PINÇAS DE CAMPO Pinças f i x a ç ã o mais de campo: d o s c a m p o s d e s t i n a m- s e a c i r ú r g i c o s. O usado é o c o n h e c i d o e B a c kha u s .
DELIMITAÇÃO DA ÁREA OPERATÓRIA
TEMPOS CIRÚRGICOS OU OPERATÓRIOS 𝗈 Diérese 𝗈 Hemostasia 𝗈 Cirurgia propriamente dita ou exérese 𝗈 Síntese cirúrgica
D I É R E S E Consiste na separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região. Instrumental para diérese c ompreendem os bisturis e as tesouras .
DIÉRESE BISTURI E LÂMINAS Cabo de bisturi nº 3 e 4 (3 ) ( 4) Lâminas de bisturi
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE BISTURI E LÂMINAS
INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE Tesouras Tesouras de Metzenbaum (A) e Mayo (B)
HEMOSTASIA 𝗈 A hemostasia é o processo através do qual se previne, detém ou impede o sangramento 𝗈 Métodos utilizados para a realização da hemostasia são: Hemostasia prévia ou pré-operatória; Hemostasia temporária; Hemostasia definitiva.
HEMOSTASIA PRÉVIA OU PRÉ-OPERATÓRIA 𝗈 Este método de hemostasia é realizado antes da intervenção cirúrgica, visa interromper, em caráter temporário, o fluxo de sangue para a ferida cirúrgica e, com isso prevenir ou diminuir a perda sanguínea. Faixa de esmarch, Compressão digital de artéria.
HEMOSTASIA T E M P O R Á R I A 𝗈 É a q u e l a intervenção efetuada c ir ú r g i c a , du r a n t e a c o m a finalidade de deter ou impedir, temporariamente, o fluxo de sangue ao campo operatório. Pinça Bulldog atraumática
HE MO S T A S I A DEFINITIVA 𝗈 É o m é t o d o p e l o q u a l s e o b t é m a o b l i t e r a ç ã o d o v a s o s a n g u í n e o e m c a r á t e r permanente. 𝗈 A h e m o s t a s i a p o r l a q u e a d u r a e pinçamento é o método mais utilizado no ato cirúrgico e obtido por meio da utilização de pinças hemostáticas do tipo kelly, halstead e rochester, e fios de sutura.
TIPOS DE HEMOSTASIA DEFINITIVA 𝗈 Por pinçamento; 𝗈 Por cauterização; 𝗈 Por transfixação; 𝗈 Por ligadura; 𝗈 Por tamponamento 𝗈 Por produto químico.
HEMOSTÁTI CAS Rochester Pinça Kelly P i n ç a Pinça Kocher Pinça H a ls t e a d Pinça Mixter
CIRURGIA PROPRIAMENTE DITA 𝗈 . T r a t a - s e d o pr i n c i p a l t e m p o de cirurgia, pois é nessa fase que pode ocorrer a retirada total ou parcial de um órgão ou tecido. Nesse tempo são utilizados instrumentos cirúrgicos específicos de acordo com a cirurgia
CIRURGIA PROPRIAMENTE D I T A
INSTRUMENTAL DE PREENSÃO São aqueles destinados a prender vísceras e a manipular tecidos. Os dois tipos básicos elá s t i c a s e o s c o m a n é i s e s ã o a s p i n ç a s instrumentos cremalheiras .
INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO E l ásti c a s Pinça anatômica Pinça dente de rato
D uv a l A l l i s Collin oval Instrumentais de Preensão
INSTRUMENTAL DE SEPARAÇÃO São os afastadores ou separadores. C la s s if i c am- s e em a ut o - es tático s e dinâmicos. Afastadores auto-estáticos: são aqueles que se mantém abertos e na posição por si sós. Exemplo: Gosset e Balfour. dinâmicos: são aqueles pel o s a u x il iare s e c o m Afastadores manuseados p o s s i b il i dade sempre que a necessidade de mudarem de posição do campo cirúrgico a isso obrigarem.
Afastadores de separação auto- estáticos
A F A S T A D O R E S DINÂMICOS 𝗈 Afastador Farabeuf 𝗈 Afastador de Doyen
INSTRUMENTAL DE SEPARAÇÃO Espátulas: outro tipo de afastador de u s o d i v e r s o , também conhecidas s a p a t a s de s o l a de como (forma s a p a t o ) ou a s l a m i na r e s , r í g i d a s ou maleáveis.
S I N T E S E Porta-agulhas: instrumentos a t r a v é s d o s q u a i s se manuseiam a g u lh a s e f i o s n a síntese dos tecidos. Os dois tipos básicos são o porta- agulhas de Hegar e o Mathieu.
