
•Podem ser sentidas mais cedo ou com maior intensidade pela
multípara.
•Sentem-se através da parede abdominal: firmeza e empurra
para a frente.
•Descritas pela 1ª vez em 1872 pelo médico inglês John
Braxton Hicks.
•Normalmente indolores, mas tb podem ser desconfortáveis, e
não afectam o colo.
•Adaptação do útero as alterações da gravidez e preparação
para o parto.
•As contracções do trabalho de parto são mais prolongadas e
mais intensas que as Braxton Hicks.
•Podem surgir ao realizar algum esforço;

•Se persistirem deverá dirigir-se ao hospital para despiste de
trabalho de parto ou parto de pré termo.

DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP)
Regra de Nagele:

•Somar 7 dias ao dia da ultima menstruação;
•Subtrair 3 meses e adicionar 1 ano.

•Ex: DUM - 10 agosto 2008
DPP - 17 maio 2009

1º CONSULTA
ANAMNESE
EXAME FÍSICO
EXAMES
PREENCHIMENTO DO CARTÃO DE GRAVIDA

1.ANAMNESE
1.IDENTIFICAÇÃO
E
HX SÓCIO
ECONÓMICA
•NOME
•IDADE MATERNA E DO
CÔNJUGE.
•PROFISSÃO MATERNA
E DO CÔNJUGE
•ESTADO CIVIL
•NATURALIDADE
•RESIDENCIA
•HÁBITOS TABÁGICOS
•HÁBITOS ALCOÓLICOS
•TOXICODEPENDÊNCIA
•USO DE MEDICAMENTOS

2. HX
CLÍNICA
ANTECEDENTES PESSOAIS –
PATOLOGIAS :
DIABETES, HTA, CARDIACAS,
TIROIDEIAS, RENAIS, SIFILIS,
RUBEOLA, TOXOPLASMOSE,
HEPATITE
CIRURGIAS:TRANSFUSÕES, ACIDENTES
GRUPO SANGUE E FACTOR Rh
ANTECEDENTES DO CONJUGE –
GRUPO SANGUE E FACTOR Rh
PATOLOGIA FAMILIAR
ANTECEDENTES DOS DESCENDENTES
NUMERO FILHOS VIVOS, IDADES, DOENÇAS
CONTRAIDAS, ETC…

3-IMUNIZAÇÃO
A imunoglobulina da varicela pode também ser administradas
neste período.

A vacinação antitetânica, além de proteger a grávida contra o
tétano, protege o recém-nascido do tétano neonatal.

Profilaxia da malária

4. HX
GINECOLOGICA
•MENARCA

•CICLO MENSTRUAL –

•AMENORREIA, DISMENORREIA,
DISPAREUNIA, METRORRAGIAS

•DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS E
DO FORO GINECOLOGICO

•HX DE INFERTILIDADE

•INICIO DA ACTIVIDADE SEXUAL

•CONTRACEPÇÃO

GESTAÇÕES ANTERIORES
•NUMERO DE GESTAÇÕES E PARIDADE
•TIPOS DE PARTO, DURAÇÃO, EPISSIOTOMIA,
LACERAÇÕES
•RECEM NASCIDO – SEXO E PESO À NASCENÇA
•INTERVALO E DURAÇÃO DAS GESTAÇÕES
•ABORTAMENTOS OU INTERRUPÇÕES VOLUNTÁRIAS DA
GRAVIDEZ
•LOCAL E TIPO DE ASSISTENCIA DAS GRAVIDEZES
ANTERIORES E DOS PARTOS
•PUERPÉRIO

GRAVIDEZ ACTUAL
•DUM
•IG
•DPP
•ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS DA GRAVIDEZ SENTIDAS
5. HX
OBSTÉTRICO

1. INSPECÇÃO
DA GRÁVIDA
2.EXAME FÍSICO
•ASPECTO GERAL.
•PESO, SINAIS VITAIS, ESTAURA,.
•CABEÇA:
FACE: olhos (edemas), boca
(gengivorragias, carie)
PESCOÇO: tiróide
•MEMBROS SUPERIORES: edemas
•MAMAS: exame da mama, colostro,
mamilos.
•ABDOMEM: estrias, cicatrizes
•ORGÃOS GENITAIS
•MEMBROS INFERIORES: varizes,
edemas.

