Administração. Teoria Geral da Administração. uma especie de revisão dos conteúdos das teorias gerais.
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Added: Mar 20, 2019
Slides: 107 pages
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Teoria Geral da Administração
EEEP JOAQUIM FILOMENO
NORONHA
Professor: AILSON CARLOS
Teoria Geral da Administração
O que é TGA?
•o corpo de conhecimentos a respeito das
organizações e do processo de administrá-las.
É composta por princípios, proposições e
técnicas em permanente elaboração
Áreas de atuação dos Administradores
•Gestão Financeira
•Gestão de recursos humanos
•Gestão de operações da produção
•Gestão de marketing
CONCEITOSCONCEITOS
•Administração é o processo de conjugar recursos
humanos e materiais de forma a atingir fins
desejados, através de uma organização
• Administração é o ato de administrar ou gerenciar
negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de
alcançar metas definidas. significa “direção,
gerência”.
•Organização é uma combinação de esforços
individuais que tem por finalidade realizar propósitos
coletivos
• Funções Administrativas: planejamento,
organização, liderança ou direção, avaliação e
controle
Teoria Geral da administração
•A palavra administração vem do latim ad
(direção para, tendência) e minister
(subordinação ou obediência), isto é ,
aquele que presta um serviço a outro.
Teorias da AdministraçãoTeorias da Administração
ANO TEORIA ÊNFASE
1903 ADM. CIENTÍFICA TAREFAS
1916 CLÁSSICA ESTRUTURA
1932 RELAÇÕES HUMANAS PESSOAS
1947
BUROCRACIA E
ESTRUTURALISTA
ESTRUTURA
1951
CIBERNÉTICA E
SISTEMAS
AMBIENTE
1954 NEOCLÁSSICA ESTRUTURA
1957 COMPORTAMENTAL PESSOAS
1972 CONTINGÊNCIA AMBIENTE E TECNOLOGIA
1982 NEO-SCHUMPETERIANA TECNOLOGIA
Inicio do Século XX Contexto Histórico
ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA
Era um trabalho que se deu no chão de fábrica junto ao
operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupa-se exclusivamente
com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através
do estudo dos tempos e movimentos. Começar por baixo,
efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada
operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho,
aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente.
Foi verificado que um operário médio produzia menos do que
era potencialmente capaz com o equipamento disponível.
Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega
também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar
condições de pagar mais ao operário que produz mais
Abordagem da Teoria da Administração Cientifica, criada por
Taylor, é a ênfase nas tarefas, e tem como objetivo o aumento da
eficiência operacional, através da aplicação de métodos da ciência,
como estudo de tempos e movimentos, seleção cientifica do
operário, aplicação do método planejado racionalmente, medidas
para reduzir ou neutralizar a fadiga, estabelecimento de padrões de
produção, eliminando assim o desperdício e as perdas sofridas
pelas industrias
Administração CientíficaAdministração Científica
•Destaque: Frederick Taylor (1903)
•Ênfase: Na tarefa
•Termos mais utilizados
•Organização racional
•Divisão das tarefas
•Simplificação
•Especialização
•Tempos e movimentos
Vídeo
Administração CientíficaAdministração Científica
PADRÃO DE
PRODUÇÃO
PLANO DE
INCENTIVO
SALARIAL
SUPERVISÃO
FUNCIONAL
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
TRABALHO
MÁXIMA
EFICIÊNCIA
TEMPOS E
MOVIMENTOS
SELEÇÃO
CIENTÍFICA DO
TRABALHADOR
DETERMINA
ÇÃO DO
“BEST WAY”
LEI DA
FADIGA
LUCROS E
SALÁRIOS
Organização Racional do Trabalho
Antes de Taylor
◦ Sistema de Iniciativa e Incentivo
◦ Baixa produtividade
◦ Baixos salários
Importância de Taylor:
◦ Pioneirismo: análise sistemática de
organizações
◦ Ciência, em lugar de empirismo
◦ Harmonia de interesses entre patrão e
empregado (?)
◦ Alta produtividade
◦ Altos salários
10
Administração Científica - Taylor
•FREDERICK TAYLOR (1856-1915)
•ORIGEM: nasceu na Pensilvânia, EUA. Família Quaker, educação básica rígida e
disciplinada com conhecimentos de francês e alemão.
•FORMAÇÃO ESCOLAR: Com 18 anos aprovado em Direito (Harvard), mas começou
a trabalhar como operário em uma metalúrgica da Filadélfia.
•CARREIRA (1878 a 1884): Operário a engenheiro chefe.
•Pode ser visto como:
•experimentador e pesquisador;
•autor e divulgador de experimentos;
•formador de uma equipe e linha de pensamento
Administração Científica - Taylor
•Acreditava que cada operário produzia um terço do que poderia produzir chamando
o processo de “vadiagem sistemática”.
•Razão atribuída por Taylor:
•Os trabalhadores acreditavam que trabalhando mais depressa, outros trabalhadores perderiam o
emprego.
•Os sistemas administrativos falhos da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente
para proteger seus próprios interesses.
•Métodos de trabalhos empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores
(regra do polegar).
•Sistema de trabalho:
•Análise do trabalho.
•padronização das ferramentas.
•seleção e treinamento dos trabalhadores.
•supervisão e planejamento.
