Aula - Farmacotécnica 1

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About This Presentation

Aula inicial sobre farmacotécnica, conceitos e introdução as formas farmacêuticas sólidas


Slide Content

Farmacotécnica
Felipe Rhaynan Andrade

Roteiro
Introdução
01
Formulações
Farmacêuticas
02
Pós
03
Granulado
04
Cápsulas
05
Comprimidos
06

Farmacotécnica
Transformação de produtos em
medicamentos

Prevenção, diagnóstico e cura das
doenças.

Possibilita eficácia terapêutica e
conservação do medicamento.

Objetivos - Farmacotécnica
Preparar, conservar, acondicionar e dispensar medicamentos,
dosados com exatidão e apresentados sob uma forma que facilite a
sua administração.

Formas Farmacêuticas
Formas Farmacêuticas - É o estado final apresentado pelos
medicamentos

Formulações Farmacêuticas
Princípio Ativo - Responsável pela ação terapêutica de um
medicamento alopático ou fitoterápico.


Excipientes/Veículos:

Coadjuvante Terapêutico

Coadjuvante Técnico

Formulações Farmacêuticas
Princípio Ativo

Responsável pela ação terapêutica de um medicamento alopático ou
fitoterápico.
Endotélio AA PGI
2
e PGE
2
Nociceptores

Nociceptores
sensibilizados
AINE
Cox
Est. inflamatório Est. térmico
Est. mecânico
Est. químicos
DOR

Aspirina, o primeiro AINE
Felix Hoffmann Salix alba, Salgueiro
branco

Formulações Farmacêuticas
Coadjuvante Terapêutico

Auxilia na ação do princípio ativo

Formulações Farmacêuticas
Coadjuvante Farmacotécnico

São os mais comuns e estão relacionados ao melhoramento dos aspectos
químicos, físicos e físico-químicos, permitindo maior estabilidade das
formulações.

Adsorvente
Conservantes antifúngicos e antimicrobianos
Antioxidante
Agente tampão
Agente quelante
Corante
Emulsificante
Flavorizante
Solvente

Formulações Farmacêuticas
Coadjuvante Farmacotécnico

São os mais comuns e estão relacionados ao melhoramento dos aspectos químicos,
físicos e físico-químicos, permitindo maior estabilidade das formulações.

Formas Farmacêuticas - Pós

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Definição

Objetivos

Vantagens e Desvantagens

Classificação

Caracterização da qualidade

Interferência na qualidade

Processamento dos pós

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Definição

Fármacos Isolados ou misturas de fármacos secos e/ou substâncias químicas
excipientes com mesma tenuidade

Destinados a uso interno ou externo

Constituem mais de 70% das MP de uso farmacêutico - Ponto de partida para outras
F.F.

Forma farmacêutica de apresentação de medicamento ou cosmético

Formas Farmacêuticas Sólidas - Grânulos
Definição

Consistem em partículas que sofreram um processo de agregação para obter outras
de maior tamanho, normalmente com diâmetro aproximado de 2 a 4 mm


Grânulos x Pós

Grânulos fluem melhor quando comparados com os pós

São mais estáveis aos efeitos de umidade atmosférica

Menos propensos a endurecer ou formar torrões quando em repouso

Umedecidos com mais facilidade pelos líquidos do que alguns pós leves e macios

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Objetivos

Compreender os pós enquanto matéria prima e produto

Caracterização dos pós

Interferência na qualidade

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Vantagens

Fácil deglutição, dissolução e absorção

Pós e grânulos são mais fáceis de serem dispensados em altas doses – facilidade de
administração

Preparações sólidas são quimicamente mais estáveis que as líquidas

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Desvantagens

Baixa uniformidade de doses ; Erros de medida em pós não divididos

Sabor mais realçado que outras F.F ; Difícil de mascarar

Baixa estabilidade química

Inadequados para administração oral de fármacos inativados pelos fluido
gastrintestinal ou que possam causar danos na mucosa gástrica

Inconveniência de transporte

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Classificação
Simples ou composto

Dosado (Dividido) ou a granel (Não dividido)


Vias de administração:

Oral
Inalação
Parenteral (injeção)
Uso externo
Tópico

Caracterização - Pós
Propriedades químicas e físicas:
Morfologia
Tamanho de partícula
Relação com a água
Fluidez
Densidade
Pureza
Solubilidade
Estabilidade
Uniformidade
Compatibilidade com outros componentes da formulação.