2. AUSCULTAÇÃO
FETAL
•AVALIAÇÃO VITALIDADE FETAL
(bpm), A PARTIR DAS 11 SEM;
•CONFIRMAÇÃO DA POSIÇÃO FETAL

3-AVALIAÇÃO
ALTURA
UTERINA (AU)

AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DA
GRAVIDEZ:

•AVALIAÇÃO DO TAMANHO DO
FETO.
•DIAGNOSTICAR GRAVIDEZ
SIMPLES OU GEMELAR
•DETECTAR OU CONFIRMAR
MORTE FETAL A PARTIR DAS 25
SEM.

AVALIAÇÃO DA ALTURA UTERINA (AU)
Aumenta em média 4 cm mês

•até a 6ª sem não ocorre alteração do tamanho uterino;

•na 8ª sem o útero corresponde ao dobro do tamanho
normal;

•na 10ª sem o útero corresponde a três vezes o tamanho
habitual;

•na 12ª sem enche a pelve de modo que é palpável na
sínfise púbica;

•na 16ª semana o fundo do uterino encontra-se entre a
síntese púbica e a cicatriz umbilical;
•Ás 20 sem rasa a cicatriz umbilical;

•Ás 36 sem mede em média 30 cm;

•Ás 40 sem mede em média 32 cm.

4.EXAME
GINECOLOGICO
(
EXAME VAGINAL COM TOQUE E
RECOLHA DE EXSUDADO POR
ESFREGAÇO – CITOLOGIA CERVICO
VAGINAL (possível sangramento do colo
pelas alterações da gravidez

3.
E
X
A
M
E
S
1.SANGUE
2. URINA
•HEMOGRAMA
•GRUPO SANGUE E FACTOR Rh, COOMBS
INDIRECTA
•BIOQUIMICA: GLICEMIA EM JEJUM, ACIDO
URICO E CREATININA.
• TOXOPLASMOSE, RUBEOLA, VDRL, VIH 1 E 2,
HEPATITE B, HEPATITE C (se toxicodependente),
•RASTREIO DIABETES GESTACIONAL (se factor
de risco)
EXAME BACTERIOLÓGICO DE URINA

RASTREIO DA DIABETES
•Se grávida de risco para a diabetes deve
efectuar o’Sullivan na 1ª consulta.

•Se grávida sem risco:
☻ glicemia em jejum na 1ª consulta
☻O’Sullivan às 24/28 sem
☻O’Sullivan às 32/34 Sem
☻Se positivo efectua Prova de Tolerância à
Glicose Oral

O’SULLIVAN
•O rastreio deve efectuar-se com sobrecarga de 50 g
de glicose, diluída em 2 dl de água.

•glicemia medida uma hora depois.

•A prova é positiva se o valor for > ou = a 140 mg.

• Neste caso, deve ser feita Prova de Tolerância à
Glicose Oral (PTGO).

PTGO
•Sobrecarga de 100 g de glicose, diluída em 4 dl de água e após
três dias de dieta sem restrição hidrocarbonada, com repouso
durante a prova, com colheitas aos 0,60,120 e 180 minutos, tendo
em conta os seguintes critérios de diagnóstico.
Hora Glicemia Plasmática (mg / dl)
0 > ou = 95
1 > ou = 80
2 > ou = 195
3 > ou = 140

GRÁVIDA DE RISCO PARA A DIABETES
☼idade > OU = a 35 anos;
☼obesidade,
☼multiparidade
☼dois ou mais abortos espontâneos;
☼nados mortos, ou morte perinatal, sem causa
definida;
☼macrossomia fetal, com peso > OU = a 4 Kg.;
☼diabetes gestacional em gravidez anterior.