•pagamento por produção.
•Considerado: Pai da administração científica
Administração Científica - Taylor
•ESTUDOS DE TAYLOR: Administração de Oficinas
•Livro: Administração de Oficinas (em 1903)
•Objetivo: Racionalização do trabalho do operário, por meio do estudo dos tempos e
movimentos.
•Duas fases:
•Analítica (descarte de movimentos inúteis e observação de habilidosos).
•Construtiva (Arquivo de movimentos elementares e tempo).
•Essência:
•Boa administração = pagar altos salários e baixos custos de produção.
•Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa e experimento, para
formular princípios e padrões de controle.
•Empregados precisam ser cientificamente colocados em postos com materiais e
condições cientificamente selecionadas.
•Empregados cientificamente treinados para desenvolver aptidões.
•Alta administração devia desenvolver atmosfera de cooperaçao
Administração Científica - Taylor
•ESTUDOS DE TAYLOR: Administração de Oficinas
•Livro: Princípios de Administração Científica (em 1911)
•Objetivo: Apresenta estudos sobre Administração Geral.
•Contexto: Vadiagem sistemática dos operários, desconhecimento das rotinas de trabalho
por parte dos gerentes e do tempo necessário para sua realização e falta de uniformidade
das técnicas e métodos de trabalho dos empregados.
•Objetivo básico: Incrementar a produtividade do trabalhador por meio de uma análise
científica sistemática do trabalho do empregado, atingindo “uma maneira melhor” de
realizar tal trabalho, assegurando a prosperidade para o empregador, conjugada com a
máxima prosperidade para os trabalhadores.
•Princípio da exceção:
•Alta Administração=>concentração nas tarefas estratégicas.
•Pessoal operacional => concentração nas tarefas padronizadas e de rotina.
Características da Administração Científica
•Ciência em lugar do empirismo
•Harmonia em vez de discórdia
•Cooperação, não-individualismo
•Máxima produção e não-restrição de produção
•Desenvolvimento de cada indivíduo para sua máxima eficiência e
prosperidade
Princípios da Administração Científica
Seguidores de Taylor
•Henry Gantt (1880-1901): Sistema de pagamento por incentivo “tarefa-
bônus”
Seguidores de Taylor
•Carl Barth (discípulo mais ortodoxo de Taylor)(1860-1939): Complexos problemas
matemáticos dos experimentos de corte de metais.
•Harrington Emerson (1853-1931):
•12 princípios da eficiência:
•Ideais claramente definidos (objetivos);
•Senso comum (bom senso)
•Orientação competente; Disciplina; Tratamento justo;
•Registros confiáveis e imediatos;
•Prontidão, rapidez (nas rotinas);
•Padrões e programações;
•Condições padronizadas; operações padronizadas;
•Instruções escritas nas práticas-padrão
•Recompensas pela eficiência
•primeiros trabalhos de seleção e treinamento antecipando a APO
Seguidores de Taylor
•Morris Cooke (1872-1960): Aplicação da Administração Científica no governo e na
educação. Em 1911 aplicação da teoria de Taylor na prefeitura da Filadélfia.
•Henry Ford (1863-1947): Grande empresário com visão prática. Seus princípios:
•Produtividade (máxima produção num período).
•Intensificação (giro capital com mínima imobilização do mesmo).
•Economicidade (mínimo matéria-prima).
•A política de Henry Ford se alicerçou na produção em massa, em série e em cadeia
contínua; no pagamento de altos salários e na fixação de preços mínimos para os bens
produzidos.
•Cria a linha de montagem (1913): 1 carro a cada 84 minutos
Os Quatros principais princípios da
administração cientifica:
•Planejamento:
substituir no trabalho e critério individual do
operário, na execução das tarefas pelos métodos
baseados em procedimentos científicos, ou seja,
substituir a improvisação pela a ciências, por meio
do planejamento do método.
Segundo principio
•Preparo:
Para Garantir a eficiência do operário tornava-se a
necessário as seleções dos mais aptos, treina-los na
execução dos métodos. Alem de preparar a mão de
obra, énecessário o preparo das maquinas e
equipamentos, o arranjo físico e a disposição
racional das ferramentas e dos materiais.
Terceiro
•Controle:
controlar o trabalho para se certificar que o mesmo
esta sendo executado de acordo com as normas
estabelecidas. O tempo-padrão ( estabelecimento
de tempos e padrões de produção por meio da
cronometragem para definir o tempo médio
necessário para a execução de determinada tarefa)
, passou a ser uma forma de controle do
desempenho dos operários
Quarto
•Execução:
Distribuir distintamente as atribuições e as
responsabilidades para que a execução do trabalho
seja bem mais disciplinada.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
•Tempo-padrão
•Plano de incentivo Salarial
•Trabalho em Conjunto
•Gerentes planejam, Operários executam
•Desenhos de cargos e tarefas
•Divisão do Trabalho especialização do operário
•Supervisão
•Ênfase na Eficiência
•Homo economicus
•Condições de Trabalho
•Padronização
•Princípio da exceção
CRÍTICAS AO SISTEMA DE TAYLOR
•Dois grupos:
•Mecanização: que desestimula a iniciativa pessoal do operário,
tornando-o “parte da máquina”, não considerando os seus
aspectos psicossociais
•Esgotamento físico: frequente da ânsia em realizar mais do que
previsto, para aumentar pagamento
•Consequências:
•Especialização demasiada da produção do operário, tornando-o
apêndice da máquina;
•Destruir a iniciativa própria e relacionamento interpessoal
•Atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos
operários
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
•HENRI FAYOL (França)
1841 - 1925
Nasceu em Constantinopla, morreu em Paris.