Caracterização - pós
Quanto ao tamanho:

Pó grosso - Passam totalmente pelo tamis de 1,70 mm e, no máximo, 40% pelo tamis de
355 µm.

Pó moderadamente grosso - Passam totalmente pelo tamis de 710 µm e, no máximo, 40%
pelo tamis de 250 um.

Pó semifino - Passam totalmente pelo tamis de 355 µm e, no máximo, 40% pelo tamis de
180 µm.

Pó fino - Passam totalmente pelo tamis de 180 µm.

Pó finíssimo - Passam totalmente pelo tamis de 125 µm.

Tamanho das Partículas
Velocidade de dissolução;
• Micronização

Suspensabilidade;

Distribuição uniforme
• Uniformidade do conteúdo

Penetração partículas a serem inaladas
• 1 a 6 µm

Espalhabilidade
• Aspereza – 50 a 100 µm


Caracterização - Pós

Relação com a água
Anidro

Hidratado (mono-, sesqui-, di- ou tri-)

Deliquescente/Higroscópico

Eflorescente

Hidrofílico

Hidrofóbico


Relação com óleo

Lipofílico

Lipofóbico
Caracterização - Pós

Pós Eflorescentes

Substâncias que quando pulverizadas liberam água

A água liberada pode fazer com que surja uma pasta

Substituir a substância hidratada pelo anidro

Caso não seja possível: realizar processos de secagem

Controle da umidade dos laboratórios e das embalagens
Caracterização - Pós

Pós Eflorescentes


Acetato de sódio

Ácido cítrico

Cafeína monohidratada

Codeína

Lactato de cálcio


Codeína
Caracterização - Pós

Pós Deliquescentes


São pós higroscópicos, ou seja, que absorvem a umidade do ar e podem se liquefazer
total ou parcialmente

Iodeto de amônio

Pepsina

Dexpantenol

Heparina sódica

Caracterização - Pós

Formas Farmacêuticas Sólidas - Pós
Determinação da fluidez:

Medida do ângulo de repouso

Estático ou dinâmico

Medida da velocidade

Tg α = h/r

α = arc tg (h/r)

<20 = excelente
20 - 30 = bom
30 - 40 = tolerável
>40 = muito fraca

Determinação da densidade aparente:

Densidade aparente bulk (D
b
) ou densidade de repouso
Densidade aparente tapped (D
t
) ou densidade compactada

Com isso, é possível determinar:

Índice de Carr:

IC = 100 ✕ (D
t
- D
b
)/D
t

Fator de Hausner:

FH = D
t
/D
b
Caracterização - Pós
Voluminômetro

Determinação da densidade aparente:

Índice de Carr:

IC = 100 ✕ (D
t
- D
b
)/D
t








Fator de Hausner:

FH = D
t
/D
b
Caracterização - Pós
< 1,25 - Bom
1,25 - 1,5 - Adicionar Ag. deslizante
>1,5 - Inadequado

Como melhorar o fluxo (fluidez) de um pó?


Controle do tamanho de partícula (maior ou menor?)

Forma da partícula (esférica ou amorfa?)

Superfície da partícula (lisa ou rugosa?)

Diminuir a umidade do pó

Uso de agentes lubrificantes ou deslizantes

Caracterização - Pós

Misturas - Pós

Misturas - Pós
Espatulação

Trituração em gral

Uso de misturadores

Regras para misturas:


Cada componente do pó composto deve ser pulverizado separadamente.

Deve-se misturar os pós sucessivamente, principiando pelos que ocupem menor
volume.

Na mistura de dois pós que entrem em quantidades muito desiguais deve-se usar o
método da DILUIÇÃO GEOMÉTRICA.

Se a quantidade de fármaco for muito pequena deve-se usar diluições em pós inertes.