CONSULTAS SEGUINTES
1-AVALIAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
MATERNO FETAL
2-AVALIAÇÃO DO BEM
ESTAR PSIQUICO DA
GRÁVIDA
3-AVALIAÇÃO
DAS
ACTIVIDADES DE
VIDA DIÁRIA
4-EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
•INFORMAÇÃO SOBRE PREPARAÇÃO PARA O PARTO
•ACONSELHAMENTO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO
•MARCAÇÃO DA CONSULTA DE PUERPÉRIO
•PREENCHIMENTO DO BOLETIM DE GRAVIDA
5- EXAME FÍSICO

1-AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MATERNO FETAL

AVALIAÇÃO DO PESO

AVALIAÇÃO DOS DADOS VITAIS

AVALIAÇÃO ALTURA UTERINA

AVALIAÇÃO DA EXISTENCIA MOVIMENTOS FETAIS

AUSCULTAÇÃO DOS RUIDOS CARDIACOS FETAIS

EXAME OBSTÉTRICO/GINECOLÓGICO

EXAMES LABORATORIAIS

ECOGRAFIAS

MOVIMENTOS FETAIS
1ºs movimentos fetais sentido pela mãe:
•Multípara – por volta das 14/16 sem
•Nulípara – por volta das 18/20 sem
A ausência de percepção dos movimentos fetais pela mãe
por 12h, traduz comprometimento fetal grave.

ECOGRAFIAS
1º trimestre:
10-14 - sem
Determinar idade gestacional
Avaliar translucência nuca
Determinar número de fetos


Avaliar morfologia fetal
Localização placentária
Avaliar crescimento fetal
2º trimestre:
20-22 sem

4-Avaliação da placenta (maturidade e inserção)
1-Avaliar crescimento fetal:
Macrossomia, atraso de crescimento.

2-Avaliação do volume de líquido amniótico
V.n. = 80 – 180 mm.
Oligohidrâmnios = < 80 mm.
Polidrâmnios = > 180 mm.
3-Avaliação da maturidade fetal
5- Apresentação e vitalidade fetal

2-AVALIAÇÃO DO BEM ESTAR PSIQUICO DA GRÁVIDA

ACEITAÇÃO DA GRAVIDEZ
ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO À GRAVIDEZ
RELAÇÃO GRÁVIDA/PARCEIRO/FAMÍLIA

3-AVALIAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

ALIMENTAÇÃO
ACTIVIDADE FÍSICA
SEXUALIDADE
VESTUÁRIO
.

4-EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

ENSINOS INFORMAIS
PANFLETOS
ACÇÕES DE FORMAÇÃO

ENSINOS DE ACORDO COM O PRIMEIRO
TRIMESTRE DA GRAVIDEZ
(ATÉ AS 12 SEM)

1-DESCONFORTOS DA GRAVIDEZ NO 1º TRIMESTRE
Fazer 6 refeições/dia
Não comer grandes quantidades de comida
Suplemento vitamínico
Cumprir uma dieta adequada à gravidez:

•Legumes, verduras, hortaliças (diariamente)
•Cereais, massas, arroz Leite e derivados
•Carne e peixe (diariamente)
•Fruta
•Usar moderadamente: bolos, doces, açúcar, mel, frutos secos, enchidos.
•Não consumir: bebidas alcoólicas.
ALTERAÇÕES DO APETITE

•Evitar estômago vazio ou demasiado cheio;
•A 1ª refeição deverá ser sólida, com hidratos de carbono;
•Evitar fritos, condimentos, gorduras;
AZIA •Fazer várias refeições e comer pouco de
cada vez.
•Evitar os fritos, as gorduras e os
condimentos.
•Repousar após as refeições.
•Contactar a Enfermeira ou Médico para
receitar antiácido.
NÁUSEAS E VÓMITOS

•Repouso
•Fazer uma dieta bem equilibrada para prevenir a anemia
•Tentar manter-se tranquila
PTIALISMO OU SIALORREIA
•Mastigar pastilha elástica.
FADIGA

ALTERAÇÕES DE
HUMOR
•Tentar manter-se
tranquila.
•Manter o bom
relacionamento com o
marido.
•Procurar ajuda da
Enfermeira ou do
Médico.

POLAQUIÚRIA
•Esvaziar a bexiga várias vezes.
•Beber muitos líquidos (evita
infecções urinárias).
•Evitar beber antes de deitar;
•Contactar a Enfermeira ou Médico
se sentir ardência ou dor ao urinar.