Desenvolveu a Teoria Clássica na França.
Engenheiro de Minas aos 25 anos.
Gerente Geral aos 47 anos.
Viveu consequências da Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial.
Teoria Clássica da Administração
•Destaque: Henri Fayol (1916)
•Ênfase: Na estrutura
•Classificação das atividades da empresa:
•Funções técnicas, comerciais, de
segurança, contábeis, financeiras,
e administrativas
•Função Administrativa paira sobre
todas as outras
•Consiste em: prever, organizar,
comandar, coordenar, e controlar
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Os aspectos organizacionais são analisados de cima para
baixo (da direção, para execução) e do todo para as partes
(da síntese para a análise), exatamente ao contrário da
abordagem da administração científica.
Os objetivos tanto da Administração Científica quanto da
Teoria Clássica são os mesmo: a busca da eficiência das
organizações.
Vídeo
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
As funções universais da Administração são:
Previsão: envolve avaliação do futuro e aprovisionamento em
funções dele. Unidade, continuidade, flexibilidade e apreciação são
os aspectos principais de um plano de ação.
Organização: Proporciona todas as coisas úteis ao funcionamento
da empresa e pode ser dividida em organização material e
organização social.
Comando: Leva a organização a funcionar. Seu objetivo é alcançar o
máximo retorno de todos os empregados no interesse dos aspectos
globais.
Continuação
Coordenação: Harmoniza todas as atividades do negócio,
facilitando seu trabalho e seu sucesso. Ela sincroniza coisas e ações
em suas proporções certas e adapta os meios aos fins.
Controle: Consiste na verificação para certificar se todas as coisas
ocorrem em conformidade com o plano adotado, as instruções
transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar as
fraquezas e os erros no sentido de retificá-los e prevenir a
recorrência.
Funções básicas da empresa
Funções Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de
serviços da empresa.
2. Funções Comerciais: relacionadas com a compra, venda e
permutação.
3. Funções Financeiras: relacionadas com a procura e gerência
de capitais.
4. Funções de Segurança: relacionadas com a proteção e
preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções Contábeis: relacionadas com inventários, registros,
balanços, custos e estatísticas.
6. Funções Administrativas: coordenam e sincronizam as
demais funções.
FUNÇÕES
NÍVEIS HIERÁRQUICOS
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
•Paralelamente aos estudos de Taylor, o engenheiro francês Henry Fayol
defendia princípios semelhantes na Europa.
• Fayol relacionou quatorze princípios básicos, que podem ser estudados
de forma complementar a de Taylor.
•· Divisão do Trabalho – a especialização dos funcionários, dos executivos da
administração aos operários da fábrica, favorece a eficiência na produção,
aumentando a produtividade.
•· Autoridade e Responsabilidade – autoridade é o direito dos superiores
hierárquicos de dar ordens que serão supostamente obedecidas;
responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
•· Unidade de Direção – o controle único é possibilitado com a aplicação de
um plano para o grupos de atividades com os mesmos objetivos.
•· Unidade de Comando – um empregado deve receber ordens de apenas
um supervisor, evitando contra-ordens.
•· Disciplina – necessidade de se estabelecer normas de conduta e de
trabalho, válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina joga a
organização no caos.
•·
•Prevalência dos interesses Gerais – os interesses gerais da corporação devem
prevalecer sobre os interesses individuais.
•· Remuneração – deve ser suficiente para garantir a satisfação dos
funcionários e da organização.
•· Centralização – as atividades cruciais da organização e a autoridade para a
sua adoção devem ser centralizadas.
•· Hierarquia (cadeia Escalar) – defesa incondicional da estrutura hierárquica,
respeitando á risca uma linha de autoridade fixa.
•· Ordem – deve ser mantida em toda a organização, preservando um lugar
para cada coisa (pessoa) e cada coisa (pessoa)em seu lugar.
•· Equidade – a justiça deve prevalecer também no ambiente de trabalho,
justificando a lealdade e a devoção dos funcionários a empresa.
•· Estabilidade dos funcionários – a alta rotatividade do pessoal tem
consequências negativas sobre o desempenho da organização e o moral dos
trabalhadores.
•· Iniciativa – deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e
cumpri-lo.
•· Espírito de Corpo – (“Sprit de corps”) – O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela
comunicação dentro das equipes.Os componentes de um mesmo grupo precisam ter
consciência consciências de classe, para com isso defender seus propósitos.
• Ao lado dos princípios gerais, Fayol enunciou as funções precípuas da gerência
administrativa. O conjunto das funções administrativas forma o processo administrativo. São
elas:
•Planejar - significa estabelecer os objetivos da organização, especificando a forma como serão
atingidos. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir
os objetivos traçados.
• Comandar - significa fazer com que os subordinados executem o que deve ser feito.
•Organizar - é a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos,
financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma, segundo o planejamento traçado.
•Controlar - o controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de
que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens ditadas.