Misturas - Pós

Exemplos:

Ácido bórico - 5g
Amido - 20g
Talco - 50g




Carbonato de cálcio - 5 partes
Óxido de magnésio - 1 parte
Bicarbonato de sódio - 4 partes
Subcarbonato de bismuto - 3 partes
Misturas - Pós

Exemplos:

Diluição geométrica - Considerando a preparação de uma mistura de 1:100 a partir de
1g de ativo e 99g de diluente, temos:


Misturas - Pós
1a + 1d - resultando em 2g de mistura 50% p/p (vamos chamar de 2m)
2m + 2d - resultando em 4g de mistura 25% p/p (4m)
4m + 4d - resultando em 8g de mistura 12,5% p/p (8m)
8m + 8d - resultando em 16g de mistura 6,25% p/p (16m)
16m + 16d - resultando em 32g de mistura 3,125% p/p (32m)
32m + 32d - resultando em 64g de mistura 1,56%p/p (64m)
64m + 36d - resultando em 100g de mistura 1% p/p

Exemplos:

Nem sempre as unidades da mistura são as mesmas

Colecalciferol - 400 UI

Talco - 50mg

Carbonato de cálcio - 500mg
Misturas - Pós

Granular: é uma operação farmacêutica de dar forma utilizada para aglomerar substâncias
pulverizadas através da aplicação de pressão e/ou adição de aglutinantes.

Pra que?

Obter uma forma farmacêutica final em escala magistral e industrial

Produção de comprimidos em escala industrial

Promover o revestimento


Granulados

Granulados

Cápsulas

Formas Farmacêuticas Sólidas - Cápsulas
Definição

Vantagens e Desvantagens

Classificação

Processos de produção

Interferência na qualidade

Definição - Cápsulas
Forma farmacêutica sólida em que o princípio ativo e os excipientes estão contidos
em um invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados,
usualmente contendo uma dose única do princípio ativo. Normalmente é formada
de gelatina, mas pode também ser de outras substâncias.

Cápsulas Amiláceas

Cápsulas Gelatinosas moles

Cápsulas Gelatinosas duras

Cápsulas Gelatinosas duras

Vantagens - cápsulas
• proteção do meio ambiente
• mascarar gosto e odor desagradáveis
• fácil deglutição
• rápida liberação
• fácil manipulação
• flexibilidade na dosagem ( esquema terapêutico individualizado)
• apresentação atraente, podendo ser colorida ou não, opaca ou transparente
• várias vias de administração: oral, vaginal, uso externo

Desvantagens - cápsulas
Sensível do ponto de vista biofarmacêutico

Dose concentrada pode causar irritação em mucosas

Cápsulas Gelatinosas duras
É a cápsula que consiste de duas seções cilíndricas pré-fabricadas (corpo e tampa)
que se encaixam e cujas extremidades são arredondadas.

Cápsulas duras de liberação imediata

Cápsulas duras de liberação retardada

Cápsulas Gelatinosas Duras
Compostos % Finalidade
Gelatina ~91,5 Filmógeno
Metil/propilparabeno - Conservante
Corante q.s. Corar
Dióxido de titâneo 0,2-1,2 Opacificante
Etilvanilina 0,1 Flavorizante
Óleos essenciais 2,0 Flavorizente
Sacarose 5,0 Edulcorante
Ácido fumárico 1,0 antioxidante

Cápsulas Gelatinosas duras

Cápsulas Gelatinosas duras
Capacidade para enchimento

A classificação numérica corresponde à capacidade volumétrica aproximada.
A capacidade em massa depende da densidade do(s) pó(s), distribuição de
tamanho de partícula, forma e índice de compressibilidade
Para a cápsula 000

Preparo de cápsulas gelatinosas

Preparo de cápsulas gelatinosas

Preparo de cápsulas gelatinosas

Cápsulas Gelatinosas duras
A densidade aparente de um pó pode ser calculada pela relação entre uma massa
conhecida e o volume por ele ocupado.


Por exemplo, se numa proveta, 75 g de pó ocupam um volume de 100 mL, a
densidade aparente do pó é 75 g/100 mL, ou 0,75 g/mL. Entretanto, se a proveta for
delicadamente batida (100 até 200 vezes) sobre uma superfície acolchoada, o
volume será reduzido, devido a compactação do pó. Com a divisão da massa por
esse novo volume, o resultado será a “densidade compactada”. Caso o novo
volume seja 85 mL, a densidade compactada correspondente será 75 g/85 mL, ou
0,88 g/mL.