•Aumento dos seios, dor, formigueiros, sensibilidade.
•Usar soutien de apoio.
LEUCORREIA
•Fazer uma higiene cuidada da
vulva e sempre que urinar ou
evacuar.
•Usar cuecas de algodão e evitar
calças apertadas.
•Se secreção abundante, comichão
ou ardor contactar Enfermeira ou
Médico.

ALTERAÇÕES DAS MAMAS

2-HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEL
•Usar roupas confortáveis, folgadas e leves;
•Evitar o uso de meias apertadas
•Usar meias de descanso
•Usar cinta de contenção;
•Usar soutien de suporte, de algodão. Durante a
gestação pode aumentar um ou dois tamanhos;
• Usar calçado cómodo.
VESTUÁRIO

HIGIENE PESSOAL
•Durante a gravidez a pele sofre
grandes alterações, tornando-se
mais seca, apresentando
coloração mais acentuada nas
auréolas mamárias e mamilos,
podendo aparecer o Cloasma
gravÍdico e estrias.
•Pode ocorrer aumento de
sudorese.

Tomar banho diário, de
preferência de chuveiro;
Os de imersão podem provocar
reacções vasomotoras
desagradáveis;
Desaconselhado o uso de
produtos íntimos/irrigações
vaginais;
Aplicar cremes hidratantes;

HIGIENE ORAL
•Boa altura para visita ao dentista, se possível
ainda antes da gravidez;
•Escovar os dentes com técnica adequada e
escova macia.
•Dar preferência ao uso do fio dentário.

•As viagens são permitidas desde que não
signifiquem um esforço excessivo.
•Evitar viagens prolongadas, sobretudo nas
últimas 6 a 8 semanas.
•Nas viagens de maior duração, seja qual for
o meio de transporte, deve levantar-se e
caminhar um pouco em intervalos de 90 a 120 min.
•As deslocações por via aérea não têm
contra-indicação até as 32 sem.
VIAGENS

•Durante a gravidez é recomendada a
realização de exercício físico moderado, 3
vezes por semana.
•Evitar a pratica de actividades que
condicionem fadiga e cansaço excessivos.
•Natação, caminhar, ginástica para
grávidas…
ACTIVIDADE FÍSICA
PADRÕES DE TRABALHO
Alterar padrões de trabalho que a obriguem a esforço violento,
provocando fadiga excessiva.
Reduzir trabalho físico se gravidez de risco.
Descansar e dormir.

ACTIVIDADE SEXUAL
A intimidade sexual é uma componente essencial das relações, é
um meio de expressão do amor, prazer e carinho, de procriação.


Durante a gravidez, as alterações fisiológicas
e emocionais da mulher influenciam a
resposta sexual, o desejo e a frequência
com que se faz amor.

DURANTE O PRIMEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ
Ocorre um aumento do volume
sanguíneo que provoca o turgidez
dos tecidos e a vasoconstrição das
mamas e da região pélvica.

Assim sendo, a estimulação
mamária pode dar lugar ao
desconforto.

Surgem também sintomas como as
náuseas, os vómitos, o cansaço fácil,
a sonolência, o aumento da
frequência urinária, a prisão de
ventre, entre outros, que afectam
negativamente a actividade sexual.
O medo de magoar o bebé constitui
igualmente uma barreira à plena
satisfação nesta área.

DURANTE O SEGUNDO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ


a maioria das mulheres revela um aumento do
desejo. O aumento da vascularidade e do
ingurgitamento das mamas, lábios e vagina,
aumenta a tensão sexual, originando um
prazer mais intenso.

Para além disso, os sintomas característicos
dos primeiros meses de gravidez, praticamente
desaparecem, originando, deste modo, um
aumento de bem estar.

Por outro lado, o casal sente-se mais
confortável à medida que vai diminuindo o
medo de perder o bebé.

DURANTE O TERCEIRO TRIMESTRE
DE GRAVIDEZ

As mudanças físicas acentuam-se, verificando-se um aumento do
abdómen, a pirose, as contracções de Braxton Hicks, o aumento de peso,
a posição fetal e as contracções uterinas mais intensas durante o
orgasmo, o que pode conduzir à redução do interesse pela actividade
sexual.