•Coordenar - a implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das
atitudes e esforços de toda a organização (departamentos e pessoal), tendo em vista os
objetivos traçados.
•Considerações acerca da Teoria Clássica
• Obsessão pelo comando - Fayol centrou seus estudos na unidade do
comando, na autoridade e na responsabilidade.
• A empresa como sistema fechado – outra crítica frequentemente
endereçada à administração clássica é que considerava a empresa como
um sistema fechado.
• Não é raro encontrarmos a utilização indistinta dos
termos administração cientifica e administração clássica. Entretanto, as
diferenças entre as duas são patentes.
•· A administração cientifica surgiu no chão da fábrica. Conforme o
próprio nome indica, preconizava a adoção de métodos racionais e
padronizados, a máxima divisão de tarefas e o enfoque centrado na
produção.
•· A administração clássica, que teve origem na alta administração,
enfatiza a estrutura formal da organização e a adoção de princípios e
funções administrativas necessárias a realização do trabalho.
Teoria das Relações Humanas
•Década de 30
•Ênfase: Nas pessoas
•Pressupostos:
•Incentivo econômico não é a
única forma motivadora
•O trabalhador não se comporta
como um ser isolado
•A especialização funcional não
cria necessariamente a
organização mais eficiente
Teoria das Relações Humanas
•Questões Abordadas
•Integração social
•Comportamento social
•Recompensas e punições
•Grupos informais
•Relações intergrupais
•Motivação
•Liderança
•Comunicação
•Organização Informal
•Dinâmica de Grupo
•Processo Decisório
•Mudança Organizacional
Teoria das Relações Humanas
•As Necessidades Humanas Básicas
FISIOLÓGICAS
PSICOLÓGICAS
AUTO-
REALIZAÇÃO
Status / Prestígio
Afeição
Pertença
Segurança
Desenvolvimento
INTELECTUAL e
ESPIRITURAL
Encerramento:
Após a execução da atividade, provocar a discussão abordando
os seguintes aspectos:
Como se sentiram ao desenvolver a vivência?
Para vocês, qual o objetivo da tarefa? Todos conheciam o
objetivo?
Como o grupo se organizou para trabalhar?
Apresentou-se alguma liderança?
Como foi o desenvolvimento do trabalho?
Houve dificuldades? Quais?
Como tentaram resolver essas dificuldades?
Foram apresentadas sugestões?
Teoria das Relações Humanas
•Apreciação Crítica
•Confronto das Idéias Clássicas
•Crença na possibilidade de superação do conflito
•Ingenuidade
•Enfoque manipulador: colocar a
organização informal a serviço da
organização formal
Burocracia - 1947
•Destaque: Max Weber
•Ênfase: Na estrutura
•Origens da Burocracia:
•Racionalidade
•Ética Protestante
•Características:
•Caráter legal e normativo
•Formalidade das comunicações
•Racionalismo e divisão do
trabalho
•Impessoalidade e hierarquia
•Rotinas e procedimentos
padronizados
•Meritocracia
•Profissionalização
•Especialização da administração
•Previsibilidade
Burocracia
•Dilemas e disfunções:
•Tendência de organizações burocráticas transformarem-se em carismáticas ou
tradicionais
•Dificuldade de cumprimento irrestrito de regras
•Apego exagerado a regulamentos
•Formalismo e papelório
•Resistência a mudanças
•Impessoalidade e categorização
•Abusos de autoridade
•Conflitos com o público
CARÁTER LEGAL DAS NORMAS E REGULAMENTOS
•A burocracia é uma organização ligada por normas e regulamentos
estabelecidos previamente por escrito. Em outros termos, é uma organização
baseada em uma legislação própria que define antecipadamente como a
organização burocrática deverá funcionar.
•As normas e regulamentos são escritos e também são exaustivos porque
cobrem todas as áreas da organização, prevêem todas as ocorrências e as
enquadram dentro de um esquema definido capaz de regular tudo o que
ocorra dentro da organização.
•As normas e os regulamentos são legais porque conferem às pessoas
investidas da autoridade um poder de coação sobre os subordinados e os
meios coercitivos capazes de impor a disciplina.
•Assim, a burocracia é uma estrutura social legalmente organizada.
CARÁTER FORMAL DAS COMUNICAÇÕES
•A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas.
•Regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas por
escrito.
•Daí o caráter formal da burocracia: todas as ações e os procedimentos são
feitos para proporcionar comprovação e documentação adequadas, bem como
assegurar a interpretação unívoca das comunicações.
•Como as comunicações são feitas repetitiva e constantemente, a burocracia
lança mão de rotinas e formulários para facilitar as comunicações e rotinizar o
preenchimento de sua formalização.
•Assim, a burocracia é uma estrutura social formalmente organizada.
CARÁTER RACIONAL E DIVISÃO DO TRABALHO
•A burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática
divisão do trabalho.
•A divisão do trabalho atende a uma racionalidade: sua adequação aos
objetivos a serem atingidos.
•Daí decorre a eficiência da organização e o aspecto racional da burocracia.
•A divisão sistemática do trabalho e do poder estabelece as atribuições de
cada participante.
•Cada participante tem um cargo específico e uma esfera de competência e
responsabilidade: deve saber qual sua tarefa, sua capacidade de comando e
quais os limites, direitos e deveres para não ultrapassá-los e não interferir na
competência alheia nem prejudicar a estrutura existente.