Cápsulas Gelatinosas duras
A diferença entre densidade aparente e densidade compactada representa o
índice ou percentual de compressividade, o qual é calculado subtraindo do valor 1
a razão entre densidade aparente/compactada, cujo valor ser multiplicado por 100
(exemplo, 1- (0,75/0,88) x 100 = 14,8% de compressibilidade).

Cápsulas Gelatinosas duras
Formulação: Princípio ativo e excipientes

DILUENTES : completar o volume da cápsula
Exemplos: amido, amido pré-gelatinizado, carbonato de cálcio, celulose,
celulose microcristalina, dextrina, fosfato dicálcico, lactose, manitol

LUBRIFICANTES e DESLIZANTES: melhorar o escoamento do pó para garantir
um enchimento uniforme
Exemplos: estearato de magnésio, ácido esteárico, talco, dióxido de silício

Cápsulas Gelatinosas duras
DESSECANTES: Evitar que a cápsula fique úmida
Exemplos: dióxido de silício coloidal ou precipitado

DESAGREGANTE: Promover ou acelerar a ruptura da forma farmacêutica, após
contato com a água (Adc. no final da mistura)
Exemplos: Amido, celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado

ABSORVENTES: evitar que pós higroscópicos absorvam umidade, controlar umidade
do pó
Exemplo: Aerosil

Cápsulas Gelatinosas duras
Diluente

Aumentam o volume da preparação

Solúveis ou insolúveis

Compatível com a maioria da população

Devem ser química e fisicamente inertes e estáveis

Cápsulas Gelatinosas duras
Deslizantes: aumentam o fluxo de pós e grânulos

Lubrificantes: evitam fricção e aderência com as peças das máquinas

Cápsulas Gelatinosas duras
Critérios para escolha dos excipientes

Economia

Estabilidade

Praticidade de manuseio

Critério biofarmacêutico

Cápsulas Gelatinosas duras
Alta solubilidade e permeabilidade (I)
Comportamento anfifílico
Propanolol, fluoxetina

Baixa solubilidade e alta permeabilidade (II)
Comportamento lipofílico
Diazepam, mebendazol, nifedipina

Alta solubilidade e baixa permeabilidade (III)
Comportamento hidrofílico
Hidroclorotiazida, isoniazida, losartana K

Baixa solubilidade e permeabilidade (IV)
Comportamento hidrofóbico
Paracetamol, sulfametoxazol

Cápsulas Gelatinosas duras
Exemplos de excipientes padronizados:

- Amitriptlina > aerosil, amido, lactose
- Amoxicilina > aerosil, celulose
- Anfepramona > aerosil, ác. tartárico, manitol
- Atenolol > aerosil, LSS, celulose, amido
- Diazepam > aerosil, LSS, explosol, lactose
- Fluoxetina > aerosil, celulose, amido
- Lisinopril > aerosil, celulose, lactose
- Metformina > aerosil, estearato de magnésio
- Ranitidina > aerosil, celulose

Cápsulas Gelatinosas duras

Cápsulas Gelatinosas duras

Cápsulas Gelatinosas Moles
É a cápsula constituída de um invólucro de gelatina, de vários formatos, mais
maleável do que o das cápsulas duras. Normalmente são preenchidas com
conteúdos líquidos ou semi-sólidos, mas podem ser preenchidas também com
pós e outros sólidos secos.

• líquidos ( soluções ou suspensões)

• sistemas lipídicos

• sistemas formadores de microemulsões

Cápsulas Gelatinosas Moles

Cápsulas Gelatinosas Moles - Variedade de formas

Cápsulas Gelatinosas Moles - Variedade de formas

Técnica
Pesagem
-Ativo
-Diluente
-Deslizante etc.

Mistura
-Simples
-Diluição geométrica

Encapsulamento
-Contagem
-Distribuição
-Abertura
-Enchimento
-Fechamento

Limpeza

Embalagem e rotulagem

Comprimidos
Felipe Rhaynan Andrade

Definição - Comprimidos
São formas farmacêuticas sólidas de dose unitária contendo substâncias
medicamentosas com ou sem adjuvantes e preparados por compressão.