No entanto, a necessidade de carinho, atenção e comunicação nesta fase
é enorme, uma vez que a mulher se sente mais insegura e vulnerável.

Surgem igualmente outros problemas nos últimos meses de gravidez,
relacionados com a imagem corporal da grávida.

QUANDO EVITAR??

•Aborto anterior
•Perda hemática durante a gravidez
•História de partos prematuros
•Infecção materna
•Perda de liquido amniótico

3-HÁBITOS NOCIVOS NA GRAVIDEZ
ALCOOL
•Síndrome alcoólico fetal

CHÁ, CAFÉ E BEBIDAS GASEIFICADAS
•<menor crescimento fetal (200gr em média);
•Aumento do risco de parto prematuro;
•Aumento do risco de abortamento / morte fetal;
•aumento do risco de ruptura prematura membranas
•aumento de dificuldade respiratória do RN
TABACO
DROGAS

•Doces (bolos, chocolates, gelados, geleia,
compota, mel, etc.).
•Refrigerantes (pode beber sumos naturais
sem açúcar).
•Frutos secos, batatas fritas, …
ALIMENTOS DESACONSELHADOS
MEDICAMENTOS E GRAVIDEZ
Avaliar risco / benefício

3-ALIMENTAÇÃO
•A alimentação praticada durante a gravidez é o factor mais determinante para o
crescimento do bebé.
ATITUDES CORRECTAS
Tomar sempre o pequeno-almoço;
fazer 5 a 6 refeições dia;
Hidratos de carbono: pão, massa, arroz, batata, cereais.
Proteínas: peixe, carne, ovos e leite.
Vitaminas: frutas e vegetais.
Minerais: frutas, leite, frutos secos e vegetais.
A fruta pode ser consumida várias vezes ao dia (junte sempre 2 bolachas,
para melhor digestão);
Eleger a água como bebida habitual e beber no mínimo 1 litros e meio de
água.
As quantidades deverão ser ajustadas de acordo com o ganho ponderal ao
longo da gravidez

ATITUDES A EVITAR
•Eliminar ao pequeno-almoço
•Fazer dieta
•Comer por dois
•Copiar as necessidades da sua amiga grávida
•Descuidar o peso
•O álcool e todos os excessos: açucares, gorduras.
•As carnes mal passadas e à lavagem das saladas
•O café e as bebidas gaseificadas

ENSINOS DE ACORDO COM O
SEGUNDO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ
(12 ÀS 28 SEM)

1- DESCONFORTOS DA GRAVIDEZ NO 2º TRIMESTRE
•Compressão do nervo mediano (envolve o polegar, segundo e
terceiro dedos)
•Sintomas: dor, dormência, formigueiro, ardência, perda de
movimentos finos com queda de objectos.
SINDROME CANAL CÁRPICO
Não pode ser prevenido
Elevar o braço afectado
Desaparece após a gravidez

•Porque o útero comprime os intestinos
•Pelo suplemento de ferro
•Pelas alterações hormonais
OBSTIPAÇÃO
Beber muitos líquidos
Aumentar o consumo de alimentos ricos em
fibras;
Fazer exercício físico moderado;
Criar hábitos intestinais regulares;
Não usar laxantes sem indicação médica;

•Pelo aumento do tamanho do útero pela Gravidade
HEMORRÓIDES
Evitar a obstipação
Beber muitos líquidos

•Mudança do centro de gravidade por aumento do volume
abdominal
•Relaxamento das articulações por alterações hormonais
LOMBALGIAS
Manter boa postura
Evitar a fadiga
Dormir em colchão
firme
Usar sapatos de
salto baixo
Usar cinta
apropriada
Massajar as costas

•Causa desconhecida
•Possíveis causas: aumento da função excretóra da pele e
estiramento da pele
PRURIDO
Não pode ser prevenido
Manter unhas das mãos curtas e limpas
Banhos com sabonetes neutros
Hidratar a pele
Roupas folgadas

•Causas genéticas
•Produção excessiva de Estrógenios
ERITEMA
Não pode ser prevenido
Resolve normalmente uma semana após o parto