•Assim, a burocracia é uma estrutura social racionalmente organizada.
IMPESSOALIDADE NAS RELAÇÕES
•A distribuição das atividades é feita impessoalmente em termos de cargos e
funções e não de pessoas envolvidas.
•Daí o caráter impessoal da burocracia.
•A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas como
pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções.
•O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa.
•A obediência prestada pelo subordinado ao superior também é impessoal, .
Ele obedece ao superior, não em consideração à sua pessoa, mas ao cargo
que o superior ocupa.
•A burocracia precisa garantir a sua continuidade ao longo do tempo: as
pessoas vêm e vão, os cargos e funções permanecem.
•Assim, a burocracia é uma estrutura social organizada impessoalmente.
HIERARQUIA DA AUTORIDADE
•A burocracia é uma organização que estabelece os cargos segundo o
princípio da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e
supervisão de um cargo superior. Nenhum cargo fica sem controle ou
supervisão.
•Daí a necessidade da hierarquia da autoridade para definir as chefias nos
vários escalões de autoridade.
•Todos os cargos estão dispostos em uma estrutura hierárquica que encerra
privilégios e obrigações definidos por regras específicas.
•A distribuição de autoridade faz com que o subordinado fique protegido da
ação arbitrária do seu superior, pois as ações de ambos se processam dentro
de um conjunto mutuamente reconhecido de regras.
•Assim, a burocracia é uma estrutura social hierarquicamente organizada.
ROTINAS E PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS
•A burocracia é uma organização que fixa as regras e normas técnicas para o
desempenho de cada cargo.
•O ocupante de um cargo não faz o que quer, mas o que a burocracia impõe
a ele.
•As regras e normas técnicas regulam a conduta do ocupante de cada cargo,
cujas atividades são executadas de acordo com rotinas e procedimentos.
•A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um
conjunto de regras e normas que ajustam o funcionário às exigências do
cargo e às exigências da organização: a máxima produtividade.
•As atividades de cada cargo são executadas segundo padrões relacionados
aos objetivos da organização.
•Os padrões facilitam a avaliação do desempenho de cada participante
COMPETÊNCIA TÉCNICA E MÉRITO
•Meritocracia.
•A escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não
em preferências pessoais. A admissão, a transferência e a promoção dos
funcionários são baseadas em critérios, válidos para toda a organização, de
avaliação e de classificação, e não em critérios particulares e arbitrários;
ESPECIALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
•A burocracia é uma organização que se baseia na separação entre propriedade
e administração.
•Os administradores da burocracia não são seus donos ou acionistas. O
dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou acionista, mas um
profissional especializado na administração.
•Com a burocracia surge o profissional que se especializa em gerir a
organização. Daí o afastamento do capitalista da gestão dos negócios,
diversificando as suas aplicações financeiras de capital.
•Os meios de produção não são propriedade dos burocratas. O funcionário não
pode vender, comprar ou herdar seu cargo, e sua posição não pode ser
apropriada e integrada ao seu patrimônio privado.
•A separação entre os rendimentos e os bens é a característica específica da
burocracia e que a distingue dos tipos patrimonial e feudal de administração.
PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES
•Cada funcionário da burocracia é um profissional, pois:
É um especialista. É um especialista. Cada funcionário é especializado nas atividades do seu
cargo.
É assalariado. É assalariado. Os funcionários da burocracia participam da organização e
recebem salários em função do cargo que ocupam.
É ocupante de cargo. É ocupante de cargo. O funcionário da burocracia é um ocupante de cargo e
seu cargo é sua principal atividade dentro da organização.
É nomeado pelo superior hierárquico. É nomeado pelo superior hierárquico. O funcionário é um profissional
selecionado, nomeado, assalariado, promovido ou demitido da organização
pelo seu superior hierárquico.
Seu mandato é por tempo indeterminado. Seu mandato é por tempo indeterminado. Quando um funcionário ocupa um
cargo, seu tempo de permanência é indefinido e indeterminado.
PROFISSIONALIZAÇÃO DOS PARTICIPANTES
Segue carreira dentro da organização. Segue carreira dentro da organização. Na medida em que um funcionário
demonstra mérito, capacidade e competência, ele pode ser promovido para
cargos superiores.
Não possui a propriedade dos meios de produção e administração. Não possui a propriedade dos meios de produção e administração. O
administrador gere a organização em nome dos proprietários e o funcionário,
para trabalhar, precisa de máquinas e equipamentos que não são de sua
propriedade.
É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa. É fiel ao cargo e identifica-se com os objetivos da empresa. O funcionário
defende os interesses do cargo e da organização em detrimento dos demais
interesses envolvidos.
PREVISIBILIDADE DO COMPORTAMENTO
•A consequência desejada da burocracia é a previsibilidade do
comportamento dos seus membros.
•O modelo burocrático pressupõe que o comportamento dos membros da
organização é perfeitamente previsível: todos os funcionários deverão
comportar-se de acordo com as normas e os regulamentos da organização, a
fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.
•Tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever antecipadamente as
ocorrências e rotinizar sua execução para que a máxima eficiência do sistema
seja alcançada
VANTAGENS
DISFUNÇÕES / DEFEITOS
QUESTÕES
1.Quais aspectos positivos você ressaltaria na teoria da
Burocracia?
