Escola M. “Profª. Lygia Vaz
de Oliveira”
Componente curricular -
História - 6º Ano
Professora: Maria Emília
1 - Importância do Rio Nilo
O rio Nilo – é considerado
uma “dádiva” para o Egito,
pois ele nasce na África
Central (Ruanda) e vai
atravessando o deserto
egípcio até desembocar no
Mar Mediterrâneo.
Rio Nilo e suas cheias
O Rio Nilo, com suas cheias periódicas, têm sido fonte de vida
para as populações locais há milhares de anos.
Por isso em suas margens, formaram-se ao longo do tempo
inúmeras aldeias e cidades.
Os egípcios antigos perceberam que o Rio Nilo tinha períodos de
enchentes e períodos de retração de suas imagens, fases que
repetiam regularmente.
Ao notar que o rio Nilo tinha um ciclo de vida que recomeçava a
cada ano, eles puderam planejar as atividades para aproveitar os
benefícios do rio e evitar que as enchentes causassem danos às
casas e às lavouras.
Cheias (julho a outubro). Suas águas alagam
vastas áreas e na vazante ocorre um
verdadeiro milagre: nas terras inundadas fica
depositada uma matéria orgânica (húmus)
que fertiliza o solo.
2. A FORMAÇÃO DO EGITO
+ 6.000 a.C aglomerados humanos
se instalaram nas margens do rio.
Grupos clânicos deram origens aos
nomos (comunidades de base
familiar independentes entre si).
Da união dos nomos surgiram dois
reinos: Baixo Egito (norte) e Alto
Egito (sul).
+3000 Menés (Alto Egito) unifica os
dois reinos. Primeiro faraó.
Por volta de 2.700 a.C o Estado Egípcio se
fortaleceu e expandiu seu território,
principalmente em direção ao Oriente,
formando um grande Império.
O Egito e seus domínios foram governados por
dinastias reais, ou seja, famílias de faraós que
se sucederam no poder.
3. O faraó e seus Colaboradores
●Faraó = rei e supremo sacerdote (Teocracia) - o faraó era
considerado um “Deus”, o rei do mundo dos vivos e governava
com o auxílio de funcionários administrativos.
●Vizir: assuntos judiciais, militares e econômicos.
●Sacerdotes: assuntos religiosos e administravam os templos.
●Escribas: registravam os impostos arrecadados, faziam o censo
da população, dos animais e das colheitas.
4. Economia no Egito Antigo
Graças à fertilidade do vale, a agricultura pôde ser largamente desenvolvida,
constituindo a base da economia egípcia (era considerado o “celeiro do
mundo”).
Os egípcios aprenderam a aproveitar as águas do Nilo, construindo diques e
canais de irrigação, o que possibilitava aumentar a área de cultivo. Eram
cultivados: cereais, oliveiras, alface, cebola, alho, uva, figo, linho, legumes,
grão de bico etc.
A pecuária não apresentou grande desenvolvimento, sendo criados bois,
burros, porcos carneiros, cabras e aves.