Aula dor pélvica (1)

InaiaraBragante 5,697 views 28 slides Jul 03, 2014
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Dor pélvica na APS Aula para a residencia de MFC 01/07/2014

Caso clínico 1 Cibele, 15 anos, chega à unidade de saúde com quadro de dor no baixo ventre tipo cólica, há 1 dia, de forte intensidade e incapacitante, e solicita auxílio da sua médica de família, Dra. Alena , que prontamente atende Cibele antes do próximo paciente marcado. A adolescente veio acompanhada da orientadora educacional da escola, Miriam, pois não aguentou esperar o final da aula. Relata sangramento vaginal associado, náuseas e mal-estar.

Perguntas

Afinal , o que é dor pélvica ? Dor entre o abdome inferior e assoalho pélvico Com ou sem outros sintomas associados

Quem tem isso ? Pode atingir ambos os sexos Maioria : mulheres em idade fértil No Reino Unido 3,8% das mulheres / Brasil ? Prevalência semelhante a asma e lombalgia Geralmente é sintoma Inúmeras causas !!!

Objetivos da aula Entender os mecanismos da dor Saber investigar e diagnosticar as causas mais frequentes Saber a hora de encaminhar ao especialista ( ambulatório ou emergência )

Um pouco de anatomia … Trato genitourinário Trato gastrointestinal Trato musculoesquelético Qualquer órgão pode doer!!!

Um pouco de fisiologia … Dor nociceptiva Visceral Somática Dor neuropática Dor psicogênica Estímulo nocivo real Lesão ou disfunção do SNC ou SNP Hiperatividade patológica das membranas Associada a trasntornos mentais Diagnóstico de exclusão

ATENÇÃO: O MFC SEMPRE DEVE ABORDAR OS ASPECTOS PSICOLÓGICOS RELACIONADOS A DOR CRÔNICA

Algumas noções básicas Sempre perguntar a DUM!!! Se abdomen agudo na mulher Afastar origem ginecológica História e exame físico minunciosos = diagnósticos diferenciais Perguntar sobre violência sexual ou trauma

Algumas pistas da dor … Dor de início abrupto : perfuração de víscera oca ou isquemia Dor grave em cólica : contração muscular ou obstrução de víscera oca ( útero / intestino ) Dor difusa : pensar em líquido livre em cavidade

Características Início agudo Aumento abrupto Evolução curta Origem somática ou visceral Sensação de pressão Profunda Mal localizada Duração igual ou maior a 6m Não cíclica ! Homens e mulheres Causa incapacidade Prejuízo cognitivo Consequências emocionais , comportamentais e sexuais Frequentemente ssociada a sintomas urinários , intestinais , sexuais e disfunção do assoalho pélvico Aguda Crônica

MANEJO CLÍNICO Independentemente da causa e temporalidade Foco na queixa principal Mensuração da dor Ajuda a decidir a melhor escolha terapêutica sintomática Leve : 0-3 Moderada : 4-6 Grave: 7-10 Analgésicos , AINE’s, Opióides … Tratamento adjuvante : antidepressivo , relaxantes musculares …

História clínica

História clínica cont

Exame físico

Exame físico cont

Abordagem Abdomen agudo ?  TIG e regulação de emergência !

DIP São sintomas sugestivos de DIP dor no baixo ventre ou na região lombossacral ; sintomas geniturinários, como, por exemplo, corrimento, sangramento vaginal, dispareunia e disúria; febre , dor no hipocôndrio direito e náuseas ou vômitos podem sugerir peri -hepatite. No exame físico febre , dor à palpação e descompressão brusca dolorosa no baixo ventre, dor à palpação do colo uterino e dos anexos, palpação de tumor anexial doloroso (abscesso tubovariano ), abaulamento doloroso do fundo de saco vaginal (abscesso pélvico), canal cervical com corrimento branco/amarelado ou sangramento induzido.

Outros diagnósticos - dor aguda Endometrite  puerpério ; corrimento vaginal fétido Causas de dor aguda : Urológica Intestinal Genital

Dor pélvica crônica Manejo é um desafio Multicausal Complexa interação entre os sistemas : gastrintestinal , urinário, ginecológico, musculoesquelético, neurológico, psicológico e endócrino I ntimamente relacionada a fatores socioculturais.

Classificação

Cont.

Causas diferentes mais frequentes Sindrome do intestino irritável

Endometriose

Caso clínico 2 Sandra solicita consulta médica no posto de saúde próximo da sua casa em virtude do quadro de dispareunia há 1 semana. Nega gestação atual, mas não usa nenhum tipo de contraceptivo hormonal ou de barreira, relatando parceiro fixo há 1 ano.

Conclusão O MFC precisa estar sensível a pacientes com queixa de dor pélvica, pois este é mais do que um simples sintoma e pode representar doenças agudas graves ou crônicas incapacitantes, física ou psicologicamente. E, diante disto, precisa saber manejar clinicamente ou encaminhar para um serviço de especialidade focal de forma adequada, sem deixar de fazer a devida coordenação do cuidado, lembrando sempre do cuidado ampliado de cada caso.
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