2.E quais os aspectos negativos?
3.Na sua opinião, a teoria da Burocracia pode ser aplicada a
qualquer tipo de organização? Por que?
4.Qual sua opinião sobre a necessidade de papéis e documentos?
5.Quais seriam as alternativas para agilizar uma empresa
burocratizada?
Teoria Estruturalista
•Destaques:
•Levi-Strauss
•Karl Marx
•Max Weber
•Ênfase:
•Na estrutura
•Origens:
•Teoria Clássica
X
•Recursos Humanos
•Abordagem Estruturalista inclui:
• a organização formal e a informal, e
suas inter-relações
•o objetivo e o alcance dos grupos
informais e as relações de tais
grupos dentro e fora da organização
•os níveis mais altos e os níveis mais
baixos
•as recompensas materiais e as não
materiais
•a interação da organização com o
seu ambiente
•as organizações de trabalho e as de
natureza diferenciada
ORIGEM DA TEORIA ESTRUTURALISTA - TE
•Estruturalismo: representa uma nova visão com o
surgimento da Escola Sistêmica.
•Maior pensador: Amitai Etzioni
•Foco: Estudo da organização em sentido amplo e integral,
levando em conta todos os fatos que influem, tanto
internos como externos, e submetendo-os a uma análise
comparativa global.
•Implica: reconhecer que fenômenos organizacionais se
interligam, interpenetram e interagem de tal modo que
qualquer modificação ocorrida em uma parte da
organização afeta todas as outras partes
•Insuficiência de variáveis de estudo
•Ausência de relacionamento dessas variáveis com outras
muito importantes para as organizações
•Com relação ao comportamentalismo e à dinâmica de
grupo:
•A participação nas decisões
•Pequenos grupos informais foram estudados sem levar
em conta a sua relativa importância
TE - CRÍTICAS À ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TE - ORGANIZAÇÕES E PODER
•Etzione desenvolveu tipologia e examinou como o
envolvimento individual com uma organização e o
tipo de poder predominante interagem para
explicar o consentimento ao poder
•Tipos de poder nas organizações:
•Coercitivo (sanções físicas)
•Remunerativo (controle de recursos
econômicos)
•Normativo ou poder moral e social (manipulação
de recompensas simbólicas)
TE - ORGANIZAÇÕES E PODER
•Envolvimento do indivíduo com a
organização pode ser:
•(a) alienado;
•(b) calculativo
•(c) moral.
•Organizações sob pressões por eficácia
tendem a elevar sua estrutura de
conformidade de incongruentes para
congruentes
75
75
TE - RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE PODER E ENVOLVIMENTO
Envolvimento
Envolvimento
Tipo de
Organização
Tipo de
Organização
C
o
n
s
e
n
tim
e
n
to
Coercitivo Remunerativo Moral
Comprometimento
Calculativo
Alienado
Normativa
Remunerativa
Coercitiva
Envolvimento moral e
aceitação social
(entidades religiosas,
justiça, polícia,
advogados)
Recompensas
materiais (industrias,
laboratórios)
Coerção e alta
alienação (campos de
concentração,
prisões, hospitais de
doentes mentais)
Poder
Poder
ASPECTOS PRINCIPAIS DO ESTRUTURALISMO
•A organização é concebida como um sistema social aberto e
deliberadamente construído;
•Os conflitos são considerados inevitáveis e até muitas vezes
desejáveis na relação empresa-empregado
•Incentivos mistos são recomendados (não apenas materiais)
•O sentido do “homem organizacional” em contraposição ao “homem
administrativo”, do comportamentalismo, ao “homem social”, da
dinâmica de grupo e ao “homem econômico”, da administração
científica, de Taylor.
•São visados “resultados máximos”, à semelhança da Escola Clássica,
em oposição ao comportamentalismo, que visa “resultados
satisfatórios”
O PAPEL DO CONFLITO NO ESTRUTURALISMO
•Dependência do homem: das organizações ao longo da vida
•Organizações esperam: conformismo total às regras e decisões
•O conflito é considerado um processo fundamental e válido. Traz à
tona frustrações e desinteligências na organização. Refuta a visão
harmônica das escolas anteriores.
•Conflito (conceito): é toda e qualquer espécie de oposição ou
interação antagônica entre duas ou mais pessoas ou partes.
•Negociação: Conjunto de técnicas que visam resolver, solucionar
ou eliminar fatos geradores de conflitos.
O PAPEL DO CONFLITO NO ESTRUTURALISMO
•Tipos mais comuns de conflito:
•Segundo Etzioni: entre autoridade especialista (conhecimento) e autoridade
administrativa (hierarquica)
•Segundo Blau e Scott: (a) entre organização formal e a informal; (b) no relacionamento
entre clientes e a organização
•Dilemas: São escolhas dentre alternativas, em que algum objetivo
muito importante será desprezado em benefício de outro.
