Aula infeeeeeeeeeeeeeeeccao cruzada.pptx

pdelgado0712 0 views 25 slides Sep 28, 2025
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Infecção Cruzada: Prevenção Essencial Compreenda e combata a transmissão de patógenos em saúde. Professora: Kemilly Granja

Infecção Cruzada: Conceito Fundamental Infecção cruzada é a transmissão de microrganismos patogênicos dentro de um ambiente de cuidado à saúde. Ocorre entre pacientes, profissional-paciente, paciente-profissional, ou através de superfícies e equipamentos Profissionais de saúde lidam com ameaças virais em ambiente clínico diariamente .

Impacto na Segurança do Paciente e Saúde Pública A infecção cruzada é um desafio crítico, elevando a morbidade e mortalidade, como em casos de sepse hospitalar. Isso prolonga internações, aumenta custos e seleciona microrganismos resistentes, como MRSA. Sepse hospitalar é uma  resposta inflamatória grave e descontrolada do corpo a uma infecção (bacteriana, viral ou fúngica) que ocorre em um paciente internado no hospital . A MRSA   é uma infeção causada pelo bactérias Staphylococcus aureus (estafilococo) que se tornaram resistentes a vários antibióticos, como a meticilina e outros da família da penicilina .

Categorias Comuns de Infecção Hospitalar • Infecção do Trato Urinário (ITU): Uso de cateter vesical. • Pneumonia Associada à Ventilação (PAV): Pacientes intubados. • Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC): Complicações pós-operatórias. • Infecção da Corrente Sanguínea (ICS): Cateteres vasculares centrais.

Microrganismos Causadores: Agentes Patogênicos Agentes patogênicos variados causam infecções cruzadas, incluindo bactérias como MRSA e *Pseudomonas aeruginosa*, vírus como Influenza e Norovírus, e fungos como *Candida albicans*. A Pseudomonas aeruginosa pode causar diversas infeções, incluindo pneumonia, infeções do trato urinário (ITU), infeções da pele e de feridas (como a foliculite), infeções do ouvido, infeções sanguíneas (septicemia), infeções do sistema nervoso central (meningite e abscesso cerebral) e endocardite, sendo mais frequente em pacientes imunocomprometidos, como pessoas com câncer, fibrose cística e queimaduras, embora também afete hospedeiros saudáveis.  A Candida albicans causa candidíase, uma infeção fúngica que ocorre quando o fungo, que normalmente vive em equilíbrio no corpo, cresce excessivamente. Isso acontece devido a fatores que afetam esse equilíbrio, como o uso de antibióticos, gravidez, diabetes mal controlada, um sistema imunitário enfraquecido, uso de pílulas anticoncepcionais ou corticoides, e uso de roupas apertadas e úmidas. 

Modos de Transmissão: Contato Direto A transmissão direta ocorre por contato físico imediato entre uma fonte infectada ou colonizada e um hospedeiro suscetível. Exemplos incluem toque de mãos contaminadas, beijo ou contato sexual, permitindo a passagem direta de microrganismos. Mãos contaminadas: a porta de entrada para microrganismos.

Modos de Transmissão: Contato Indireto e Fômites A transmissão indireta ocorre via fômites, objetos inanimados contaminados. Superfícies hospitalares, como grades de leito ou estetoscópios, podem veicular microrganismos. Gotículas depositadas também atuam como fômites.

Transmissão por Gotículas Transmissão por Aerossóis Envolve partículas respiratórias maiores (>5 µm) expelidas ao tossir ou espirrar. Estas se depositam rapidamente em superfícies ou mucosas a curtas distâncias. Exige contato próximo para a infecção, como em casos de gripe comum. Caracteriza-se por partículas menores (<5 µm) que permanecem suspensas no ar por tempo prolongado. Podem viajar grandes distâncias, sendo inaladas por indivíduos distantes da fonte. Procedimentos como intubação ou nebulização geram aerossóis.

Origem da Contaminação: Fontes de Microrganismos • Pacientes colonizados/ infectados : principal reservatório . • Mãos e vestimentas de profissionais de saúde. • Visitantes: introdução de patógenos externos. • Ambiente inanimado: água, superfícies, equipamentos.

Fômites Comuns em Ambientes de Saúde Grades de leito, maçanetas e equipamentos médicos, como estetoscópios e bombas de infusão, são fômites críticos. Superfícies de mobiliário e botões de elevador também representam riscos significativos para a transmissão de patógenos.