Devem apresentar características de tamanho e forma bem definidos, teor, friabilidade,
umidade, uniformidade de conteúdo, desintegração e dissolução compatíveis com o
método de fabricação e fim a que se destina

Vantagens - Comprimidos
Facilidade no Uso — pequeno volume e resistentes a manipulação e transporte

Dosagem precisa por unidade tomada

Meio seco e compacto > boa estabilidade

Adequada para fármacos de baixa solubilidade

Fabricação em larga escala > baixo custo

Facilidade em mascarar sabor desagradável

Desvantagens - Comprimidos


Sensível do ponto de vista biofarmacêutico

Dose concentrada pode causar irritação em mucosa
Ativos líquidos e misturas deliquescentes não podem ser
usados

Classificação - Comprimidos
Quanto a via de administração:

-Orais
-Sublinguais
-Parenterais (para injeção, para implantação)
-Uso externo (vaginais)

Quanto ao tipo:

Convencionais
Revestidos
Mastigáveis
Drageados
Efervescentes
Solúveis
Dispersíveis


Planos simples
Planos chanfrados
Sulcados
Biconvexos
Fortemente biconvexo
Lenticular
Esféricos

Classificação - Comprimidos

Observações - Comprimidos
Os comprimidos destinados a administração por via oral com características de
desagregação e liberação imediata podem ser triturados ou mastigados antes da sua
administração/deglutição.

Se o comprimido se destina a administração por via oral mas tem características de
liberação modificada (efeito prolongado, retardado, desagregação entérica), NÃO pode
ter sua estrutura física destruída antes da administração/deglutição.

Granulação e compressão

Granulação e compressão

Técnicas de compressão
Compressão direta - Variações

Mistura de pós > Compressão

Ativo granulado + Adjuvantes > Compressão

Adjuvantes granulados + Ativo > Compressão

Ativo granulado + Adjuvantes granulados > Compressão

Componentes utilizados
Ativo

Diluente - amido, lactose, celulose microcristalina, fosfato de cálcio, manitol, sorbitol, etc.

Aglutinante — - amido, carmelose, macrogóis, hietelose, povídona, goma acácia, xarope,
etc.

Desagregante - amido, croscarmelose, crospovidona, lactose, amidoglicolato de sódio,
carbonatos, etc.

Deslizante - talco, dióxido de silício coloidal

Lubrificante — estearatos, lauril sulfato de sódio, etc.

Componentes utilizados
Diluente

Solúveis ou Insolúveis

Lactose, Amido

Manitol, Celulose

Sorbitol, Fosfato de cálcio

Contribui em aumentar o volume da preparação;

Deve ser quimicamente e fisicamente estável;

De preferência que seja diretamente compressível;

Compatível com a maioria da população.

Componentes utilizados
Aglutinante

Mucilagem de amido, carmelose, macrogóis, hietelose, povidona, goma acácia, xarope,
etc.

Aporta propriedades coesivas à mistura;

Pode ser usado como pó seco (compressão direta ou granulação por via seca);

Interfere nas características de dureza (↑), dissolução (↓) e tempo de desagregação (↑).

Componentes utilizados

Componentes utilizados
Desagregante

Amido, croscarmelose, crospovidona, lactose, amidoglicolato de sódio, carbonatos, etc.

Ação por intumescência, efervescência ou formação de
Canais (capilaridade);

Adicionado durante e após a granulação;

Interfere diretamente na velocidade de desagregação (↑),
contribuindo para melhorar a dissolução.

Componentes utilizados

Componentes utilizados
Deslizante

Talco, dióxido de silício coloidal

Melhora o fluxo de pós e grânulos.

Lubrificante

Estearatos, lauril sulfato de sódio, acetato e benzoato de sódio, macrogol 4000 e 6000,
DL-leucina, etc.

Evita a aderência e fricção com as peças da máquina;

Os estearatos conferem características lipofílicas aos comprimidos

Componentes utilizados

Componentes utilizados
Corantes

Flavorizantes

Edulcorantes

Formadores de Filme