•Tipos de dilemas:
•(a) entre coordenação e comunicação;
•(b) entre disciplina burocrática e conhecimento profissional;
•(c) entre necessidade de planej. centralizado
CRÍTICAS E COMENTÁRIOS AO ESTRUTURALISMO
•Críticas:
•Não é uma corrente específica ou individualizada
•Omissa ou escassez de alusão em textos gerais de Administração
•Comentários:
•É uma teoria de transição que visava sintetizar proposições válidas das correntes
administrativas até então existentes
•Deu origem ao desenvolvimento organizacional
•Contribuição maior foi a interdependência dos elementos internos e externos
encerrando a o predomínio da escola das Relações Humanas
Teoria Estruturalista
•Apreciação Crítica:
•Convergência de outras teorias
•Ampliação da abordagem
Indivíduo grupo
Indústria outras organizações
•Teoria da Crise e
da Mudança
Teoria dos SistemasTeoria dos Sistemas
“Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de “Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de
partes inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-partes inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-
dependentes”dependentes”
•Década de 50
•Ênfase: No ambiente
•Fechados ou Abertos
•Componentes e características de
um Sistema
•1. Insumos (entradas, inputs)
•2. Processamento (througput)
•3. Exsumos (produto, output)
•4. Entropia
•5. Homeostase (entropia
negativa)
•6. Retroalimentação (feedback)
•7. Decomposição do sistema em
subsistemas
Teoria dos Sistemas
•Organização como Sistema Aberto
•Subsistema inserido em um sistema social maior, que o
engloba, composto de partes interdependentes
•Organização como Sistema Sócio-Técnico
•Subsistema Técnico
•Infra-Estrutura física
•Máquinas e Equipamentos
•Tecnologia
•Especificidades das Tarefas
•Subsistema Social
•Pessoas / Relações sociais
•Habilidades / Competências
•Necessidades / Aspirações
s. técnico
ESTRUTURA
s. social
ESTRUTURA
INSUMOS EXSUMOS
A
M
B
IE
N
T
E
A
M
B
I
E
N
T
E
Teoria Neoclássica
•Década de 50
•Ênfase: Na estrutura
•Características :
•ênfase na prática da Administração
•reafirmação relativa dos postulados
clássicos
•ênfase nos princípios gerais da
Administração
•Princípios Básicos da
Organização
•Divisão do Trabalho,
Especialização, Hierarquia,
Autoridade e Responsabilidade
Centralização
X
Descentralização
•Funções do Administrador
•Planejar, Organizar, Dirigir,
Controlar
Teoria Neoclássica
•Administração por Objetivos (APO)
•Consecução dos objetivos e obtenção de resultados
•Planos Estratégicos Planos Táticos (departamentais)
Resultados Avaliação e Retroação
•Decorrências:
•Tipo de organização: linear, funcional, staff, comissões
•Departamentalização:
•Funcional,
•por Produtos ou Serviços,
•Geográfica,
•por Clientela,
•por Processos,
•por Projeto
DIRETORIA
Depto
Masculino
PerfumariaLingerieModas
Depto
Infantil
Depto
Feminino
Teoria Comportamentalista
•Década de 50
•Ênfase: Nas pessoas
•Indivíduos
•Dimensão motivacional
•Homem Administrativo
•Resgate da pirâmide de
necessidades (Maslow)
Auto-realização
Ego
Sociais
Segurança
Fisiológicas
Desenvolvimento Organizacional
•Ênfase: Nas pessoas
•Mudança Organizacional
Planejada
•Mudança na estrutura
•Mudança na tecnologia
•Mudança nas tarefas
(produtos / serviços / clientes)
•Mudança na cultura organizacional
•“Empowerment”
•mais poder aos funcionários
•Pesquisa-ação
• Diagnóstico
• Validação do Diagnóstico com os
Participantes
• Planejamento Participativo
• Execução
Administração participativa
Desenvolvimento Organizacional
•Sistemas Mecânicos
•Ênfase individual
•Relacionamento do tipo
autoridade-obediência
•Adesão à delegação e à
responsabilidade dividida
•Supervisão hierárquica rígida
•Solução de conflitos por meio de
repressão ou arbitramento
•Sistemas Orgânicos
•Confiança e crença recíprocas,
interdependência e
responsabilidade multigrupal
• Participação e responsabilidade
Compartilhamento de
responsabilidades
• Solução de conflitos através de
solução de problemas
Teoria da Contingência
•Década de 70
•Ênfase: Ambiente e Tecnologia
•Contingência:
•Tarefa, Estrutura, Pessoas, Tecnologia = f (Ambiente)
•Organização como um sistema orgânico
•Complexo inter-relacionamento entre as variáveis
organizacionais internas e destas com o AMBIENTE
Teoria da Contingência
•Ambiente Geral
•Condições Tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas,
ecológicas, culturais
•Ambiente de Tarefa
•Fornecedores, clientes, concorrentes, entidades reguladoras
•Impactos do Ambiente
•Integração das teorias mecanicistas e orgânicas
•Integração de novos enfoques:
•Qualidade Total
•Reengenharia
•Readministração H. Social
H. Econômico
H. Adm.
ORIGENS DA TEORIA
CONTINGENCIAL
•Anos 70: profusão de pesquisas projetavam estruturas organizacionais e ações
gerenciais para situações específicas.
•É um desenvolvimento: da teoria de sistemas;
•A estrutura mais apropriada: é dependente das contingências da situação para
cada organização individual.