ARRUMAÇÃO NA MESA DE INSTRUMENTAIS Afastadores Especial Síntese Hemostasia Preensão Diérese
MESA CIRÚRGICA
FIOS DE SU T URA
FIOS DE SUTURA 𝗈 Os fios de sutura são utilizados para obtenção de hemostasia (ligadura vascular) e para aproximação de tecidos . Surgiram e foram desenvolvidos ao longo dos séculos em função da necessidade de controlar hemorragias e também de favorecer a cicatrização de ferimentos ou incisões.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CATEGORIA, Absorvíveis 𝗈 Origem animal: EX: Catgut 𝗈 Origem sintético Não absorvível ou inabsorvíveis 𝗈 Origem animal: seda cirúrgica 𝗈 Origem vegetal: algodão e linho cirúrgico 𝗈 Origem sintética: nailon, perlon, poliester, polipropileno 𝗈 Origem mineral: aço cirúrgico
FIOS CIRÚRGICOS - ABSORVÍVEIS 𝗈 São aqueles que, após colocados nos tecidos, sofrem a ação dos líquidos orgânicos, sendo absorvidos após algum tempo. Catgut – fabricado de colágeno puro, extraído da camada serosa do intestino delgado dos bovinos, a qual passa por processo de limpeza manual e purificação química.
FIOS CIRÚRGICOS - ABSORVÍVEIS Catgut Simples: 𝗈 Ao ser preparado não houve alteração no seu tempo de absorção quando em contato com os tecidos orgânicos. 𝗈 Perda da resistência tênsil nos tecidos se dá em torno de 5 a 6 dias , 𝗈 Absorção total, em 2 a 3 semanas. 𝗈 Indicado para tecidos de rápida cicatrização
FIOS CIRÚRGICOS - ABSORVÍVEIS Catgut Cromado : 𝗈 É preparado com sais de ácidos crômico ou tânico, o que lhe confere maior tempo para ser absorvido, 𝗈 Perda da resistência se dá em torno de 2 a 3 semanas , e a absorção total, em 6 meses.
ABSORVÍVEIS OU INABSORVÍVEIS 𝗈 São aqueles que, mesmo sofrendo a ação dos líquidos orgânicos, não são absorvidos e permanecem envolvidos por tecidos fibroso (encapsulados) quando utilizados em estruturas internas, ou necessitam ser removidos, se utilizados nas suturas da pele.
C A RA C TE R Í S TI C A S GERAIS 𝗈 COR: as cores dos fios de sutura contribuem para facilitar a identificação; 𝗈 APRESENTAÇÂO: quase todos os tipos de fios de sutura, absorvívies ou não- absrorvíveis, são encontrados com ou sem a gu l h a s , o u s e j a , a t r a u m á t i c o s e traumáticos.
Bisturi Elétrico
AS UNIDADES E L E T RO C IRÚRG I CAS 𝗈 E l e t r o c a u te r i z a ç ã o ( t a m b é m chamada de cirurgia elétrica ou eletrocirurgia) é o processo de destruir tecido com a eletricidade. O procedimento é frequentemente usado para parar o sangramento de pequenos vasos ou para cortar um
AS UNIDADES E L E T RO C IRÚR G ICAS 𝗈 A T é c n ica Monopolar A Técnica Bipolar
F I N A L I D A D E S 𝗈 C o a g u l a ç ã o : A eletrocoagulação consiste na oclusão dos vasos sangüíneos, através da solidificação das substâncias protéicas e retração dos tecidos.
𝗈 Dissecação: consiste na secção dos tecidos. Para o CORTE, as células são aquecidas tão rapidamente que o fluido celular vaporizado causa a ruptura da mesma, produzindo o efeito de corte.
𝗈 Fulguração: consiste na coagulação superficial, e seu uso está indicado para eliminar pequenas proliferações celulares cutâneas e remover manchas.
ACESSÓRIOS
NO USO DA UNIDADE DE ELETROCIRURGIA 𝗈 É responsabilidade do circulante; 𝗈 Colocar a placa em local que o contato regular e homogêneo com o corpo do paciente, ou seja, em região de grande massa muscular como a panturrilha, face posterior da coxa e g lúteos . 𝗈 Utilizar substância gelatinosa condutora, para aumentar a eficiência do contato da placa com o corpo do paciente;
CUIDADOS OBSERVADOS NO USO DA UNIDADE DE ELETROCIRURGIA 𝗈 Fazer a colocação da placa sempre após o posicionamento do paciente para a cirurgia; 𝗈 Manter o paciente sobre uma superfície seca e isento de contato com partes metálicas da mesa cirúrgica; 𝗈 Verificar no pré-operatório se o paciente faz uso de alguma prótese matálica.
NEUTRA DO E L E T R O C A U T E R I O
OS RISCOS ELETROCIRÚRGICOS 𝗈 C h o qu e s ; 𝗈 Q u e i m adu r a s ; 𝗈 F u m aç a c i r ú r g i ca; 𝗈 In c ê n dios; 𝗈 Int e r f erên c i a eletromag n é t i c a em out r o s equipamentos.
ELETROCIRÚRGICOS 𝗈 Fatores de riscos associados às unidades eletrocirúrgicas: Mau funcionamento do equipamento (operacional); Mau funcionamento do equipamento (falta de manutenção e/ou calibração adequada); Mau uso do equipamento (desconhecimento do usuário); Desatenção do usuário.