2-SINAIS DE COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ NO 2º TRIMESTRE

•VÓMITOS GRAVES E PERSISTENTES
•PERDA VAGINAL DE LIQUIDO AMNIÓTICO
•HEMORRAGIA VAGINAL, DOR
ABDOMINAL FORTE
•ARREPIOS, FEBRE, ARDENCIA AO URINAR,
DIARREIA
•AUSENCIA DE MOVIMENTOS FETAIS
•CONTRACÇÕES UTERINAS


HIPEREMESE GRAVIDICA
SINAIS / SINTOMAS
CAUSAS PROVAVEIS
TRABALHO PARTO
PREMATURO
SOFRIMENTO FETAL OU
MORTE INTRA UTERINA
INFECÇÃO
ABORTO, DESCOLAMENTO
DE PLACENTA
ROPTURA PREMATURA DE
MEMBRANAS (RPM)

•CEFALEIAS

•IRRITABILIDADE MUSCULAR OU
CONVULSÕES

•DOR EPIGÁSTRICA OU DOR NO
HIPOCÔNDRIO DIREITO

•PERTURBAÇÕES VISUAIS: MANCHAS,
DIPLOPIA (VISÃO DUPLA), PEQUENOS
PONTOS OU ESTRELINHAS

•EDEMA DA FACE OU DAS MÃOS
ASSOCIADA À PROTEINÚRIA
(PROTEINA NA URINA)
DOENÇA HIPERTENSIVA
DA GRAVIDEZ
SINAIS / SINTOMAS CAUSAS PROVAVEIS

3-CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO
Objectivos
- Preparar o casal para viver a gravidez, o parto e o puerpério sem medos ou
receios
- Transmitir confiança, tranquilidade e segurança para o seu parto
- Conhecer o funcionamento do seu corpo
- Aprender técnicas de relaxamento e exercícios respiratórios
Vantagens
- Diminuir a ansiedade e o stress na sala de partos;
- Criar um clima de confiança e tranquilidade para o parto;
- Promover o bem-estar fetal através da boa oxigenação fetal;
- Adquirir uma melhor colaboração no trabalho de parto;
- Facilitar o nascimento do filho.

Inicio do curso
- O curso deve ser iniciado a partir das 26 semanas

ENSINOS DE ACORDO COM O
TERCEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ

1-DESCONFORTOS DA GRAVIDEZ DO 3º TRIMESTRE

•AZIA




•GENGIVITE
Alterações da mucosa gástrica;
Diminuição do tamanho do estômago pelo aumento do
útero;
•Fazer várias refeições e comer pouco de cada vez;
•Evitar os fritos, as gorduras e os condimentos;
•Repousar após as refeições;
•Contactar a Enfermeira ou Médico para receitar
antiácido;
Aumento da vascularização e proliferação do tecido
conjuntivo pela estimulação dos Estrogénios causando
sangramento, sensibilidade.
•Ingestão de uma dieta equilibrada com proteínas
adequadas, frutas frescas e vegetais;
•Escovar os dentes delicadamente e ter uma boa higiene
dentária;
•Evitar infecções;
•Consultar o dentista para limpeza dos dentes.

•Polaquiúria




•Leucorreia
Compressão da bexiga pelo aumento
tamanho útero
•Esvaziar a bexiga várias vezes
•Beber muitos líquidos (evita infecções
urinárias)
•Evitar beber antes de deitar
•Contactar a Enfermeira ou Médico se sentir
ardência ou dor ao urinar
Alterações hormonais
•Fazer higiene cuidada da vulva, e sempre
que urinar ou defecar
•Usar cuecas de algodão e evitar calças
apertadas
•Contactar-nos se secreção abundante ou
com cheiro ou prurido

•EDEMA DOS PÉS OU
TORNOZELOS



•VARIZES




•CEFALEIAS
Aumento peso
Alterações hormonais
Elevar os pés 10 a 15 min várias vezes ao dia;
Preferir a posição decúbito lateral esquerdo;
Acção hormonal
Evitar o aumento de peso excessivo
Usar meias elásticas;
Evitar ficar muito tempo de pé ou sentada;
Repousar com as pernas elevadas;
Evitar roupas apertadas;
Tensão emocional
Esforço ocular
Congestão nasal resultante da estimulação
hormonal.
Relaxamento consciente;
Comunicar em caso de cefaleia constante
para despiste de hipertensão induzida pela
gravidez