•Fatores situacionais: poder e controle, características dos membros de
organizações (habilidades, experiências, necessidades e motivações)
•A abordagem contingencial: pode ser vista por relações SE – ENTÃO
•Grande impacto: sobre teorias organizacionais contemporâneas
•Contribuição: identificação das variáveis de influenciam projeto geral das
organizações (tecnologia, tamanho e natureza do ambiente)
TEORIA DAS CONTINGÊNCIAS
•CONCEITO: A teoria das Contingências estabelece que
situações diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso
das teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas
separadamente ou combinadas, para resolver problemas das
organizações
•A visão de contingência procura entender as relações dentro e dentre os subsistemas, bem como
entre a organização e seu ambiente, e procura definir padrões de relações ou configurações de
variáveis. Esta visão enfatiza a natureza multivariada das organizações e tenta entender como
as organizações operam sob condições variáveis e em circunstâncias específicas (Frem ont
Kast & Rosenzweig)
TEORIA DAS CONTIGÊNCIAS DO PROJETO
ORGANIZACIONAL
WOODWARD (Tecnologia e estrutura)
•Anos 1950, Joan Woodward, socióloga inglesa (Hawthorne x
comportamental ; Estudos de Woodward x contingencial)
•Considerou a tecnologia como responsável por um papel tão ou
mais importante do que estrutura e os processos nas organizações.
•O Estudo de Woodward contemplou cerca de 100 empresas
britânicas, com no mínimo de 100 empregados. As empresas foram
classificadas de acordo com 3 tipos distintos de sistemas de
produção:
•Unitário e de pequenos lotes
•Grande quantidade e produção em massa
•Processo contínuo
Sistema Woodward
PERROW (Tecnologia e Estrutura)
BURNS E STALKER (Ambiente e
estrutura)
•Analisaram: Efeitos do ambiente externo sobre o padrão de administração e
desempenho econômico daquelas empresas. Definiram dois sistemas
opostos:
•Modelos mecanísticos: descrevem o funcionamento das
organizações como o de uma máquina, para o alcance dos seus
objetivos e metas, de maneira eficaz.
•Modelos orgânicos: descrevem o funcionamento das
organizações, para alcance dos seus objetivos e metas, pela
procura da maximização da satisfação, flexibilidade e
desenvolvimento do potencial humano.
Novos Enfoques
•Qualidade Total:
•“Agir de forma planejada e sistêmica para implantar e implementar um
ambiente no qual o aprimoramento seja contínuo e em que todas as relações
fornecedores/clientes da organização, sejam elas internas ou externas, exista
satisfação mútua.” (ISO 9000)
•Reengenharia:
•“A Reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos
processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores
críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade,
atendimento e velocidade. Esta definição encerra quatro palavras-chaves:
fundamental, radical, drástica e processos.” (Hammer e Champy, 1994)
Novos Enfoques
•Readministração:
•Forma de gerir as organizações
contemporâneas, de tal sorte que consigamos
organizações
•Eficientes
•produtivas
•Eficazes:
•que atinjam os resultados
•Efetivas:
•responsabilidade pública
•ética em seu desempenho
•Relevantes:
•indivíduos satisfeitos e recompensados com e pelo
que fazem (Caravantes e Bjur, 1995)
Social
Político
Conhecimento
Ecologia
Valorização
do homem
Gerencial
Tecnológico
Organizacional
ORGANIZAÇÃO
Abordagens AdministrativasAbordagens Administrativas
Administração Científica de Taylor
(TAREFAS)
Estudo das rotinas produtivas e
seleção do trabalhador
Incentivo salarial e condições
ambientais de trabalho
Homem Econômico
Teoria Clássica de Fayol
(ESTRUTURA)
Divisão do trabalho gerencial
Funções administrativas e “técnicas”
Importância da
Coordenaçãoadministrativa
Conceito de Linha e Staff
Teoria da Burocracia de Weber
(ESTRUTURA)
Normas e regulamentos garantem
consistência
Racionalidade e formalidade da
comunicação
Impessoalidade e profissionalismo
Teoria das Relações Humanas de
Mayo (PESSOAS)
Estudo da Organização Informal
(Homem Social)
Motivação, Liderança e
Comunicação
Dinâmica de Grupo e Mudança
Organizacional
ORGANIZAÇÃO COM
O
UM
SISTEM
A FECHADO
Abordagens AdministrativasAbordagens Administrativas
Teoria Neoclássica
(ESTRUTURA)
Integração de Conceitos Clássicos
com PESSOAS e AMBIENTE
Eficiência e Eficácia Organizacional
Administração por Objetivos
Teoria Estruturalista (ESTRUTURA)
Integração de conceitos da Burocracia
com PESSOAS e AMBIENTE
Análise Interorganizacional
Visão positiva dos conflitos
organizacionais
Teoria Comportamental (PESSOAS)
Maslow e Herzberg: Análise da Motivação
Estilos de Administração: autocrático e
democrático
Homem Administrativo
Teoria Cibernética e de Sistemas
(AMBIENTE)
Sistema: entrada, processo, saída e
retroação
Organização como Sistema Aberto
Subsistema técnico e subsistema
social
Visão Sistêmica é a lente que a teoria
contingencial usará para interpretar as
demais teorias
Teoria NeoSchumpeteriana
(TECNOLOGIA)
Destruição criadora das inovações
Importância do Empreendedor
Evolucionismo: sobrevivência dos
melhor adaptados
ORGANIZAÇÃO COM
O
UM
SISTEM
A ABERTO