Aula de Língua Portuguesa - Como elaborar resenha crítica.
ssuser2b6508
0 views
27 slides
Sep 28, 2025
Slide 1 of 27
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
About This Presentation
Aula sobre resenha crítica
Size: 3.47 MB
Language: pt
Added: Sep 28, 2025
Slides: 27 pages
Slide Content
RESENHA Profa. Raquel Franco
Perspectivas sobre as práticas de escrita na universidade Habilidades de Estudo Socialização acadêmica Letramentos acadêmicos
Perspectivas sobre as práticas de escrita na universidade https://learningapps.org/display?v=pqazgoe3t25
HABILIDADES DE ESTUDO SOCIALIZAÇÃO ACADÊMICA LETRAMENTOS ACADÊMICOS O foco é sobre as tentativas de "consertar" problemas com a aprendizagem do aluno, que são tratados como um tipo de patologia. Baseia-se na teoria da linguagem que enfatiza as características da superfície, gramática e ortografia. Suas fontes se encontram em psicologia comportamental e programas de treinamento e conceitua a escrita do estudante como técnico e instrumental. Parte da concepção de que os gêneros discursivos acadêmicos são relativamente homogêneos e, sendo assim, uma vez que o aluno aprende as convenções que regulam esses gêneros estará habilitado a se engajar nas práticas letradas que permeiam essa instância. Fundamenta-se na psicologia social, na antropologia e na educação construtivista A atenção é centrada nos adequados e efetivos usos do letramento como questões epistemológicas mais complexas, dinâmicas, situadas e que envolvem processos sociais como as relações de poder entre pessoas e instituições, além de questões de identidades sociais. Observação: Este modelo incorpora os outros modelos (Habilidades de Estudo e Socialização Acadêmica) para uma compreensão mais abrangente da natureza da escrita dos alunos em práticas institucionais, relações de poder e identidades.
Sociorretórica de John Swales S ua perspectiva sociorretórica nos oferece conceitos chave para o reconhecimento dos gêneros discursivos e das práticas sociais que os envolvem. A aplicação da sua teoria tem propiciado a construção de subsídios para que os sujeitos/autores da comunidade discursiva acadêmica exercitem esse reconhecimento, identificando as características formais e funcionais. Comunidade discursiva é o espaço de circulação responsável pela produção e reprodução de um grande número de gêneros , os quais têm como função social a validação das atividades interacionais, ou seja, que agem fora das comunidades. ( Swales , 1998)
Sociorretórica de John Swales Na teoria dos gêneros de Swales , há diversas contribuições fundamentais como a classificação do gênero como uma classe de eventos comunicativos que se constitui em torno de propósitos comunicativos partilhados entre membros da comunidade discursiva e que produz e reconhece a lógica a eles, que produz um repertório de gêneros e léxico próprio para os gêneros . Swales (1990), a partir da análise de um corpus sobre a introdução de artigos científicos em inglês, propõe um modelo, denominado modelo CARS ( Creating a Research Space ), com três grandes categorias rotuladas como “movimentos” (moves), as quais recobrem subcategorias identificadas como “passos” ( steps ), que podem excluir-se ou acrescentar-se uns aos outros.
Sociorretórica de John Swales Os movimentos retóricos são partes textuais ou blocos discursivos, conforme Swales (2009) em que são unidades retóricas que executam funções comunicativas com coerência . Segundo Motta-Roth (1995, p.44), a ideia de movimento retórico está associada ao estudo dos padrões retóricos recursivos encontrados em diferentes textos , nos quais diferentes segmentos textuais desempenham diferentes funções comunicativas . Na abrangência da aplicabilidade que vai além do contexto, por último, a criação do modelo CARS ( Creating a Research Space ), por ser um modelo de análise de gêneros textuais, que se caracteriza pela regularidade dos movimentos retóricos e por ser flexível para se aplicar em variados contextos
https://youtu.be/e8Uoalevsaw
PRODUÇÃO DE TEXTUAL NA UNIVERSIDADE MOTTA-ROTH, D. HENDGES, G. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
AUTORAS Désirée Motta-Roth Professora Titular da Universidade Federal de Santa Maria. Atua como coordenadora científica do LABLER-Laboratório de Pesquisa e Ensino de Leitura e Redação. Graciela Rabuske Hendges Professora da Universidade Federal de Santa Maria. Co-coordenadora e orientadora pedagógica no Laboratório de Pesquisa e Ensino de Leitura e Redação (LabLeR).