A Cadeia Epidemiológica da Infecção • Agente e Reservatório : Microrganismo patogênico e seu habitat (ex: C. difficile no intestino ) • Porta de Saída e Entrada: Vias de eliminação e acesso (ex: secreções, lesões abertas). • Modo de Transmissão : Disseminação do agente (ex: contato, gotículas, fômites). • Hospedeiro Suscetível : Indivíduo com defesas comprometidas. Interromper qualquer elo previne.

Persistência de Patógenos em Superfícies Patógenos como Staphylococcus aureus podem sobreviver por dias em superfícies secas. A persistência varia conforme umidade, temperatura e tipo de material, tornando fômites vetores cruciais de infecção cruzada em ambientes de saúde.

Biofilmes e Resistência Microbiana Biofilmes são comunidades microbianas que aderem a superfícies como cateteres e tubos endotraqueais. Essa organização protege os microrganismos, dificultando a ação de desinfetantes e antibióticos, e contribuindo para infecções hospitalares persistentes.

Consequências Diretas da Infecção Cruzada A infecção cruzada eleva a resistência antimicrobiana, como a proliferação de MRSA, prolonga internações e aumenta custos hospitalares. Isso resulta em maior morbidade e mortalidade para os pacientes, impactando diretamente a qualidade do cuidado.

O Papel da Enfermagem no Controle de Infecções A enfermagem é crucial na prevenção da infecção cruzada. Atua na assistência direta, educação de pacientes e vigilância epidemiológica, garantindo a segurança do ambiente hospitalar e a adesão a protocolos rigorosos.

Aplicação de álcool gel para higiene das mãos. Higiene das Mãos: O Pilar da Prevenção • Barreira primária: Quebra a cadeia de transmissão. • Segurança do paciente e profissional. • Técnica água e sabão: Fricção eficaz por 40-60s. • Técnica álcool gel: Fricção até secar (20-30s).

EPIs: Barreiras Essenciais de Proteção O uso correto de EPIs como luvas e máscaras é crucial para prevenir a transmissão de agentes infecciosos, protegendo profissionais de saúde e pacientes da infecção cruzada.

Limpeza e desinfecção de superfícies para um ambiente seguro. Manutenção de um Ambiente Limpo e Seguro • Limpeza e desinfecção diária de superfícies • Foco em superfícies de alto toque (grades, maçanetas) • Desinfecção concorrente: durante a internação • Desinfecção terminal: pós-alta do paciente

Central de Material e Esterilização (CME) A CME é crucial no controle de infecções, garantindo o preparo e a esterilização de materiais como instrumentais cirúrgicos. Ela processa, controla a qualidade e distribui equipamentos estéreis e não estéreis, sendo um pilar na segurança do paciente. Instalações modernas de produção de vacinas e esterilização de materiais.

Biossegurança: Aplicação de Protocolos e Normas A biossegurança exige aplicação rigorosa de protocolos para prevenir a infecção cruzada. Normas como ANVISA e NR-32 guiam práticas essenciais, protegendo pacientes e profissionais. Exemplos incluem higiene das mãos e uso correto de EPIs.

Gerenciamento e Descarte Seguro de Resíduos O gerenciamento seguro de RSS é vital para controlar infecções cruzadas. A segregação correta, como descarte de agulhas em coletores rígidos, evita a disseminação de patógenos. Protege profissionais, pacientes e o meio ambiente. Classificação e gerenciamento de resíduos: um guia completo.

Profissional de saúde analisa dados com gráficos e estatísticas médicas. Monitoramento Contínuo e Vigilância Epidemiológica • Identificação ativa de casos (ex: culturas). • Registro e notificação compulsória (ex: SINAN). • Análise de dados para tendências (ex: MRSA). • Implementação de ações corretivas (ex: higiene de mãos).

Capacitação e Educação Continuada dos Profissionais A capacitação contínua de toda a equipe (médicos, enfermagem, limpeza) é crucial. Ela garante a atualização sobre protocolos de controle de infecção e novas tecnologias, como a higienização de mãos. Isso minimiza a infecção cruzada. Educação em saúde: pessoal da Força Aérea dos EUA ensina lavagem das mãos.

Liderança e Programas de Prevenção e Controle A liderança da enfermagem é crucial na gestão de programas de controle de infecção. Por exemplo, a implementação de protocolos de higiene das mãos, como os da ANVISA, garante a segurança do paciente e a qualidade assistencial.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO O que é infecção cruzada e onde ela pode ocorrer? Cite dois exemplos de infecções hospitalares comuns relacionadas à infecção cruzada. Quais são os principais modos de transmissão da infecção cruzada? Qual a importância da higiene das mãos na prevenção da infecção cruzada? Qual o papel da Central de Material e Esterilização (CME) no controle de infecções?
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