•CAIMBRAS






•DISPNEIA


Compressão dos nervos das extremidades inferiores
devido ao aumento do tamanho do útero;
Níveis reduzidos de cálcio no sangue;
Diminuição dos níveis de magnésio no sangue;
Factores agravantes: fadiga, má circulação
flexionar o pé até relaxar o espasmo;
•Tomar o magnésio
Diminuição do volume torácico por compressão
causada pelo aumento tamanho do útero
•Postura correcta
•Dormir com cabeceira da cama elevada;
•Preferir decúbito lateral esquerdo

Movimentos fetais;
Caimbras
Polaquiúria;
Dispneia;
Outros desconfortos
•Tentar relaxamento
•Massagem nas costas
•Apoiar corpo com almofadas
•Beber leite quente , ler 1 livro ou tomar um
duche quente

INSÓNIAS

CONTRACÇÕES
DE BRAXTON
HICKS
Intensificação das contrações uterinas em
preparação para o trabalho de parto
•Manter a calma
•Repouso
•Mudar de posição
•Practicar tecnica de respiração quando as
contracções forem incomodas

2-PREPARAR PARA A AMAMENTAÇÃO

•NAS 1ªS HORAS PÓS PARTO A MAMA SEGREGA O COLOSTRO, DE COLORAÇÃO
AMARELADA E COM FUNÇÃO DE SATISFAZER AS PRIMEIRAS NECESSIDADES DO
RECEM NASCIDO E DE PERMITIR AO SEU INTESTINO A ADAPTAÇÃO ÀS NOVAS
FUNÇÕES QUE IRÁ DESEMPENHAR.

•A SUBIDA DO LEITE – LEITE DE TRANSIÇÃO E LEITE MADURO, DÁ-SE ENTRE O 3º E
4º DIA PÓS PARTO.



A amamentação não é apenas uma forma de alimentar o seu bebé, mas
também um meio de promoção de um saudável desenvolvimento físico e
psíquico .

Vantagens para a mãe:
- Está sempre preparado e à temperatura ideal;
- Não precisa de fervura porque não contém micróbios;
- Normaliza mais rapidamente a forma e tamanho do útero, - Não exige
trabalho, tempo de preparação e não gasta dinheiro;
- Diminui a probabilidade de cancro da mama, um dia mais tarde.
- A produção de leite consome calorias, consequentemente auxilia na
recuperação da silhueta.
Vantagens para o bebé:
- Evita infecções e alergias;
- É o de mais fácil digestão;
- Garante a satisfação oral do bebé;
- Estimula os movimentos de sucção contribuindo para o
desenvolvimento dos maxilares
- Reforça os laços afectivos entre mãe-filho.

Alimentação da mãe que amamenta:

-Beber líquidos como água, cerca de dois litros por dia, leite e
sumos naturais;

-Fazer uma alimentação equilibrada e variada;

-Evitar alimentos com corantes e conservantes (conservas),
bebidas alcoólicas e bebidas excitantes (café, chá preto...);

- Não fumar, porque estas substâncias tóxicas são transmitidas
para o bebé, através do leite materno.

4-O ENXOVAL
•Quando a data do parto se aproxima é aconselhável
que a grávida tenha pronta a mala onde pode levar
para a maternidade tudo o que precisa.


•Deve questionar na maternidade qual a
roupa/utensílios necessários levar, para o recém-
nascido e para a mãe.

Intervenções de enfermagem
•Possuir conhecimentos sobre a fisiologia materna normal
para:
•Identificar situações de risco materno e fetal, para iniciar
precocemente as intervenções adequadas
•Ajudar a mulher gravida e familia a compreenderem as
alterações anatomicas e fisiologicas da gavidez.
•Diminuir a ansiedade da gravida e familia resultante do deficit
de conhecimentos.
•Ensinar sinais de alerta para que a gravida recorra aos
cuidados de saúde