VISÃO GERAL DA OBRA 1- Publique ou pereça 2- Resenha 3- Projeto de pesquisa 4- Artigo acadêmico: introdução 5- Artigo acadêmico: revisão da literatura 6- Artigo acadêmico: metodologia 7- Artigo acadêmico: análise e discussão dos resultados 8- Abstract/ Resumo acadêmico
RECORRÊNCIA ESTRUTURA RETÓRICA
Função social da resenha acadêmica A resenha é um gênero discursivo em que a pessoa que lê e aquela que escreve têm objetivos convergentes: uma busca e a outra fornece uma opinião crítica sobre determinado livro. Para atender ao leitor, o resenhador basicamente descreve e avalia uma dada obra a partir de um ponto de vista informado pelo conhecimento produzido anteriormente sobre aquele tema. Os comentários do resenhador devem se conectar com a área do saber em que a obra foi produzida ou com outras disciplinas relevantes para o livro em questão.
Função social da resenha acadêmica A avaliação dos resenhadores é afetada pela natureza dos assuntos tratados , o tratamento de dados e a velocidade com que os programas de pesquisa avançam em cada disciplina . O gênero resenha serve para incrementar o diálogo acadêmico entre pesquisadores, seja numa relação de simetria entre resenhador dirigindo-se a seus pares , ou numa relação descendente em que o resenhador se colocar comum especialista opinando para um público-alvo de não iniciados. Uma relação de assimetria entre o autor do livro e o resenhador é outro fator que afeta o tom da avaliação feita (Recomendação e não recomendação)
Estrutura retórica básica de uma resenha
Vamos treinar??? BRAGA, Nádia Ferreira de Faria. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação Instrumento : R. Est. Pesq. Educ., Juiz de Fora, v. 18, n. 1, jan./jun. 2016. Disponível em : https:// periodicos.ufjf.br/index.php/revistainstrumento/article/view/18970 . Acesso em 25 maio 2025.
Apresentar o livro Passo 1: informar o tópico geral do livro e/ou Passo 2: definir o público alvo e/ou Passo 3: dar referência sobre o autor e/ou Passo 4: fazer generalizações e/ou Passo 5 Inserir o livro na disciplina
Resenha: apresentar o livro https://learningapps.org/display?v=pgfg2na3325
Descrever o livro Passo 6: dar uma visão geral da organização do livro e/ou Passo 7: estabelecer o tópico de cada capítulo e/ou Passo 8: citar material extratextual
Resenha: descrever o livro https://learningapps.org/display?v=p9621vqf525
Avaliar as partes do livro Passo 9: Realçar os pontos específicos O livro Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação, recém lançado no Brasil, traz um debate atual acerca dos modelos de letramento, apesar de ter sido escrito originalmente há cerca de vinte anos. Nosso país vive um momento no qual várias questões abordadas no livro estão sendo trazidas ao debate educacional. Dessa forma , é leitura altamente recomendável a todos aqueles que estão comprometidos com a educação brasileira e buscam um conhecimento reflexivo sobre questões pertinentes à relação entre linguagem e ensino.
(Não) recomendar o livro Passo 10A: Desqualificar/ recomendar o livro ou Passo 10B: Recomendar o livro apesar das falhas indicadas
Considerações finais... Resenhadores em química tendem a adotar uma visão mais ampla do livro sem avaliações exaustivas, enquanto economistas e linguistas tendem a produzir uma argumentação, mais extensa e elaborada , com um discurso mais “literário” com recursos metafóricos. As estratégias diferentes de descrever e avaliar evidenciam que cada disciplina tem maneiras particulares de usar o mesmo gênero para a comunicação profissional. Novas publicações são criticadas em relação aos valores constituídos na disciplina correspondente. O resenhador , ao se comportar como membro de uma disciplina, refere-se a esses valores e, dessa forma, contribui para a formação de um sentido de comunidade em sua área.